This is Hogwarts Bitches escrita por Exu, julee, mariana, noorgard


Capítulo 12
Kath - Um ataque e um beijo.


Notas iniciais do capítulo

Galera, mil e uma desculpas {sei que vocês querem mais} por não ter postado, eu estava com muuuita falta de ideia e não sabia como continuar, não é por que eu tava sem tempo. Sei que é a segunda vez, mas eu juro que não vai acontecer.
Ah, não matem a Raquel, a culpa é inteiramente minha. Ela sempre tava avisando pra mim e falava que não ia falar comigo enquanto eu não escrevesse, mas ela falou um pouco.
Enfim!
Desculpa por tudo e espero que tenham gostado/gostem!
—Sica



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KATH ON

Um lobo, é isso ai, um lobo enorme estava ameaçando pular em mim, de Matilde e de Lucy. Pensei em correr, mas ele seria mais rápido e pularia em cima de mim. Suspirei levemente, tentando não ter medo, já que ele sentiria.

– Sem movimentos bruscos... - Matilde sussurrou com dificuldade.

– Nós sabemos, não somos burras. – Lucy murmurou apreensiva.

– Vamos ficar paradas? – Perguntei, mas por um momento reparei que já era tarde demais.

Ouvi o “CRECK” de um galho, eu havia pisado no chão com o pé de trás e... foi tudo de repente. O lobo pulou em nossa direção, mas logo ele caiu no chão o rodeou. Vi Malfoy se aproximar, guardando a varinha.

– Vocês estão bem? – Ah, claro, como se ele se importasse.

– Quase todos. – Matilde se ajoelhou perto de Lynn, que ainda sangrava. Malfoy se aproximou e pegou ela no colo.

–Você não pode levar ela, vão suspeitar que estivemos “atravessando as barreiras” e vamos ser mais punidos do que já vamos ser. – Lucy disse. – Deixa que eu levo ela. – Ela se aproximou de Malfoy e pegou-o , juro que eu vi ela corar... Enfim, voltando a história.

– Valeu se não fosse por você estaríamos mortos agora. – Agradeci e olhei o lobo caído no chão. – Mate ele com uma pedra antes que o mesmo acorde. – E assim voltamos para o acampamento.

Fomos correndo para a barraca principal, onde McGonagall dormia. Por azar, todas as garotas estavam ali e elas olhavam para nós, cochichando coisas que eu não me dava o trabalho de reparar. McGonagall estava falando algo, mas parou e veio correndo em nossa direção assim que nos viu.

– O que houve? – Ela veio correndo para nós, pegando Lynn em seu colo. Ela olhou para as meninas cochichando. – Podem ir para a cachoeira.

– Am... Fomos atacados na floresta. – Lucy disse rapidamente.

– Por quem? – Mc nos levava para dentro de sua barraca enquanto a seguíamos.

– Por um lobo enorme, mas Malfoy lançou algum feitiço antes que ele nos atacasse.

– O que foram fazer lá? - Ela entrou com Lynn em uma sala, que era a enfermaria para ser mais exata, e a deitou em uma maca. Uma enfermeira que aparentava ter por volta de 20 anos, se aproximou e logo tratou de cuidar de Lynn.

– Nós... – Matilde se enrolou, mas eu a cortei.

– Estamos fazendo uma pesquisa, por isso tivemos que pegar algumas flores na floresta e o lobo acabou nos encontrando.

– Pesquisa de que? Seja mais exata. – Mc nos levou para a sala, aquilo era literalmente enorme para uma barraca, não era atoa que era mágica.

– Am, hm... Você sabe... – Me enrolei.

– Depois conversamos sobre isso. – Ela suspirou e se virou para Matilde – Vamos fazer alguma atividade ao ar livre já que as aulas foram suspensas, Dumbledore irá explicar tudo melhor na cachoeira. Vamos ou ficaremos atrasadas.

– E Lynn? – Matilde perguntou preocupada.

– A enfermeira vai cuidar dela, não se preocupe. Vamos.

Fomos andando em um completo silêncio até a cachoeira, não era tão longe, havíamos passado por ali no caminho para o acampamento. Quando chegamos, fiquei boquiaberta com a beleza do lugar, tudo tão perfeito. Árvores altas, o som da cachoeira enorme batendo na água, tudo verde, um dos melhores lugares para se estar.

Assim que chegamos, McGonagall foi correndo até Dumbledore, que estava conversando com dois garotos, e sussurrou alguma coisa no ouvido dele. Tenho quase certeza de que é sobre a Lynn, pois Dumbledore fez uma cara de espanto. Os dois se afastaram dos alunos e foram conversar a sós.

– A tal atividade é ficar conversando feito um bando de desocupados? – Matilde falou de forma rude.

– Eu sei lá... – Assim que falei, pude ver Léo correndo em nossa direção, espantado.

– O que houve com a Lynn? – Ele disse preocupado, com uma expressão séria.

– Ela foi atacada por um lobo na floresta, como você sabe? – Lucy murmurou.

– Estão todos falando, e Draco veio me falar também. Ela vai ficar bem?

– Ela ficou na enfermaria e McGonagall disse que sim, então é bem provável. – Ele suspirou aliviado após minha fala.

– Vocês sabem o porquê do lobo atacar ela? – Matilde bufou.

– Instinto natural, eu acho... – Nós fizemos um “hm” em coro.

Lucy ia falar algo, mas Frodo e Tereza vieram em nossa direção. Por azar, eu acho, meu olhar se cruzou com o de Malfoy. Ele estava em uma rodinha, com alguns sonserinos e sonserinas. Bufei e logo fixei o olhar em Tereza. Frodo se aproximou e quando ia falar algo, Dumbledore tocou o sino, chamando a atenção de todos que estavam ali.

–Olá e Boa tarde a todos! Com os últimos acontecimentos, digamos... Tensos, decidimos abrandar a tensão e fazer uma caça ao tesouro! A caça será em duplas, já escolhidas, ao longo da floresta. Vocês precisarão achar cinco objetos especiais (cada dupla terá objetos diferentes) que os levarão a uma pista, essa pista só levará ao prêmio! Nossa querida prof. McGonagall irá definir as duplas e entregar as listas. Boa sorte alunos!

Todos os alunos estavam se entreolhando enquanto McGonagall pegava o tal papel com as duplas. Ela começou a dizer os nomes, o que só me deixou mais tensa.

– Teresa Morgendorf e Fred Wesley. – Senti um aperto no peito e murmurei algo apenas para mim mesma para que ninguém ouvisse. Fixei meu olhar no chão, sem prestar muita atenção nos nomes dos desconhecidos.

– Lucy Baudelaire e Neville Longbottom. – Pude ouvir murmúrios.

– Matilde Saramego e Draco Malfoy. – Dessa vez consegui escutar um “Droga” e mais algumas palavras da rodinha dos sonserinos.

– Katherine Black e Leonardo Valdez. – Bufei para o chão novamente, enquanto outros nomes iam sendo anunciados. – Os mapas estão sendo entregados pelos monitores, existem quatro tipo deles. Cada dupla terá que achar dez coisas que serão diferentes em cada tipo de mapa. É permitida a troca de objetos. – McGonagall suspirou.

– Alguma dúvida? – Ela observou o silêncio que completava o lugar. – Boa sorte a todos.

Olhei para Leo e pude ver que o mesmo estava meio chateado, assim como eu. O monitor da Cornival passou perto de nós e nos entregou o mapa. Aproximei-me de Leo e fomos andando ao ponto de partida enquanto observamos.

– Onde vamos conseguir casca de Wiggentree? E o que é isso? – Leo fazia mil perguntas e minha paciência estava a mil.

– É um tipo de planta, se não me engano fica perto das florestas aqui. – Apontei no mapa.

– A maioria das coisas aqui ficam perto das florestas?

– Um pouco nesse campo, como as raízes de valeriana, mas também tem o muco de verme gosmento, se não me engano fica perto da cachoeira, nas árvores da encosta.

– Vamos pegar quais primeiro?

–Os mais fáceis, obviamente.

[ . . . ]

Havíamos pegado oito objetos, mas faltava o musgo e duas folhas de asfódelo. Eu e Leo não estávamos falando muito, queria realmente perguntar sobre ele e a Lynn, mas o clima não estava dos melhores.

Observei o campo ao redor e consegui ouvir o barulho da cachoeira acalmando o local. Consegui também ver algumas duplas, ou casais, que estavam de mãos dadas andando pelo campo e sussurrando coisas que eu não pretendia descobrir.

Peguei o mapa, olhei para as folhas do chão e observei as flores. Peguei duas delas e olhei para trás.

– Leo, ainda ta ai? – Perguntei enquanto olhei para Leo que olhava o horizonte.

– Ah, sim, claro. – Ele sorriu para mim e se aproximou, deixando eu colocar as flores na mochila.

Peguei uma flor no chão por curiosidade e coloquei em meu cabelo. Leo me olhou estranho e eu apenas suspirei.

– Vamos logo. – Puxei ele pela mão e fomos andando pelo campo até a cachoeira.

O caminho era curto, mas parecia que ia demorar uma eternidade. Suspirei e continuamos a andar. Chegando lá, comecei a procurar, mas havia muitas árvores na beira e era difícil ver sem escorregar para dentro do lago da cachoeira. Leo estava tentando me ajudar quando ouvi alguns passos e risos conhecidos.

– Tipo, é minha banda favorita! – A garota riu.

– A minha também! As músicas são demais, essas de ‘hoje em dia’ são muito estranhas para mim. – Eles vieram até nós. – Ah, oi Kath, oi Leo!

– Oi Fred, Tereza... – Suspirei e me endireitei.

– Conseguiram tudo? Falta três para nós. – Eles riam, o que me deixava muito irritada.

– Quase, é o... – Leo estava falando, mas eu o interrompi.

– É o último. – Fui curta e grossa.

– Ah, ok. – Fred suspirou. – Bem, até mais. – Eles se foram e eu me joguei contra o tronco.

– Impressão minha ou você tem uma ‘queda’ por ele? – Leo riu.

– Você tem pela Lynn, fica quieto. – Ele me olhou sério e meu olho marejou. – Ele é garanhão, pega todas! Nem que uma vaca caia do céu que eu vou ter chances.

– Não exagera. – Leo colocou a mão no meu ombro. – Vamos nos concentrar, não quero perder.

– Ok... – Suspirei e olhei a árvore do outro lado. – Aquilo é musgo? – Leo assentiu com felicidade e pegou um pote.

– Vai ter que passar por dentro do lago para pegar, será que conseguimos sem cair?

– Se você me ajudar, tenho certeza que sim. – Sorri forçado.

Leo conseguiu me pendurar, e eu me estiquei ao máximo com uma dificuldade extremamente extrema, mas felizmente consegui pegar. Arrumei-me perto da árvore e suspirei.

– Vamos voltar logo, não quer... – Fui entregar o pote para Leo, mas escorreguei em uma pedra lisa e fui para trás. Leo tentou me puxar para não cair mas a única coisa que conseguiu foi cair junto.

Bufei de raiva, já ia murmurar algo para reclamar quando percebi que eu estava o beijando e o pote havia escorregado da minha mão. Logo mais ouvi barulho entre as árvores e me separei super rápido de Leo mas foi tarde demais. Lynn estava ali, com gesso e tudo mais. Seus cabelos estavam bagunçados e seu lábio roxo.

– Ninguém merece. – Ela se virou bufando e olhei para o Leo que só se preocupava em subir para a ‘terra’ novamente.

– Lynn, espera. LYNN! –Ele gritou e foi atrás dela.

– Ei, ajuda aqui! – Bufei e tentei subir – Além disso, temos que recuperar o pote ou pegar mais musgo, não sei como.

Sentei-me na encosta e vi que Leo já tinha ido atrás de Lynn. Bufei comigo mesma e peguei a bolsa enquanto minha roupa pingava.

– Que beleza de dia. - Bufei.


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Notas finais do capítulo

EAI SEUS PUTOS.
Brincadeira! Vocês sabem que eu amo vocês demais, não é? Emfim, gostaram? Espero que sim. Comentem por favor! Temos muitos acessos mas não temos comentários, é duro.
Enfim, até depois com outro capítulo [não meu, claro. Sei que vocês queriam o meu mas, só depois! hahaha]
Até!