Guerreiros da Noite: A filha perdida escrita por LouMorgenstern


Capítulo 13
Concluimos


Notas iniciais do capítulo

Ola cupcakes.
Desculpem eu demorar para postar esse cap, é que meu PC ontem travou e fui digitar tudo só hoje de tarde. Espero que gostem do cap.
Lista:
Katie - filha de Perséfone
Kitty - legado de Lissa e de Perséfone
Natasha - filha de Hipnos
Marvel - filho de Quione
Alec - filho de Tânato
Erick - filho de Melinoe
Sophie - filha de Phobos
Scott - filho de Hécate



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Uma semana havia se passado desde que eu e Natasha entramos na empresa e durante esse tempo dedicamos tudo para achar alguma pista que nos levasse a descobrir o cativeiro ou algo do tipo, mas não estávamos dando sorte e ainda por cima estávamos sendo vigiadas pela Sra. Lancaster. Cometemos um pequeno deslize, mas que poderia ter sido desastroso.

Isso aconteceu há 3 dias: Eu e Natasha estávamos procurando pistas na secção reservada dos arquivos da empresa. A Sra. Lancaster nos viu e perguntou o que estávamos fazendo naquele lugar que era proibido e o que eram aqueles papeis que estávamos olhando. Natasha pensou rápido, agarrou a mulher e a hipnotizou para que se esquecesse de que tinha nos visto naquela área.

Willian continuava me olhando de forma predatória e só esperava o momento certo para me atacar. Natasha estava começando a perceber esse olhar que o Willian me lançava, mas não falava nada.

Nós contamos para Nyx sobre o espião que tem no meio de nosso grupo, mas ela não demonstrou nenhuma surpresa e nem susto, ela só falou que era para gente continuar a investigar e quando acharmos algo era para notifica-la em segredo, sem que nenhum outro semideus saiba. Contei a ela sobre todo meu sonho, mas ela não demonstrou medo ao saber que eles talvez saibam que estamos com nosso plano de captura.

As únicas coisas que descobrimos sobre o Willian é que ele é um filho de Nêmesis, não gosta de café e nem chá, em dias de reuniões só chega uns minutos antes delas começarem, parece ter mente de psicopata, não anda com seguranças, mora em um apartamento no centro, gosta de morangos com chantilly, tem fobia de aranhas e é alérgico a cereais, é alcoólatra e é só isso que conseguimos juntar. A maioria das reuniões que ocorre na empresa é com semideuses e monstros, como a de hoje.

Hoje era um dia importante na empresa, teria uma das maiores reuniões com semideuses e monstros. Não sabíamos sobre o que essa reunião seria, só sabíamos que era importante para eles, conseguimos colocar uma escuta na sala de reuniões e só esperávamos para ver que informações teríamos deles.

Como Willian só chegaria mais tarde, Natasha e eu decidimos entrar na sala dele e procurar por arquivos pessoais dele e do projeto que envolve a filha de Nyx. Nós ainda tínhamos uma semana antes do sequestro para procurarmos por pistas do paradeiro ou algo mais.

Estávamos no escritório faz uns trinta minutos, mas não achamos nada que preste. Eu sabia que tinha um cofre escondido atrás da pintura que ficava atrás da mesa do Willian e por sorte eu também sabia a senha. Eu tentava descobrir aquela senha a todo custo, dei em cima dele, joguei charme, me sensualizei, mas nada funcionava e só consegui descobrir aquela senha por sorte, ele tinha bebido muito no escritório e começou a falar sozinho e acabou falando o numero da senha. Coloquei a senha e abri o cofre, lá dentro tinha uns papeis confidenciais, peguei todos, sentei-me no chão e chamei Natasha para me ajudar. Olhando um envelope vi uma coisa que me assustou.

– Natasha- digo – olha isso – mostro o envelope para ela.

Dentro do envelope tinha um dossiê completo meu e da Natasha e com nossos nomes verdadeiros: Natasha Roberts e Katie Rufs em vez de Sarah Thompson e Larissa Goustaf. Tinha nossa data de nascimento, nossa foto, nome dos nossos pais (mortais e divinos), endereço, escola e etc.

Natasha me olha com descrença, eu via medo nela.

–Eles sabem sobre nós – é a única coisa que ela diz – nós podemos estar em perigo.

– Temos que adiantar com o sequestro – digo calmamente – vamos pegá-lo hoje.

– Você tem um plano para isso? Porque hoje a empresa vai estar cheia de monstros e semideuses.

– Tenho, ele... – antes que eu comece a contar a Sra. Lancaster entra.

– O que vocês... – ela olha para os documentos em nossas mãos, de repente o olhar dela muda, ela começa a se transformar, se transforma em uma cobra, mais precisamente em uma dracaenae – meu mestre disse para eu não encostar em vocês duas, mas eu não vou obedecer ele hoje, quero provar da carne e do sangue de vocês duas.

– Você é um monstro – digo.

– Sim Larissa, ou devo te chamar de Katie? – ela zomba da minha cara – vocês acham que estavam me enganando? Eu que estava enganando vocês.

– Mas nós te hipnotizamos – Natasha diz.

– Vocês só conseguem hipnotizar mortais e como veem com seus próprios olhos, eu não sou mortal.

Ela nos ataca. Natasha pega sua adaga, mas é lenta de mais e a dracaenae a acerta com o rabo, fazendo-a bater com a cabeça na parede e desmaiando e depois vem para cima de mim. Pego meu chicote e lanço nela, prendendo seu pescoço, a dracaenae agarra o meu chicote e me puxa pra si, eu caio de joelhos a sua frente. Ela me agarra pelo cabelo e me lança na parede, ao lado da Natasha. Ela vem rastejando até mim.

– Vou te matar garota – ela me olha friamente com aquele olho de cobra.

Pelo canto do olho vejo a adaga de Natasha perto de mim, sem ela percebe pego a adaga e a coloco atrás de mim.

A dracaenae me pega pelo pescoço e me levanta até eu ficar da sua altura. Ela passa a língua sobre minhas bochechas.

– Vamos ver se sangue de vampiro é bom.

– Prova depois então – enfio a adaga em seu peito, na direção do coração.

Ela abre a boca para gritar, mas nenhum som saiu da sua boca. Ela vai se transformando em pó, até não restar mais nada de sua carne.

Vou até Natasha e a sacudo. Ela demora um tempo até acordar e sem lembrar do que estava acontecendo.

– Temos uma hora ate a reunião acontecer – digo a ela.

– Então vamos nos apressar para arrumar essa sala.

Varremos a poeira que foi deixada pela dracaenae. Colocamos os papeis de volta no cofre e arrumamos a sala do jeito eu ela era antes da briga acontecer. Ainda falta 20 minutos para a reunião acontecer, o que indica que daqui a 15 minutos Willian vai chegar.

– Vamos para nossa sala, fingir que nada aconteceu – Natasha indica.

Nós saímos da sala do presidente da empresa e nos sentamos em nossas cadeiras, fingindo que nada tinha acontecido e mantendo o nosso trabalho igual a como foi nessa ultima semana. Ficamos 15 minutos arrumando envelopes, carimbando papeis e arrumando a agenda do nosso chefe.

Ele chega com mais 19 pessoas, semideuses e monstros misturados, eles vão todos para a sala de reuniões (que é a sala ao lado do escritório do Willian). Antes do Willian entrar ele nos pergunta:

– Cadê a Sra. Lancaster?

– Ela passou mal e teve que sair mais cedo – digo.

Quando todos já estão dentro da sala eu passo o plano do sequestro para Natasha. Era um plano simples e que tinha algumas chances de dar errado, mas era o único que nós tínhamos e o único jeito era assumir os riscos.

Eu coloco o fone no meu ouvido. Esse fone era o que nos transmitia tudo que a escuta pegava. E a conversa deles era essa:

– Nós temos que resolver uma tática de proteção a semideusa – essa era a voz do Willian.

– Antes disso – eu não reconhecia aquela voz – temos que dar um jeito nos 8 escolhidos para resgata-la. E vejo que você Willian tem duas deles aqui como secretarias.

–Essa reunião não é só para discutir assuntos de segurança, mas também para pegar elas, mas elas tem que estar vivas– ele retorna a falar – é que minha mãe quer elas vivas para o sacrifício.

– Por que tantos de nós?

– Nós não queremos subestima-las – ele espera para ver se mais alguém vai perguntar, mas ninguém fala mais nada –vocês querem café? – ele não espera responderem e aperta o interfone – Srtas Goustaf e Thompson, vocês podem trazer o café?

– Sim chefe – digo.

Natasha já estava com as duas bandejas de café em sua mesa. Eu levo uma com 9 e ela leva outra com 10. A sala era espaçosa, com uma mesa grande no meio e uma parede coberta de janelas. Nós entramos, colocamos um café na frente de cada um, menos Willian e nos dirigimos para a saída.

– Esperem garotas – Willian diz. Ficamos paradas ao lado a porta – quero que vocês peguem algo para mim, então venham aqui para eu falar.

Nós vemos todos beberem o café, menos quatro deles, os quatro que estavam mais perto do Willian. Quando chegamos ao lado dele e esperamos suas ordens, vemos todos os que tomaram café morrerem.

– O que vocês fizeram – ele nos olha.

– Envenenei o café de todos – Natasha diz com um tom frio em sua voz.

– Vocês irão pagar vadias.

Natasha agarra o pescoço dele, antes que ele pudesse fazer algo, e o prende na parede.

– Você que vai pagar por dar aquelas olhadas para minha amiga – ela rosna mostrando seus caninos grandes para ele.

Os quatro últimos restantes eram todos semideuses. Eles avançam para cima da Natasha, mas eu os impeço.

– Vocês não vão fazer isso.

Vou para cima de um e quebro seu pescoço, jogo outro pela janela, quebrando o vidro, jogo meu chakram no penúltimo quebrando o seu crânio e esmagando seu cérebro e chupo todo sangue do ultimo.

– E agora, o que você vai fazer Willian – digo com a boca cheia de sangue e um corpo morto aos meus pés.

Natasha pega sua adaga e coloca sobre a pele da bochecha do Willian.

– Você vai vir com a gente – ela corta a bochecha dele, fazendo-o cair em sono.

– Pegue-o Natasha.

– Por que eu?

– Porque fiz o trabalho sujo – aponto para os corpos que matei.

Ela bufa, mas coloca ele sobre as costas.

– Você vai abrir o portal então – ela me avisa.

– Então me acompanhe – tiro salto e invoco a foice.

Saiu correndo e pulo a janela, me jogando daquele prédio de 29 andares. Olho para cima e vejo que Natasha também pulou e só esta alguns metros acima da minha cabeça. Corto o ar que esta embaixo de mim e o atravesso. Caiu no concreto frio em frente a nossa casa e Natasha cai ao meu lado com o Willian.

– Vou chamar o Scott.

Entro correndo em casa e por sorte Scott esta sentando no sofá, jogando videogame com os outros garotos.

– Scott?

– O que foi Katie – ele me encara com aqueles intensos olhos azuis.

– Tivemos que apressar o plano – digo arfando – você precisa abrir a cela.

Nós corremos ate uma espécie de cabana minúscula. Ele a abre com magia. Dentro da cabana só havia uma escada que levava para o subterrâneo, no subterrâneo havia 6 celas. Nós colocamos Willian deitado dentro de uma delas e fechamos.

– Scott, quero que Natasha seja a única que possa abrir essa cela – digo.

– O.k. Como quiser – ele encanta a porta para que só abra ao toque de Natasha.

Ele tranca a cabana e nos dirigimos até a casa, para esperar novas ordens da deusa.

Primeira parte da missão concluída com sucesso, isso me deixa ansiosa para o resto da missão.


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Notas finais do capítulo

Eai cupcakes. o que acharam desse cap?
Comentem oq acharam, espero que tenham gostado.
O que será que aguarda nossos escolhidos? fiquem ligados para os proximos capitulos.
Xau e até semana que vem



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