Guerreiros da Noite: A filha perdida escrita por LouMorgenstern


Capítulo 6
Presentes


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse deve ser o maior capitulo, talvez so esse passe de 2000 palavras.
Nesse cap vai ter P.O.V de todos os meios-sangues da profecia. A partir desse cap o P.O.V vai variar, mas sempre com mais foco na Katie.
Nesse cap vocês também vão poder ver como é a parte de fora da nova casa dos 8.



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Quando saímos das sombras fico um pouco enjoada. Sento no chão, coloco minha cabeça entre os joelhos, fecho os olhos e respiro profundamente. Ao abrir os olhos me vejo de frente para uma casa branca de dois andares ligada a uma torre de três andares.

–Estamos em Great Falls, Virginia- parece que a deusa estava respondendo a pergunta de alguém- a casa tem quatro quartos, dois banheiros e uma sala na parte térrea, um escritório no andar de cima e uma sala de treinamentos no porão. Tem um corredor que liga a casa na torre. No primeiro andar da torre tem uma suíte, no segundo andar uma biblioteca, no terceiro uma sala de estudos/escritório, na parte do porão tem dois quartos e um banheiro e atrás desses quartos tem a cozinha.

A casa ficava no meio da floresta, que deve ter sido escolhida para ser isolada do resto da cidade. Eu só ouvira falar dessa cidade uma única vez, foi no dia do torneio das lideres, pois as meninas do colégio dessa cidade também participaram do torneio e a apresentação delas foi boa.

– Eu quero saber quem vai dividir a suíte?

– Pode ser eu e a Katie minha senhora – disse Natasha.

– Bom, toda vez que eu chegar na casa e quiser falar com vocês, um sino vai tocar e quando vocês escutarem esse sino significa que é para ir para o escritório da casa. Agora vocês vão visitar seu pai/mãe divino. Eles vão dar a vocês um presente – ela faz aparecer 7 portais – Katie e Kitty vocês vão juntas até Perséfone e de lá a Kitty vai para Lissa e a Katie vai voltar – Nyx indica em qual portal cada um devemos entrar e antes de entrarmos ela da um aviso – quando vocês voltarem, as malas estarão em seus devidos quartos e para indicar em qual quarto vocês devem ficar terá algo q represente o pai de vocês na porta.

Depois do portal havia um jardim cheio de pedras preciosas que provavelmente significava que estamos no mundo inferior, um lugar não tão bonito para se passar as férias. Perséfone estava a nossa espera sentada na grama negra do jardim.

– Oi crianças – ela se levanta e abraça cada uma de nós – Nyx me falou que era para eu dar um presente para cada uma.

Ela entrega uma adaga para mim e outra igual para Kitty. Uma adaga feita de osso de drakon com uma ametista incrustada no cabo.

– São adagas iguais? – o que eu estou fazendo? O que esta acontecendo comigo?

– Sim. Por quê?

– Porque eu sou sua filha – minha voz estava ficando alterada – e ela apenas um simples legado. Eu vim diretamente de vocês, enquanto ela é só um descendente.

– Calma irmã.

– Calma?! Eu te odeio – estou gritando na cara da Kitty – eu sou obrigada a fazer as mesmas coisas que você durante o ano inteiro. O acampamento meio-sangue era o meu refugio, meu refugio de você, meu refugio de não ter que passar o dia todo fazendo as mesmas coisas que você, mas não, você tinha que ser um legado, tinha que ter parentesco divino, tinha que me seguir ate o acampamento. Eu nunca quis ser vampira, nunca quis vir, nunca quis ser amaldiçoada, mas eu fui escolhida e como se isso não bastasse você também tem que ser escolhida, ate na porcaria do inferno que vai ser minha imortalidade você me segue.

Quando eu ia continuar Perséfone agarra meu braço e nos teletransporta. Fomos parar em um jardim (totalmente diferente do outro) ele era em céu aberto, um vento noturno passava por nós, e tinha uma mesinha com 4 cadeiras e uma travessa com chá e bolinhos. Lá era um jardim belo, grama verde com algumas arvores e flores, lá era agradável e o ar leve o que é totalmente diferente do jardim de Perséfone, desagradável e o ar era pesado.

Minha irmã me encarava com medo, repulsa e descrença.

– Estamos nos jardins de minha mãe, Demeter – Perséfone estava diferente, parecia mais viva. – Depois eu me entendo com Hades por sair daquele lugar tão cedo. E Kitty, aquela não era sua irmã.

– Então era uma ilusão?

– Não. Era a Katie, mas não era. O mundo inferior afeta os meus filhos da mesma maneira que me afeta. Muitos deuses, heróis e monstros me chamam de Hera Infernal pelo meu humor quando estou no submundo, pois fico antipática e má. Só que eu já convivo com isso a éons e consigo controlar, mas essa foi a primeira vez que Katie desceu ate La em baixo e isso é muito peso para um meio-mortal, mesmo sendo um filho meu. Kitty, eu já te dei o seu presente, você já pode ir e Lissa deve estar a sua espera.

Perséfone abre um portal e Kitty passa por ele sem nem olhar para trás.

– Sente-se Katie e coma um pouco também – Perséfone me olha – o que eu falei para sua irmã é uma meia verdade. Era você, você pensava naquilo tudo, mas não tinha coragem de dizer, você reprimia esse seu lado que odiava a sua irmã só que quando você foi para o mundo inferior isso se soltou.

– Eu sei – digo envergonhada – será que ela me perdoa?

– Não sei – ela me entrega um bracelete – eu achei uma injustiça ao saber que a Kitty ia ganhar dois presentes e você só um, então resolvi te dar mais um. Esse bracelete vira um chicote que muda de tamanho de acordo com sua vontade e ele cria espinhos caso você queira.

– Obrigada mãe.

– De nada minha filha, agora você pode ir – ela me abraça, da um beijo em minha bochecha e cria um portal – e só para constar, sua adaga vira uma espada e a da sua irmã não.

P.O.V KITTY

Por que minha irmã falou aquelas coisas horríveis sobre mim? Era isso que eu me perguntava desde que passei pelo portal e vim parar nesse escritório que parecia um quarto de uma psiquiatria.

Desde que cheguei uma mulher não parava de me olhar, mas ela não falava nada, ela era uma mulher com aparência meio maluca, cabelos pretos (em um corte bastante esquisito), pele branca e olhos azuis.

– Lissa? – questiono.

– Sim – ela faz uma longa pausa, como se estivesse esperando alguma resposta minha ou pensando no que falar – o meu presente para você é esse – ela me entrega um colar que mais parecia um filtro dos sonhos, só que sem penas.

– Um colar?

– Não um simples colar – continuo observando ele, mas ele só era um colar em formato de circulo cheio de linhas verdes em seu interior.

– Não vejo nada de diferente.

– Sem imaginação – ela bufa desapontada – quando ativado ele libera uma voz cheia de poder que deixa todos paralisados e quando você colocar em um dos lados dele, tudo o que você mandar eles obedecerão, como simples marionetes. Esse colar tem 60 linhas, depois que você usar o poder contido nele, todas as linhas passará de verdes à vermelhas. Você vai ter que esperar que todas essas linhas voltem a ficar verde para poder usa-lo novamente, cada linha representa um minuto, então você vai ter que esperar 1 hora para poder usa-lo.

P.O.V NATASHA

Meu pai tinha uma aparência um pouco estranha: olhos puxados na cor dourada, grandes olheiras, um pouco de barba, cabelos preto curto e terno. Nós estávamos em uma mesa dentro de uma lanchonete, estávamos o mais distante possível dos mortais daquele lugar.

– Olá filha querida. Eu tenho para você dois presentes, mas só poderá escolher um. Qual você escolhe: o anel ou o colar.

O colar era um diamante preto em formato de coração com as bordas douradas e o anel era mais simples, todo roxo e sem nenhum entalhe.

– O anel.

– Por que o anel? – ele fica frustrado com minha escolha.

– Pois ele parece ter utilidade.

– Toma os dois. O anel é uma adaga simples de bronze celestial que põem quem você fere em sono profundo, basta um simples arranhão. O colar é um recipiente de veneno, dentro dele a uma poção da morte, quando a poção acabar é só você encher de água e agitar um pouco.

– Como eu abro ele?

– É só girar a parte do pingente que se liga ao cordão.

– Por que você me deu os dois se no começo você disse que era para escolher só um?

– Porque eu pensei que você escolheria o colar por ser bonito. E o colar eu roubei da minha irmã Akhlys e se ela descobre que peguei sem ela saber eu estou ferrado. E Natasha, me desculpe pelo o que acontece com sua mãe, mas não pude fazer nada.

– Por que aconteceu aquilo com minha mãe?

– Não posso te dizer minha querida, tudo tem seu tempo e Nyx explicará tudo.

– Isso tem haver com eu ter sido escolhida?

– Olha, isso que aconteceu com sua mãe, aconteceu com os responsáveis dos conselheiros do chalé de Hécate e Tânato também.

P.O.V SOPHIE

Eu e Phobos estávamos do lado de fora do Pier 86 (o templo de meu avô, Ares).

– Vamos logo ao que interessa, tenho mais o que fazer.

A frieza com que ele tratava sua própria filha me espantava. Phobos era um cara que tinha aparência de um cara uns poucos anos mais velho que eu, olhos vermelhos como sangue, magrelo, estilo de desleixado, cabelos pretos bagunçados. Para um filho de Ares ele estava abaixo das minhas expectativas.

Ele me entrega um anel em formato de caveira com dois pequenos rubis no lugar dos olhos.

– Esse anel vira qualquer arma que você quiser.

– Como?

– Garota burra. Esse anel pode virar qualquer arma que existe. É só você sussurrar o nome da arma em cima do anel que ele se transforma. Entendeu ou tem que soletrar?

Ele cria um portal e desaparece ao entrar no Pier.

P.O.V ERICK

O mundo inferior era o ultimo lugar em que eu queria estar e principalmente se fosse na presença de minha mãe. Minha mãe era estranhamente assustadora.

– Algum problema meu filho? – a voz dela era outra coisa estranha, tinha som de estar em um lugar grande e cheio de eco.

– É só que o mundo inferior me dá medo.

– Então é melhor irmos rápido, não quero deixar meu filho assim – como será que meu pai conseguiu se apaixonar por ela? Eu sei que meu pai é um cientista que acredita e ama fantasmas, mas daí a se apaixonar por um – tome essa adaga – eu pego a adaga da mão dela – ela não corta a pele do inimigo e sim a alma dele, causando mais dor. E pegue esse relógio de bolso também, ele poderá te transformar em um fantasma com um só clique. Agora pode ir meu filho, mas um ultimo aviso, tome muito cuidado com as proles de Nyx, eles são traiçoeiros.

O que será que minha mãe quis dizer com isso? Será que aqueles semideuses, os filhos de Tânato, Hécate e Hipnos vão nos trair?

P.O.V ALEC

– Olha meu filho, eu não quero ser grosso, mas ainda tenho muito trabalho a fazer, muitas almas para ceifar.

Eu estava muito ansioso e feliz para dar atenção para meu pai. Desde quando entrei pela primeira vez no acampamento eu havia me apaixonado pela aquela garota, no começo nem sabia o nome dela, mas logo no primeiro dia, depois da fogueira eu segui ela ate seu chalé e descobri que era uma filha de Perséfone e que era a conselheira dele, o resto foi moleza. Mas eu nunca tinha tomado coragem para chegar nela e acho que ela nem notava minha presença, mas agora estávamos em uma equipe e eu podia ter uma pontinha de esperança. Nós iríamos morar juntos e estudar juntos.

Meu pai me tira dos meus devaneios ao me entregar uma aljava e um arco.

– Tem 3 tipos de flechas, elas são diferenciadas pelas cores: verde é veneno paralisante, vermelho é bomba e preto é ferro estigio. É só você encostar o arco na aljava que eles se transformam em um Iphone.

–Obrigado pai.

– Eu tenho orgulho de você esta servindo minha mãe. E a aljava se recarrega magicamente – ele bagunça minha cabeça e sai.

P.O.V MARVEL

Minha mãe é a garota mais fria que já conheci e quando digo garota é uma garota mesmo: uns 20 anos, magras, cabelos castanhos presos em uma trança e olhos também castanhos. Estávamos no palácio de Boreas, um lugar bastante frio, mas como sou filho de Quione eu não sentia ele.

– Esse espelho te mostra o que esta acontecendo com alguém, é co você falar o nome dessa pessoa que vai mostrar o que esta acontecendo com ela naquele momento e com esse espelho você poderá invocar ou 5 anemoi thuellai ou dois monstros de pura neve.

P.O.V SCOTT

Que chatice e idiotice ficar em um santuário de frente para uma estatua esperando que ela crie vida. Estou quase abrindo a porta para ir embora quando a estatua cria vida.

– Desculpe a demora.

O espírito dela sai da estatua e se materializa em minha frente, era difícil prestar atenção nela, pois a imagem dela ficava desfocada e depois entrava em foco de novo.

– O seu presente – ela coloca um relógio em meu pulso – esse relógio vira um escudo mapa.

– Escudo mapa?

– Sim. O escudo te protege e alem disso você pode falar as coordenadas que quiser que ele vai mostrar e o que esta acontecendo naquele momento por lá e isso funciona com lugares mágicos também.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de comentar por favor. Espero que gostem do cap e gostem das novas armas dos semideuses.



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