Reverie escrita por Zyzi


Capítulo 3
Diversão?


Notas iniciais do capítulo

Oi! desculpem-me a demora e também pelos possíveis erros, eu já tinha demorado muito portanto achei melhor não ficar enrolando muito.
Ainda tem alguém ai? bem, se estiver lendo comente! tenho um recado no final.



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Era sempre assim, a cada nova cidade os Cullen tinham toda sua vida acadêmica alterada, este ano, eu, Edward e Bella, maneira como eu tinha que chamar meus pais, visto que não seria nada normal e possível dois adolescentes serem pais de uma garota que aparentemente tem a mesma idade que eles, enfim os três iriam frequentar seu primeiro ano, enquanto Alice, Jasper e Rose frequentariam o segundo e Emmet o grandão estaria no terceiro, a historia era basicamente a mesma em todas as cidades em que estivemos todos éramos filhos adotados do bondoso casal Carlisle e Esme Cullen, eu e Edward éramos irmãos, sendo eu mais nova que o mesmo um ano e meio; Rosalie e Jasper eram irmãos gêmeos, e os outros adotados em Estados diferentes do país, e tudo isso pelo fato de que Esme a jovem esposa de Carlisle tinha algumas complicações e por este motivo não poderia engravidar, o que não era de todo uma mentira, mas as complicações que a impediam de tal eram e continuariam sendo desconhecidas pelos humanos.

Carlisle provavelmente trabalharia no hospital da nova cidade, mesmo que ainda não soubéssemos qual seria a escolhida, já que ainda tínhamos cerca de um mês até o inicio do ano letivo, este era um dom de Carlisle e ele não o abandonaria assim.

A escolha da nova cidade sempre era um pouco complicada, pois a escolhida tinha que atender alguns requisitos básicos como local fácil de caça, ou seja, florestas, cidades pequenas eram melhores já que assim passaríamos despercebidos e poderíamos nos reservar de forma mais tranquila, cidades grandes são repletas de agitação e não seria nada normal sete adolescentes que não saem de casa; e o principal, a cidade deveria ser úmida, nublada e sem muitos dias de sol por motivos óbvios.

Porem mesmo que a escolha ainda não houvesse sido feita, ainda havia muito a ser feito, dentre elas toda nossa nova documentação que incluía desde identidade até falsos históricos escolar, e claro o nosso novo guarda-roupa que Alice fazia questão de mudar, afinal de contas os Cullen não repetiam roupas e provavelmente a fada estaria louca para isso, oque me fez lembrar a conversa que tivemos mais cedo em que ela falara em um Shopping que estava a algumas horas de nossa casa provisória, e porque não? Eu estava mesmo precisando me distrair um pouco e uma tarde em meio a despreocupação humana não me faria mal, e com certeza minha tia não me negaria uma volta em um centro de compras, e talvez isso retirasse um pouco de sua acidez, nada como um dia de compras para melhorar o humor da pequena fada, e quem sabe depois até não faria uma rápida caçada com minha tia como companhia.

Depois de maquinar todo este plano, voei pelas escadas atrás de Allie que estava no sofá folheando uma revista de moda enquanto Jasper sentado no chão apenas relaxava de olhos fechados, como se fosse uma espécie de estatua, imóvel e impecável, ao perceberem minha presença rapidamente se viraram, meu tio tinha aquele sorriso enigmático estampado em seu rosto.

— A senhorita deve ter maquinado algo muito grande e divertido, já que estou sentindo um alto grau de animação nesta sala­.­— falou meu tio já se levantando.

— Acho que meu plano não é nada ruim, e ficaria bastante lisonjeada se pudesse ter a presença de sua esposa para realizá-lo, nobre cavalheiro.— respondi brincando com um tom altamente aristocrático enquanto lhe fazia uma careta, e o mesmo soltava um leve sorriso.

— O que é? Espero que seja algo realmente muito bom mocinha, pois eu estou muito decepcionada com você.— bufou minha tia enquanto fazia um biquinho que seria engraçado se eu não soubesse que ela ainda estava um pouco ressentida.

­— Ah! Qual é Allie, melhora essa carinha vai, eu tenho um plano que vai fazer nossa tarde muito mais animada, se você aceitar é claro! — me animei enquanto falava e vi que seu semblante já estava melhorando.

— Não me diga que... Só tem uma coisa que me animaria agora Nessie, eu não acredito compras! — gritou saltando do sofá e correndo até mim. — Ah Nessie eu não acredito, nós vamos nos divertir tanto! Você vai amar.

­— O que a minha princesinha vai amar Alice?— perguntou Rose enquanto se aproximava de nós.

— Dia de compras Rose, Dia de compras! Com Renesmee, dá pra acreditar!­— se exaltou a fada a minha frente, tudo bem que eu não era muito ligada a assuntos da moda mundial, mas também não era pra tanto.

— Considerando que ela é filha de Isabella não... Não da pra acreditar, principalmente que ela não tenha me convidado. — gracejou minha tia enquanto bagunçava meu cabelo.

— É obvio que você esta mais do que convidada, senão intimada a ir conosco e não aceito nada a não ser um caloroso sim. — convidei-a enquanto a abraçava.

— Claro que eu vou aceitar minha querida, mesmo que não seja lá muito atraente passar o dia ao lado de humanos e suas compras, digamos que um dia dentro de um shopping lotado de pessoas se empurrando e desesperadas por liquidações não seja meu sonho de um dia perfeito.— e esta era Rose com o seu jeito lindamente esnobe.

— Mas aonde eu não iria por você minha querida, e além do mais um dia das meninas não seria nada mal hein? E então como você planejou nosso dia Nessie?— inquiriu Rose enquanto enrolava os sedosos cabelos entre os dedos.

— Então meninas eu pensei em irmos agora ao shopping, passarmos a tarde comprando ou só olhando vitrines, como vocês preferirem. E depois quem sabe uma parada para que pudesse caçar. — falei enquanto olhava para as imortais a minha frente.

— Para mim é perfeito! Então vamos logo se não chegaremos muito tarde e quase não teremos tempo para andar por todo o shopping, Vamos! — exaltou-se Alice enquanto nos empurrava porta afora, só dando tempo de dizer um rápido estamos saindo e entrar no carro.

Durante a viagem fiquei praticamente o tempo todo tentando me esconder de minhas tias, me concentrando na paisagem que se seguia pela janela, até que Rose quebrou o silencio aterrorizante dentro daquele carro.

— E então Nessie, está ansiosa? Nova cidade, escola, novas pessoas, garotos... — minha tia e seu jeito displicente de levar a conversa para o rumo que quiser. Alice deu um sorrisinho de canto de boca, enquanto eu fazia uma careta.

— Ah! Nessie por favor! vai me dizer que não esta nem um pouco empolgada ou pelo menos curiosa, e quanto aos garotos... — a cortei antes mesmo que pudesse finalizar seus pensamentos.

— Sabe que não podemos nos relacionar com humanos tia, pelo menos não se eles souberem o que somos! Se for neste ponto que está querendo chegar, não suportaria mais uma mentira em meu mundo. — resmunguei enquanto me virava para as duas inconsequentes que queriam me empurrar para o primeiro que vissem pela frente.

— Vai dizer que não reparou no Josh. — Josh era um garoto que foi meu parceiro de aula em uma das escolas que frequentamos, e por sua conta virei motivo de piada em casa durante todo o ano, eu não iria dar o gostinho a elas dizendo que me lembrava.

— Não! Aliás, nunca vi nenhum interesse fora do comum da parte dele, ele só era... Gentil. — demorei alguns milésimos até encontrar um adjetivo que o definisse, o que foi motivo para uma chuva de gargalhadas dentro do carro.

— GENTIL! Nessie, te convidar para todos os bailes do ano, deixando sempre claro que não convidaria mais ninguém enquanto não tivesse sua resposta, receber um não e depois disso dizer que sempre esperará por você, e isso somado a alguns rosnados de seu pai, não se encaixa perfeitamente no meu conceito de “gentileza” — disse fazendo aspas no ar Rosalie, enquanto Alice não sabia se prestava atenção na estrada ou se analisava minha reação.

— Ele estava caidinho por você senhorita Renesmee, isso nem você podem negar, o sentimento podia não ser reciproco, mas ele te venerava minha querida, só a cara de bobo que fazia sempre que te via o entregava e nem precisa ser uma vampira com poderes psíquicos para perceber isto, alias não querendo te decepcionar, mas enquanto você fingia não saber, toda a escola comentava o que era obvio.

Sem perceber acabei bufando, Josh não me interessava, seria impossível que algo acontecesse entre nós, aliás, todo meu futuro era incerto, talvez eu acabasse meus dias sozinha, e de forma alguma condenaria alguém a esta solidão. Não! Eu não levaria ninguém junto a mim, muito menos Josh, ele era um menino alegre, de riso solto e despreocupado e devo confessar que como parceiro de estudos não era lá dos muito esforçados, mas ele me divertia e mesmo que com o jeito malicioso que tentava colocar em seus olhos e tom de voz, eu podia ver que era inocente e bondoso, e não via apenas o que todos enxergavam um garoto alto, de cabelos castanhos e uma estrutura física invejável e que causava suspiros na ala feminina do colégio.

Não que não prestasse atenção nestes seus atributos, mas isso não era o suficiente para se viver uma eternidade seria? Acredito que não, Josh era legal, mas legal não é o suficiente pelo menos não no meu mundo, e para que eu tivesse a coragem egoísta de arrasta-lo para a escuridão ele deveria ser pelo menos inesquecível.

— Tias vocês melhor que ninguém deveriam saber que nunca daríamos certo, tudo é muito mais complexo do que aquela cabecinha poderia chegar, e o que ele via em mim além da menina bonita e impossível para ele? Eu era apenas um alvo inalcançável e ele pareceu se divertir com isso, era uma novidade, foi bom não ter misturado às coisas. — defendi-me sentindo como se fosse o ser mais racional do mundo.

— Mas quem esta falando em eternidade princesa, estamos falando em diversão! Ah! Por Deus, você passou tanto tempo lendo aqueles livros melosos da biblioteca de seu pai que ficou parecendo uma heroína romântica. — ressaltou Rose enquanto Alice tentava me encorajar.

— Vamos lá Renesmee! Se solte, não venha me dizer que nunca, mas nunca mesmo pensou em dar um beijo sequer em Josh. — Fiz uma careta involuntária. — Tá bom, um selinho inocente. — não pude deixar de rir, afinal eu nunca tinha beijado, mas é claro que tinha imaginado afinal tecnicamente eu era uma adolescente.

— Tia vocês sabem que eu nunca... — por um breve momento fiquei constrangida, afinal que tipo de conversa era essa e porque diabos eu estava envergonhada, ora essa! Eu tinha pouco mais de oito anos e isso era normal, não?— eu nunca beijei ninguém. — sussurrei.

— É obvio que sabemos querida, e não se preocupe porque pretendentes não faltam, não há necessidade em se apressar, e a senhorita terá muitos anos para praticar, acho até que será com a mesma pessoa, alguém que você ama muito e ai tudo será perfeito... — murmurou Alice enquanto acariciava minha bochecha esquerda, parecendo até estar em transe, e logo sendo interrompida por Rose.

— Alice! Você fala demais, eu sempre digo: às vezes parece que não pensa e que nessa cabeça não há espaço para outra coisa que não sejam roupas e acessórios.

E desta vez eu fiquei bastante confusa, mais uma vez pairava aquela aura de segredo e mistério que havia a minha volta e aquilo não podia ser apenas uma mania de perseguição, um complexo que havia desenvolvido, havia algo ali, algo que eu não sabia e provavelmente não descobriria por meio de meus familiares, eu teria que buscar por respostas sozinha, e disto eu tinha certeza.

— O que você quer dizer com isso tia? O que tem tanta importância e gravidade a ponto de não poder ser revelado?— eu estava rígida no banco do carro e quando dei por mim vi que meus punhos estavam cerrados, e a cara de espanto de minhas tias contribuíram pra que chegasse a conclusão de que estava agindo de forma ríspida senão até mesmo agressiva.

Mas estava me sentindo tensa, enganada e a beira de um colapso, às vezes eu queria ter e sentir um pouco de normalidade. E o que seria mais normal do que um dia de compras no shopping? Porém a dura realidade não tardava a me trazer de volta ao meu lugar, como se para me lembrar de que não importava o que eu fizesse ou buscasse fazer sempre estaria ali, perdida entre dois mundos, este era meu destino e deveria aceitá-lo.

Aos poucos fui me colocando novamente em meu corpo, parecia que não estive dentro dele e sim gravitacionando enquanto olhava para as faces petrificadas em minha frente, me senti mal por causar aquilo a elas, justo aquelas que estavam tentando descontrair o ambiente e tornar tudo divertido ou o menos doloroso possível, eu era terrivelmente egoísta e ainda por cima orgulhosa, não aceitando a ajuda dos que me amavam.

— Desculpem-me! Por favor, eu estou estragando tudo não é? Era pra ser divertido, e estava sendo até eu acabar com tudo. — atropelei minha fala, enquanto ansiava pelo perdão em seus olhares.

— O que é isto minha princesa, você não esta estragando nada! Nós é que estávamos te pressionando, não é mesmo Alice? E para tudo há seu tempo, não deveríamos ter tocado neste assunto. — durante esta fala Allie apenas assentia.

— Nós te perdoamos se a senhorita também nos desculpar por este momento totalmente deselegante da nossa parte. — gargalhei com esta, Alice pedindo desculpas por algo que não fez, elas estavam sendo altruístas como sempre.

— Vocês não tem nada do que serem perdoadas, e parem com isso porque assim vão ficar mais perfeitas do que são, já não basta serem lindas e inteligentes, ainda tem que ser humildes, assim a concorrência fica totalmente desleal. — gracejei para as duas, que me olhavam por sobre o ombro.

— Até parece Nessie, Vamos só ver por quem os homens vão suspirar hoje? Garanto que não vai ser por nós, não é mesmo Rosie?

— Ah! Isto é o que veremos agora Alice. Olhe só estamos chegando, posso sentir cheiro de futilidade humana daqui. Vamos ver só a nossa pequena arrebatar corações!— gracejou Rose enquanto descíamos do Porsche de Alice.

E lá estávamos nós, em um grande polo de compras e de encontro para humanos, tia Alice logo nos empurrou porta adentro enquanto éramos afogadas pelo o cheiro humano, o que fez com que me arrependesse de estar aqui, a falta na caçada me cobrou seu preço com juros, eu até poderia aguentar horas ali, mas com toda a certeza não seria nada agradável, e acho que para as minhas tias também não, mas aparentemente elas estavam tranquilas, enquanto os olhos da pequena fada brilhavam. Ela realmente estava em casa ali e estava se divertindo muito.

Aquele vai e vem por lojas e mais lojas durou praticamente o dia todo, mas uma coisa eu tenho que admitir, nós nos divertimos muito, entre provadores e roupas malucas que Alice nos montava, enquanto desfilávamos pela loja, deixando as vendedoras verdadeiramente malucas não sabendo quantas roupas pegar enquanto Alice as apontava de um lado para o outro.

Rimos bastante enquanto minhas tias tentavam me constranger perante um ou outro mais desavisado que se enchia de coragem para adentrar a loja em que estávamos para dizer um simples “esta linda!”, e logo após saía constrangido por não receber resposta ou incentivo algum. Até mesmo as mulheres que passavam emburradas por nós nos divertiam, às vezes não sabia se estavam ressentidas pela beleza das imortais que se encontravam comigo, ou se pelo numero exagerado de compras em sacolas de lojas caras que com certeza seriam o sonho de consumo de qualquer mulher em todo o mundo.

E tudo estava correndo muito bem até que algo me chamou atenção, uma vitrine em que havia a figura de um lobo gigante, o que fez com que me lembra-se dele, o meu lobo avermelhado, onde será que ele estaria agora? O que estaria fazendo? Eu sentia tanto sua falta... E nesse momento eu não sei como, mas, me distrai e quando percebi já tinha esbarrado em algo ou em alguém, não sei ao certo, só percebi quando a coisa que estava em minha frente foi ao chão e então só ai que sai do transe em que estava e voltei a realidade.

Era um garoto, tinha aproximadamente dezoito anos, loiro e olhos verdes que pareciam duas pedras esmeralda, apressei-me em ajudá-lo e percebi que estava um tanto quanto envergonhado por cair em um esbarrão que a mais prejudicada deveria ser a garota e não ele.

— Desculpe-me! Você esta bem? Não foi minha intenção eu... Eu estava distraída... Eu nem percebi... — as palavras se enrolavam, meu Deus como é que eu fui derrubar o garoto, às vezes parecia que a parte humana em mim falava mais alto e eu fazia as maiores besteiras, que droga!

— Não, tudo bem!— sorriu enquanto arrumava sua roupa que com certeza estava bastante amassada. Neste instante tentei encontrar minhas tias, que estavam muito a frente, supostamente entretidas com uma vitrine qualquer.

— Novamente peço desculpas, com licença. — apressei-me a sair dali, contato com humanos enquanto se fazia transição de cidades não era nada bom, aliás, contato com humanos em qualquer situação era ruim e muito arriscado.

Cheguei ao lado de minhas tias rapidamente, à medida que a presença humana deixava que eu corresse, e elas estavam rindo e com certeza era de mim e meu lado desastrado que era pavoroso, fiquei um pouco irritada, já que sabia que ambas poderiam ter evitado todo este constrangimento.

— Retiro tudo o que disse de vocês hoje, vocês são verdadeiramente más. Porque não me tiraram de lá antes que esbarrasse no pobre garoto, poderiam ter evitado tudo isso. E nem me venham dizer que não notaram que estava distraída, porque vocês sabiam sim queridas!— falei num tom brincalhão enquanto as duas riam.

— O quê? E atrapalhar a diversão do garoto, parece que ao contrario de você, este foi o melhor esbarrão da vida dele, e ele não parece estar nem um pouco chateado, dá uma espiadinha lá!­— dei uma pequena olhada por sobre meu ombro enquanto via um grupo de garotos rindo, e aguçando um pouco mais minha audição, entendi um deles dizer “e você nem pegou o telefone da gracinha? Cara você é muito lento!”.

O garoto estava um pouco tímido e varias vezes coçava a nuca de um modo que demonstrava nervosismo, enquanto olhava para a direção em que estávamos, Ah! Humanos, qualquer coisa servia para distraí-los, mas aquilo me fez rir um pouco, o pobre garoto teria um arsenal de piadas para escutar, e pela cara daquelas duas ao meu lado, eu também! Então era melhor me preocupar com minha situação.

— Então Rose acho que ganhamos, no final das contas quem atraiu todos os olhares e foi o centro das atrações foi a mocinha aqui.— riu Alice.

Provavelmente eu não teria paz durante as próximas semanas, aquilo seria a pauta de piadas por muito tempo, pelo menos até meu pai se irritar e de maneira um pouco desagradável fazer com que todos não vejam mais graça na piada interna.

Quando saímos daquele lugar já se passavam tranquilamente das dez da noite, eu estava definitivamente exausta, estava definitivamente trançando as pernas e não demoraria muito o sono me tomaria e não conseguiria evitar, a coisa estava realmente feia, tanto que Rose chegou a oferecer me carregar até o carro, o que foi negado já que seria no mínimo estranho uma mulher delicada como ela carregando outra sem nenhum mísero esforço.

Tortuosamente consegui chegar ao carro e depois disso o sono me levou só me lembro de ser carregada por alguém que tinha um cheiro inconfundível, com certeza era meu pai, então eles haviam voltado de sua pequena viajem e isso se confirmou quando senti os lábios frios de minha mãe sendo depositados em minha testa desejando uma boa noite.

E assim me deixei levar para a terra desconhecida dos sonhos onde tudo era mais fácil ou não...


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Notas finais do capítulo

Pois é! eu demorei muito, mas parece que as coisas realmente conspiraram contra mim por esses dias. Espero que gostem, e o que acham de um Pov Jacob? respondam nos comentários. Bjkas!!