The Marauders escrita por Rose


Capítulo 1
Um sonho se tornando realidade


Notas iniciais do capítulo

Bem,o primeiro capítulo explica como a Rose acaba em Hogwarts com um pequeno crossover, espero que gostem!



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Rose Muriel era uma jovem de quatorze anos considerada por seus companheiros de sala uma pessoa peculiar, uma vez que vivia quieta, escrevendo o que ela afirmava serem fanfics.

A menina tinha uma fixação pelos livros da série Harry Potter e um interesse ainda maior na geração do personagem James Potter e seus amigos, que eram conhecidos como os Marotos.

A vida da jovem nunca fora muito agitada, portanto suas aventuras eram vividas no papel, nas suas histórias onde ela e os Marotos aprontavam com toda a escola de Hogwarts.

Aquele sábado seria especial, afinal depois de um ano e meio escrevendo, revisando e arrumando, sua fanfic estava pronta.

A jovem pretendia comprar uma boa capa, pois as diversas folhas escritas à mão continham a sua história e esta deveria ter uma aparência tão boa quanto o seu conteúdo.

Havia uma loja próxima a sua casa, um lugar pequeno, amarrotado de todos os tipos de coisas, onde ela já tinha visto várias capas de couro, coloridas e desenhadas expostas na modesta vitrine, pareceu a Rose uma boa opção. Ela preferia coisas antigas e diferentes, e a ideia de usar uma capa ordinária vendida aos montes em qualquer papelaria lhe soava errado. Sua fanfic merecia algo singular.

Decidida, ela se vestira especialmente para comprar a tão especial capa, sua fanfic estava guardada em uma pasta preta pronta para ser encapada.

Fazia calor naquela tarde de sábado, então ela usava os cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo, vestia sua camisa favorita da casa da Sonserina e o seu colar vira-tempo, ambos os itens adquiridos na última convenção de Harry Potter que ela participara.

Os gramados verdes esmeralda reluziam a luz do sol, havia poucas pessoas na rua, a maioria preferia ficar em suas casas com ventiladores.

Um senhor que caminhava lentamente com a ajuda de uma bengala chamou a atenção da morena. Um garoto o espreitava com cara de quem iria aprontar, a jovem observou o rapaz que deveria ter entre dezenove e vinte anos empurrando o homem contra a parede e tomou a atitude que qualquer admiradora da Grifinória tomaria.

— Hey, seu idiota o deixe em paz! - gritou jogando a primeira coisa que suas mãos alcançaram, por sorte fora uma pedra, que por alguns centímetros não acertou o rapaz o qual a olhou cheio de surpresa e ódio, mas correu na direção oposta.

Rose sorriu indo rapidamente em direção ao homem, ajudando-o a levantar-se.

— O senhor está bem? - perguntou-lhe entregando a bengala que caíra um pouco distante dele.

— Sim, muito obrigada deary. Foi muito corajoso da sua parte - sorriu mostrando as várias rugas do seu rosto, a morena correspondeu corando.

— Imagine, qualquer um faria o mesmo. - a menina viu que o homem ainda estava abalado, acrescentou - O senhor quer que eu o acompanhe até a sua casa? Afinal o senhor parece meio abalado.

— Bem, você pode me acompanhar até minha loja, estamos bem perto - respondeu educadamente lhe estendendo o braço, Rose sorriu aceitando e entrelaçando seu braço com o do homem.

— Vejo que está carregando uma grande quantidade de folhas com você, deary. Do que se trata? Se me permite perguntar.

— É a minha fanfic, eu estava indo até a loja de antiguidades para ver uma capa. - respondeu animada.

— Não seria essa loja? - o homem disse apontando para loja com a placa indicando “fechado”.

— Sim, não acredito que está fechada - ela respondeu suspirando. A jovem ficou surpresa ao ver o homem puxando uma chave e abrindo a porta.

— Não mais deary, escolha o que quiser por conta da casa. Um presente de agradecimento.

— Não posso aceitar - ela respondeu surpresa com a coincidência.

— Eu insisto, - a morena por fim aceitou, entrando na loja. Demorou alguns segundos até ela avistar uma capa de couro negra com uma pedra verde incrustada no meio.

— Pode ser essa? - ela perguntou envergonhada, o fazendo rir.

— Claro, é uma ótima escolha. Traga-a aqui. - o homem segurou a capa com um sorriso - Diga-me o que é exatamente uma fanfic?

—Bem, é uma história criada, a partir de uma história que já existe. - a morena viu a expressão de desentendimento no rosto do senhor e continuou- Por exemplo, eu posso pegar os personagens de um livro que já existe e colocá-los em uma história que eu tenha imaginado. Entendeu?

— Creio que sim, e a sua fanfic é sobre o que?

— Harry Potter, na época dos Marotos. - o homem identificou um brilho característico nos olhos da jovem, assim como ela percebeu o mesmo o olhar de incompreensão que vira há poucos segundos- O senhor conhece a série de livros Harry Potter?

—Honestamente, não - ele respondeu sorrindo.

—É sobre um garoto que descobre ser um bruxo e estar destinado a combater um grande bruxo das trevas chamado Voldemort. A minha história é sobre a adolescência do pai desse garoto e os seus amigos que eram conhecidos como os Marotos, por aprontarem muito na época escolar.

—Se você pudesse viver na época desses tais Marotos, você queria que fosse como sua fanfic? - o homem perguntou vendo a expressão sonhadora da garota.

— Não, se eu fosse viver na época dos Marotos, eu iria avisar Dumbledore, falaria sobre as horcruxes, diria a localização de cada uma e iríamos destruí-las. Embora seja complicado sem o veneno do basilísco e para abrir a câmera secreta seja preciso um ofidioglota.

— Bem, faremos o seguinte: você toma uma xícara de chá comigo e me fala sobre esse universo “maroto”, depois você leva a capa, pode ser?

— Claro, por que não? Meu nome é Rose, a propósito.

— Muito prazer deary - o homem se voltou para ela com um pó de cor roxa na mão - Eu sou Rumpelstiltskin.

No segundo seguinte a visão da jovem foi tomada por uma fumaça roxa, logo a escuridão a envolveu.

— Rose! - a morena acordou em seu quarto, assustada com a voz da mãe ecoando estridente. – Vai se atrasar!

Rose estranhou e se levantou da cama indo até a escada, percebeu que estava com a mesma roupa do dia anterior e um vácuo em sua memória desde a hora que entrara na loja de antiguidades.

— Me atrasar para o quê? - gritou curiosa, afinal era domingo.

— Para pegar o trem para Hogwarts oras!

A jovem ficou boquiaberta alguns segundos tentando processar, assim que as palavras formaram um sentido ela desceu aos saltos e ficou em frente á mãe que ajeitava os cabelos no reflexo do micro-ondas.

— Mãe, o que você acabou de falar? - a mulher se virou para a filha desentendida.

— Você vai se atrasar para pegar o trem querida, seu pai já vem para aparatar com você e você sabe que ele não gosta de esperar.

Rose se sentou na cadeira sentindo suas pernas bambas, faltava ar em seus pulmões e ela estava branca, aquilo não estava acontecendo, normalmente quando sonhava não chegava nem a descer as escadas.

— Você... Você quer dizer que eu vou para Hogwarts? - ela balbuciou alargando o sorriso a cada palavra.

— A não ser que não queira fazer o quarto ano, sim você vai. – a jovem pulou na mãe a abraçando e rindo loucamente, subiu as escadas dançando, seu coração e seu cérebro estavam a mil. Aquilo era um sonho, no entanto pouco se importava, iria aproveitar tudo, nunca tivera um sonho tão vívido.

— Não precisa se empolgar tanto deary! - a voz a pegou de surpresa, ela tropeçou em seus próprios pés e caiu na cama, o que provocou riso no homem que estava parado na extremidade de seu quarto.

— O que o senhor faz aqui? O que está acontecendo? - ela perguntou, ficando de pé, desconfiada.

— Você me ajudou deary, agora eu vou ajudá-la. Você vai para Hogwarts e terá a oportunidade de consertar a história.

— Como assim? Isso não é um sonho? – a morena estava atordoada, teve de se apoiar na parede.

— Não deary, eu só te trouxe para uma realidade paralela onde você é uma bruxa, estudante de Hogwarts na casa da Grifinória, prima de Remus Lupin e melhor amiga de Lily Evans e Rebecca Swoofot. E Sirius Black te odeia, devo acrescentar- ele respondeu em tom zombeteiro.

— Espera! Ontem mesmo você não sabia nada sobre Harry Potter, como está falando tudo isso? Como você me trouxe para outra realidade? - ela agora andava de um lado para o outro do quarto gesticulando ridiculamente com as mãos.

— Eu sou um ser mágico em todas as dimensões deary, simplesmente me informei. Agora, se não quiser, te levo de volta para sua vida anterior.

A morena tomou uma atitude que o homem não esperava, se jogou em seus braços, o sufocando em um abraço cheio de gratidão.

— Muito obrigada Rumpelstiltskin. Você provavelmente fez a melhor coisa que alguém poderia ter feito por mim. - o homem pareceu ficar desconfortável, tocando de leve o ombro da jovem tornou a falar:

— Tudo bem deary, agora trate de se arrumar, seu pai já vai chegar. Mas antes. - Rumple tocou as têmporas de Rose que teve seus olhos invadidos por cenas que pareciam ser um filme, ela chegando a Hogwarts, Lily e os Marotos falando com ela, ela duelando com Sirius e o derrubando no Lago, o chapéu seletor... tudo. Fora como assistir os seus primeiros três anos em Hogwarts em poucos segundos, com um sorriso maroto o homem sumiu por uma nuvem roxa como no dia anterior, deixando uma Rose à beira de lágrimas de felicidade no quarto.

Ela iria para Hogwarts, iria salvar os Marotos e liquidar Voldemort, aquela era sua chance de ser a heroína e salvar todos aqueles que ela havia amado nos tão adorados livros e filmes da série Harry Potter e ninguém iria impedi-la.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Bem, muito obrigada por darem uma oportunidade , comentem , por favor! =D