Naruto - Rendenção escrita por Coveiro


Capítulo 11
Capitulo 10: Encontros




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Naruto encarava Sai com um rosto nada satisfeito. O anbu continuava o mesmo. Naruto podia ver claramente que ele não tinha nenhum sentimento, também podia sentir que ele havia se fortalecido desde a época em que foram companheiros de time. O Ninja de cabelos pretos olhou atentamente para Naruto e então deu um sorriso. Um sorriso falso. “Ele não muda mesmo!” pensou o uzumaki. Depois de mais um minuto em que os dois ficaram se analisando. Sai disse:
- Naruto-kun, estou muito feliz que esteja vivo – disse Sai que continuava a sorrir – mas nunca pensei que você viraria um mercenário.
- As coisas mudam Sai – disse Naruto em tom seco.
- É eu entendo, as coisas mudaram pra mim também. 
Naruto analisou o rosto do ninja para ver se era verdade, mas não conseguiu captar nada.
- Acho que não viemos aqui para falar de nós – resmungou naruto – e então qual [e a missão que você tem pra mim.
- Ah sim, me desculpe! – disse Sai – você pode me seguir? Meu mestre deseja vê-lo e ver se você é qualificado.
Naruto bufou e respondeu:
- Onde está seu mestre?
- Não fica muito longe daqui. Só teremos de correr uns quinze quilômetros.
- Está bem! – falou o Uzumaki que não baixava sua guarda.Os dois correram por ali passando pela grande cratera que existia ali. Apesar de hoje o lugar estar cheio de mato e com algumas árvores nascendo ainda podia-se ver claramente tudo que fora criado pela batalha inumana entre Naruto e Orochimaru.O Uzmaki olhou para aquilo e rápidas lembranças vieram a sua mente. Lembranças daquela missão que falhou miseravelmente.

Os dois seguiram o caminho e Naruto surpreendeu-se por aquele caminho ser exatamente o mesmo daquela vez. Depois de uma longa caminhada eles chegaram a área desértica onde antes existia o esconderijo do sannins e naruto se surpreendeu ao invés do todas aquelas rochas que costumava ter ali não havia uma muralha gigantesca feita de rocha avermelhadas.
De dentro daqueles muros erguiam-se enormes prédios e torres, também vermelhos. 
- Que lugar é esse? – perguntou Naruto para Sai, que ia um pouco a frente. 
- Está e a fortaleza de sangue – disse Sai – ela foi construída sobre as ruínas do antigo esconderijo de orochimaru. É aqui que está meu mestre. 
Naruto não disse nada apenas continuou a seguir Sai. Os dois chegaram a um enorme portão de ferro com alguns kanjis gravados. No momento em que os dois chegaram perto dois ninjas vestidos com uniformes pretos e máscaras apareceram. “Parecem com os ninjas da anbu” analisou Naruto.
Depois de Sai trocar algumas palavras com os dois ninjas eles realizaram alguns selos e a porta se abriu revelando um extenso corredor formado por pedras brancas.

- Ei Sai o que acontece aqui? – perguntou o uzumaki.
- Sinto muito Naruto, mas não posso lhe informar – falou o misterioso ninja sem se virar. 
Naruto não perguntou mais nada apenas observou. Ele viu alguns ninjas treinando em um campo de treinamento próximo. Ele notou que todos eles tinham um nível razoável.
Eles caminharam mais um pouco até chegar a parte central da fortaleza lá Havia um grande prédio com uma torre muito alta. “Então é aqui!” pensou Naruto. 
Depois de passar por alguns guardas eles adentraram num grande hall, em seguida eles subiram por uma longa escada até chegar último andar. Lá só havia uma porta-dupla vermelha. Eles entraram Era uma grande sala fracamente iluminado pela luz do dia. Não havia muitos moveis na sala apenas duas cadeiras e uma grande mesa e do outro lado uma grande cadeira. Os dois ninjas se aproximaram e a cadeira se virou revelando um rosto enrugado, com o olho esquerdo coberto por uma faixa. O único olho que estava visível encarava os dois ninjas com frieza. O velho vestia uma manta verde escura com o símbolo da folha. 
- Danzo! – disse Naruto.
- Quem diria que uzumaki Naruto se tornaria um famoso mercenário – disse o velho numa voz cansada, mas bastante fria – estou muito surpreso com isso.
“Tenho certeza que está, velho filho da puta!” pensou naruto com desprezo, mas ele disse outra coisa:
- Ouvi dizer que precisa dos meus serviços.

- Sim de fato! – disse Danzo – eu preciso que você recupere um objeto para mim. Trata-se de um colar feito de prata com uma pedra vermelha no centro. Ele é de extrema importância para mim, e eu quero que o recupere.
- O senhor sabe onde ele está? – perguntou Naruto.
- Sim – disse danzo – temos informações de que ele foi levado para o país das ondas. Seu trabalho é este.
- Entendo – disse Naruto – daqui a uma semana você terá seu colar! – falou o uzmaki virando as costas.
- Espere um pouco naruto-san – disse Danzo.
Naruto que já estava quase na porta parou e virou-se só um pouco No mesmo momento algumas kunais voaram na direção dele, mas Naruto se desviou habilmente pegando uma delas com sua mão direta.
- Acha que esse fracotes covardes são páreo para mim? – perguntou o uzumaki e então ele esticou o braço esquerdo e pegou alguma coisa, um homem apareceu sendo segurado pelo pescoço. Um outro anbu apareceu e tentou atacar naruto ,mas ele e desviou e começou a lutar uma luta de kunais com ninja. Quando teve certeza de que o outro ninja tinha perdido os sentidos ele o jogou contra o outro, mas este saltou. Naruto sorriu e fez alguns selos usando uma única mão:

- Ninpou - Jouro Senbon (Arte Ninja - Chuva de Agulhas) – imediatamente naruto começou a cuspir uma quantidade abundante de agulhas o shinobi realizou um jutso criando uma barreira feita de chakra, mas isto não adiantou Naruto fez novos selos e as agulhas que tinha sido repelidos pela barreira se ergueram do chão e voaram novamente na direção do ninja que pensava estar seguro, mas que se desesperou ao ver as agulhas atravessarem sua barreira e atingi-lo em cheio.
- Esplendido – disse Danzo batendo palmas – realmente você merece sua fama. Acho que não há pessoa mais competente para o trabalho.
Os olhos de Naruto mudaram ficando cinzentos e a íris ficou em formato de circulo:
- Da próxima vez que fizer isso – falou naruto – além de matar seus capangas, mato você também. 
Danzou ficou imóvel a aura assassina que emanava de Naruto era terrível e impedia ele de se mover. Mas logo o uzumaki desfez seu doujutso e virou-se para a porta saindo pela mesma. “Aqueles olhos, como ele conseguiu aqueles olhos?” se perguntava Danzo que tinha voltado ao normal, mas ainda suava frio.
- Sai – disse ele ao ninja que tinha observado tudo sem dizer uma palavra sequer –chame alguém para limpar essa sujeira. Em seguida chame Fuu e Torune aqui, preciso falar algo com eles. 
- Hai, Danzo-sama! – disse o Anbu desaparecendo. 
Danzo ficou sentado em sua cadeira pensando:

“Como aquele maldito adquiriu aquele doujutso? Se continuar assim ele pode se tornar uma ameaça ao meu plano de dominar as cinco nações shinobis. Tenho de pensar em algo!” 

Em uma região próxima há uma praia três figuras caminhavam pela areia. Eram o Raikage, Juugo e Suigesto. Os três vinham sozinhos e já estavam calados a um bom tempo.
- Por que aceitou esse encontro? – perguntou Suigesto de repente.
- Não entendi – resmungou Sasuke frio como sempre.
- Você sabe muito bem o que Gaara vai dizer quando souber que o raikage é você. 
Sasuke olhou para seu companheiro por alguns instantes antes de responder:
- Ele não fará nada afinal Suna corre tanto perigo quanto Kumo.
- Pode ser, mas eles ainda te consideram um traidor – falou o gigante de cabelos vermelhos – acha mesmo que vão colaborar?
- Se metade das lendas sobre os uzumakis foram verdadeiras, não só eles, mas todas as nações shinobis terão de se ajudarem – respondeu o uchiha.

- Pra mim tanto faz – disse Suigesto – isso aqui me lembra os tempos da hebi. Bons tempos aqueles.
Nesse momento o grupo parou. Instantaneamente um monte de bandidos saiu de dentro do mato cercando os três.
- Entreguem tudo que tiverem! – gritou o líder deles.
- Cara vocês são realmente uns babacas! – falou suigesto que nem se deu ao trabalho de tirar sua espada.
No mesmo momento ele se moveu do lugar de onde estava e acertou uma rasteira num dos ninjas enquanto rapidamente erguia a perna e acertava um chute no estomago de outro. Juugo matou dois dos ladrões como se não fosse nada. Sasuke esperou eles se aproximarem e liberou algumas cobras pelas mãos que devoraram cinco bandidos de uma só vez.
- Meu, esses caras eram fracos mesmo! – falou o Hozuki enquanto limpava suas mãos que estavam sujas de sangue. 
- Deixe pra lá – disse Sasuke – temos de estar no ponto de encontro as quinze horas. 
Os três continuaram a caminhar. As ondas arrebentavam na praia causando um som monótono. Depois de mais ou menos meia hora eles avistaram numa curva três figuras que se aproximavam. Sasuke fez um sinal e seus dois companheiros pararam. Eles esperaram os outros se aproximarem. Além do próprio Kazekage estavam com ele duas pessoas a primeira era um ninja todo vestido de preto com alguns pergaminhos nas costas e a segunda era um jovem alto com roupas tradicionais de jounin e o cabelo amarrado em um rabo-de-cavalo.

Quando lese chegaram a uns dez metros Gaara fez um sinal e Shikamaru e Kankuro pararam. Todos se fitaram Shikamaru ao olhar aqueles rostos rapidamente reconheceu o antigo traidor da vila e exclamou:
- Sasuke!
Gaara também logo reconheceu o antigo ninja e disse:
- Então foi você que assassinou o antigo raikage e tomou o lugar dele? – falou Gaara.
- Sim – respondeu o uchiha – mas creio que não estamos aqui para falar sobre mim e sim sobre a situaçã perigosa que nossas vilas enfrentam. Então o que pode me dizer sobre aqueles ninjas ou sobre os uzumakis e suas tumbas.
Gaara respirou fundo. Sasuke estava certo não era hora para julgamentos e sim para colaboração. Sem demora ele começou a contar tudo que tinha descoberto em suas pesquisas.

Tenten treinava taijutso com Moegi. A jovem kunoichi não tinha uma habilidade muito boa com a arte da luta corpo a corpo e estava sendo surrada.
- Já chega! – disse Moegi cansada caindo ao chão exausta.
- Você está muito molenga! – falou Tenten sentando-se ao lado da garota.
Konohamaru estava no meio do pátio brincando de cavalinho com Kyuri.
- Isso mais! – gritava a menina toda feliz, enquanto konohamaru estava todo ofegante com a língua pra fora. “Cara eu prefiro realizar missões ninja de rank-s do que agüentar isso!” pensou o shinobi. 
Moegi olhava para o seu companheiro de time. Tenten percebeu isso e comentou:
- Você gosta dele não é? – perguntou ela.
Moegi ficou vermelha e respondeu:
- É claro que não! Eu nunca gostaria de um cara como ele.
- Você mente muito mal – falou Tenten – mas faça o que quiser.
Udon que estava a um canto se aproximou delas e perguntou:
- Tenten-san posso lhe perguntar uma coisa?

- Claro! 
- O que a senhora acha do Naruto-sama – falou udon – sabe, ao meu ver ele parecesse estar diferente como se fosse outra pessoa.
- Eu também percebi isso – disse Tenten dando um suspiro – ele está mais frio e distante. Não sei o que ele passou, mas acho que não foi nada bom. 
Udon olhou para ela concordando e Moegi também, mas Tenten ainda não havia acabado:
- Mas de alguma forma eu sinto que o Naruto que nós conhecemos ainda vive lá dentro. 
Udon olhou para ela surpreso para ela e viu os olhos de Tente adquirirem um brilho diferente. Moegi também percebeu Konohamaru depois de deixar Kyuri no chão ele foi se sentar exausto. A garotinha foi direto para o colo da mãe. Que a pegou no colo. E começou a fazer cócegas nela. Todos ali sorriram, mas Udon estava preocupado, muito preocupado.

- Então é tudo isso? – disse Sasuke analisando os documentos a frente. 
- Sim! – respondeu Gaara – ai estão todas as informações sobre os poderes que conseguimos analisar a partir das declarações de um dos meus ninjas. Além disso ai tem a descrição dos dois Uzumaki. 
- Então eles seqüestraram Yamanaka Ino uma das doze ninjas guardiões – disse sasuke – como estão as investigações?
- Alguns dos meus ninjas descobriram os rastros dele para a floresta do país dos rios. Eles tomaram o rumo do país da água. Eu já comuniquei a aldeia da Nevoa. Só espero que o mizukage ouça nosso apelo.
- Também espero – falou Sasuke – eu perdi alguns homens para aqueles dois, mas isso não é o pior. Se eles realmente estão tentando ressuscitar mesmo aqueles ninjas temos que mata-los o quanto antes.
Gaara analisou o ninja a sua frente. Sasuke parecia estar ainda mais forte desde a última vez que ele o tinha o visto na reunião dos kages. Em que ele e seu grupo tentaram assassinar os kages.
- Pegue isso – disse Sasuke – estendendo a Gaara alguns pergaminhos.
- O que isso? – perguntou o Sabaku.
- Informações sobre as possíveis localizações dos sete mausoléus. Além de alguns livros escritos sobre esses sete Uzumakis. A descrição do poder de cada um e assim por diante.
Gaara aceitou os pergaminhos e os entregou a Shikamaru. Sasuke virou as costas para deixar o lugar.

- Mais uma coisa – disse Gaara – não considere isso sinal de que nos tornamos amigos. Eu ainda desconfio de você e não me esqueço de que tentou me matar uma vez. Eu só estou me aliando a você por que a segurança de Suna vem em primeiro lugar.
- Igualmente – disse o Uchiha olhando para o Sabaku.
Depois que Sasuke e seus dois guardas-costas. Desapareceram Gaara deixou um suspiro de alivio escapar.
- Nunca pensei que foi ele que assassinara o Raikage e tomara seu posto – disse shikamaru.
- Ele está mais forte –afirmou Gaara – pode se perceber. Além disso, vi naqueles olhos uma determinação que antigamente ele não tinha. 
- Determinação? – estranhou o Nara. 
- Sim – respondeu o Kazekage – era como se ele estivesse fazendo isso tudo para roteger alguém.

Depois que terminou de falar Gaara deu as costas e começou a caminhar na direção em que veio deixando Shikamaru curioso.

Um dia se passou. Era uma manhã extremamente fria em uma praia deserta do país do fogo. A praia era formada por areias brancas e dunas grandes. Aqui e ali se destacavam grandes palmeiras.
Por aquele lugar caminhavam três pessoas. Koushiro, Ino e Kayta que já não tinha praticamente nenhuma seqüela da batalha ocorrida no deserto andavam pelo meio da areia. Ino abraçava seu próprio corpo para se proteger do frio, já os outros dois pareciam não se incomodar com isso. 
Koushiro estava plenamente satisfeito. Eles já haviam conseguido dois dos corpos dos Uzumakis. Agora restavam os outros cinco. Já Kayta andava cabisbaixa, ela estava envergonhada de ter se deixado ser ferida daquela forma.
- Você ainda está preocupada com aquilo? – falou Koushiro ao seu lado. 
- Eu sinto muito Koushiro – falou a ninja envergonhada – me perdoe por ser tão fraca!
- Não há o que ser perdoado – falou o ninja – você lutou maravilhosamente bem e é normal ser ferida em combate. E eu me surpreendi por você já conseguir usar o chakra natural, mesmo que seja de uma forma limitada. 
- Mesmo assim – falou ela – eu quero poder igualar o seu poder e o do vovô.
- Um dia você chegará lá – completou Koushiro.

Ino que caminhava atrás deles ouvia a conversa atentamente. Ela ainda não podia acreditar que aquelas pessoas eram irmãos de Naruto. “Eles são muito diferentes dele, são frios e arrogantes, tem um gênio e um raciocínio incontestáveis.” Pensava ela. Apesar de estar livre a jovem ninja nem pensava em fugir. Ela sabia muito bem que não era páreo para os dois ninjas. Eles tinham deixado-a livre, mas avisaram-na que na primeira tentativa de fuga eles a matariam sem hesitar. Ino continuou qa aplicar os tratamentos médicos na garota ruiva. 
Parecendo que adivinhara os pensamentos da Yamanaka, Kayta se virou e lançou um olhar curioso para a medininja. Depois de mais alguns metros o grupo finalmente atingiu a praia. Koushiro se pôs a olhar o mar de forma interessada. Kayta estava ao seu lado e Ino mais para trás.
- Finalmente chegamos! – falou o Uzumaki – do outro lado desse mar está Kiri e o corpo de mais um deles.
- O que nós faremos com ela? – disse Kayta apontando para Ino. 
Nesse instante a jovem Yamanaka estremeceu. Koushiro se virou encarando-a por uns instantes e percebendo o receio de Ino.
- Não se preocupe você fez muito por nós e eu não pretendo mata-la – falou ele com um sorriso – no entanto vou lhe dar um aviso para que transmita aos seus amigos. Diga a eles que mesmo que tentem não poderão me deter. Depois que eu terminar os Uzumakis se tornaram novamente os ninjas mais poderosos e reconstruirão toda a sua gloria perdida. Agora você pode ir.
Ino começou a se afastar devagar e depois de alguns metros se virou e se pôs a correr rápido. “Eu consegui escapar” pensava a Yamanaka, mas em um segundo kayta apareceu em uma rajada de vento e leh acertou um poderoso golpe no pescoço com a ponta dos dedos.

- Pronto – falou ela para Koushiro que apareceu ao seu lado – mas vai realmente deixa-la viva?
- Sim – respondeu ele – ela colaborou conosco e foi prestativa. No entanto não posso correr o risco de ela nós ver partir. Coloque-a em algum lugar.
- Hai! – falou Kayta pegando In e a colocando entre algumas pedras existentes ali.
Em seguida os ninjas foram até a praia e começaram a correr velozmente pela água criando dois grandes rastros por onde passavam.

Na vila da nevoa, a população andava pelas ruas tranquilamente. O dia estava com um clima bastante agradável, por isso todos saíram para uma agradável caminhada. Entre todas as pessoas estava uma jovem de longos cabelos azuis e olhos perolados. Hyuuga Hinata caminhava devagar. Naquele dia especialmente ela estava de folga depois de uma missão de assassinato bem complicada. 
A jovem se dirigiu para a parte da vila que se encontrava as praias. Ali se localizava uma das áreas de maior movimento da vila da nevoa. Já que por ali se passavam a maioria das mercadorias da vila tanto as importadas quanto as exportadas. 
Mas a jovem Hyuuga não estava interessada naquilo. Ela se dirigiu para uma praia isolada e bem afastada das demais. Apesar da praia ali ser pequena e de a floresta quase chegar ao mar. Hinata gostava daquele lugar. Ela se aproximou e foi caminhando por um pequeno caís que ia mar adentro. Hinata caminhou até a ponta e começou a admirar o mar. Passou-se um bom tempo a jovem não pensava em nada, foi quando ouviu uma voz atrás de si:

- Você realmente gosta daqui.
A ninja se virou e viu um rapaz alto a encarar. O homem a sua frente possuía um metro e oitenta, cabelos azul-claros lisos que iam até um pouco acima do pescoço, seus olhos eram esverdeados. A pele era branca e o rosto fino. Ele vestia uma regata azul piscina e uma calça azul escura quase preta. Trazia nas costas uma grande espada. Só que diferente de outras espadas ela era toda torta e tinha várias áreas de corte aqui e ali (O desenho dela lembra bastante o de um raio). Açor da lamina era cinza e do cabo preto.
Hinata encarou o jovem por alguns instante e disse em tom frio:
- O que você está fazendo aqui Yashiro?
- Nossa que frieza – disse o rapaz rindo – eu venho aqui só pra te ver e você faz isso comigo. 
- Pare de palhaçadas e diga pra que veio! – indagou Hinata começando a perder a paciência. 
- Seu pai mandou que a chama-se, parece que é algo serio – falou Yashiro.
- Muito obrigada – disse Hinata já tomando o caminho da vila. Ela passou por Yashiro como se ele não existisse.
Yashiro sentiu-se tentando em segura-la e roubar-lhe um beijo, mas se conteve sabia o quanto a hyuuga era perigosa e no momento o melhor a se fazer era apenas observar.
Hinata chegou a vila e foi direto para o prédio de Mizukage. O prédio se constituía de uma cúpula redonda na cor azul, dos dois lados da cúpula haviam enormes torres que completavam o prédio. Hinata entrou pela grade porta principal e alguns minutos chegou ao último andar onde estava a sala de seu pai. Ela adentrou as grandes portas de mogno e chegou a uma ampla sala onde viu seu pai sentado em uma confortável cadeira.
- Chamou pai? – falou Hinata depois de cumprimentá-lo com a cabeça.

- Sim – falou Hiashi – esse dias recebemos um pergaminho vindo de Suna. Nele o Kazekage afirma que dentro de pouco tempo nossa vila será atacada por dois shinobis extremamente fortes e que eles tentaram a todo custo chegar a um templo e roubar o corpo de um ninja. O Kazekage afirma que é de extrema urgência que todas as vilas shinobis impeçam eles de conseguirem o que querem a qualquer preço. Então o que você acha?
- Não sei o que dizer – falou Hinata – provavelmente seja algum estratagema de Suna para nos deixar de guarda baixa e nos atacar.
- Foi o que pensei – respondeu Hiashi – se não fosse a mensagem final que me aconselha a reunir meus melhores homens para fazer guarda ao redor do vilarejo.
Hinata encarou o pai surpresa. Desde que ele decidiu cortar todas as alianças com qualquer uma das outras três grandes vilas shinobis. Se Suna estava realmente tentando ajuda-los significava que era algo muito grave.
- Eu não sei o que dizer papai – falou a kunoichi incerta. 
- Reunirei alguns dos ninjas daqui a uma hora. Gostaria que você e Hanabi estivessem na reunião.
- Hai – disse Hinata deixando a sala pensativa. “O que estaria acontecendo para que o kazekage nos ajude desse jeito?” se perguntava a garota sem contudo obter uma resposta.

Um dia depois:
Uma brisa leve vinha do mar. O dia realmente estava agradável naquela praia do país das ondas. Desde que a ponte Naruto fora construída o país tinha prosperado bastante e agora tudo ia bem. Naquela praia especifica um jovem de uns 21 anos estava sobre a água se equilibrando usando chakra. O Garoto em questão, tinha cabelos negros rebeldes, olhos igualmente negros e pele branca. Ele usava ma camisa amarela sem estampas e um bermudão preto, nós pés uma sandália ninja.
O jovem que tinha mantido os olhos fechados os abriu de repente e começou a correr em direção há algumas pedras perto de um paredão, enquanto corria ele concentrava toda sua força no punho direito. Ele acertou o poderoso soco destruindo a pedra completamente.
- Meu controle está cada dia maior! – falou o ninja – a sensei ficará orgulhosa.

Em uma da casa da vila próxima uma mulher de cabelos rosa tratava de uma velha que estava doente.
- Sra Takamatsu, a senhora deve tomar todos os remédios que eu recomendei, pois senão ficará mais doente.
- Esses remédios são horríveis – reclamou a velha.
- Eu sei, mas se não toma-los voltará a ficar doente e isso co certeza e bem pior! –falou a médica entregando a mulher um copo. 
A velho encarou o copo por alguns instantes e em seguida virou tudo de uma vez.
- Viu só não foi tão ruim! – falou a médica sorrindo.
- Isso foi por quê não foi você que tomou! – reclamou a mulher. 
A jovem deu uma risada e depois de arrumar mais alguma coisa deixou a casa. Caminhando em direção a sua. A vila estava particularmente movimentada, em vista que nem dia de compras era. 
Depois de caminhar um pouco sua atenção foi chamada por alguém que gritava seu nome desesperadamente:
- Sakura-sensei! 
A médica se virou e viu entre todas as pessoas um jovem correndo em sua direção. Ela esperou que ele se aproximasse para continuar a andar.
- Eu consegui Sakura-sensei, minhas técnicas de combate estão cada dia melhores!
- Isso é ótimo, mas quando você vai começar a treinar os jutsos médicos, Inari? – perguntou Sakura encarando a garoto com uma cara de poucos amigos. 
- De novo esse papo, Sakura-sensei? – reclamou o menino – eu não quero me tornar um ninja médico e sim um shinobi para combates.
A haruno se irritou e puxou Inari pela orelha rua afora. O garoto se debatia tentando se libertar, mas era inútil. Sakura torcia cada vez mais a orelha do garoto.

- Eu sou sua mestra e vou fazer você me obedecer! – dizia ela assustando a todos que observavam a cena.
Haruno sakura havia já morava naquela vila a mais de seis anos. Na época em que passara por ali a vila tinha muitos doentes devido a uma epidemia. Ela fcou ali cuidadno de todos. Depois da morte de Tazuna em outro país e da morte da mãe de Inari ela se dispôs a ajuda-loa e tornar um ótimo ninja. A ninja tinha mudado muito, seu cabelo agora estava grande novamente e ia até a cintura, seus seios e bumbum estavam levemente maiores. Ela vestia uma blusa vermelha com um colete branco por cima e um short preto, sobre a blusa estava um colar prata com uma pedra vermelha no centro. 
Na entrada da ponte Naruto. Um homem de cabelos liros observava a tudo com certa nostalgia. “Já faz muito tempo” pensa ele lembrando-se de sua primeira missão como shinobi. Depois de mais um tempo relembrando Naruto começou a atravessar a ponte, as pessoas iam e vinham pela construção. “Esse lugar realmente melhorou bastante.” pensava o uzumaki vendo os mercadores indo e vindo. Quando ele chegou a vila confirmou isso. A vila tinha crescido, o comercio se desenvolvia bem e ele podia ver a felicidade no rosto das pessoas. Deu um sorriso ao pensar que ele colaborara para aquilo tudo, nem que tenha sido mínima. 
Mas logo os pensamentos do ninja mudaram focando-se no seu objetivo. Ele tinha de encontrar o colar e também aproveitaria que estava ali para conseguir as células do corpo de Haku. “Agora por onde eu começo a procurar aquele colar?” se perguntou Naruto perdido.

Em outro local, numa espécie de jardim, a jovem Sakura tentava instruir Inari nas técnicas médicas. Ambos tinham duas mesas a frente com dois peixes deitados sobre vários selos em cima. 
- Agora você deve estender as duas mãos sobre ocorpo do peixe e ir liberando chakra devagar – explicava Sakura enquanto colocava as mãos sobre o peixe e em instantes e iberava chakra, em segundos o peixe começou a se remexer.
Inari viu aquilo e tentou fazer o mesmo e tudo parecia que ia bem. O eixe cmeçou a se remexer, mas foi apenas por dois segundos e em seguida ele se estirou e ficou imóvel. Sakura olhou o peixe e em seguida deu um cascudao em Inari.
- Baka! – falou a Haruno – você colocou muito chakra.
- Mas sensei eu nunca vou conseguir fazer isso – reclamou Inari coçando a cabeça onde a médica tinha batido – a senhora sabe que eu não tenho talento pra isso!
- Besteira! – falou Sakura – agora você irá ficar aqui tentando durante o tempo que for até conseguir.
- Eu? – se perguntava Inari.
- Sim. Agora comece, enquanto eu irei preparar alguns medicamentos – falou a ninja com uma cara de assustar.
- Hai! – falou Inari com medo.

Sakura entrou dentro da sua casa e Inari começou a tentar treinar o jutso médico, mas ele não conseguia acertar a mão. As vezes punha mais chakra e as vezes menos.. Até que depois de umas cinco tentativas ele se enche e desisti. Ele olha para a porta por onde sua sensei passou e em seguida e um único movimento ele passou correndo, mas deu azar, pois naquela hora Sakura estava vindo para pegar uma planta no jardim.
- Inari! – gritou ela. 
O Ninja acelerou o passou e soltou a cerca que separava o quintal de sakura e a rua. Sakura não pensou duas vezes e começou a correr atrás dele. Inari coria rapidamente dando olhada ocasionais para trás, mas numa dessas ele deuuma trombado com alguém e foi ao chão dando tempo de sakura o alcançar.
- Ai minha cabeça! – reclamou o aprendiz de ninja.

- Deveria olhar por onde anda! – falou o homeme com quem o garoto trombara.
- E você nãoolha não? – questinou o garoto só agora olhando para o homem. Por estranho que parecesse Inari tinha a leve impressão de já te-lo visto.
Sakura chegou e rapidamente deu um cascudo em Inari dizendo:
- Você vai voltar pra lá e terminar aqueles exercícios!
Depois disso ela pegou na orelha dele e começou a puxa-lo de volta, mas ouviu uma voz falar calmamente:
- Esse mundo é mesm pequeno, nunca pensei te encontrar por aqui, Sakura-chan.
A mulher paralisou e se virou devagar encarando aquele que a chamou de Sakura-chan pela primiera vez em muitos anos. A principio ela não notou, mas em seguida ao olhar o cabelo loiro ajeitado daquela maneira tão estranha, o jeito de andar e principalmente os olhos azuis e os trêsriscos em cada lado da bochecha. Demorou um pouco para ela ter uma reação:
- N-na-ru-to? - falou ela insegura.


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