Guerreiros da Noite: A filha perdida escrita por LouMorgenstern


Capítulo 7
Ultimo dia


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, quero agradecer a todos que leem minha fic, isso me deixa grato.
Espero que esse cap agrada vocês e que os deixe com uma pontinha de curiosidade.



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Depois das visitas todos foram direto para o escritório para falar com Nyx.

– Amanhã de noite virei visita-los para fazer a transformação. Eu vou dar a vocês um ultimo dia como humanos, vocês podem ir conhecer a cidade, sair e se divertir. Amanhã é o ultimo dia de vocês como humanos.

Ela sai e todos vão para seus quartos. Na porta do meu quarto tinha um narciso e uma tocha invertida.

– Por que sua irmã estava te encarando? – Natasha pergunta ao fechar a porta e se jogar na sua cama.

– Estava? – Eu nem havia reparado – Deve ser por causa do que aconteceu no mundo inferior.

– O que aconteceu por lá?

Conto cada detalhe da minha perda de controle, de como falei todas as magoas q eu tinha em relação a minha irmã.

– Nossa, você pegou pesado – eu olho feio pra ela e ela muda de assunto – o que sua mãe te deu?

– Uma adaga de drakon que vira espada e um chicote, e o que seu pai te deu?

– Um colar com veneno que ele roubou Akhlys e uma adaga do sono.

Nós ficamos debatendo sobre nossas armas, a utilidade delas em batalha, o que faríamos caso estivéssemos perdendo e nossas armas fossem mais fracas que as do inimigo, ficamos nessa conversa por um bom tempinho até que bocejo de sono e dizer boa noite para Natasha.

Acordo de um pesadelo horrível gritando (nele eu via um monstro matando de mil maneiras Kitty, meu pai e Hannah). Meus gritos acordam Natasha.

– Desculpa ter te acordado.

– Eu não estava dormindo, estava só em transe.

– Mas me desculpe do mesmo jeito, eu sei como pode ficar o temperamento de um filho de Hipnos ao ser acordado é quase tão ruim quanto uma filha de Ares na TPM.

– Tá. Quer ajuda para dormir?

– Sim.

Ela se levanta e vem ate minha cama, põem as mãos na minha cabeça e diz:

– Feche os olhos – e é o que eu faço – vou tentar tirar esses pesadelos de sua cabeça.

Depois que ela diz a ultima palavra eu sinto estar flutuando e depois caio, quando abro os olhos Natasha esta de pé ao lado da minha cama.

– Sua cabeça esta confusa, está muito infectado pelo Mundo Inferior. Não dá pra tirar os pesadelos de sua cabeça, se eu tentar por você pra dormir desse jeito você vai continuar tendo pesadelos, mas não vai conseguir sair deles.

– Legal, vou virar a noite, passar o ultimo dia como humana feito zombie – enfio minha cabeça no travesseiro.

– Só há um jeito.

– E qual é?

Ela olha para o anel que esta em sua cabeceira.

– É o único jeito.

– Pode ser – reviro os olhos.

Ela levanta, pega o anel que logo se transforma em uma adaga em estilo egípcio. O cabo dela parecia ser de vidro com detalhes em ouro, a lamina era meio encurvada de bronze celestial com algumas escritas.

– Vai ser só uma picada – ela se senta ao meu lado de novo – me dê a sua mão.

Ela pega minha mão e fura meu dedo com a adaga, caio no sono em menos de segundos.

No dia seguinte acordo com Natasha me sacudindo.

– Ah que bom!! Pensei que tinha te deixado em coma – ela suspira – anda levanta logo, hoje é o nosso ultimo dia como humanas, temos que aproveitar – ela estava usando um short jeans, uma blusa social rosa e sapatilhas.

– Um dia só de garotas? – pergunto com um sorriso sínico. O sorriso da Natasha quase cai.

– Eu tava pensando em chamar o Marvel.

– Não. Só garotas. Eu não quero ficar segurando vela no meu ultimo dia como humana.

– Tá.

Tomo um banho, visto um short, uma blusa roxa, um casaquinho cinza e botas. Deixo meu cabelo solto. Pego meu anel e o bracelete e prendo a adaga na cintura.

– Você ta levando as armas? – ela pergunta meio chocada.

– Sim – respondo- nunca se sabe o que vai acontecer. Ainda mais com 4 semideuses juntos.

– 4?

– Sim.

– Você disse que seria um programa só de garotas.

– Mas é. Quer dizer, só se a Kitty e a Sophie forem travestis – falo com sarcasmo.

– Ela taca uma almofada em mim e começamos a rir e a fazer uma guerra de travesseiros.

– Sai – ela grita quando acerto sua cabeça – para – ela começa a arrumar o cabelo – passei quase a manhã toda arrumando meu cabelo, não quero que seja estragado por uma garotinha como você – acerto uma almofada no rosto dela.

– Você fala com a Kitty e eu com a Sophie.

Descemos todas as escadas e paramos na frente de cada porta. Na porta do quarto de Sophie havia um espelho que refletia uma parte do maior medo da pessoa que olha. Bato 3 vezes na porta e espero. Ela estava com uma blusa de zebra, short e estava descalça.

– O que você quer? – El diz em um tom ríspido. O que me deixa na duvida se foi a melhor coisa descer para convidar ela.

– Você quer is comigo e a Natasha sair? Já que é nosso ultimo dia como humanas. Um programa só para garotas, topa?

– Tá. Só vou calçar uma bota.

– O.k. – essa foi fácil de mais.

– Ela vai? – minha irmã pergunta e Natasha me olha.

– Sim, sua irmã vai.

– Então não vou.

Quando ela ia fechar a porta Natasha coloca o pé na frente.

– Vai, por favor. Um programa só de garotas e Perséfone já não te explicou que aquilo não foi culpa dela?

– Sim, mas não me convenceu. Agora pode tirar o pé da minha porta.

– Por favor, deixa sua irmã te mostrar que aquela não era ela, que não era aquilo que ela queria dizer?

– Tá – ela vestia um short de cintura alta, uma blusa de bolinhas, um casaco amarelo e all-stars preto.

Sophie sai, ela tinha vestido uma jaqueta camuflada, botas e tinha arrumado o cabelo.

– Vamos – ela diz.

– Como vamos? – Kitty pergunta.

– Nyx deixou dois carros – Natasha responde.

– Quem vai dirigir? – ela continua.

– Eu. Posso não ter carteira, mas meu pai andava me ensinando – digo.

Pegamos o carro, ele era um Honda Civic vermelho. Sophie e Hannah vão atrás e Natasha fica ao meu lado. Como não conhecíamos a cidade, estávamos usando um mapa.

– Nossa, que legal, nossa casa fica perto do shopping – Natasha diz – é só pegar a principal e ir reto.

– Tem uma livraria mais perto – Kitty comenta – é no caminho do shopping, vamos lá primeiro.

– Shopping primeiro – Natasha protesta.

– Eu estou no volante e digo que primeiro livraria.

– Só porque você quer fazer as pazes com sua irmã não quer dizer que tem que fazer tudo o que ela quer – resmunga.

– Não é só por isso – rebato – gosto de ler e preciso de um livro.

– Gente, só uma pergunta – Sophie encosta no banco da frente.

– Pode perguntar – digo ao estacionar o carro.

– Como vamos pagar?

– Nyx deixou 8 cartões, um pra cada – Natasha mostra 4 deles – eu peguei os nossos – ela entrega um pra cada.

A livraria era bem do lado do shopping mesmo, nem precisaríamos tirar o carro do estacionamento quando saíssemos da livraria para irmos ao shopping.

Compro As Vantagens de Ser Invisível, A Menina que Roubava Livros e Cidades de Papel. Sophie compra o Box dos Jogos Vorazes e o volume único de Narnia. Kitty compra o Box do Harry Potter. Natasha compra O Sofrimento do Jovem Werther, A Seleção e O Morro dos Ventos Uivantes. Eu aproveitei e comprei também uns jogos de x-box e Playstation pros garotos.

Deixamos as coisas no carro e fomos a pé para o shopping. Natasha faz a gente entrar em todas as lojas de roupas e sapatos que tinha, a minha sorte era que tinha um brechó lá dentro e foi lá que comprei quase todas as roupas. Natasha comprou algumas coisas para o Marvel. Voltamos para o carro com as mãos cheias de sacola.

– Tem alguma lanchonete por aqui? – Sophie indaga.

– Ali na frente tem uma – ela aponta para uma loja a uns 100 metros de nós.

– Vamos deixar o carro aqui – digo.

Entramos na lanchonete, era um McDonald’s, fomos atendidas por um garçom jovem e lindo, alto, cabelos negros bagunçados, musculoso e barba por fazer.

– O que as garotas vão querer? – ele pergunta com um sorriso cafajeste.

Já era 15h, o que indicava que passamos tempo demais no shopping e eu estava morrendo de fome.

– Eu quero um Big Mac – digo olhando o cardápio – uma coca e batatas.

– Eu a mesma coisa – Sophie diz – só que em vez das batatas eu quero uma salada.

– Um McNifico bacon, fanta uva e batatas – Natasha fala.

– Eu quero um Angus deluxe, fanta laranja e salada – Kitty pede.

O lanche demorou uns 2 minutos para sair, a lanchonete estava vazia, só tinha eu e as meninas e o pessoal da lanchonete.

Quando estamos na porta da lanchonete o garçom entra na frente dela com o mesmo sorriso cafajeste e sínico de antes.

– Bela adaga – ele diz ao olhar para minha cintura.


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Notas finais do capítulo

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