Guerreiros da Noite: A filha perdida escrita por LouMorgenstern
Notas iniciais do capítulo
Gente, não me lembro se expliquei.
Nessa fic vai ter povs de outros personagens, mas não vou prometer que sempre vai ter, é só pra mudar o ponto de vista e/ou jeito de pensar.
Visto minha tradicional blusa do acampamento, uma calça jeans, all-stars vermelho e amarro meu cabelo num rabo de cavalo e bem na hora que coloco meu cordão com 5 contas, minha irmã bate na porta.
– Tem alguma camisa do acampamento para me emprestar?
– Eles vão te dar uma lá − respondo secamente ao pegar minha mochila − vamos?
– Tá − minha irmã vestia blusa regata preta com estrelas rosa, calça jeans e botas de salto alto.
Quando saímos de casa Marvel e Natasha já estavam nos esperando no jipe. Natasha estava com o rosto mais pálido q o habitual e com o olhar mais vago.
– Ela também vai? − Pergunta Nat quando entro no carro.
– Longa Historia − digo − Conto no caminho − Dou uma ultima olhada no cimento que agora pouco era o buraco por onde minha mãe havia entrado.
Conto toda a historia para eles, desde a chegada da minha mãe, a parte do tapa que ela deu na Hannah e ate a parte do legado.
– Um legado? − diz Marvel com excitação na voz − cara que legal. Katie, como sua irmã era um legado e você não sabia?
– Eu me perguntava o porquê éramos tão parecidas, mas nunca imaginei que esse era o motivo, que Kitty era um legado de Perséfone − falo olhando pela janela do carro.
Marvel estaciona o carro a uns 1 km de distancia da entrada da colina. Pegamos nossas mochilas e começamos a caminhada. Marvel ia à frente guiando o grupo, eu e Natasha um pouco atrás conversando e Kitty ia andando mais atrás de nós.
– Ai droga! − Kitty choraminga − meu pé ta doendo.
– O que foi? O salto é muito alto? − Natasha ironiza. Pelo visto ela esta com um mau humor enorme, pois ela não é de fazer essas coisas.
– Eu não sabia que teria que andar tanto − ela reclama − meu pai sempre deixava a Katie na entrada.
– Desculpa se o motorista não fez o serviço completo − Natasha rebate.
Eu faço sinal para minha irmã se calar ou então a Natasha iria esfaquear ela com o canivete. A Natasha parecia que tinha sido acordada por alguém e todos os semideuses sabem o que pode acontecer se acordar um filho de Hipnos, é quase a mesma coisa de uma filha de Ares na TPM.
Quando chegamos à entrada da colina, digo para Natasha ir à frente que eu iria ajudar a Kitty a subir.
Quiron estava passando pela quadra de vôlei falando com dois semideuses quando chegamos.
– Quiron! − Marvel o grita.
Quiron dispensa os outros semideuses e vem trotando em nossa direção.
– Ola Marvel, Katie, Natasha e ... − ele encara minha irmã − você deve ser Kitty. Nossa nova campista. Perséfone esteve aqui, disse para mim e para o Sr D. que você chegaria − ele faz uma curta pausa e continua − Bem vinda ao acampamento dos meios-sangues, Katie, você poderia mostrar o acampamento para sua irmã? Ela ficara no seu chalé já que foi Perséfone que veio falar com a gente.
– Ok − dou tchau para o Marvel, Quiron e digo para Nat que mais tarde passaria no chalé dela. Levo Kitty na direção dos campos de morango − Aqui é a C...
– Casa grande − ela me interrompe − você me contava tudo desse acampamento.
Eu falava por pena, já que eu pensava que você nunca teria chance de vê-lo com seus próprios olhos.
– Eu posso continuar ou você quer seguir sozinha? − Pergunto.
– Pode continuar. Você também me contou que pode ter muitos monstros por aqui.
Andamos mais um pouco ate chegarmos aos campos de morango. Pego alguns dele e começo a comer.
– Quer? − ofereço.
– Sim − ela aceita e dou alguns pra ela.
– Só não conta pro Sr D. e nem pro Quiron, aqui os morangos são só para venda, mas o que os olhos não veem o coração não sente.
Passamos pelas forjas dos filhos de Hefesto, pelos estábulos dos pegasos, pelo arsenal.
– Quer uma arma?
– Agora não, primeiro quero conhecer, depois volto e escolho alguma.
Continuamos nosso caminho, primeiro contornamos a floresta. Digo a Kitty que é nessa floresta onde alguns monstros moram, que lá é um lugar perigoso e que não deve ir lá sozinha. Passamos pela arena e pelo riacho de Zéfiro, damos a volta pelo chalé e digo de quais deuses são cada um, paramos no refeitório e de lá mostro a parede de escalada, o anfiteatro, o lago de canoagem e a quadra de vôlei.
– Ele é mais lindo pessoalmente.
– Vamos para o chalé? – digo − Temos que guardar as bolsas.
Vamos direto para o chalé. Ele não era o mais bonito, mas também não era feio. O chalé tem duas partes; uma é toda enfeitada, cheia de flores por fora e por dentro,e aparece no tempo que Perséfone está com Deméter; na outra há neve, gelo e terra seca que aparece quando ela está com Hades.
– A rainha das estações chegou!!!!!
Falo com meus 5 irmãos e apresento eles a Kitty, contando um breve resumo sobre a historia dela. Todos me ficam perguntando se nossa mãe é legal e linda, eu falo que ela é linda e digo que depois eu conto mais detalhes dela.
– Vou deixar vocês se conhecerem − e assim saio do meu chalé sem perturbações.
Sigo direto para o chalé 15, aquele chalé parecia com uma casa de campo antiquada com paredes e um telhado ímpeto, na porta havia pendurada uma coroa de flores carmesim − papoulas vermelhas. Bato na porta uma única vez, já que se algum filho de Hipnos acordasse... eu estaria perdida.
– Oi − uma das irmãs da Natasha me recepciona, ela tava com cara de que tinha acabado de acordar (o que todos os filhos de Hipnos têm, menos a Natasha), mas não parecia estar com raiva. Acho que o nome dela era Julia − Você quer alguma coisa?
– Você pode chamar a Natasha?
– Ahh é você Katie, não tinha reparado, desculpa − ela fecha a porta e alguns segundos depois minha melhor amiga aparece.
– Oi Katie, o que você quer de mim?
– Vamos ao pavilhão do refeitório?
– Pode ser − não tenho nada a fazer − ela da uma olhada dentro do chalé e sai, o rosto dela ainda continuava pálido e triste.
Seguimos o caminho do refeitório, sentamos em uma das mesas (quando não é nem almoço e nem jantar, todos podem sentar no lugar que quiser). Como uma empada com suco de romã.
Depois que lanchamos, Natasha dá uma grande e uma ótima ideia.
– Quer voar?
– Quero, mas como?
– Vamos pegar um pegaso.
– Pode ser.
Saímos do refeitório correndo o mais rápido possível, chegamos nos estábulos bem rápido. Natasha chega em dois pegasos, faz uma reverência e pergunta se podemos montar neles, eles também fazem uma reverência e pela cara que Natasha faz significava que aquilo era um sim.
Eu ajudo Natasha a colocar a sela nos pegasos e quando está tudo pronto nós duas montamos e alçamos voo. No começo era meio desconfortável, pois nunca havia montado em um pegaso e não tinha muito jeito com isso.
– Solta as mãos − Natasha grita − dá uma grande sensação de liberdade − e quando solto é essa sensação que sinto, olho para Natasha e a cara dela tava melhor do que quando estávamos no jipe do Marvel ou de quando passei no chalé dela.
Sobrevoamos todo o acampamento, vimos um time treinando na quadra de vôlei (filhos de Nike, provavelmente para a final de vôlei que vai acontecer daqui a umas duas semanas, a final é Nike contra Perséfone) e depois vamos em direção a praia, damos uma volta pelo mar e ficamos observando o por do sol. Ficamos uns 10 minutos sobrevoando o mar e vendo o sol sumir, depois voltamos para os estábulos deixar os pegasos e irmos jantar. Dou alguns morangos e cubos de açúcar para os pegasos e caminhamos ate o refeitório.
– Aconteceu alguma coisa Nat? Você sabe que pode contar para mim.
– Não é nada, por que?
– Por que você tá tão calada, você não é assim, e no jipe seu rosto tava pálido e seus olhos estavam sem rumo.
– Não é nada com que você tenha que se preocupar.
Sento na mesma mesa que meus 6 irmãos. Depois de jantar todos são levados ate o anfiteatro para discutir sobre algo ao redor da fogueira.
Rachel Elizabeth Dare é o nosso oráculo e tem 26 anos. Ela estava parada ao lado do Quiron e do Sr D. e os 3 estavam com rostos muito sérios.
– O eu será que eles estão conversando? − uma das minhas irmãs pergunta, a Ligia.
– Não sei, mas parece algo muito serio e urgente.
–Gente − Quiron encerra qualquer conversa que os semideuses estivessem tendo − Rachel teve uma nova profecia − ele faz uma pausa, olha pra Rachel e continua − e vocês devem saber sobre ela.
Ele faz um sinal para que Rachel recite a profecia:
“Todos os meios-sangues serão testados,
E entre eles 8 serão chamados
Esses meios-sangues servirão a deusa
Que traiu o amado pelo bem da realeza
A deusa que é mãe de muitos menores
Nos quais se encontram o sono e a morte,
Os escolhidos virarão imortais
Mas para isso precisarão se alimentar de mortais.”
E todos começam a discutir sobre a profecia que Rachel acabou de recitar.
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Por favor, se essa fic tiver leitores comentem.
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