Ao no Exorcist - Kami no Hikari escrita por Trystan


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora muitos problemas aconteceram para me impedir de postar isso :P



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¬... Porque não conseguimos resultados satisfatórios?

¬ Eu não entendo as leituras de energia vieram daquela região e, além desse garoto, não havia mais nada lá...

A cabeça de Tanori latejava violentamente e seus ouvidos zuniam.

¬ Talvez seus poderes não se manifestem enquanto ele for mantido desacordado...

Abriu os olhos lentamente, as imagens estavam embaçadas e desfocadas, tudo que conseguiu distinguir foi o fundo branco da parede da sala e a cadeira de metal onde estava preso. Ouviu ao fundo o som de uma porta pesada se abrindo.

¬ Temos algum progresso? ¬ A nova voz era vagamente familiar, uma voz grossa e forte, provavelmente pertencia a um homem de cinquenta e tantos anos.

¬ Infelizmente não senhor. Nós tentamos de tudo, fizemos todos os testes que pudemos, mas nada muda... Acreditamos que talvez esse não seja o portador da luz.

¬ Como não! Vocês me garantiram que seria ele, garantiram que não haveria falhas! Nós não temos mais tempo. A ameaça de Satã é eminente, tivemos uma prova da sua fúria na Noite Azul.

¬ Nós sabemos, mas não esperávamos que...

Sirenes soaram por todos os lados.

“ALERTA DE INVASÃO. PROTOCOLO SETE EM ANDAMENTO. ALERTA DE INVASÃO. PROTOCOLO SETE EM ANDAMENTO.”

¬ Mas o que... Saiam agora! ¬ O homem que parecia ser o chefe estava gritando ordens por um interfone enquanto os dois médicos corriam em direção à porta, Tanori podia velos agora, por um momento teve medo de que percebessem que estava acordado, mas isso não aconteceu, todos estavam mergulhados no caos e em poucos instantes ele foi deixado sozinho na sala. Minutos mais tarde, ou talvez segundos depois, não tinha certeza, suas algemas se abriram e ele se levantou caindo de joelhos logo em seguida, estava muito fraco e seu estomago doía. Fechou os olhos...

Desculpe-me Yuna, não sei se posso cumprir minha promessa, talvez eu morra aqui...”

“Você não pode me abandonar assim.”

A sala se iluminou por menos de um segundo e todas as forças de Tanori foram restauradas. Atrás dele a porta explodiu e um homem entrou.

¬ Você é a criança portadora da luz? ¬ O estranho tinha uma voz calma e acolhedora, era jovem, não poderia ter mais que vinte e três anos.

¬ Não, quem é você?

¬ Eu sou a pessoa que vai te tirar daqui, vai ser mais fácil responder suas perguntas fora desse lugar. ¬ Terminou a fala estendendo a mão em um cumprimento amigável, Tanori limitou-se a um aceno com a cabeça.

Atravessaram os dois a porta da cela correndo.

¬ Você tem nome ou tenho que continuar te chamando de “garoto que não tem a luz”?

¬ Você não me disse seu nome não tenho por que dizer o meu.

O estranho parou subitamente e seus lábios se fecharam em um sorriso meio irônico.

¬ Certo você me pegou. Sejamos justos então. A maioria das pessoas me chama de Ranz, você pode me chamar assim também. Agora sua vez.

¬ Meu nome é Tanori, mesmo ninguém me chamando assim, meus nomes mais comuns são órfão da rua, mendigo ou garoto estranho que dorme no beco.

¬ Uou! Olhem só quem esta contando mais do que queria ¬ O sorriso de Ranz se alargou até alcançar os cantos do roso e Tanori sentiu suas bochechas corarem de raiva e vergonha.

Voltaram a correr pelos corredores, estes muito compridos e semelhantes o que dava a impressão de estarem andando em círculos.

¬ Estamos perdidos!

¬ Vai piorar...

Em uma fração de segundo uma muralha de guardas armados fechou a passagem à frente dos fugitivos e outros chegaram para bloquear o caminho de volta.

¬ Fique atrás de mim...

Ranz mantinha-se incrivelmente calmo. Juntou as mãos afrente do peito como que para rezar. Respirou fundo e em seguida abriu os braços com punhos fechados apontando para os dois grupos de guardas. Por um segundo nada aconteceu, mas bastou que ele abrisse as mãos para que os homens fossem derrubados como se tivessem sido soprados por um vento muito forte. Mais uma vez ele juntou as palmas, dessa vez na frente do rosto e ao separa-las um circulo negro do tamanho de uma porta surgiu.

¬ Temos que sair daqui agora. ¬ Falou agarrando Tanori pelo cotovelo e juntos eles atravessaram o portal.


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