New Boy escrita por Cereja e Cupcake


Capítulo 35
Capitulo 35


Notas iniciais do capítulo

Oie gente! I'm back! Ok, sei que estão chateados pela demora, mas eu já tinha avisado que por problemas de saúde eu teria que me ausentar por tempo indeterminado. E quando eu finalmente tive uma melhora considerável, meu notbook quebrou, sim, agora estou sem escrever, muito triste isso, mas enfim, mesmo assim eu arranjei um jeitinho de continuar postando, vou escrever pelo bloquinho de notas do meu celular e mandar tudo para cupcake, e ela posta. Eu amei os comentários de todos, vocês são uns lindos^^ Outra coisa que eu esqueci de lembrar é que a fic fez 1 aninho no dia da minha última atualização, mas eu tava cheia de coisas e não lembrei, então, parabéns para New boy! Bem, sem mais demora, aqui está o capítulo e eu espero que gostem. Beijos da Cereja *-*
Boa leitura!!!



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– Me tira daqui, por favor. - pedi.

Eu não aguentava mais ficar ali, meu coração se despedaçava só de vê-los partir. A dor era insuportável, inexplicável.

– Vamos. - Sasuke murmurou em meu ouvido. Segurei sua mão firmemente, enquanto tentava parar às lágrimas.

– Sakura querida, espere um minuto. - Tia Karura pediu.A olhei se aproximar, meio receosa, eu até imaginava o que era. - Querida, hoje a tarde temos que estar no fórum, eles irão decidir com quem você ficará.

Eu não queria ficar com ninguém que não fossem meus pais, eu não queria ninguém, só os meus pais.

– Tudo bem. - respondi a abraçando. - Estarei lá.

– Tchau, meu amor. - disse olhando-me preocupada.

– Vamos? - perguntei a Sasuke.

– Sim. - respondeu. Percebi que enquanto eu saía do cemitério, as pessoas me olhavam com pena, e eu odiava esse olhar. - Eu odeio isso. - disse irritada, enquanto entrávamos no carro.

– O que? - perguntou.

– Esses olhares. Não quero que sintam pena de mim.

– Você disse a mesma coisa quando sentou pela primeira vez em minha mesa. - sorriu de canto.

– É verdade. - sorri levemente. - Obrigada por sempre estar comigo, você é muito importante para mim.

Sasuke me olhou sério, ou devo dizer envergonhado, ele não esperava por esse agradecimento.

Ele acenou positivo com a cabeça, voltando a atenção para a estrada. Estávamos a caminho da sua casa, não conseguia ir para minha, por que ninguém estaria me esperando, ninguém estaria lá.

Era doloroso saber que daqui a algumas horas, iriam determinar quem seriam meus novos pais temporários. Eles não entendiam que ser pais era mais que colocar qualquer pessoa aqui para dar uma olhada em mim.

Eu não me importava de ficar sozinha, era bem melhor do que morar com um desconhecido. Eu não fazia ideia de quem ficaria comigo.Poderia ser tia Karura, ou os outros pais dos meus amigos.

Fechei os olhos com força, tentando não me entregar a dor, novamente. Eu queria tanto que Gaara estivesse aqui para mim. Ele sempre estava, eu precisava dele agora.

Respirei fundo, lembrando-me de como eu estava feliz antes de tudo isso acontecer. Depois de tristes meses em que Gaara estava em coma e meus pais não gostavam de Sasuke, tudo parecia estar ficando bem. Mas esse acidente estragou tudo, eles estavam tão felizes.

As lágrimas que eu tanto lutava para segurar já desciam livremente pelo meu rosto. Não adianta, eu não conseguia ser forte, não quando o assunto era minha família. Eu já estava cansada de ser forte, de sempre seguir em frente, eu só queria me trancar em meu quarto e só sair quando essa dor passasse.

Abri a porta do carro quando percebi que já estávamos em frente a sua casa. Senti uma leve tontura, seguida de uma grande dor de cabeça. Eu teria ido ao chão se não fosse pelos braços de Sasuke, que me seguraram.

– Você tem que comer. - me lançou um olhar reprovador.

–Desculpa. - murmurei fracamente. - Minha cabeça está doente, muito.

Senti seus braços rodearem minha cintura e pernas, suspendendo-me no ar. Escondi meu rosto em seu peito, sentindo seu perfume de menta. Aquela sensação de paz por estar nos braços de Sasuke era aliviadora. Sasuke era minha paz temporária, ele era minha luz.

– Eu não quero perder você. - o abracei fortemente, quando deitamos em sua cama. - Eu não posso perder você. - as lágrimas voltavam ser permissão. - Meus pais... Eu os perdi. Gaara está em coma, se eu perder você, eu não sei... Acho que vou enlouquecer. - murmurei sentindo a dor em meu peito aumentar.

Sasuke segurou meu rosto levemente, aproximando seus lábios dos meus, os cobrindo. Aquele beijo me trouxe uma sensação tão boa, seus beijos eram o meu remédio, eu sempre precisava de uma dose deles para tentar melhorar.

– Você não vai me perder. Ouviu bem? Eu nunca vou te deixar, nunca. - me beijou.

– Obrigada. - murmurei, sentindo sua respiração bater contra minha bochecha.

– Vou preparar algo para você comer.

– Eu não estou com fome.

Lançou-me um olhar reprovador, deixando claro que eu não teria escolha. - Tudo bem. - disse o vendo sair.

Afundei minha cabeça no travesseiro, enquanto chorava. Meu corpo se mexia conforme mais soluços aumentavam. Quando essa dor aliviaria? Ela parecia não ter fim, seria para sempre a cicatriz que marcaria meu coração e minha vida.

Levantei-me lentamente, dirigindo-me ao banheiro. Olhei-me no espelho vendo um reflexo distorcido do que eu ia fui. Eu só conseguia ver a sombra da antiga Sakura.

Aquela Sakura sorridente, que brincava com Gaara, que tinha os pais e sorria livremente, sem nenhum medo. Mas agora, aquela Sakura não existia mais.

A Sakura com olheiras profundas abaixo de esmeraldas frias e sem vidas, era só o que restava da antiga Sakura. De repente meu reflexo tornou-se uma Sakura sorridente. Ela sorria enquanto ouvia a voz dos meus pais, e de Gaara.

– Não! - gritei.

Molhei meu rosto repetidas vezes, aquele reflexo era só uma ilusão.

– É só uma ilusão! Só coisa da minha cabeça. - murmurei secando meu rosto. Saí do banheiro encontrando Sasuke sentado em sua cama, com um olhar preocupado.

– O que aconteceu? - perguntou preocupado.

– Nada.

– Porque gritou?

– Eu só escorreguei. Não queria explicar para Sasuke que minha mente estava criando dolorosas ilusões, que minha mente estava torturando-me tão cruelmente.

– Hum. - murmurou desconfiado. - Coma. - pediu.

Aproximei da cama sentando-me ao seu lado, comendo um sanduíche que ele tinha feito para mim. Terminei de comer, ainda sendo vigiada por ônix desconfiados.

– Obrigada, estava muito bom. - agradeci.

– Está na hora. - disse sério.

– Eu queria ter dezoito anos. Não quero morar com nenhum tutor.

– Não se preocupe, eu estou aqui. - segurou minha mão, enquanto saímos do quarto.

Entramos em seu carro, indo para o fórum. Sasuke disse que já sabia o caminho, me deixando menos nervosa. Parecia que a qualquer momento eu enlouqueceria e pularia do carro, eu não queria, não queria ver droga de tutor.

Eu ainda não acreditava que outras pessoas cuidariam de mim, sem serem Kisashi e Mebuki Haruno. Não importa quem cuidaria de mim, nunca seria como eles, eu nunca irei amar ninguém como eu os amei.


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