Naruto - Rendenção escrita por Coveiro


Capítulo 7
Capitulo 6: O Segredo dos lendários Uzumakis.




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Gaara olhou para Ginayto que parecia apreensivo, seu semblante estava preocupado, ele demorou um certo tempo para começar a falar:
- Há muitos anos atrás, muito antes de existirem vilas ninjas o qualquer coisa do tipo. Existiam sete ninjas que pertenciam a um grupo especial de guerreiros. Todos tinham poderes especiais e eram os melhores no que faziam. Esses homens eram tão fortes que praticamente venceram quase todas as guerras de que participaram. Quando tudo cessou, eles se recolheram para um lugar sombrio no país do redemoinho e assumiram o mesmo sobrenome. Daquele dia em diante eles se intitularam, o clã Uzumaki.
Ao ouvir aquele nome Gaara rapidamente se lembrou do seu velho amigo, que a muito estava desaparecido. “Então o Naruto pertencia a um dos clãs mais poderoso que existia, isso explica muita coisa.” pensou Gaara de olhos fechados. O velho continuou:
- Os sete criaram o que poderia ser chamado de a primeira vila ninja. Os uzumakis se tornaram extremamente poderosos e começaram e avançar sobre outros clãs destruindo-os. Sobre a liderança dos setes eles se tornaram temidos no mundo inteiro, o reinado deles durou cem anos. Mas mesmo sendo muito fortes eles não puderam escapar das garras da morte. Depois que morreram, seus descendentes os enterraram em sete urnas. Sem o poder dos sete lideres os Uzumakis foram ficando mais fracos até decaírem totalmente num ataque conjunto de vários clãs em busca de vingança. Os clã fizeram a grande maioria dos Uzumakis de escravos e descobriram o mausoléu onde estavam os corpos dos sete demônios. Os atacantes obrigaram os uzumakis a ergueu em torno do mundo sete templos onde ficariam guardados os sete corpos dos ninjas.

- Mas por que esses clã temiam tanto estes sete? – perguntou Gaara. 
- Os sete corpos mesmo depois de mortos ainda carregavam chakra consigo. Os shinobis temeram que alguém usasse algum jutso de ressurreição os trouxesse de volta a vida. E eles sabiam que alguns uzumakis tinham conseguindo escapar.
- Agora entendo, quer dizer que em suna está um desses corpos?
- E se eles atacaram o templo do trovão, quer dizer que estão tentando ressuscitar aqueles sete demônios.
- Entendo! – disse Gaara – então ele apertou uma campainha e quatros ninjas da anbu apareceram.
- Vocês quatro reúnam dois destacamentos dos anbus.
- Hai! – disseram os quatro ninjas saindo correndo. 
- O que pretende fazer – perguntou Ginayto. 
- Temos de evitar que eles peguem esse segundo corpo – Gaara olhou bem nos olhos do velho – você guiara os anbus ate o lugar.
- Mas kazekage-sama... – tentou falar.
- Sem mais nem menos, você nunca fez nada que prestasse para essa vila e agora vai fazer alguma coisa!

- Mas... – o homem tentou dizer mais uma vez, mas foi interrompido pelos chagada de um dos anbus.
- Tudo pronto kazekage-sama! – disse o anbu – os destacamentos já estão apostos!
- Ótimo! – disse Gaara – vocês irão fazer a proteção de um tem.o que fica no deserto, inimigos estão se dirigindo para lá, seu trabalho é impedi-los – ele fez uma pausa apontando para o velho – ele lhes indicará o caminho.
- Espere um momento kazekage-sama – tentou falar Ginayto.
Gaara porém não lhe deu ouvidos e ele foi arrastado pelo anbu. O kage se virou para a janela, seus pensamentos iam para as palasvras de Ginayto:
“Os sete corpos mesmo depois de mortos ainda carregavam chakra consigo. Os shinobis temeram que alguém usasse algum jutso de ressurreição os trouxesse de volta a vida. E eles sabiam que alguns uzumakis tinham conseguindo escapar.”
“Eu só conheço um uzumaki que ainda está vivo” pensou Gaara pesaroso “Naruto o que será que aconteceu com você?” completou ele olhando a extensão do deserto pela janela, ele estava bastante preocupado.

Em outro lugar num acampamento montado a beira de um riacho um grupo de ninjas fazia várias atividades. Numa das barracas se encontravam três ninjas com bandanas inconscientes sendo velados por dois shinobis médicos. Um dos três shinobis que estavam na cama começou a abrir os olhos lentamente e quando sua visão entrou em foco ele começou a olhar tudo ao seu redor e viu duas pessoas vestidas de branco.
- Você acordou! – disse uma deles que tinha era uma mulher de mais uo menos 20 anos e longos cabelos verdes.

- O ninja tentou se levantar, porém seu corpo doía de mais e ele voltou a se deitar o mais depressa possível. 
- Você ainda não pode fazer esforço – disse a outra pessoa, que era um homem e de aproximadamente vinte oito anos e, de olhos negros e com um pano amarrado na cabeça.
- Onde eu estou? – perguntou o shinobi.
- Nos o encontramos na floresta e o trouxemos pra cá. Você e seus amigos. 
O ninja refletiu e lembrou-se das lutas que tivera rapidamente seus pensamentos foram para seus amigos e ele se levantou rapidamente.
- Onde estão Chouji e Matsuri? – gritou ele.
- Tenha calma – disse a jovem – seus amigos estão bem. Apenas estão dormindo, mas já se encontra fora de perigo.
Shikamaru olhou para lados e viu Chouji e Matsuri deitados ao seu lado, ambos pareciam ter se ferido bastante, mas pareciam estar tranqüilos.
- O que aconteceu com vocês? – perguntou o homem.
- Entramos em conflito com dois ninjas. Acabamos sendo derrotados por eles – nesse instante a expressão de shikamaru se alterou – essa não eles estão se dirigindo para lá, eu tenho de avisar o Gaara – disse o Nara tentando ficar de pé.
- Você não pode está muito ferido – disse a mulher segurando shikamaru e fazendo-o se deitar.
- Mas eu preciso! – gritou ele.
Nesse instante eles escutaram uma voz vinda da entrada da barraca:
- Você não costumava ser tão altruísta quando era meu companheiro de equipe. O que aconteceu com aquele Shikamaru que achava tudo problemático?

Em outro lugar Naruto terminava seu treinamento matinal. Dessa vez nem Tenten nem Kyuri não esperavam por ele. Lentamente ele subiu a longa escada e caminhou na direção oposta da sua casa.
Naquele lugar existia um longo caminho cercado por árvores cujas as folhas estavam caindo, pois o inverno se aproximava. Depois de andar um pouco por aquele lugar Naruto chegou em um prédio de dois andares, construído de tijolos, ele se aproximou calmamente e adentrou a lugar. 
A sala a sua frente estava totalmente vazia, o sol da manhã entrava pelas janelas do segundo andar iluminando todo o lugar Naruto começou a andar contando os passos até que chegou um pouco depois do centro da sala deu três pancadas ocas no chão. Imediatamente o chão atrás dele começou a se abrir vagarosamente. Naruto esperou pacientemente até que o processo estivesse completo e foi em direção ao buraco Ali existia uma escada que descia em espiral. O jovem desceu, já fizera aquele caminho muitas vezes e nem precisava olhar por onde ia. Quando chegou ao final da escada viu-se de frente de um corredor, no fim deste podia-se distinguir uma luz verde. Naruto se encaminhou para lá e ao chegar pode ver uma porta envidraçada de onde provinha a luz. Ele a abriu devagar e adentrou numa grande sala. O lugar estava abarrotado de fios e equipamentos próprios de pesquisa. Havia também várias mesas.

O ninja caminhou tomando cuidado para não esbarrar em nada. No centro do lugar havia várias mesas com corpos humanos em cima delas, o cheiro ali estava insuportável. “Como será que ele consegue!” se perguntou o uzumaki. Então viu o que queria, perto do centro existiam oito tubos ligados por inúmeros fios. Naruto se aproximou e tocou um deles. 
Nesse momento ele ouviu passos e viu alguém se aproximar. Era um homem um pouco mais velho que Naruto, possuía cabelos brancos longos, olhos negros e era alto. Tinha uma cicatriz no pescoço e usava roupas de ninja, também usava óculos.
- Como está indo Kabuto? – disse ele sem se virar.
- Muito bem, os corpos estão evoluindo como o planejado, mas ainda vai levar um tempo para eles estarem prontos – respondeu o ninja ajeitando os óculos.
- Excelente. Quero relatórios semanais sobre seus avanços!
O ninja se aproximou ficando lado a lado com Naruto. Ele sorriu friamente e disse:
- Ainda não confia em mim Naruto?
- Como poderia confiar, eu não me esqueço que você foi o braço direito do orochimaru.

- É verdade, mas isso são tempos passados, orochimaru está morto e eu lhe sou grato por me ajudar a curar a mutação. Pode ter certeza de que sou leal a você agora. 
- Eu não acredito nisso, mas espero sinceramente que seja verdade – disse o uzumaki se virando já pronto pra sair.
- Oh é sim – disse Kabuto – vou lhe provar quando esse experimento estiver pronto.
Naruto não respondeu apenas deixou aquele lugar. De forma alguma ele confiava naquele homem, mas infelizmente precisa dele, pelo menos até eles estarem prontos. 
O shinobi sentiu-se bem melhor ao sair daquele lugar. “Em breve eu poderei começar o meu plano e transformar esse mundo.

Enquanto isso três shinobis se encontravam no centro de um pequeno vilarejo (o mesmo que Naruto e tenten estiveram). Os três pararam um em frente do outro Moegi foi a primeira a falar:
- E então encontram alguma coisa?
- Eu descobri que um homem estivera por aqui a dois dias atrás. Ele tinha as características dadas pelas testemunhas da mansão do daimyo e também carregava um machado. 
- Eu também ouvi isso – disse Moegi – pelo que soube ele matou alguns caras num bar e depois libertou uma prisioneira que iria ser morta hoje. Em seguida deixou a cidade rumo ao sul.
- Então temos que seguir pra! – diz Udon. 
- Vamos konohamaru! – fala moegi se virando para o companheiro de equipe e o vê acenando para ma garota que passava:
- Ei gatinha, vem cá! – grita konohamaru aos quatro ventos.
- Konohamaru seu tarado!!! – grita Moegi dando um soco no ninja que foi atirado de encontro a um Muro.
- Essa doeu! – diz o shinobi massageando o queixo que tinha ficado roxo. 
- Seu imprestável! – diz ela o arrastando – O que você esteve fazendo esse tempo todo?
- Eu estava investigando, Moegi-chan! Mas ai eu vi um restaurante de ramem e acabei indo fazer uma boquinha, dai encontrei uma garota que precisa de ajuda.
O rosto de Moegi adquiriu uma expressão assassina e seus olhos estavam em chamas. Em segundos ela começou a socar ferozmente Konohamaru.
Udon observava a tudo como uma expressão entediada. “E sempre a mesma coisa toda missão!” pensa ele desanimado.

Shikamaru fixou seu olhar na figura esbelta que adentrou na entrada da tenda. A mulher tinha logos cabelos loiros e olhos verdes vestia uma blusa regata roxa que deixava seus seios levemente maiores e calças apertadas da mesma cor, trazia amarrada na cintura uma faixa com o símbolo do fogo bordada nela. 
- Não pode ser – disse Shikamaru olhando aquela figura, incrédulo.
- Já faz bastante tempo não é Shikamaru! – disse a mulher com um sorriso.
- Ino! – gritou ele
- Vocês se já se conhecem? – perguntou a jovem.
- Eu e ele já fomos colegas, a muito tempo atrás – responde Ino e volta a falar dessa com os dois médicos – vocês poderiam nos deixar a sós por um instante 
- Claro Ino-sama! – diz o homem arrastando a jovem para fora da tenda.
Depois que os dois saíram Ino correu e deu um abraço apertado em Shikamaru.
- Ai! Ino eu ainda estou ferido! – grita o Nara.
- Desculpem-me e que fazia tanto tempo que eu não te via, estava com tanta saudade.
Shikamaru deu um sorriso de lado e disse:

- Você parece que se deu bem hem! Agora todos estão te tratando com respeito e se não me engano essa faixa que está na sua cintura e a marca dos ninjas guardiões.
- Sim é verdade! – disse a garota – depois que nos separamos meu pai foi convocado pelo daimyo. Com o fim da aldeia da folha foi necessário recriar os ninjas guardiões e estabelecer uma guarda de elite. Meu pai foi nomeado chefe e eu um dos doze.
- Mas alguém da antiga aldeia da folha está lá.
- Só o Kotetsu e o Izumo. Quanto a todos os outros eu não sei do paradeiro deles. 
Shikamaru lembrou-se do dia em que todos se separaram. 

FlashBack On
O sol brilhava intensamente naquele dia. Já fazia alguns dias que a aldeia foi destruída e todos estavam ali para se despedirem. Os velhos times estavam todos reunidos, provavelmente aquela seria a última vez que eles iriam se ver. Num dos cantos estavam o antigo time oito. Hinata olhava para os dois companheiros, as lágrimas já começavam a aflorar nos seus olhos. Kiba olhava os dois companheiros.

- Bom acho que é isso! – disse o Inuzuka.
- A jovem hyuuga não agüentou e deu um abraço apertado no amigo.
- E-eu n-não queria m-me s-separar de v-vocês! – disse ela entre os soluços.
- Eu também não Hinata-chan! 
Hinata largou Kiba e deu um abraço bem apertado em Shino.
- Vou sentir saudades Shino-kun! – disse ela. Deixando o Aburame bem surpreso já que ele não esperava ser abraçado pela jovem. Depois disso Kiba se aproximou de Shino e disse estendendo a mão:
- Não espere que eu vá te abraçar! – disse ele, Shino apertou sua mão e retribuiu com as mesmas palavras.
- Kiba vamos! – gritou sua mãe.
- Bem pessoal eu tenho que ir, até – disse ele correndo até as pessoas do seu clã.
- Eu também tenho que ir! – disse Hinata andando até o seu clã.
Shino ficou sozinho, com a partida de Kurenai alguns dias antes. Ele se virou para o céu. “Fiquei sozinho novamente” pensou.
Em outro canto o time Gai se despedia. 
- Eu não posso acreditar que vamos nos separar! – dizia o jounin com rios de lágrimas correndo entre seus olhos. 
Lee também chorava, ele tinha colocados mãos nos ombros de Neji e começou a sacudi-lo enquanto gritava:
- Neji o que nós faremos agora!
- Me solta! – disse neji.

Tenten também chorava, porém de maneira mais discreta. Gai se aproximou dela e a abraçou, depois disso foi a vez de Lee, que não queria se separar e teve de ser tirado a força. Neji deu um discreto abraço. Por fim eles se separaram. Lógico que não antes de Gai reunir a todos para um abraço em grupo. 
Em outro canto o time dez estava reunido.
- Parece que esse e o fim! – disse Ino.
- É! – disse shikamaru – pra onde seu clã vai Ino?
- Nós ainda não temos previsão, mas meu ai recebeu um chamado do daimyo do fogo, provavelmente iremos para a mansão dele, e você?
- Meu pai gostou da idéia de irmos para Suna. Ele acha que o clã se dará bem por lá.
- Isso sem falar na Temari, não é? – disse a Yamanaka piscando o olho – e você Chouji?
- Nós iremos viajar um pouco pelo mundo e depois fixaremos residência em Suna.
- Que bom! Pelo menos vocês dois poderão ficar juntos – disse a jovem e num impulso abraçou os dois bem forte.
Os três ficaram assim por um tempo e depois se separaram.
- Não se esqueçam – disse a garota – nos sempre seremos o time dez! O Asuma-sensei ia querer assim!
- É claro que sim! – disse Shikamaru que ainda guardava as laminas que sensei usava em combate – e quando puder vá nos visitar!
Ino abraçou eles de novo.
Num lugar bem afastado estava Sakura, seus olhos estavam vermelhos, denunciando que ela havia chorado por horas a fio. A garota estava sentada no galho de uma árvore observando onde antes estava konoha.
- Você deveria ir arrumar suas coisas – disse uma voz atrás dela – todos já estão prontos para partir.

A garota se virou e encarou seu antigo sensei. Kakashi se aproximou e ficou ao laod de Sakura. Seguiu-se um longo silêncio até que a jovem falou:
- Kakashi-sensei, por que o Naruto foi embora?
- Eu não sei! – disse o jounin – mas tenho certeza que ele teve um bom motivo para isso! Você o conhece ele sempre tenta bancar o herói!
- É verdade! – disse a Haruno – e como está o braço? – perguntou ela apontando para o braço do ninja que estava todo enfaixado.
- Vai melhorar – disse kakashi – você já tem planos para o que vai fazer?
- Eu não sei, acho vou tentar encontrar o Naruto e o senhor?
- Eu recebi uma boa proposta de trabalho num país bem longe! – disse o jounin.
- Entendo! – falou Sakura se aproximando e abraçando – então boa sorte no seu novo emprego!
- Obrigado! – disse ele retribuindo o abraço e depois abaixando a cabeça e falando – Sakura será que você me perdoa?
- Pelo quê?

- Por eu ter sido um péssimo professor! Se eu tivesse sido melhor nada disso teria ocorrido e talvez hoje todos nós estivéssemos aqui. Inclusive Sasuke.
- Não se culpe – falou a Haruno – cada um de nós faz seu próprio destino. Cedo ou tarde Sasuke iria nos deixar. Isso era obvio! E quanto a Naruto, mesmo se estivesse aqui não poderia tê-lo impedido, como o senhor disse, ele deve ter tido um bom motivo. Mas eu vou encontrá-lo.
Os dois ficaram calados. Kakashi sentia remorso por não ter podido participar da última luta, devido aos ferimentos que adquirira na luta que teve contra Zetsu, meses atrás, quando souberam que a folha iria ser atacada o transfiram para um pequeno vilarejo ele só voltara há um dia. 
- Bem – disse sakura – adeus kakashi-sensei – foi muito bom ser sua aluna!
- Eu digo o mesmo! – disse o copy ninja dando um aceno e desaparecendo.
Sakura deu um sorriso e se levantou já preparada para ir embora antes, porém ela deu uma última olhada no lugar que um dia havia sido seu lar. Deixou uma última lágrima cair e foi para sua tenda arrumar suas coisas.

Já um pouco longe dali uma pequena caravana andava em direção ao norte. Ela era pequena, composta apenas por três carruagens cercadas por ninjas vestidos de preto e com mascaras de animais no rosto. Todos estavam extremamente sérios, na carruagem do meio ia Danzo e ao lado deste Sai.
Ambos estavam em silêncio desde que saíram de konoha. Sai olhou pela última vez para onde estivera konoha. Ele estava triste, pois agora que estava voltando a ter sentimentos teria de sair dali e retomar o caminho de antes.
- O que aconteceu Sai? – perguntou o velho intrigado. 
- Não é nada Danzou-sama! – disse o ex-anbu – mas queria lhe fazer uma pergunta.
- Pois faça.
- Por que está deixando Konoha, não seria mais fácil reconstruí-la e se tornar hokage? 
Danzou fechou os olhos e demorou para responder:
- Seria muito difícil reconstruir tudo, alem disso, não haveria garantias de que eles me elegessem hokage. Atualmente eu já tenho um novo plano, quando eu concluí-lo não apenas o país do fogo, mas todo mundo shinobi caíra aos meus pés. 
O velho deu um sorriso enigmático enquanto Sai continuava a olhar para a paisagem desértica, que ficou no lugar de konoha.
FlashBack Off

Shikamaru olhava Ino, mas sua mente estava distante. Pensando naquele dia e que muitos amigos se separaram e tomaram caminhos diferentes.
- E você Shikamaru! – perguntou Ino para quebrar aquele sentimento de tristeza – já se casou com Temari?
Shikamaru ficou meio sem jeito e demorou a responder:
- Bem nós já nos casamos e ela está esperando um filho! Eu queria que você tivesse ido, mas não te encontrei em parte alguma.
- O trabalho consome bastante tempo! – falou Ino triste – além disso as relações entre o país do fogo e a vila da areia não andam boas.
- É eu sei! – falou shikamaru, lembrando-se de que o acordo de paz entre os daimyos do fogo e da areia havia sido rompido.
Nesse momento Chouji se remexeu no seu leito. Ino sobressaltou-se e foi ver como ele estava. Depois de algum tempo ela conseguiu acalmá-lo.
- Tem certeza de que não haverá problemas em nos ajudar? – perguntou shikamaru.
- Eu não sei – disse Ino – mas mesmo se houver eu arcarei com as conseqüências. Eu nunca deixaria que vocês no estado em que estavam. 
Shikamaru deu um sorriso para ex-companheira.
- Mas você ainda não disse o que aconteceu – indagou Ino.

Nesse instante o Nara se lembra do que aconteceu e com muito custo ele começa a contar toda história para ela. Ino houve atentamente e quando ele terminou ela perguntou:
- Tem certeza que ele disse que o nome dele era uzumaki? 
- Sim, foi ele mesmo que disse e além disso eu o vi, ele se parecia muito com Naruto.
Ino ficou um pouco calada e depois disse:
- Você acha que ele é irmão do Naruto? – disse Ino.
- É bem provável! Naruto provavelmente não o conhecia e Koushiro também desconhecia sua existência apesar de quando falei sobre Naruto com ele pude notar que uma sombra de dúvida passar por seu rosto. Mas isso não importa agora, aquele cara é muito forte e tenho que avisar Suna – disse ele tentando se levantar novamente, mas não conseguindo.
- No estado que está não conseguirá nada! – disse Ino.
- Mas eu tenho que ir! – insistiu shikamaru – eu conheço a Temari, do jeito que ela é se houver um ataque ela se envolvera na luta eu temo por ela e pelo meu filho. 
Ino tentava inutilmente acalmar o ninja, mas não conseguia. Por fim ela desistiu e disse:
- Está bem, nós ficaremos acampados aqui por uma semana. Eu irei a Suna e os avisarei. Você deve fiar aqui e descansar!

- Você faria isso por mim? – perguntou shikamaru – mas correrá o risco de perder seu emprego.
- Não importa! – disse Ino – lembra-se da promessa que fizemos. Seriamos um time até o fim! Pois que tipo de companheira você achaque eu seria se não conseguisse te ajudar nesse momento?
Shikamaru olhou assombrado por uns instantes e então sorriu. Ino se levantou e saiu pra fora da tenda, chamou a jovem medininja de antes para lhe dar algumas ordens e em seguida voltou para dentro:
- Tudo pronto! Eu dei ordens para eles te tratarem bem naminha ausência. Estu saindo agora! – disse ela com um sorriso.
- Ino – disse shikamaru – cuidado com aqueles dois se avistá-los evite o combate.
- Eu sei! – disse a Yamanaka dando um piscadinha e saindo.

Naruto estava sentando pensativo numa poltrona da varanda quando Tenten sentou-se ao seu lado:
- O que houve? – perguntou ela.
Naruto a encarou e a expressão séria dele se desfez em segundos.
- Não é nada! – disse Naruto – e a kyuri-chan?
- Ela está com a Maita na cozinha a “ajudando” com a comida.

- Que bom! – disse Naruto – fico feliz que ela esteja gostando daqui e você também está gostando?
- Eu... – disse Tenten – eu estou gostando, mas não estou gostando de morar as suas custas, quero dar tudo de bom a minha filha, mas com meu próprio esforço. Você se lembra do que eu te disse? Ficaríamos aqui até que eu pudesse me estabilizar, depois eu e ela iremos embora! 
- Eu sei, mas você não precisa ter pressa! – Respondeu Naruto.
Tenten o olhou, Naruto estava diferente. Ela não sabia por que, mas ele não era o mesmo do dia anterior. Tenten deu um suspiro e disse:
- O que está acontecendo, naruto? – perguntou Tenten. 
- Do que está falando? Não há nada de errado!
- Isso é mentir. Ontem você estava feliz e alegre. Hoje parece preocupado e fri. Não sei o que aconteceu, mas você pode contar comigo pro quer der e vier!
- Impressionante como consegue ver quem tem algo errado comigo. Com quem apreendeu isso? – perguntou o uzumaki amigavelmente.
- Esqueceu que eu fui parceira de time do Neji? – disse tenten – não existi ninguém melhor que ele para analisar as pessoas!
Naruto deu uma risada, lembrando-se de mais de seus amigos que ele não via dsde o fim de konoha. Seu rosto ficou um pouco triste.

- Você também sente falta de todos lá, não é?
- Sim! Mas não é por isso que estou assim.
- Então o que é? – questionou ela.
Naruto a olhou e estava disposto mesmo a falar com a jovem. Quando uma barulheira veio da casa e em instantes Kyuri apareceu toda suja de farinha e massa.
Tenten a olhou incrédula.
- Filha, o que aconteceu? – perguntou ela.
- Não se preocupe tenten-san, Kyuri e eu estávamos cozinhando algumas coisinhas.
- Mas olhe só como ela ficou1 – diz a Mitsashi desgostosa, pronta pra repreender a filha. 
- Não xingue a garota Tenten, e normal crianças nessa idade fazerem isso! – disse Naruto pondo a mão no ombro.
- Mas... – disse ela.
- Parece que não foi só a habilidade de julgar as pessoas que você pegou neji – comentou Naruto – mas o jeito dele de fazer tudo conforme as regras. 
Tente olhou para Naruto e deu um suspiro prolongado.
- Está bem! – disse por fim – dessa vez não vou repreende-la, mas ela vai ter que tomar um banho agora!
- Tudo bem mamãe! Mas depois eu posso brincar mais? 
- Está bem – diz tenten – mas agora vai depressa!
- Ta mamãe! – gritou a garotinha correndo para dentro. Tenten já ia ir, mas antes se aproximou de naruto e lhe deu um beijo no rosto dizendo:
- Qualquer coisa que quiser falar pode contar comigo!
- Obrigado! – disse o uzumaki.

Tenten foi para dentro enquanto Naruto ficou ali pensando em tudo que tinha acontecido durante esses anos todos. “Sinto muito tenten, mas eu não posso falar com você, foi muito tempo planejando e agora que estou tão perto eu não irei recuar. Lembrou-se das palavras de Pein: “Eu deixo com você essa tarefa!” disse o ninja antes de morrer. 
- Você estava certo Nagato – disse ele bem baixinho – esse mundo não conhecerá a paz verdadeira a menos que alguém o guie para ela.
O shinobi suspirou e já ia se retirar quando viu algo interessante cruzar o horizonte. Ele ficou olhando um enorme falcão aobreveor a casa e descer, rapidamente ele estendeu o braço e a vê desceu pousando no braço estendido. Naruto pegou a mensagem amarrada na perna da ave e começou ale-la.
Naruto possuía um contanto em uma vila próximas. Era através dele que os clientes encomendavam os trabalhos. Naruto leu a mensagem que dizia o seguinte:

“Você tem um trabalho no país do mato daqui dez dias! 
O cliente vai lhe encontrar na ponte que liga o país dos rios ao país do mato.
Esteja lá pontualmente a uma da tarde!”

Ass: um amigo!

“Que tipo de trabalho será esse?” se perguntou Naruto com curiosidade. No entanto ele deu muita importância as exigências do cliente. Naquele serviço ele já tinha topado com cada biruta, que só deus sabia!
Sem pensar muito ele guardou o papel e entrou na esperança de encontrar alguma coisa pra comer!


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Notas finais do capítulo

Reviews???
Acho que ninguem ta gostando neh???
Ninguem manda reviews,
Aviso
O Próximo posto só sai com no mínimo 2 reviews.
abraço