This Is War escrita por Rocker, Vitória


Capítulo 2
A busca pelas semideusas


Notas iniciais do capítulo

N/Rocker: Então galerinha, seguinte! Eu agradeço mto pelos comentários! Cara, foram mais comentários em poucos dias do que eu consegui no meu primeiro mês de "A Filha de Poseidon e O Filho de Hades". E isso me deixou bem animada para continuar com essa, eu quase toh obrigando a Vitória a escrever pra me mandar >.< Enfim, muitíssimo obrigada! Ah, eu quero aproveitar e dizer que quem acompanha a outra fic, pra dar uma olhada no primeiro cap, que eu mudei da lista de personagens para um pequeno prólogo. Enfim, vamos começar né?? Ah, e ignorem o que ela diz aqui nas notas dela, o texto erh dela, ok?? Eu soh copiei e colei as notas que ela me passou!!


N/Ana Vitória: Oii gente,minha primeira nota,mds q emoção kk.Então espero que estejam gostando da minha fic com a diva da Beatriz,cara ela consegue melhor td texto ruim q eu escrevo!Sem ela,essa fic não seria nada e sem vcs Tb,então obg aos leitores.Ah e já pegando intimidade,kk,pra vcs eu sou Vitória u.u ou Vit (inventaram então deixa né?! Kkk :p)



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Capítulo 1 - A busca pelas semideusas

Era mais uma tarde comum na vida de Claire, ou seja, ela ajudava sua tia Lúcia no balcão da livraria que ela era dona, enquanto fazia sua lição de casa. Adorava a livraria, era o seu lugar favorito no mundo - não que já tivesse conhecido muitos lugares. Era enorme e haviam vários tipos de livros, desde romances a terrores - muitas opções para uma garota que lia de tudo. Claire sonhava em ler cada um deles e, enquanto não alcançava sua meta, tentava conhecer um pouquinho de cada.

Lúcia era uma mulher bonita e, pela foto que Claire tinha em seu bolso, se parecia muito com sua mãe, que morrera no dia do parto. Claire já era conformada em ter que ser criada pela tia. Sabia que a mãe não a abandonara porque queria, foram apenas complicações no parto que a tia ainda evitava dizer a ela. Lúcia era realmente linda: tinha cabelos castanhos e olhos tão azuis quanto um céu ensolarado.

Querida, pode atender esses clientes pra mim? - sua tia gritou de uma das prateleiras do lugar, após o tão conhecido sininho da porta da frente tocar.

Pode deixar, tia! - gritou de volta e levantou os olhos para os dois garotos que a olhavam do outro lado do balcão. Claire reparou que estavam sujos e com aparência cansada e se sentiu solidária com isso. Mas por mais cansados que pareciam, ela não podia deixar de reparar o quão bonitos eram. - Em que posso ajudá-los? - perguntou simpática.

Os garotos se entreolharam numa discussão silenciosa, até que o de cabelos castanhos desgrenhados e orelhas pontudas - Claire segurou o riso ao comparar com orelhas de um elfo - perguntou:

Você é Claire Hastings?

Claire o olhou confusa. Por quê ele quer saber isso?, pensou. Demorou um pouco para que se decidisse se revelaria ou não se era.

Sou, por quê?

Você precisa vir conosco. - o menino pálido, com cabelos pretos e ar sombrio falou.

O que? Vocês estão loucos, eu nem conheço vocês. - disse, assustada.

O menino com cara de sapeca, esboçou um sorriso e piscou para ela:

Prazer, eu sou Leo Valdez. - beijou a palma da mão da garota.

Por mais que achara aqui fofo e cavalheiro da parte do garoto, estava estranhando toda aquela situação. Quando Claire ia finalmente se pronunciar, após o silencio constrangedor que se instalou no local, sua tia chegou até o balcão.

Querida, o que está acontecendo? - Lúcia disse e fez uma careta.

Senhora, chegou a hora dela ir para o acampamento. - o garoto que ela ainda não sabia o nome respondeu sua a tia, deixando a adolescente mais confusa.

Após alguns minutos, Lúcia limpou as lágrimas que haviam se formado e disse para a sobrinha:

Vá com eles, anjinho. Vão te levar a um lugar seguro.

Mas tia... E a senhora? Como assim seguro? - Claire já não entendia mais nada.

Os dois garotos observavam as duas conversando, mas se mantinham calados. Já estavam acostumados com isso, pois sempre participavam missões assim, mas essa diferente. Precisavam levá-la o mais rápido possível para o Acampamento.

Eu vou com vocês, mas antes quero que me expliquem tudo isso. -a garota disse de maneira autoritária.

O garoto pálido então, começou a falar rapidamente.

Você é uma semideusa, ou seja, filha de um deus grego ou romano. Sim, eles existem e tem acampamentos para os filhos deles e você é necessária para o mundo. - deu uma pausa e continuou seu resumo da situação. - Uma profecia disse que você e outra garota podem impedir uma guerra entre esses acampamentos. - deu um sorriso de desgosto ao falar guerra. - E a propósito, sou Nico Di Ângelo.

Após a explicação - não tão explicativa assim - do garoto - que por acaso, ela só aceitou porque a tia pediu -, Claire entrou em um táxi com eles. Primeiro passaram na casa dela para que pudesse fazer uma mala com o que lhe fosse mais essencial e depois voltaram ao táxi.

Aonde nós vamos? - perguntou Claire. - Só para deixar claro, eu ainda não caí nessa de semideuses.

Buscar a outra semideusa da profecia. - Leo que estava ao seu lado falou.

Quando chegaram até o local, Claire pode ver o quão diferente aquele mundo era de sua monótona rotina de casa, escola e livraria. Um local escuro e de aparência sombria, com torres que se elevavam a uma altura surpreendente de um prédio de sete andares. Era macabro e parecia-se com uma Igreja abandonada ou um castelo medieval. Em plena Nova York. Logo acima dos grandes portões de ferro da entrada, Claire pode ver uma plana escura com os dizeres Orfanato Saint Barnabe.

Um orfanato? - ela espantou-se.

Nem todos tem a sua sorte. - dizendo isso, Leo acompanhou Nico para dentro do local que causava arrepios aos pelos de Claire.

~*~

Charlie lia calmamente um livro clássico no quarto que dividia com outras quatro garotas. Adorava ler, mas no orfanato não havia uma única biblioteca e, mesmo que fosse diagnosticada com dislexia, implorara à Irmã Bernadette que lhe desse um livro em seu aniversário de quinze anos. E, claro, depois de muita insistência, a Irmã acabara cedendo ao pedido da garota. Por mais que Charlie não fosse bem o exemplo de garota comportada, a Irmã simpatizava com ela e sempre ficara sentida com história de isolamento que Charlotte levava. E não se decepcionara ao ver o exemplar já surrado e amassado de A Culpa É Das Estrelas que ela tanto lia.

Lotte! Lotte! - Amy entrara em seu dormitório.

Quantas vezes já disse que para você é apenas Charlotte?! - Charlie exaltou-se após desligar a música de Linkin Park que tocava em seu fone de ouvido. Ela nunca conseguia ler quieta, precisava estar fazendo alguma coisa.

Deixa de ser irritadinha! - disse Amy, fazendo uma careta para a expressão assustadora que Charlie fazia.

O que você quer, Amélia? - perguntou Charlie bruscamente, já pronta para soltar qualquer palavrão que fosse, mesmo que isso fosse algo proibido ali.

Se me tratar desse jeito, eu não falo. - Amy cruzou os braços, fazendo um bico com os lábios que Charlie julgou ridículo.

Charlie então se levantou de onde estava, deixando o livro sobre a cama e fechando a mão direita em punho.

Tudo bem, eu falo! - Amy descruzou os braços, assustada. Já apanhara várias vezes de Charlie e sabia que ela tinha pavio curto. E uma mão extremamente pesada. - Irmã Alicia disse que tem umas três pessoas te procurando lá no saguão.

Charlie se levantou, confusa. Ninguém jamais nunca viera procurar por ela em todos os anos em que permanecera ali - o que queria dizer por toda a sua vida.

E é para levar suas coisas, parece que finalmente vamos nos livrar de você. - disse Amy de maneira sádica.

Charlie, ainda confusa, arrumou todos os seus pertences em uma única mala e queria muito dizer que não queria ir, mas era impossível. Sempre sonhou em se livrar daquele lugar e ela achava óbvio que pegaria a primeira oportunidade que lhe aparecesse à frente.

A propósito. - ela disse ao passar por Amy, que ainda mantinha um sorriso cínico no rosto. - Eu fico feliz de finalmente me livrar de você.

Dito isso ela deu um forte soco na boca do estômago de Amy, e sorriu ao pular por cima da garota que se debatia de dor no chão. Foi correndo até o saguão de entrada, mas parou bruscamente ao ver três adolescentes esperando por ela ali. Aproximou-se calmamente deles, agora mais confusa do que nunca.

Vocês que estão me procurando?

Isso mesmo. - disse um garoto pálido e ar tão sombrio quanto aquele orfanato. Charlie ousaria dizer que ele era muito bonito. - Precisamos de você.

Ela passou os olhos por um garoto de cabelos castanhos cacheados e orelhas protuberantes e uma garota baixinha com cabelos lisos e olhos castanho-esverdeados. E um choque a atravessou quando o reconhecimento dominou sua mente.

Eu conheço você! - ela ouviu sua voz sendo duplicada ao mesmo tempo em que a menina mexia os lábios. - Você aparece nos meus sonhos!

Os garotos se entreolharam, vendo que as coisas já estavam se complicando.

Sim, vocês têm uma ligação. - disse o menino de cabelos cacheados.

Mais do que sermos quase clones?! - perguntou as duas, juntas novamente, e se olharam assustadas.

Vocês são gêmeas. - disse o menino de maneira indiferente.

O QUÊ?! - elas exclamaram e se avaliaram.

Por mais que quisessem discutir e dizer o quanto aquilo era impossível, perceberam todas as semelhanças que haviam ali, desde o mesmo corpo, a mesma altura, os mesmos olhos, a mesma boca, o mesmo nariz e a mesma voz. E então fizeram algo que poderia jamais passar pela mente dos dois meninos ali. Elas se abraçaram fortemente, ambas segurando o choro e o nó que se formava na garganta. Não precisaria de muito mais coisas para convencê-las de que realmente eram irmãs. Já se conheceram o suficiente pelos sonhos que compartilhavam.

Eu tenho uma irmã... Pensei que não tinha mais ninguém no mundo. - sussurrou Charlie no ouvido dela.

Elas se separaram, sorrindo ao reconhecer a si mesmas na outra.

Qual seu nome? - perguntou Charlie.

Claire Hastings.

Charlie sorriu. - Charlotte Hastings. Mas prefiro Charlie.

Muito prazer, senhorita. Sou Leo Valdez. - disse o garoto de cachos, pegando a mão de Charlie e dando um beijo delicado.

Charlie se afastou, olhando-o desconfiada, antes de olhar para o outro garoto.

Seu amigo tem problemas?!

Todos riram, antes de Leo dizer. - Sua irmã gostou mais.

E você é...? - Charlie perguntou ao menino pálido.

E por que preciso dizer?

Charlie bufou. - Ok, seu mal educado, também não preciso saber.

Charlie puxou Claire pelo braço em direção aos portões, enquanto essa ria e era seguida por Leo. O outro menino apareceu ao lado dela com um sorriso debochado.

Sou Nico.

Charlie olhou-o pelo canto de olho. - Como eu disse, não preciso saber.


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