Upside Down escrita por Mrs Salvatore


Capítulo 5
Chapter IV


Notas iniciais do capítulo

Hello leitores divo, vocês não se esqueceram de mim, esqueceram?
Esse capítulo tem uma grande revelação, vocês estão preparados? (Are you ready for? Ready for?)
Muito bem, queria pedir desculpas pela demora e tals, esse capítulo ia sair dia 12 (meu aniversário *-*), mas eu tinha muitas coisas pra fazer (no meu aniversário *-*)...

Só aproveitem o capítulo... E LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE!!!



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Chapter IV - O casamento

Um, dois, três indiozinhos. Quatro, cinco, seis, indiozinhos. Sete, oito, nove...

— Lily!

...indiozinhos, dez no pequeno bote. Iam navegando pelo rio...

— LILY!

— Que é?

— Tem quase meia hora que eu estou tentando falar com você e você fica cantarolando isso!

— Isso o quê? — disse eu, ciente de que só estava cantarolando na minha cabeça.

— A música dos indiozinhos. Tem ideia do quão irritante essa musiquinha pode ser?

— Eu não estava cantarolando em voz alta. Estava?

— Sim, você estava. E foi realmente irritante.

— Fica quieto, essa música nem é tão chata assim...

— NÃO?! Um, dois, três indiozinhos. Quatro, cinco, seis indiozinhos...

— Totalmente suportável.

— ...SETE, OITO, NOVE INDIOZINHOS, DEZ NO PEQUENO BOTE...

— As pessoas estão encarando, Potter!

— ...IAM NAVEGANDO PELO RIO ABAIXO, QUANDO O JACARÉ SE APROXIMOU E O PEQUENO BOTE DOS INDIOZINHOS...

— Chega, Potter!

— ...QUASE, QUASE VIROU. MAS NÃO VIROU! DE NOVO!!! UM, DOIS, TRÊS INDIOZINHOS...

— Por favor, para com isso!

— ...QUATRO, CINCO, SEIS INDIOZINHOS. SETE, OITO, NOVE INDIOZINHOS...

— TÁ BOM, VOCÊ VENCEU! É MUITO IRRITANTE. AGORA PARA COM ISSO!

— Mas eu ainda nem cheguei na parte do jacaré... E você cantou por meia-hora!

— Eu posso, você não!

— Tanto faz, desde que você pare de cantar...

— Tá, tá, eu paro.

— E vai me responder?

— Eu não sei, Potter. Eu ir lá com você? Acho que não vai funcionar...

— E eu indo sozinho vai funcionar? Eu não quero ir. — Potter estava exatamente igual a uma criança implorando um presente a sua mãe. Resolvi me aproveitar da situação.

— E eu vou poder voltar a falar meu grego se eu for?

— Vai.

— E você não vai mais arrombar meu armário? — olhei feio para ele.

— Eu... Não, não vou.

— Nem nada do tipo?

— Não.

— Você jura escravidão eterna?

— Juro... Espera aí, o quê?

— Desculpa, Potter, você já jurou. Não tem volta.

— Então você vai?

— Vou, mas não se esqueça que você é meu escravo eternamente a partir de agora.

XXX

— Eu não acredito que estou entrando nesse carro de novo...

— Você prefere ir de ônibus?

— Já que você sugeriu... — saí do carro e comecei a caminhar na direção do ponto de ônibus. Potter tinha acabado de estacionar na porta da minha casa para irmos ver a ''família'' dele.

— Entra logo no carro!

— Isso não é jeito de se tratar uma dama...

— E desde quando você é uma dama? — chutei a canela dele. — Ai, isso dói!

— Quer outro? — ameacei.

— Não, obrigado. Agora entra no carro. — entrei, mesmo que contra minha vontade.

— Aí vamos nós! — disse ele, num misto de empolgação e nervosismo.

— Aí vamos nós... — repeti, num tom bem menos empolgado.

O caminho até o castelo foi silencioso. Percebi que Potter estava suando, o que teria me feito rir em outro momento, mas só me deixava preocupada com ele... Não, eu não disse isso! Não pode ser...

Como descrever o castelo? Magnífico não é uma palavra grande o bastante. Falando em grande... Tudo no castelo era grandioso. O jardim, a entrada, o castelo em si... No jardim havia tantas flores quanto possível. Jardineiros podavam árvores. A grama era a mais verde que eu já tinha visto. O cheiro do lugar era maravilhoso... Não acho que possa descrevê-lo.

Mas não tive muito tempo para prestar atenção, porque um segurança barrava o carro. Rezei com todas as minhas para ele nos mandar de volta, mas ele simplesmente olhou para James e nos deixou entrar.

Potter estacionou o carro e nós saímos.

A tal Minerva esperava por nós. Acho que o tiozinho da segurança a avisou sobre nossa chegada.

— James, que bom que veio! — então ela percebeu minha presença e arqueou uma sobrancelha. — E trouxe a namorada?

Não acho necessário dizer que corei, tenho certeza de que você já concluiu isso.

James e eu nos atrapalhamos com a resposta.

— Ah, não... Ela não é a minha...

— Eu? Namorada dele? Somos só...

— ... namorada.

— ...amigos.

— Ah, tudo bem, desculpem-me pelo engano! — mas o olhar dela para nós era 'Desculpem, mas vocês não me enganam!', o que me fez xingar baixinho em grego... — A senhorita acha certo dizer esse tipo de obscenidades na presença de uma senhora como eu? — ... ou nem tão baixinho assim.

— O quê? A senhora fala grego? — até me esqueci que ela percebeu meu xingamento, o importante era que eu finalmente tinha encontrado alguém que também falava grego.

— Ah, mas é claro que falo! O que me surpreende é alguém de sua idade se interessando por esse idioma!

Suspirei

— Sempre achei o grego uma língua fascinante, desde pequena meu sonho é aprender a língua... — e nós seguimos falando sobre as maravilhas da língua grega enquanto adentrávamos o castelo, esquecendo completamente da presença de James.

O que dizer sobre o interior do castelo? Totalmente espaçoso. Não saberia fazer uma estimativa de quantos cômodos diferentes havia nele. Lustres, sofás gigantescos, cortinas pesadas, a decoração mais fina que eu já tinha visto.

Enquanto conversávamos, subimos as escadas (não acho certo um castelo desse tamanho não ter um elevador) e Minerva nos conduziu por um labirinto de corredores (achei incrível como ela não se perdeu uma só vez) até entrar em uma porta.

Era quase um escritório. Digo quase porque um escritório comum não é tão grande e tão luxuoso como esse. Havia um homem sentado na mesa central (monstruosamente grande, devo dizer). Ele era baixinho, totalmente desproporcional ao tamanho da mesa, além de careca e dentuço.

— James, conheça seu tio, Gellert Grindelwald. Sr. Grindelwald, este é seu sobrinho, James Potter.

— Prazer em conhecê-lo finalmente, James! — Grindelwald estendeu a mão para James, mas sua expressão dizia o contrário, algo como ''Saia da minha frente agora ou você morre!''.

— Prazer em conhecê-lo, tio! — James disse, com um ênfase especial na palavra 'tio', respondendo à altura, o que eu achei bem corajoso. Quer dizer, você acaba de conhecer seu parente e já está desafiando-o?

— Bom, sr. Grindelwald, trouxe-o aqui como pediu. Agora, se me der licença, preciso tratar alguns assuntos com o sr. Potter. — e saiu, sem esperar uma resposta, seguida por nós.

Minerva continuou nos conduzindo pelos corredores, resmungando em grego alguns palavrões que eu teria de censurar toda a história se traduzisse. Por fim entramos em outra porta, dessa vez dando de cara com uma sala enorme e aconchegante.

— Sentem-se. — James e eu obedecemos rapidamente. — Muito bem, sr. Potter. Como sabe, o sr. é o primeiro na linha de sucessão...

— Será que poderíamos ir direto ao...

— Não me interrompa, por favor, Sr. Potter. O que eu tenho para falar-te é sério, e não vou tolerar imaturidades adolescentes.

— Me desculpe!

— Tudo bem, apenas continue ouvindo... O sr. é o primeiro na linha de sucessão. Porém nada na realeza é tão simples quanto parece, e quando eu digo nada, é nada mesmo. Então, existem algumas condições. Uma delas é a maioridade, mas o senhor faz dezoito anos esse ano mesmo, não faz?

— Sim. Mês que vem.

— Perfeito, uma preocupação a menos. Antes de continuarmos, acho importante revelar algo.

— Diga.

— Seu tio, Grindelwald é o segundo na linha de sucessão.

— Ah, essa eu adivinhei no momento em que entrei na sala. — confesso que me surpreendi, nunca pensei que James poderia ser observador. Continuei em silêncio.

— Aposto que ainda não adivinhou o quão ruim seria se ele assumisse o trono.

— Posso imaginar...

— Não, não pode. Seria ainda pior do que imaginou.

— Muito bem, mas por que está me dizendo isso?

— Porque o sr. vai precisar de uma motivação para concordar com a próxima condição.

— E qual é essa condição?

Então eu me lembrei de algo. Algo que eu li em um livro há um tempo. E tive certeza de quais seriam as próximas palavras dela...

— O casamento.


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Notas finais do capítulo

Que tal meu Grindelwald? Não, não gosto dele, nem nunca gostarei.
Então o detonei na minha fic... Humpf

Ok, eu pedi pra vocês lerem as notas finais por um motivo: Quero opiniões. Tudo de mais sincero que vocês tiverem aí. Mandem pra cá, vou adorar saber o que vocês estão achando até agora. Ah, podem mandar sugestões também. Casais que vocês querem juntos, casais que vocês não querem juntos, personagens que vocês querem que entrem aqui de qualquer maneira. Se vocês querem que eu esqueça o Petter ou ponha ele na história... QUALQUER, repito, Q-U-A-L-Q-U-E-R COISA QUE VOCÊS QUEIRAM FALAR SOBRE A FIC! Se eu não deixei alguma coisa clara, se vocês não entenderam algo, querem mudança de POV, etc.

Amo vocês, dlçs!

P.S.: Podem me dar 'feliz aniversário' atrasado que eu deixo... Até a Kat Diva Graham me deu

P.S.²: Querem falar comigo, mas não querem (ou têm vergonha) de fazer isso por MP? Me façam uma visitinha no twitter, vou adorar bater um papo cabeça com vocês ( https://twitter.com/PrimroseExplode )



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