A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE TERÇA! e eu queria dizer algumas coisas e pedir alguns favores hihi
eu to pensando em escrever outra fic. dai to em duvida se escrevo uma fic sobre A Seleção, Instrumentos Mortais e A Maldição do Tigre (tudo junto numa fic) ou se escrevou mais uma sobre A Seleção (+18). enfim.. o que voces acham? alguma sujestão de fic p eu escrever? só me dizer!
outra coisa.. eu amo cada comentário que voces fazem.. mas amo ainda mais quando recomendam ou favoritam! recebo mtos elogios pelos comentarios, entao eu mereço ou nao que me recomendem ou favoritem? haha
sem enrolar mais.. ai vai mais um capitulo para a voces! divirtam-se e NAO ME MATEM! kkkkk



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– O que você estava pensando Max? Não pode encarar aquele cara! Ele está cercado de guarda-costas enormes!

– Não pude evitar America! Ele estava se insinuando para você!

– Eu sei. Mas ele podia ter te machucado mais!

Chegamos no quarto dele, e Maxon se dirigiu para a cama dele e sentou. Eu fui para dentro do banheiro e peguei uma toalha de rosto e molhei. Sentei do lado dele e limpei o sangue do rosto e pescoço dele. Ainda sangrava um pouco, mas não como antes. O sangue escorreu do lábio pelo queixo e pescoço, sujando o colarinho da blusa dele. Nós nem pensamos em trocar aquela blusa, apenas em estancar de vez o sangue. Enquanto Maxon ficava pressionando a toalha molhada no lábio, eu voltei para o banheiro e peguei o kit de primeiros socorros. Depois de ter limpado devidamente o ferimento, nos dirigimos para a sala de refeições.

Quando entramos, todos olharam em nossa direção e se assustaram. A principio, não entendemos o porquê do susto, mas quando nos olhamos entendemos. A blusa de Maxon estava suja de sangue, muito sangue. Depois de olharmos um para o outro, olhamos para nós mesmos, e eu também estava suja de sangue, o sangue de Maxon. Estava espalhado em vários pontos, onde eu havia abraçado ele.

– Filho! O que aconteceu com você? – Perguntou a rainha, vindo correndo em nossa direção, seguida por minha mãe.

– Nada demais mais. Só machuquei o lábio.

– E você America? – Perguntou minha mãe.

– Esse sangue é dele – Respondi apontando para Maxon

– Como você conseguiu rasgar o lábio tão profundo assim? – O rei perguntou.

Todos já estavam a nossa volta, querendo saber o que tinha acontecido. Nós não sabíamos o que dizer. Qualquer coisa geraria mais perguntas, e não sabíamos ate onde poderíamos contar. Mas antes de nós termos tempo de responder qualquer coisa, Michel entrou na sala.

– Posso saber o que está acontecendo aqui? É um motim? Eu digo que é inútil! Somos muitos! Caramba príncipe! O que aconteceu com seu lábio? – Michel falava rápido demais para dar tempo de pensar, e agora ele estava dentro da roda que tinha se formado em volta de nós – Ah! Sim! Eu me lembro agora!

– O que você fez com meu filho? – O rei agora estava a centímetros de Michel

– Cuidado rei! Foi exatamente um ato imprudente deste que deu ao príncipe um lábio aberto.

– Foi você? Você bateu numa criança?

– Maxon não é mais uma criança! Pergunte só para a America.

Nessa hora todos olharam para mim e Maxon, que estávamos mais atrás juntos. Não quero nem pensar o que passou pela cabeça de todos. Conhecia minha mãe o suficiente para saber que ela estava pensando que nós dois já tínhamos..

– America? – minha mãe perguntou devagar – o que esse homem esta dizendo?

– Nada mãe!

– Nada senhorita America? – Michel disse elevando a voz, para garantir que todos ouviriam – eu não diria isso. Afinal, vocês passaram essa noite juntos né? Maxon deveria se sentir ofendido! Ela chamou todo seu esforço noturno de nada!

Senti meu rosto queimar de vergonha, e quando olhei para Maxon, ele estava de cabeça baixa. Devia estar pensando o mesmo que eu, como explicar?

Depois de longos minutos de silencio, finalmente ele foi quebrado por Maxon.

– Você, não tem nada a ver com a minha vida, senhor Michel. – Maxon dizia pausadamente - Acha que pode entrar na minha casa, ameaçar minha família, se insinuar para minha noiva e ainda sair ileso? Posso sofrer as consequências por isso depois, mas vai ter valido a pena.

E com essa frase, Maxon foi para frente e acertou o maxilar de Michel, da mesma forma que os seguranças tinham feito com ele há pouco tempo atrás. Michel caiu no chão, enquanto Maxon permanecia no mesmo lugar, olhando para um Michel com lábio sangrento.

Para surpresa de todos, Michel colocou a mão no lábio, olhou para a mão que voltou com sangue e riu. Eu não sabia se sentia mais orgulho pelo ato corajoso de Maxon, ou medo pelo ato imprudente dele. Essa era a primeira vez que Michel tinha estado com a gente sem seus muitos seguranças. Obviamente estava seguro de si demais para imaginar que algo assim acontecesse com ele, principalmente vindo de Maxon.

– Preciso confessar príncipe Maxon, não esperava que você, logo você, fosse fazer algo tão estúpido – Michel se levantou e encarou Maxon – quando eu estava descobrindo mais a respeito das atividades do palácio e seus habitantes. Descobri como seu pai, nosso querido rei, costuma punir você. Nunca entendi o porquê dessas punições, sendo você alguém tão – Michel gesticulava bem devagar – sem sal, sem atitude.

– Mesmo que ultimamente tenho visto você agir relativamente como homem. Como quando você passou a noite com sua querida noiva, ou quando eu peguei vocês se agarrando no escritório e você tomar um soco por defende-la – ele continuou – mas agredir alguém que invadiu um palácio com centenas de funcionários e guardas, foi com certeza, um ato imprudente. Agora, não só seu pai vai pagar – Michel estendeu a mão para a mesa – por favor, sentem-se, vamos comer.

Michel foi em direção à mesa e sentou. Quando eu olhei a minha volta, um misto de expressões podiam ser vistas. Maxon claramente estava com raiva e olhava para onde antes estava Michel. O rei estava olhando para Maxon, mas ele aparentava estar orgulhoso da coragem do filho. A rainha estava claramente nervosa e com medo pelo que poderia acontecer com seu filho. Minha mãe estava olhando para May, que estava abraçada nela de olhos fechados, ela nunca gostou muito de ver sangue. Meu pai olhava de Maxon para o rei atentamente enquanto passava a mão na cabeça de Gerald, que olhava para o chão. E eu? Eu estava em pânico. Ninguém ali sabia que o rei havia sido ameaçado, Michel deu a entender, mas acho que ninguém prestou muita atenção nisso.

– Vocês não vem? – gritou Michel, e todos fomos para nossos habituais lugares na mesa.

Nenhuma palavra foi dita durante a refeição. E quando finalmente terminamos, Michel levantou e saiu. Não demorou muito para as portas se abrirem de novo, entrando dezenas dos homens de Michel. Atrás deles estava o líder rebelde, entrando lentamente com as mãos atrás do corpo. Os homens foram ate nós e pegaram o rei e Maxon pelos braços. Eram uns quatro homens segurando cada um deles, e foram levando eles embora. Quando eu corri para pegar Maxon de volta, consegui segurar a manga da blusa dele e vi que a rainha tinha feito o mesmo, mas ambas tínhamos sido impedidas pelos homens que sobraram. Um me segurou pela cintura, me prendendo num abraço forçado, quase protetor. Usei isso a meu favor e me forcei para frente, mas o homem era extremamente forte e fiquei suspensa no ar me debatendo.

– É inútil princesa! – gritou Michel ao longe – eu disse que eles pagariam, e se não quer se juntar a eles, melhor ficar quieta.

– America, por favor – sussurrou Maxon

Eu relutante soltei Maxon, enquanto minhas lagrimas desciam cada vez mais. E assim que eu soltei de vez, eles levaram os dois embora, o que me fez sentir meus músculos derreter. Eu podia ouvir o grito da rainha, e o choro dela. Sabia que estava gritando alto, mas ficava cada vez mais baixo para mim. Tudo a minha volta estava ficando embaralhado e confuso. Eu me sentia presa no vácuo. Não sentia mais os braços do homem que me segurava.

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Não sei por quantas horas eu fique desmaiada, mas quando eu acordei, eu tava no quarto de Maxon. Eu sabia por causa do cheiro, o cheiro de Maxon me envolvia. Mas estava escuro demais para ver qualquer coisa. De uma coisa eu tinha certeza, tinha alguém sentado na poltrona perto da porta. A possibilidade de ser Maxon me fez acordar de vez. Me apressei para sair da cama e fui cambaleando ate a poltrona.

Pareceu uma eternidade chegar ate a bendita poltrona, eu ainda estava lerda por causa do desmaio.

– Max? – eu finalmente perguntei tentando tocar na pessoa.

– Não Meri, sou eu.

– Aspen?

– Shh. Eles não sabem que eu estou aqui.

– E o que você esta fazendo aqui?

– É uma longa historia. Você esta a fim de ouvir agora ou quer que eu te leve para ver seu Max? – Aspen disse a ultima palavra com um tom irônico, meio debochado. Se eu não tivesse apavorada com os últimos acontecimentos iria questionar isso. Mas tem coisas mais importantes.

– A historia pode esperar. Me leva até ele!

– Temos que ser rápidos

– Que horas são?

– Já devem ser umas quatro da manhã.

– Como você me achou e porque eu to no quarto do Maxon?

– Eu te trouxe pra cá. Deduzi que dormiria melhor na cama dele.

– Você ..

– Era eu te segurando quando levaram ele. Mas agora podemos parar de papo? O tempo é nosso maior inimigo.

Aspen abriu a porta devagar e saiu. Após conferir os corredores, voltou pra me chamar. Fomos sorrateiramente andando pelos corredores desertos. Eu esperava ter mais guardas espalhados, mas não era o caso. Aspen sabia exatamente os corredores que não tinham ninguém. Fomos em completo silencio todo o percurso.

Chegamos a uma escadaria de pedra, que levava para baixo do nível do solo. As paredes e chão de blocos de pedra maciça eram frios a toque. Quando chegamos ao fim dela, Aspen me segurou pelo braço e me colocou atrás de um pilar grosso, e prosseguiu sem mim. Fiquei quieta, apenas ouvindo.

– Caramba cara, você esta acabado – Aspen disse para o guarda

– O que faz aqui a essa hora Leger?

– Não consigo dormir, to tentando desde o fim do meu turno, mas nada. Dai resolvi descer para ver se precisam de mim. Mas você, parece estar lutando para se manter no posto.

– Não parece. Eu estou! Devem ter feito a escala errada, pois peguei duas seguidas.

– Se você quiser, eu fico. Já não to com sono mesmo.

– Será que o Michel..

– Ele precisa saber? Desde que você apareça aqui alguns minutos antes do seu turno acabar, estará tudo certo.

– Valeu Leger, vou mesmo. Segura as pontas para mim então?

– Sempre que precisar Costa.

E o cara se foi, saindo por um corredor diferente do que eu vim. Quando eu ouvi um psiu, sai do esconderijo e fui ate Aspen. Ele abriu a porta.

– Meri, se eu bater duas vezes na porta se esconda. Em frente à cela do Maxon tem um buraco na parede. É estreito demais para alguém passar, mas alguém do seu tamanho consegue. Você tem 10 minutos no máximo. Quando o tempo acabar eu volto para te chamar e você vai ter que voltar sozinha.

– Entendi – eu disse tentando absorver tudo o que ele havia me dito.

Então eu entrei. Era um corredor estreito. A minha esquerda era um paredão de pedra com algumas brechas, então era ali que eu teria que me esconder, e a minha direita uma parede de grades, com varias selas. Estava tudo muito escuro. Mas tinha iluminação o suficiente para eu conseguir andar sem cair e ver as pessoas dentro das celas.

Deduzi que ninguém dentro das celas conseguia ver quem estava do lado de fora, mas eu conseguia reconhecer algumas pessoas. Funcionários do palácio.

– Anne? Mary? – sim eram elas, estavam abraçadas no canto de uma cela só de mulheres.

– Senhorita? O que você esta fazendo aqui? – Perguntou Mary

– Senhorita corre por favor, sai daqui antes que ele volte! – Anne falava sem parar

– Shh! Eu sei o que eu to fazendo. E vou dar um jeito nessa situação. Não contem para ninguém que estive aqui!

– Tudo bem – as duas disseram em coro, com a cabeça meio baixa.

– Onde está Lucy? Eles estão maltratando vocês aqui?

– Não senhorita, só nos mantém aqui dentro. Trás comida regularmente e nos deixa ir ao banheiro. Às vezes tira uns daqui, e o boato é que eles saem para cozinhar. E a Lucy, eu não vejo desde que soou o alarme – disse Mary um pouco abalada.

– Eles entraram correndo na nossa sala de costura, e no meio daquela bagunça Lucy sumiu – explicou Anne.

– Ai meu Deus. Certo. Tenho que ir. Mas fiquem calmas que eu vou dar um jeito. Boa sorte para vocês meninas.

– Boa sorte senhorita.

Sorri para elas e continuei procurando Maxon. Eles estavam mantendo muitos reféns ali naquele lugar. E quando eu estava quase no final do corredor eu o vi. Sentado com a cabeça encostada na parede. Não parecia machucado. Bom, não mais do que já estava quando saiu.

– Max?


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Notas finais do capítulo

OKAY.. quero deixar claro, antes de começarem a me chingaaar e coisa e taaal que ele está bem!! ESTA BEM!
atentem para o que ela diz: "... eu o vi. Sentado com a cabeça encostada na parede. Não parecia machucado. Bom, não mais do que já estava quando saiu."
eu seria incapaz de deixar o Michel fazer algo de ruim com ele! enfim.. espero que tenham gostado.. e pensem com carinho nas coisas q eu pedi lá em cima.
BEIJOS E ATE TERÇA!



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