Naruto - Rendenção escrita por Coveiro


Capítulo 1
Capítulo 1: Um Novo Mundo




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Capitulo 1: Um Novo Mundo

Numa alta montanha dosi vultos podiam ser vistos escalando-a. Ambos usavam capas pretas e não pareciam estar fazendo um grande esforço para escalar. Quando finalmente chegaram ao topo, viram um enorme templo escavado na rocha, ele possuía grandes estatuas que adornavam a entrada.
Os dois estranhos se aproximaram lentamente do templo e quando chegaram a frente do mesmo olharam com atenção. O lugar era enorme, quatro colunas imensas seguravam todo o templo e havia por toda parte o desenho de um redemoinho, símbolo do poderoso clã Uzumaki.
- Bem grande para um tumulo, não acha? – perguntou o primeiro deles, revelando ser uma mulher.
- Não é bem um tumulo, este lugar foi mais criado para proteger um corpo, para que nenhum estranho que não seja membro do clã não ponha as mãos no mesmo – respondeu o outro, que era um homem.
- Que seja – respondeu a garota – vamos fazer logo o que viemos e dar o fora daqui!

Os dois se aproximaram da porta, o homem estendeu sua mão para um buraco, que existia no centro da mesma e começou a concentrar chakra em seguida girou a mão. Os dois escutaram um barulho e a porta se abriu vagarosamente. Ele adentrou seguido da mulher. O que ambos viram lá os deixou estáticos. Havia um enorme salão, todo feito de mármore. O salão era todo decorado com desenhos e esculturas, a luz provinha de pequenos espelhos, espalhados por todo salão. O homem e a mulher se aproximaram do centro. Ali haviam uma espécie de altar, com uma enorme urna de pedra e rodeando ela existiam sete estátuas cada uma com uma fisionomia diferente. O jovem se aproximou e tirou seu capuz, revelando seus cabelos loiros curtos, presos com uma faixa azul e seus olhos azuis, a garota também tirou seu capuz. Ela possuía longos cabelos vermelhos e olhos cor de mel.
- Então esse é o famoso mausoléu construídos pelos ancestrais do clã – comentou a jovem – pensei que fosse algo quase impenetrável, mas nós não encontramos nenhum obstáculo para entrar!
- Você está enganada Kayta, eu posso sentir uma presença neste lugar. Não sei exatamente o que é, mas há algo estranho aqui.
- Já que você diz Koushiro – disse a garota entediada.

Koushiro não disse nada. Pôs-se a andar por toda extensão do templo. Os desenhos que ele julgara que não tivessem nenhum significado na verdade eram textos escritos numa língua já morta. Ele conseguiu compreender parte do que aqueles textos diziam, quase imediatamente ele ouviu um grito. Ele correu voltando sua atenção. Kayta estava caído no chão com um ferimento no rosto. Koushiro correu para socorre-la, mas quando pisou numa marca existente no chão, uma rajada de ar apareceu e o atacou atirando-o longe.
- Entendo! – disse o shinobi se levantando e fazendo uma serie de selos. Imediatamente surgiu ao redor dele uma serie de facas feitas de vento ele correu em direção a marca. Quando a rajada de ar passou por ele, as que iam ao redor dele começaram a entrar em conflito com as outras as destruindo. Koushiro correu até onde ficava o esquife quando chegou lá ele fez uma série de selos e seus cinco dedos ficaram brilhantes, em seguida ele os cravou numa saliência no esquife. As rajadas de vento que estavam ao redor pararam imediatamente. Ele sorriu e foi até Kayta. Por sorte o ferimento dela não era nada grave. Depois de improvisar um curativo eles se aproximaram do sarcófago e puderam ver as nove estatuas mais de perto. Cada uma delas simbolizava um dos grandes ninjas do lendário clã uzumaki.

- Vê kayta, aqui jaz um dos sete grandes, aqueles que foram chamados de os mais poderosos do mundo. Ele é apenas o primeiro, em breve reuniremos todos os sete e então o clã uzumaki recuperara seu resplendor que lhe fora roubado.
Depois de dizer estas palavras o shinobi usando sua força destruiu a tampa do esquife, no fundo do mesmo se encontrava um esqueleto as vestes do esqueleto não existiam mais, a única coisa que restara foram as luvas. 
- Este é Yori, um dos maiores dominadores Katon que já existiu. Nos temos dele era chamado de senhor do inferno devido a sua incrível força para dominar o fogo. 
Kayta apenas observava. Koushiro respeitosamente tirou o cadáver de fundo do esquife e o colocou no chão a sua frente, em seguida ele realizou uma série de selos e uma espécie de buraco surgiu embaixo do cadáver fazendo ele desaparecer em instantes.
- Para onde você o mandou? – falou Kayta.
- Para ruínas da aldeia do redemoinho – respondeu o loiro – de onde eles nunca deviam ter sido removidos. 
- Entendo! – disse a garota sorrindo – você acha mesmo que conseguiremos trazê-los de volta?
- Tenho certeza! – respondeu o garoto com um sorriso – vamos temos de chegar ao país do vento onde está a segunda tumba.
- Hai! – responderam ambos deixando o templo satisfeito por terem tido êxito.

Muito longe dali em uma pequena aldeia no país do grama, um jovem caminhava calmamente pelas ruas sem se importar com os olhares desconfiados que o povo lhe lançavam. Ele tinha os cabelos loiros e os olhos azuis, na sua face havia três riscos de cada lado. Ele vestia uma camisa e uma calça azuis simples e uma sandália ninja. Nas suas costas um machado. O estranho caminhou calmamente até um bar que ficava numa das esquinas do vilarejo. Adentrou o lugar que parecia que ia desmoronar a qualquer momento. Imediatamente todos os olhares se voltaram para ele, o jovem nem ligou. Com passadas rápidos chegou ao balcão onde pediu uma bebida. O barman o atendeu na hora.
- O senhor não é daqui é?
- Não estou apenas de passagem!
- Se eu fosse o senhor tomaria cuidado, tem havido muitos assaltos por essas bandas ultimamente – disse o barman servindo uma dose generosa de sakê num copo.
- Eu não me preocupo! – disse o loiro nem ligando para que o homem falou e se concentrando no seu sakê.

Depois de tomar a primeira dose, ele pediu outra e assim foi. Muitas pessoas que estavam no bar observavam atentamente o homem e suas atitudes. O jovem já estava na quarta dose quando um barulho chamou sua atenção. Ele se virou e viu três figuras grotescas adentrarem no bar, eles carregavam uma garotinha consigo. Ela não devia ter mais do que cinco anos, seus olhos e cabelos eram cor de chocolate. A garotinha vestia um vestido todo surrado e seus olhos estavam vermelhos de tanto ela chorar.
- Quem é essa pirralha Gantz? – disse um dos homens sentado numa das mesas próximas ao trio.
- Ela é a filha daquela ladra que vai ser executada hoje. Ela estava fazendo um grande escandâ-lo lá na frente do lugar onde vai ser a execução, por isso a tiramos dela.
- Ela pode dar uma boa empregada e quando crescer até algo mais – disse um dos homens que estava na mesma mesa.
A garotinha continuava a chorar clamando pela mãe. Os bandidos riam. Nesse instante todos eles escutaram o barulho de um copo se quebrando. Eles se viraram e viram o estrangeiro de pé os encarando com ódio.
- Soltem essa garota agora! – falou ele em tom autoritário.

Todos começaram a rir e alguns se aproximaram dele. O jovem permaneceu calmo e frio.Quatro bandidos atacaram, tentando acerta-lo porem ele se esquivou de todos os golpes e rapidamente colocou-os pra dormir. Mais bandidos vieram, mas novamente não deram nem pro começo, já que o jovem estava num nível muito acima. Ele acertou novamente. Depois que todos estavam caídos os três que estavam com a menina olhavam assustados. O que estava segurando a garota a soltou e se virou para correr, porém antes que ele alcançassem a porta, o estranho aprece na sua frente e o golpeou fortemente fazendo ele cuspir sangue pela boca. Logo em seguida ele o ergueu e o chutou fortemente atirando contra a par telheira em que estavam a bebida. Os dois bandidos restantes sacaram enormes sabres, porém antes de se mexerem o jovem já estava a frente deles e com apenas dois golpes botara o primeiro deles pra dormir. O outro percebendo que não teria chance foi até a garotinha e a pegou como refém colocando o sabre na garganta dela.
- Se você se mover ela morre! – gritou o homem.
No entanto ele estava gritando pro vazio. Não havia ninguém a sua frente, então ele sentiu sua carne ser rasgada. Uma grande quantidade de sangue se espalhou por toda parte, fazendo inúmeras poças. O jovem estava com o braço erguido e o machado em sua mão, a lâmina do machado estava suja de sangue. O corpo do homem tombou dividido em dois. A garotinha saiu correndo chorando e tremendo.
O jovem foi até o balcão, onde o barman assustado se mentinha agachado e assustado e com um sorriso no rosto disse:

- Você poderia me conseguir um pouco de água!
O homem rapidamente pegou um balde e o encheu na torneira dentro da cozinha estendendo-o para o jovem. O estranho pegou o balde e mergulhou a lâmina do machado nele limpando-o. Depois disso tirou a carteira do bolso e colocou muitas notas em cima do balcão dizendo:
- Isto aqui é pra pagar o que eu consumi e os estragos que fiz no seu bar!
Depois disso o estranho foi até a garotinha que estava encolhida num canto. Com u sorriso amigável ele disse:
- Tudo bem com você?
A meninha não respondeu apenas se encolheu mais.
- Não precisa ter medo eu não vou te machucar!
A meninha olhou o estranho na sua frente, nos seus olhos era possível ver um medo indescritível. 
- Vamos eu não vou te machucar!
A garota pegou a mão do jovem, ele sorriu.
- Você não precisa ter medo, eu não sou igual aqueles homens! Qual é seu nome?
- M-mitsashi Kyuri! – respondeu a garotinha ainda com medo.
- Muito bem. Eu sou Uzumaki Naruto. É um prazer conhece-la Kyuri. Agora por que aqueles homens tinham pegado você?
Kyuri começou a chorar e a falar ao mesmo tempo: 
- Eu fui ajudar minha mãe. Eles aprenderam, mas ela não é uma pessoa má, eu tava com fome daí ela roubou comida para me dar, daí eles a prenderam, mas ela não é uma pessoa má. Por favor, seu moço o senhor tem que ajudá-la. Eles vão matá-la!
Naruto olhou para ameninha e sorriu:
- Eu vou ajudar sua mãe não se preocupe! - disse Naruto passando a mão na cabeça da garota.


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Notas finais do capítulo

Queria agradecer ao Diego que me permitiu postar a sua fic aki no Nyah.



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