A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 9
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

Vamos encerrar o ano em grande estilo? Com um pouco de America e Maxon? uhuul.. finalmente chegou terça!
feliz ano novo minha gente, que venha com muitas felicidades e realizaçoes. que voces encontrem o Maxon de voces. ou a America de voces. enfim.. vou parar de enrolar.



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Após sairmos de “reunião”, corremos para o salão das mulheres. Encontramos todos lá sentados, esperando por nós. Quando entramos, todos levantaram e foram até nós.

– Você esta bem filha? – meu pai me perguntou me prendendo num abraço.

– Sim pai, não aconteceu nada demais.

– O que eles querem? – perguntou a rainha.

– Eles querem o fim das castas – respondeu Maxon.

– E por que a America teve que ir? – minha mãe perguntou. Eu sabia que ela estava prendendo o choro.

– Vamos nos sentar? – eu pedi. E depois de todos sentados nos sofás próximos o suficiente para não termos que falar alto. – Eles me queriam lá, por causa daquele trabalho que eu fiz durante a seleção, sobre o fim das castas. Aparentemente, eles querem ver o que eu fiz, o que eu propus, e torna-lo algo concreto.

– faltam cinco dias para o jornal oficial. Provavelmente eles querem fazer tudo até lá – disse Maxon, que estava sentado do meu lado.

– E dá pra fazer? Digo, tirar as castas? – meu pai perguntou ao rei.

– Não em cinco dias – o rei respondeu calmamente.

Enquanto todos conversavam a respeito, eu levantei, pedi licença, virei para Maxon e puxei minha orelha, indo em direção a janela do outro lado da sala. Maxon pouco depois pediu licença também e foi em minha direção. Parou ao meu lado, a ambos ficamos encarando o jardim.

– Você acha que é possível? – eu sussurrei – eliminar as castas?

– Eu quero acreditar que é – ele disse no mesmo tom e depois suspirou passando a mão no cabelo – Eu também quero o fim das castas America, mas infelizmente, não é tão simples.

– Porque não? – eu perguntei me virando pra ele

– Shh. Disfarça America.

– Eu acredito que podemos sim. Apenas anunciar o fim das castas. E liberar o povo.

– E depois? O que acontece?

– Cada um segue para a profissão que deseja. Se desejar.

– Parece meio impossível isso terminar bem.

– Eu digo isso a respeito da nossa situação atual. Michel ameaçou o seu pai, Maxon! Sabe-se lá o que ele vai fazer agora. Minha família esta aqui. Meus irmãos Maxon, são apenas crianças, e olhe para eles! – eu disse apontando com o queixo na direção deles. May e Gerald estavam sentados juntos numa poltrona, encolhidos, sem falar desde ontem.

Maxon estava virado para mim, apoiado no parapeito da janela. Ele olhava para mim e depois para nossas famílias, claramente abalado. Ficamos em silencio alguns minutos, olhando para baixo. Ate que..

– Espera – eu disse e logo depois parti em disparada para meu quarto. O que fez Maxon se assustar. Após alguns momentos, ouvi os passos dele correndo para me alcançar.

– Onde você esta indo? Temos que ficar juntos! – ele disse me segurando pelo braço, me fazendo parar.

– Então venha comigo! – eu disse puxando meu braço delicadamente e segurando a mão dele para leva-lo.

– America! – ele disse se exaltando

– Shh!

Caminhamos rápido pelos corredores do castelo até meu quarto. Eu abri a porta, entrei. Puxando Maxon para dentro e fechando a porta atrás dele. Maxon ficou com a mesma expressão confusa, e ela ficou ainda mais confusa quando eu soltei a mão dele e corri para dentro do closet. Já lá dentro, Maxon foi atrás e ficou encostado no batente da porta enquanto eu revirava todas as minhas coisas pessoais impacientemente.

– Então? Vai me dizer o que esta fazendo ou..

– Lembra que tivemos que fazer uma festa de recepção para a família real Italiana? – eu o cortei, ainda revirando minhas coisas, ocasionalmente deixando algo cair – Então. A princesa Nicoletta, aparentemente gostou muito de mim e admitiu torcer por mim.. onde está??

– Ela deve estar muito feliz, mas o que isso tem a ver?

– Calma Maxon, vou chegar lá. Ela disse o porquê de Illéa nunca conseguir a Itália como aliada. É por que eles se sentem inseguros em estabelecer vinculo com um pais tão restrito – eu fiz uma pausa na minha procura e olhei para Maxon, que parecia espantado.

– Porque você nunca me contou nada disso America?

– Porque ela – eu voltei a procurar – a meu ver ela assumiu um risco ao falar isso para mim. Ela disse que tem interesse em estabelecer esse vinculo com uma nação tão poderosa, mas apenas se essa nação mudar.. ACHEI! – eu gritei ao pegar aquele pedaço de papel e segura-lo com força contra o peito.

– Achou o que America?

– Isso! – eu disse entregando a ele o pedaço de papel.

– Um telefone?

– Não “UM” telefone Maxon, “O” telefone! – eu disse impaciente, como se fosse algo óbvio. Mas ao notar que Maxon continuava confuso, prossegui – é o telefone de Nicoletta!

– Como você..

– Ela disse que me viu lutando pra ajudar a Marlee, e que ficou orgulhosa e tal – eu o cortei – e ofereceu ajuda para que eu ganhasse a seleção. Ela viu em mim, a rainha de um país que ela quer como aliado. E me entregou isso, para caso eu precisasse de ajuda.

– A Itália eliminou as castas há anos, isso quer dizer..

– Que se conseguirmos falar com ela..

– Ela saberá como eliminar as castas aqui também! Isso é incrível America!

Maxon me puxou num abraço e me levantou. Esse seria um daqueles momentos nos filmes que o mocinho levantava a mocinha e rodava ela no ar. Mas não era o nosso caso, pois estávamos dentro de um closet, que estava um caos por causa da minha busca. Mas ainda assim, Maxon não perdeu a viagem e me prendeu num beijo. Eu ainda suspensa, me segurei firme a ele e passei as pernas ao redor de sua cintura. Senti minhas costas sendo prensadas contra a parede pelo corpo forte de Maxon.

Os beijos de Maxon desceram para meu pescoço, me causando arrepios.

– Max, melhor pararmos. Nossos pais vão ficar preocupados com nosso sumiço.

– Uhum – Maxon disse entre um beijo e outro.

– Maxon, é serio. Para antes que seja tarde demais.

– Tarde demais? – ele perguntou. Seus beijos já estavam na minha clavícula.

Eu já estava ofegante, o certo era parar. Mas ele não conseguia, e nem eu. As circunstancias diziam PARA.. Mas meu corpo dizia CONTINUA.

– Antes que seja tarde demais e eu faça isso. – eu disse capturando os lábios de Maxon novamente com um beijo mais intenso e urgente que o anterior que transbordava de desejo e paixão. Quando o ar nos faltou, nos separamos o suficiente para nos olharmos nos olhos. O que foi o suficiente para entendermos que era o momento de parar.

Maxon calmamente, sem tirar os olhos dos meus, me colocou no chão. Ainda encostada na parede, com Maxon bem próximo, eu levemente empurrei ele para dar espaço para eu sair.

– Vamos descer e contar a novidade? – eu perguntei em voz baixa, ainda tentando regularizar a respiração.

– Ou podemos tentar falar com ela antes. E deixar nossa família fora disso para evitar criar falsas esperanças.

– Onde tem um telefone por aqui? Existe algum escondido?

– Existem vários.

– Então vamos – eu disse, já me retirando. Mas quando vi que Maxon não me seguiu, eu voltei – Maxon?

– Vai na frente, eu..

– Ah!

Nos olhamos meio sem jeito, e depois rimos. Eu me virei e fui para a minha cama e me joguei nela. Precisava falar com Nicoletta, sem que Michael soubesse e tinha que ser discreta. Precisava perguntar como ela tinha eliminado as castas, sem dar a entender que estávamos sendo feitos refém. Eu tinha cinco dias para isso. Para falar com Nicoletta, apresentar essa proposta para Michel e com isso salvar minha família e ajudar o meu país. Esse era o momento que eu vinha me preparado. Sempre fui contra as castas, e agora era minha chance de fazer algo a respeito.

– No que você esta pensando? – Maxon perguntou, me tirando de meus pensamentos.

– Nada, só pensando a respeito do que vamos fazer agora.

– Vem, temos que achar um telefone para você.

Saímos sorrateiramente do quarto, Maxon na frente, me guiando para os corredores menos frequentados. Eu já não sabia como voltar, eu estava no castelo há tanto tempo, mas ainda assim, percebia que não conhecia nem metade dele. Maxon abriu uma porta, entramos com cuidado, olhando em volta. Sem acender a luz, Maxon percorreu o cômodo e ficou apalpando o que parecia uma mesa. Após alguns instantes mexendo na mesa ele pegou algo estreito e comprido. Fui para próximo da janela para poder usar a luz de fora para enxergar, pois as grossas cortinas tinham deixado o cômodo escuro.

Depois de digitar o numero, fui para próximo de Maxon e me sentei sobre a mesa, a frente dele, esperando e torcendo para Nicoletta atender. Maxon se aproximou mais, se posicionando entre minhas pernas, a fim de ouvir a conversa, eu deduzi.

Ciao??

– Nicoletta?

Sì.

– Nicoletta, é a America. De Illéa.

America? Princesa America! Mio Dio! Finalmente usou o papel que eu lhe dei! Mas agora você já é a princesa de Maxon, o que mais você pode querer?

– Preciso de um conselho. De uma orientação.

Porque estás falando tão baixo America? Quase preciso enterrar o telefone no ouvido para ouvi-la!

– Nicoletta. Ninguém pode saber que estou ligando para você. NINGUEM!

Agora temos um segredo? Sinto-me importante! Haha. Diga-me. O que precisa saber?

– Preciso saber como a Itália eliminou as castas do país.

Você está fazendo o que eu estou pensando?

– Preciso apresentar essa proposta ate sexta. Pode me ajudar?

Faremos assim America. Eu farei as pesquisas necessárias e te retorno o mais breve possível.

– Não. Eu dou um jeito de te ligar amanha, talvez. Eu disse que ninguém pode saber. Ninguém sabe que estou ligando. E tem que permanecer assim. Você ligar seria muito suspeito. Eu ligo quando der.

Ohi! Me sinto uma espiã já! Agindo pelas costas das autoridades! Conte comigo America! Mande um beijo meu para seu príncipe!

– Obrigado Nicoletta! Estou muito feliz com nossa parceria clandestina! Haha! Mas o beijo que darei nele será meu mesmo.

HAHAHA.. Você me mata America, entendo porque minhas primas gostaram tanto de você! Até amanha America.

– Até amanha Nicoletta.

Desliguei o telefone e olhei para Maxon. Ele tinha ouvido toda a conversa e sorriu para mim e nos abraçamos. Porem nosso momento de alegria durou pouco, pois a porta se abriu de repente.

– Sabe? Está ficando chato isso já. Toda vez que entro, pego vocês num momento intimo. Esse é o problema dos jovens hoje em dia, nem durante um sequestro, eles conseguem se controlar.

Michel tinha entrado cercado por seus muitos guardas e encontrado eu e Maxon juntos. Eu sentada na mesa, envolvida pelos braços de Maxon e envolvendo ele com as pernas. Eu tinha largado o telefona atrás de mim, então não fiquei com medo dele descobrir o que realmente estávamos fazendo ali. Era melhor pensar que estávamos fazendo o que estava pensando. Discretamente fingi que estava ajeitando a roupa, mas na verdade, coloquei o papel com o telefone de Nicoletta dentro do sutiã.

– Vamos jovens, hora do almoço. Vocês ficarão felizes em saber que almoçarei com vocês.

– Oba! Mal posso esperar – eu disse descendo da mesa e indo para fora, seguida por Maxon.

– Cuidado com as palavras mocinha – Michel disse ao meu ouvido, segurando meu braço com força o suficiente para deixar marcas.

– Tire as mãos da minha noiva! – a voz de Maxon era grave, o que me fez sentir um certo arrepio.

– Ou o que príncipe? Vai fazer o que?

Maxon deu um passo à frente, ele estava ficando vermelho de raiva. E com razão. Aquele homem fazendo insinuações pra cima de mim. Mas um passo, foi tudo o que Maxon conseguiu. Pois antes que pudesse dar mais um, um dos guardas lhe acertou um soco do rosto. Maxon caiu para o lado. O segurança que bateu nele era enorme e tinha acertado o maxilar de Maxon. Eu corri para ver se ele estava bem, e o golpe tinha aberto um enorme rasgo na lateral do lábio inferior de Maxon, e sangrava muito. Quando olhei para o segurança, ele usava um anel na mão que tinha dado o soco. Eu abracei meu noivo, tentando tirar o sangue que escorria do rosto dele.

– Auch! Isso deve ter doido hein! Melhor ir lavar – Michel disse em tom de deboche – Vou dar alguns minutos para vocês. Vejo vocês no almoço.

Após isso ele se retirou, seguido por seus guardas. Eu ajudei Maxon a levantar e fomos devagar para o quarto dele, onde possivelmente ele teria algo para estancar o sangue.


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Notas finais do capítulo

entao people? comentem, recomendem, favoritem.. tornem meu começo de ano mais feliz! :)
ate semana que vem gente linda.. espero ver voces nos comentários!



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