Mudanças escrita por Thay


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal, bom vim aqui pra deixar um capítulo e desejar um bom natal, não sei se é o último capítulo do ano, mas se for desejo também um feliz ano novo. Bom, espero que gostem.



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Tony ainda olhava para Coulson que de certa forma achava graça da surpresa dele, sua sobrancelha estava arqueada, sua expressão ainda era de confusão e a cada vez que piscava ele tinha a sensação de que Coulson iria sumir a qualquer momento.

– A falta que eu tô sentindo dela está me causando alucinações, só pode.- ele cobriu o rosto com as mãos e quando as tirou continuou a ver Coulson parado.- Se é pra ter alucinações eu prefiro que seja com ela.- ele falou alto.
– Eu não sou uma alucinação, Stark, sou bem real. E eu sinto muito pela Pepper.
– É? Entre na fila. Já perdi as contas de quantas condolências eu ouvi até agora.
– Eu gostava muito dela.
– Não gostei do seu tom fantasma do Phil e que negócio era esse de te chamar de Phil, desde quando vocês eram íntimos?
– A gente namorou por um tempo.- ele falou em tom de brincadeira e Tony ficou de cara fechada.- Eu realmente sinto muito pelo o que aconteceu com ela.- Tony desviou seu olhar para os portas retratos e Coulson o acompanhou com o olhar e um silêncio solene.- E sua filha, como ela está? Vi algumas fotos recentes e devo dizer mais uma vez de que ela é linda.
– Se parece com a mãe. Ela está tão perdida quanto eu acho que mais até que eu, em um dia tudo está bem nós estamos tomando café juntos rindo e cantando, no outro ela tá enterrando a mãe que se resumiu a um monte de carne queimada, a cabeça da Claire tá um nó e se não fosse pela Marta talvez estivesse pior.- ele suspirou e esfregou as mãos no rosto.- Quero só ver quando ela crescer e descobrir que isso tudo é minha culpa.
– Eu não acho que...
– Provavelmente ela vai fugir de casa e vai morar com os avós ou com o Rhodes ou com a Marta.- ele divagava sozinho olhando para o nada.- Ou ela pode fugir de casa com um garoto que eu não vou deixar que ela namore e...
– Stark!- Coulson o chamou e sua atenção novamente era dele.
– Sim, é, o que foi? Sobre o que estávamos falando mesmo fantasma do Phil?- para Tony tudo aquilo era uma fantasia ele achava que estava pensando em alguns conhecidos que já morreram para não pensar nela.
– Primeiramente eu não sou um fantasma, Stark, e segundo nós não estávamos falando sobre nada você começou a fantasiar um futuro distante.
– Tá legal, o que te trouxe do além pra cá?- Coulson rolou os olhos assim como Maria Hill que logo saiu da sala para voltar a seus afazeres.
– Isso.- ele jogou uma pasta sobre a mesa e Tony ficou um pouco convencido de que aquilo era um pouco real ao pegar a pasta e ela não sumir, ainda desconfiado ele abriu o arquivo e a primeira coisa que viu foi o nome de seus pais.
– O que os meus pais tem a ver com isso?
– Leia.- Coulson falou em um tom duro e ele continuou com a leitura do arquivo lhe dado e precisou ler aquilo duas vezes para ver se havia entendido direito.
– Isso não é possível, Coulson.
– Stark, no mundo em que vivemos tudo é possível.
– Meu irmão morreu poucas horas depois que nasceu, lembro que meus pais ficaram arrasados com isso... não tem como o DNA que estava no tubo de ensaio mostrar compatibilidade de irmãos e além do mais eu mandei testarem e não deu em nada só dizia que era compatível com o meu de alguma maneira, mas não me dizia de quem era.
– Antes de tudo afundar com a SHIELD, Fury, me deu a missão de recomeçar, sou o novo diretor da SHIELD agora e aos poucos vou descobrindo segredos que um reles agente não poderia saber. Esse sempre foi o resultado, esse DNA sempre acusou essa compatibilidade, mas o Fury mudou algumas coisas e autorizou a Natasha a te dar aquela notícia, e antes que você pergunte, não, ela não sabia do resultado.
– Isso não tem o menor fundamento, Coulson.- Tony estava confuso nada fazia sentido tudo que ele queria era acordar e ver que isso não passava de um sonho.- Meu irmão morreu há anos e como eu disse era um recém nascido e se for seguir essa sua ordem cronológica ai esse cara é basicamente um ancião a menos é claro que ele tenha virado um picolé igual ao Rogers.
– O Vanko por algum acaso era um ancião? Filhos e netos muitas vezes herdam os rancores de seus pais e avós e assim como Vanko...
– Alguém quer vingar o que de ruim meu pai fez.- Tony enterrou seu rosto em suas mãos e suspirou.- Como se não bastasse caçar os meus inimigos tenho que caçar os inimigos e os descendentes dos inimigos do meu pai.- ele riu sem humor e mais uma vez deu uma olhada naqueles papéis.- Você tem noção de quantos inimigos o meu pai fez? De quantas pessoas querem a minha cabeça por ser um Stark?
– Sei que é muita coisa pra digerir, mas achei que você merecia saber.
– E o Fury? Por que aquele infeliz não me disse nada?!
– Ele estava tentando ajudar...
– Tentando ajudar? Se ele quisesse me ajudar teria me dito! Você sabe o sofrimento que poderia ter sido evitado caso ele tivesse me dito naquela época?! Se eu soubesse eu teria me afastado da Pepper, eu teria mandado ela pra longe, eu teria mandado ela pra fora da cidade, do estado, do país, do planeta, mas eu teria feito qualquer coisa pra que ela ficasse segura.
– Você não se afastaria dela muito menos sabendo que ela estava carregando um filho seu.
– Pra não ver ela morta, eu teria sim.- os dois homens ficaram em silêncio, pois Coulson sabia que ele precisava de um tempo para assimilar tudo isso.- Tem mais alguma coisa que você não me contou?
– Não, tudo o que eu sei está nesses papéis.- Tony passou a mão em seu cavanhaque e balançou a cabeça negativamente.- Ela era minha amiga e eu gostava muito dela, saiba que não está sozinho pra pegar esse cara te ajudarei como puder.- Tony maneou a cabeça e Coulson se colocou de pé para ir embora.
– Phil.- Tony chamou e ele se virou.- Tem alguma chance dessa coisa milagrosa que te trouxe de volta trazer a Pepper também?
– Não, ela não existe mais e sinceramente eu não desejaria que ela passasse o que eu tô passando.- sem prolongar mais Coulson foi embora e deixou Tony mergulhado em pensamentos.

Depois da saída de Coluson, Tony não conseguiu se manter focado em nada, sua presença para a reunião foi solicitada, mas era evidente a sua distração e levando em conta a situação os acionistas a encerram rapidamente, as horas passaram e ele tentou seguir trabalhando, mas seus pensamentos eram mais forte fazendo seu corpo estar presente, mas sua mente vagar em teorias buscando uma reposta para toda essa reviravolta em sua vida.

– Tony?- Happy o chamou o despertando de seus devaneios.- Entrega especial.- ele falou apontando para a criança que dormia em seu colo.
– Mas já?- ele olhou o relógio não sabia que o tempo tinha passado tão rápido.
– Quer que eu a leve pra casa?
– Não, deixa ela aqui. Faz muito tempo que ela dormiu?
– Não.- ele colocou a menina no sofá e se afastou.- Ela tava calada, fazendo bicos e mais bicos... vai demorar pra ela se acostumar, não é?
– Vai.- Tony e Happy ficaram fitando a menina e depois de alguns segundos o motorista o deixou só, tirando seu blazer Tony a cobriu e voltou a sua mesa tinha muitos papéis para assinar e rever, mas aquela pasta amarela que estava no canto da mesa gritava seu nome e cedendo as suas necessidades ele voltou a ler aqueles arquivos só para mais uma vez ter a certeza de que nada daquilo fazia sentido.
– Tony? Tony!- Rhodes bateu a mão na mesa e foi quando ele prestou atenção no homem a sua frente.
– Rhodes?
– Não, o papa.
– Achei que ele fosse mais velho e que se chamasse Francisco.
– O que você tem? Parecia que tava na lua.
– O Coulson veio aqui- Rhodes ergueu uma sobrancelha e se sentou olhando para Tony visivelmente preocupado.
– Tony, você tá bem?
– Estou.
– Eu acho que não. Tony, Coulson está morto.
– Era o que eu achava até vê-lo hoje mais cedo. Se não acredita em mim leia esse arquivo veja a assinatura na última folha e veja se alguma coisa que tá escrito ai faz sentido.- Tony lhe entregou a pasta e ainda desconfiado da sanidade de seu amigo, Rhodes começou a lê-lo.
– Isso é...
– Maluco. Eu sei, venho repetindo isso pra mim desde o segundo que eu li. Mas Rhodes se for seguir uma linha de raciocínio que eu venho pensando a alguns minutos o próximo alvo é...
– A Claire.
– Isso. Meus pais morreram, meu irmão... minha esposa a única família que eu tenho agora, é ela, é a Claire.
– E o que você vai fazer?
– É o que eu tô pensando desde o segundo que Happy entrou com ela no colo. Se eu entregar ela aos avós vou descumprir a promessa que fiz a ela, se eu ficar com ela e algo lhe acontecer eu não vou me perdoar... eu tô entre a cruz e a espada.
– Calma, isso são só teorias você não pode ficar assim nervoso e cismado.
– Foi por não ter ficado assim que eu perdi a Pepper.
– É, mas se você continuar assim vai enlouquecer e está mais do que claro que ele gosta de joguinhos. Ele esperou anos pra fazer uma jogada.
– E agora eu tenho que antecipar cada movimento.
– É, mas você tá limitado. Tony, eu vivo batalhas...
– Eu também, Rhodes.
– É, eu sei, mas nós dois sabemos que você é um péssimo estrategista. Tony, quando a gente acua um inimigo e ele percebe o que ele mais quer é antecipar as nossas jogadas para poder ter um ataque maior, e, é aí que ele vacila. Se você entrar nisso ele vai tirar proveito até cansar... pensa só, ele podia ter feito isso quando quisesse, mas por que só fazer agora?
– Essa é a pergunta que eu me faço todos os dias.
– Por que ele estava acuado, talvez esse lance com seu irmão não tenha nada a ver com a história ou talvez tenha tudo a ver, mas o que fez ele atacar foi por que de algum modo você o acuou e ele teve que antecipar ou criar uma nova jogada. O melhor que você tem a fazer é continuar com alguma rotina, é lógico que você deve tomar precauções, mas se de uma hora para outra você fizer uma mudança brusca ele vai perceber e ai meu amigo ele vai fazer de tudo pra te aterrorizar e só quando bem quiser dará o golpe final.- Tony ficou calado, pois sabia que Rhodes tinha razão ele precisava sim antecipar os passos dele, também precisava tomar precauções, mas se fosse afobado as coisas iam desandar.
– Eu vou tomar umas providências nada de muito brusco.
– É isso, Tony, nada de muito brusco. Mas saiba que sempre vou tá de olho também, afinal de contas ele tá esperando retaliação sua e não minha e sua.
– Sei que não vai trazer ela de volta...
– Mas você não vai ter sossego enquanto não pegá-lo.
– Não, eu não vou.- Rhodes soltou um riso sem humor e ficou de pé.
– Preciso ir, vim aqui apenas pra ver se você ainda sabe como se comanda uma empresa.- Tony mexeu a boca e trocou um aperto de mão com ele que deu um beijo em sua afilhada e partiu, minutos depois da saída de Rhodes, Tony já tinha formulado em sua mente alguns cuidados que deveria ter.
– Papai?- a menina chamou e ele se levantou de sua cadeira uma parte de seu rosto estava vermelho tinha as marcas do sofá.
– Oi, bolinha.
– Cadê a vovó?
– Tá em casa, a gente ainda tá na empresa.
– Tô com fome.- Tony riu.
– E quando é que você não está com fome, Srta. Stark?
– Quando eu durmo.
– Só vou rever umas coisas e a gente vai comer, tá legal?
– Tá.- ela sentou no sofá e Tony voltou a sua mesa, por um momento esqueceu tudo aquilo que lhe foi despejado e se concentrou na pilha de papéis em sua mesa, a menina entediada perambulou por toda a sala e só parou quando viu o objeto de enfeite que fica na mesa, seus olhos estavam grudados naquilo e acompanhavam as voltas que ele dava, Tony percebendo aquele silêncio levantou a vista para vê-la e a encontrou estática olhando aquele objeto que por diversas vezes ele teve vontade de arremessar contra a parede.
– Bolinha?- ele chamou, mas ela permaneceu do mesmo jeito.- Claire!
– Hum.
– O que tem demais ai?
– Ele gira... e fica girando e girando e girando...
– Já entendi. Ele gira e não para.- ela concordou alegremente e foi para o colo de Tony.- Esse treco me tira do sério.
– O que é tirar do sério?
– São muitas coisas, mas na maioria das vezes quer dizer que você tá irritado.
– Ah! Ficar com fome me tira do sério.- Tony riu e a colocou no chão.
– Já entendi, mocinha. Termino de ver isso em casa.- ele recolheu os papéis sobre sua mesa o colocou debaixo do braço e de mãos dadas com Claire saiu da sala não demorou para que chegasse na saída do prédio.

Dispensando Happy, Tony entrou com ela em seu carro e dirigiu para uma típica lanchonete americana que volta e meia Pepper, Claire e Tony iam e que não ficava muito longe dali, naquele horário não se tinha muitas pessoas, um casal de adolescente distraídos com seus celulares estavam sentados a mesa a frente, um idoso tomando sopa na mesa a esquerda e quatro homens que aparentam ser caminhoneiros estavam sentados nos bancos perto do balcão, Tony que agora tinha Claire em seus braços passou direto sentando na última mesa da lanchonete e ficando de costas para que não o reconhecessem.

– Deseja algo, senhor?- perguntou uma mulher de pele morena, cabelos pretos e de aparentemente 45 anos, todas as vezes que a família Stark iam nessa lanchonete era ela quem os atendia e observava de longe percebendo que nem tudo o que falam na tevê é verdade.
– O de sempre só que com menos um.
– E a bebida vai ser a mesma também?
– Sim.
– É... sei que não o conheço, mas sinto muito pela sua perda.- Tony agradeceu as condolências com um aceno de cabeça e a mulher foi em busca do pedido. Enquanto esperavam a refeição chegar, Tony passou a observar Claire que estava sentada em cima da mesa com suas perninhas quietas, fazendo caras e bocas e com um olhar distante.
– Claire.- Tony estalou os dedos e ela voltou a olhá-lo.- O que foi?
– Eu vou ganhar uma nova mamãe?- Tony ficou surpreso com a pergunta e até vacilou pra dar uma resposta.
– O que? Não. Mas quem te disse isso?
– Quando as mamães morrem os papais procuram outras, não é?
– Isso é o que da te deixar assistir esses filmes de princesa. Não, Claire, eu não vou lhe dar uma mãe nova por que a sua é insubstituível, eu posso até arranjar uma namorada no futuro, mas eu prometo pra você que ela nunca irá morar com a gente.- a garçonete que a pouco o atenderá trouxe o pedido e entregou um pirulito de cereja.
– Obrigada.
– De nada, meu anjo, tudo vai passar, viu.- a mulher piscou o olho e se afastou para que pudessem realizar sua refeição em paz, com ela sentada em cima da mesa Tony tirava o pedaço dela e depois o seu, até tentou brincar no momento em que levava a comida a boca dela, mas era evidente que nenhum dos dois estavam no clima pra brincadeira, em silêncio eles terminaram de comer e Tony apoiou a cabeça na barriga dela que passou seus bracinhos ao redor da cabeça de seu pai.
– Papai, tá cansado?
– Uhum.
– Tenho saudades.
– Eu também.- eles continuaram daquele mesmo jeito por alguns minutos até que ele decidiu que era hora de ir, pediu a conta a pagou e com Claire ele atravessou a lanchonete chamando a atenção de todos os presentes, ao sair deu de cara com Alex, Danny e um homem que ele não conhecia.
– Tio Alex!
– Oi, princesa.- Tony deixou a menina ir para os braços de seu tio e se afastou um pouco.
– Tá satisfeito, Sr. Stark?- aquela voz com sotaque britânico o indagou.- Tá se sentindo mais aliviado agora?- Tony deu um sorrisinho de canto e socou o rosto do homem que com o impacto e desatenção foi ao chão.
– Você num sabe o quanto.- Tony falou olhando para o homem que estava no chão ao ver a cena Alex e o outro homem se aproximaram e antes que Tony e Danny se engalfinhassem eles os separaram.
– Qual o teu problema, Stark? Depois de ter causado todo esse sofrimento a minha família agora vai ficar atacando os nossos amigos?
– O seu amigo sempre me tirou do sério, mas um dos meus motivos por ter batido nele foi por que ele colocou um monte de caraminhola na cabeça da Claire, foi por culpa dele que ela adoeceu. Ele foi dizer a ela que eu ia dar ela que eu ia colocá-la em um abrigo... o soco que eu dei nele não é nada perto do que eu queria fazer.
– Você disse isso?- perguntou Alex.
– Só expus a verdade era isso que ele ia fazer. Você nunca gostou dela, assim que soube que a Virginia estava grávida você rejeitou essa menina.
– Eu não vou ficar explicando os meus motivos por ter surtado quando eu soube que ia ser pai, mas fique avisado seu britânicozinho de merda que se eu te ver por perto dela de novo esse soco que eu lhe dei agora não vai ser nada perto do que eu vou fazer. Vamos, Claire.
– Stark, ela minha sobrinha e meus pa...
– Se quer saber se eu deixo ela ir pra sua casa, sim, eu deixo, mas antes eu preciso tomar algumas precauções.- ele não esperou a resposta de seu ex-cunhado, apenas, pegou a menina entrou em seu carro e foi embora.

Um mês, hoje faz um mês que Pepper o deixou e ele estava fazendo de tudo para esquecer o vínculo que essa data trazia. Nos dias anteriores ele trabalhou arduamente para achar o culpado e também para proteger Claire, reforçou a blindagem no carro e temendo outra bomba ou algo do tipo ele criou um Scanner que lhe mostrasse qualquer possível alteração no carro, o próprio JARVIS era quem fazia a leitura e repassava pra ele e pra Happy quando o mesmo pegava no carro, também proibiu que a escola liberasse Claire para ir embora com alguém que não fosse ele, Happy, Marta ou Rhodes. Em um relógio que ele fez pra ela embutiu um GPS e um sistema de alerta, bastava a menina apertar um pequeno botão que fica no lado esquerdo e o GPS seria ativado e uma armadura seria enviada ao local ele explicou a ela que aquele botão só poderia ser apertado em caso de emergência ou perigo e não de medo e ela o prometeu que só apertaria caso estivesse em uma das tais situações. Tony estava em Nova Iorque com Claire, Marta e seus amigos na torre dos vingadores agora que a SHIELD estava se estabilizando e separando os amigos dos inimigos muitos planos precisam ser feitos e decisões precisam ser tomadas. Naquela sala de reuniões onde todos estavam bolando o próximo passo a dar contra a Hydra, JARVIS anunciou a tentativa de uma quebra de protocolos.

– Deixe-o, invadir JARVIS, vamos contra-atacar com um vírus e hackear em seguida.
– Sim, senhor.- esperaram algo aparacer na tela, mas tudo estava preto, porém o áudio estava bom e era possível se escutar ruídos.
– Tony?- ele não acreditou no que ouviu e engoliu seco.- Tony, tá me ouvindo?- aquela voz doce que ele tanto sentia falta preencheu a sala deixando não só ele, mas como todos os presentes completamente sem reação.


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Notas finais do capítulo

E ai, pessoas?