Crossover no Sekai escrita por Jack Hart Sasake


Capítulo 4
Um dia para não se esquecer. Parte 1


Notas iniciais do capítulo

YOOO MINNA!!!
EU CONSEGUI ME SUPERAR OUTRA VEZ! Criei um cap ainda maior para compensar a espera de vocês, meus leitores lindos, maravilhosos, seus diliça S2
relaxem que os próximos caps vão ser menores para não tornar a leitura de vocês cansativas, curtiu?
Bom, como podem ver, esse cap vai ter uma parte 2 que EU ACHO que pode sair ainda essa semana, vai depender dos ataques das crises criativas e a preguiça e os estudos, mas eu vou postar mais rápido, eu garanto! (se bem que eu falei isso no cap anterior e demorei mais do que o cap 3, hehehe)
Enfim, divirtam-se com o cap 4 de CnS onde tem mais algumas explicações sobre o universo, btw eu dei uma atualizada de leve no cap anterior, bem de leve mesmo, eu recomendo vocês darem uma relida depois.
Satte, chega de enrolação e boa leitura!!!



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Algumas horas antes da ultima cena...

Ao chegar em casa junto de Ruby, Kotori já entra ainda com uma cara de irritada, sua amiga logo nota e pergunta:
—Ainda com raiva dele?-perguntou a jovem empregada ruiva enquanto seguia sua amiga até o quarto da mesma.
—Só de voltar para cá me lembra de como eu vi ele... Aquele idiota pervertido... –respondeu a morena de olhos escarlates num tom de irritação enquanto se joga na cama ao entrar no quarto. Ruby acende a Luz do quarto que era branco com uns pôsteres de animes como Sailor moon, Yu Yu Hakusho, Rurouni Kenshin, Dragon Ball e entre outros, também havia um rack preto com um computador personalizado em preto com detalhes vermelhos e verdes sobre o mesmo, em frente a cama havia uma televisão LED de 40 polegadas presa na parede, abaixo dela tinha uma estante com um PS4 e um XBOX ONE lado a lado, ao lado da cama havia um criado mudo com uma foto da Kotori, porém mais nova junto com uma mulher de cabelos longos e branco com olhos da mesma cor que a garota, as duas abraçadas fazendo um V com os dedos e sorrindo, também havia um armário ao lado da televisão.
—Eu não entendo, Kotori-sama, não deveria estar feliz que seu irmão está vivo?-Perguntou Ruby sentando na cadeira do computador. –Afinal, você sempre o idolatrava quando era mais nova, mesmo nunca tendo o visto.
—Isso foi antes de eu descobrir a verdade... Se não fosse por ele, papai estaria vivo e... A Mamãe não passaria por todo aquele sofrimento que passou... Ela não teria morrido... –respondeu a garota com a voz abafada pelo travesseiro e segurando com força o lençol da cama. –Era sempre ele... Ele que era o especial... Eu não era nada...
—Não diga essas coisas, Kotori-sama, é impossível que seu pai e a Akame-sama só ligassem para ele, eles também amavam muito você, a própria Akame-sama lhe disse que você era o maior tesouro que ela tinha e que -–A mesma para de falar ao notar sua amiga tremendo e cerrando os punhos, ela já sabia o porquê. –M-Me desculpe, eu acabei falando demais...
—Tudo bem, eu sei o que queria dizer... –Disse Kotori aceitando as desculpas num tom mais calmo. –Mas eu não vou mudar de idéia sobre ele. Ele nunca vai ser meu irmão... –Disse a mesma tirando o rosto do travesseiro para olhar um colar com um anel em seu pescoço, um anel prateado com um H no centro com duas cabeças de dragões nas laterais. –Nunca... –seus olhos começam a brilhar e sua pupila muda para uma forma similar a de um animal, logo em seguida volta ao normal. Falar da Mãe de Kotori a fazia lembrar-se dos momentos que teve com ela, de como ela tinha saudade dela e de quando soube da morte dela, aquilo sempre a deixava triste. A jovem empregada se levanta e vai a televisão ligando a mesma.
—B-Bem, que tal se animar um pouco jogando Crash the Bandicoot? Com certeza vai se sentir melhor, Kotori-sama. –Sugeriu a Ruiva de olhos esmeralda com um sorriso amável e confortante a sua amiga que a encara com uma cara sem emoções que rapidamente muda para um sorriso alegre dando brilho aos seus olhos escarlates.
—Você sempre sabe como me animar, é por isso que te amo tanto, Ruby-chwan!-Disse Kotori pulando da cama e abraçando sua amiga e em seguida beijando a bochecha da mesma que fica um pouco vermelhinha com o ato da amiga, mas retribui a ação a abraçando de volta enquanto solta uma risada envergonhada.

Horas depois em algum lugar...

Em uma Floresta com belas árvores com folhas esverdeadas, chão coberto de grama bem clarinha e algumas plantas enfeitando aquele belíssimo lugar, estava lá um garoto deitado na grama que aparentava ter 10 anos, cabelos curtos e negros como a noite, usando uma camisa preta com um colete cinza com capuz, uma bermuda com 4 bolsos também preta e um tênis allstar preto com branco. O garoto lentamente desperta, revelando seus olhos da mesma cor que seus cabelos, ele se senta na grama e olha ao seu redor.
—Ore? Onde eu estou?-Perguntou o garoto estranhando onde estava. –Pera um pouco ae... Essa é minha voz? *cof cof* É minha voz? O que houve? Por que eu estou falando igual a uma criança?
—“Talvez seja porque você é uma criança, pelo menos agora.” - Respondeu uma voz igual a do garoto na cabeça dele.
—E por que isso? E como eu vim parar aqui? Eu me lembro de ter ido dormir e... –Comentava o garoto enquanto parava para pensar um pouco. –Ah, é um sonho! Só pode ser!
—“Pode até ser, mas a falta de tetas e bunda de várias personagens de animes, games e afins acompanhadas das coisas viajadas da sua mente poluída misturada com seus gostos me faz suspeitar de que esse não seja um sonho natural seu.” –Respondeu a voz. O garoto em seguida se levanta e olha mais ao redor de onde estava.
—Sendo natural ou não... até que o lugar é bonito e calmo. –O garoto então respira fundo e sente o refrescante e puro ar do lugar entrando pelo seu nariz em seguida soltando um longo suspiro de alívio. –Haah... que ar gostoso...
Um som fino e agradável pode ser ouvido por lá, o garoto então olha na direção do som e se depara com uma pequena criatura felpuda. Seus pelos eram bem branquinhos, seus olhos eram médios e pretos similar aos olhos de Stitch (N/A: Deu vontade de assistir o filme agora.), junto de seu pequeno focinho havia 6 longos fios formando seu bigode, 3 de cada lado, seu corpo era similar ao de um gato, sua calda um pouco mais felpuda lembrando o rabo de uma raposa, suas orelhas eram tão grandes quanto a de um coelho, havia um pequeno cristal vermelho em formado de chifre no topo de sua testa. Ele estava com o que parecia ser um smartphone ou um tablete na boca.
—Eh? Que bixo é esse? Eu juro que já vi algo assim em algum lugar... –disse o jovem descabelado analisando a criatura com os olhos enquanto pensava. A criatura se aproxima e coloca o objeto na sua boca próximo do garoto e então se afasta. O jovem pega o objeto e tenta ligá-lo. Assim que ele aperta um dos botões, umas palavras surgem na tela do aparelho:
—Olá, Jack!
—Wow! Como essa coisa sabe meu nome? Nem cadastrei nada nele. –se perguntou Jack surpreso com o que viu no aparelho. (N/A: Eu devia ter dito desde o início que era o jack, né? Mas tava meio óbvio, não estava?)
—Este aqui é seu sonho, sua mente, o seu mundo, é natural que alguém como eu saiba quem é você, não acha? A propósito, eu sou a criatura que te entregou este aparelho, eu sou um Carbuncle.-respondeu o aparelho, Jack olha para a criaturinha que vira acabeça de lado dando uma piscada para o garoto .
—Isso, Carbuncle, era esse o nome! Tinha me esquecido. -disse Jack confirmando a si mesmo sobre as perguntas anteriores a respeito da criatura.
—Que bom que sabe sobre mim. -um emote com uma carinha feliz surge no fim da frase. -Minha função aqui é te guiar para o fim deste sonho e mostrar um pouco do mundo que você está prestes a vivenciar e falar um pouco sobre seus pais. Sebastian me mandou para cá com uma magia. –A frase encerra com um joinha.
—“Sebastian outra vez. O que mais esse mordomo pode fazer?”-se perguntava o Alter-Jack com uma voz curiosa.
—Por favor, me siga. –Disse a frase no aparelho seguida de um emote de um coelho saltitando. O carbuncle então começa a caminhar e Jack vai seguindo o mesmo. –Como deve saber, esse mundo é onde fica a maioria dos universos das chamadas ficções da dimensão material que era onde você estava antes de vir para cá. Existem várias versões de Enix no Multiverso, esta que estamos é mais focada nas ficções de animações japonesas e games de vários tipos. –Explicavam as palavras do aparelho que representavam o que o Carbuncle queria dizer. Os dois então descem uma pequena ladeira de pedras e entram numa caverna curta em que já dava para ver o final da mesma. –Crossidia é o nome da nossa dimensão, muitos universos se conectam com esta dimensão, principalmente a dimensão material, é graças a ela que nós continuamos a existir. O Multiverso funciona como uma grande árvore: Crossidia é o tronco e as raízes, os galhos são as ligações e as folhas, flores e frutos são as outras dimensões. A dimensão material seria o jardineiro, aquele quem cuida dessa árvore, ele quem fornece a água e os cuidados para que essa árvore continue crescendo forte e saudável. Vou citar um exemplo: Quando Akira Toriyama deciciu criar Dragon Ball, ele começou a fazer o enredo da história e os desenhos dos personagens, ele estaria neste momento regando a grande árvore, assim que o primeiro Volume estivesse feito, já começaria a nascer um fruto dessa árvore, quanto mais ele ampliava a história de sua obra, mais o fruto crescia e amadurecia até formar uma bela fruta ou uma linda flor, entende?
—Wow, essa foi uma comparação bem inédita pra mim. –respondeu Jack supreso enquanto seguia o Carbuncle para o fim da caverna. –Então o Jardineiro que plantou a semente foi O Mangaká?
—Exato, ele quem plantou e regou primeiro a semente, e seus sucessores, os atuais mangakás, diretores de games e outros criadores de várias obras quem continuaram a regar e cuidar da árvore deixada pelo nosso Criador. Toda obra criada passa por aqui, e seus elementos são deixados aqui, como por exemplo: espécies, tecnologia, mitologia e até mesmo magia. –Explicava o Carbuncle saindo da caverna junto do meio-demônio. Os dois chegam num tipo de fenda com pequeno lagos e alguns pisos de pedra. –Muitos tipos de criaturas podem ser encontradas por aqui, tais como o Bahamut que o atacou quando você chegou aqui até mesmo criaturas lendárias como um leviatã, bem incrível, não acha?-disse o carbuncle entrando pela fenda.
—Caramba, será que tem um NisePanda por aqui também?-perguntou Jack seguindo o garoto com cuidado para não pisar nos lagos.
—Muito provavelmente. –Respondeu o Carbunclephone encerrando a frase com um emote sorridente.
—“Precisava mesmo ter mencionado aquele Bahamut?”-comentou o Alter-Jack se lembrando do que aconteceu quando chegou a esse mundo, fazendo Jack se arrepiar um pouco.
Os dois chegam ao fim da Fenda em que se encontrava um enorme lago de água cristalina e aparentemente bem fundo.
—Bom, estamos perto do final deste sonho, depois daqui vou te mostrar um pouco sobre seus pais antes de terminarmos. –Disse a criatura se aproximando do lago. –Então, vamos lá!-o carbuncle então salta, dá uma cambalhota e mergulha no lago.
—Sério? Eu tenho que mergulhar mesmo?-perguntou Jack com receio de mergulhar na água para não se molhar, não que ele tenha algum problema com água, apenas não é acostumado a se molhar com roupas que não sejam de banho. Como não obteve resposta para a sua pergunta, o garoto dá de ombros e pula para o lago. Uma luz forte no fundo o força a fechar os olhos para não se cegar.

Ao abrir os olhos, Jack nota que está num tipo colina com uma bela vista da cidade, lá havia uma árvore de Sakura com uma pessoa encostada nela de braços cruzados olhando para a cidade. Era um homem alto de cabelos negros curtos e lisos e olhos da mesma cor.
—A-Aquele é... –gaguejou um pouco o garoto ao reconhecer a figura encostada na árvore.
—Sim, aquele ali é o seu pai, conhecido por ser o demônio mais poderoso que já existiu em Crossidia. Apesar de no começo ter sido temido por outras espécies devido a todo lugar em que ele surgia resultava em destruição, ao perceberem que seus atos foram mais de heroísmo do que de maldade, muitos começaram a trata-lo como um grande Herói, seu nome ficou conhecido por aqueles que o admiram como o Grande Demônio da Paz, e para aqueles que o temiam ficou com conhecido como Justiceiro da Noite devido aos seus olhos e cabelos ser tão escuros quanto o céu à noite. –explicou o Carbuncle ao lado de Jack se sentando enquanto olhava o homem encostado na árvore. –Ele inclusive liderava uma Yakuza.
—É O QUÊ?!-gritou Jack supreso olhando para a criaturinha eseu pai rapidamente. –Meu pai era um líder Yakuza?!
—“OBA! A gente vai poder fazer o novo filme do Poderoso chefão, agora só falta aprender italiano e ganhar um bigode e-Ah não, ele disse Yakuza, filme errado Heha!-comentou Alter-Jack envergonhado por confundir uma coisa com outra.
—Na verdade não era intenção de seu Pai virar líder de uma Yakuza, acontece que haviam demônios que idolatravam ele e tinham muito respeito pelo mesmo que decidiram servir a ele de alguma coisa, então seu pai sugeriu eles serem os Yakuza dele mesmo ele não sabendo o real significado do termo “yakuza”, ele só sugeriu porque tinha ouvido em algum lugar. –Explicou o Carbuncle com uma emote de um sorriso fraco com uma gota de um lado da cabeça. –Ele não era muito experto nessas coisas.
—... Isso meio que quebrou a magia da coisa... –Disse Jack um pouco decepcionado com o que ouviu.
—Mas fora isso, seu pai era um grande prodígio quando se tratava de combate, ele sabia várias artes marciais e sabia manejar qualquer tipo de arma, inclusive improvisar algumas, além e ser muito rápido também. Ele era quase invencível. Tanto que uma entidade bem poderosa o considerava o mortal mais forte do multiverso!-explicou o carbuncle com um emote de uma cara mais alegre e empolgada. Jack encarava seu pai com um certo olhar de admiração no momento, era como se estivesse próximo de um grande herói dos mangás que ele conhecia (N/A: Afinal ele é um grande herói, deixei claro no capitulo anterior.), seus olhos estavam bem arregalados, tanto que até brilhava, sua boca até estava entreaberta.
—Se parar de babar e andar um pouco mais para frente... –Disse o Carbuncle andando um pouco mais para frente fazendo Jack acordar de sua admiração. –Vai poder ver sua mãe. – Jack faz uma expressão surpresa e vai rápido para o onde o carbuncle estava.
Lá dava para ver, mesmo que um pouco distante, um monte de gente reunida pulando e gritando empolgadas com algo enquanto estendiam suas mãos para o alto e placas com algo escrito que não dava para saber o que era por estarem todas de costa para Jack. A frente das pessoas estava um enorme palco bem enfeitado com grandes imagens nas laterais do palco e um enorme letreiro formando o nome: The Goddess of music, Akame Hironobu!
No meio do palco estava uma bela mulher de cabelos brancos e algumas mechas vermelhas usando uma roupa que realça bem suas curvas, usava também luvas e sapatos pretos com a palma e sola vermelhos, seus olhos eram vermelhos como sangue, estava cantando uma música bem conhecida pelo nosso protagonista com seu microfone em mãos próximo a boca.
—Essa música... Aquela é mesmo a... Minha mãe? –disse Jack reconhecendo a música e encarando a mulher com um olhar de encantado.
—Isso mesmo, ela era uma grande cantora e conhecida por todo o planeta, sua voz cativava todos, inclusive o coração de seu pai. Eles se conheceram desde pequenos e até fizeram uma jura de amor eterno, mas seu avô materno era contra a relação deles, ele não queria que sua filha ficasse com um demônio então os separou. Em busca de provar-se digno de ficar com a Akame, seu pai passou 10 anos treinando para ficar mais forte para proteger sua amada e seus irmãos que eram a única família dele: Sua tia Megumi, que infelizmente morreu há um tempo e seu tio Yukito que você conheceu horas atrás. Já para o lado de sua mãe, ela começou a investir nos estudos e na música, em busca de um dia encontrar Yusuke, mesmo procurando por todos que se chamassem Yusuke era difícil porque Yusuke não tinha sobrenome. E após 10 anos, um evento foi formado que era “Encontro com a Diva”, esse tipo de evento tem como objetivo um fã da Celebridade anunciada fazer tal tarefa para ganhar um encontro com a Celebridade idolatrada, dessa vez a celebridade era a sua mãe. Objetivo era trazer para a cantora o item mais raro e difícil de encontrar no mundo. Pense num monte de gente trazendo diversos itens raros para sua mãe, pareciam que estavam dando oferendas para uma deusa, mas seu avô materno fez uma lista de todos os itens raros que existiam no mundo que eles já possuíam para não haver nenhum vencedor do evento. Bom... Nem todos os itens. Ele não esperava que seu pai trouxesse consigo uma flor nunca antes vista pessoalmente, uma flor que só havia rumores sobre a mesma, um mito: A Flor de Ishtar. –Explicava a criatura enquanto no céu aparecia uma imagem da flor que estava no santuário feito para os pais de Jack que ele havia visto antes por lá. Jack olha para a flor no céu e finalmente consegue ligar os pontos.
—Ah! Então foi por causa daquela flor que eles se reencontraram?-perguntou Jack olhando para a flor e voltando a olhar sua mãe cantando.
—Exatamente, e seu pai se preparou para tudo. Além de usar um nome falso para que o Pai de sua mãe e ela não soubessem que era ele, ele foi um completo cavalheiro e garantiu que sua mãe tivesse um grande encontro para então no final do dia... –O carbuncle pausa sua fala e se vira para trás. Jack faz o mesmo e se surpreende ao ver seu pai e sua mãe juntos olhando um para o outro sorrindo e um pouco corados sendo que sua mãe estava no palco há segundos atrás. Ele olha para o palco de novo para ter certeza, mas as pessoas e o palco não estavam mais lá, estava só um terreno vazio. Ele volta a olhar seus pais. –Ele revelar sua identidade para a sua mãe... Os dois rapidamente começaram a namorar naquele dia. Apesar do pai dela ser totalmente contra a relação dos dois no começo, ele foi percebendo com o tempo que Yusuke era um homem completamente leal e que amava muito sua filha tanto quanto ele amava, e passou a aceitar ele como seu genro. Eles se casaram em segredo da mídia, apenas seus amigos e família sabiam da união dos dois. Eles finalmente poderiam ficar juntos para sempre... –Disse o Carbuncle encerrando a frase com um emote de uma carinha aliviada e satisfeita.
Neste momento, Yusuke e Akame se abraçam e juntam seus lábios formando um beijo profundo. Jack olha para aquela cena e fica num tipo de transe olhando para os seus pais demonstrando o amor um pelo outro com um beijo. Cena de beijos entre casais era algo que sempre fascinava o jovem garoto, o jeito como o casal se abraçava, o jeito que seus lábios tocavam um ao outro transmitindo seus sentimentos com um simples ato, algo que ele nunca fez na vida, mas sempre teve vontade de fazer.
—Após um bom tempo casados, Akame finalmente ficou grávida, a notícia da gravidez dela passou em todos os jornais, muitos se perguntando quem era o pai da futura criança, mas a mesma manteve segredo. Foi durante a gravidez que ela anunciou uma pausa no mundo da música para se dedicar a família. Nove meses depois, você nasceu e... Bom, o resto você já deve saber o que houve. Seu pai morreu para salvar o mundo e sua mãe foi assassinada anos depois da morte dele. A notícia da morte dela chocou o mundo, seu tio falou à mídia que morte foi um acidente para não chocar já que na verdade ela tinha sido assassinada por seguidores do Yamiká. –Disse o Carbuncle com um emote de uma carinha triste. –Bom... isso é tudo que posso dizer por agora, vamos terminar logo isso.
—É... Vamos. –respondeu Jack cabisbaixo após ouvir essa última parte. Os dois começam a descer a colina e encontram uma espécie de portal branco a frente deles.
—Ótimo! Entrando por aqui você já pode acordar do seu sonho, vamos lá. –disse a criatura pulando para dentro do portal. Jack olha para trás para ver os seus pais mais uma vez antes de acordar, os dois estavam abraçados, Yusuke alisando o longo cabelo branco da Akame enquando a mesma deitava a cabeça dela sobre o peito de Yusuke. Os dois começam a desaparecer com brilhos amarelados s e tornam duas aves brancas voando para o céu.
—“Vamos embora logo, já está bom e emoção por hoje...”-Pediu o Alter-Jack com uma voz com um leve toque de tristeza. Jack assente e pula no portal.

Após entrarem no portal, Jack e o Carbuncle notam que estão num tipo de deserto com poucas montanhas e chão rochoso, céu escuro com as nuvens cobrindo o mesmo, trovejando um pouco também. O Carbuncle dá uma corridinha para frente e olha ao redor.
—Onde estamos?-perguntou Jack também olhando ao redor.
—Que estranho, era para você já ter acordado após ter entrado naquele portal. –Ele se vira para olhar para o garoto. Neste momento uma silhueta escura surge atrás do carbuncle, bem grande, parece ter uns 4 metros, a criaturinha parece não ter notado.
—EI! CUIDADO!-Gritou Jack apontando para a enorme criatura monstruosa e sombria, a mesma vai atacar o carbuncle.
—Cuidado com o q - A criaturinha olha para trás e se depara com um monstro humanoide gigante. Antes que pudesse fazer algo, a criaturinha é esmagada com soco da grande mão do monstro. Uma pequena poça de sangue se forma no chão rochoso em que o soco atingiu. Jack fica em estado de choque, ele acabou de presenciar uma morte, algo que ele nunca presenciou pessoalmente. Mesmo não sendo um parente ou um conhecido do mesmo, aquilo o pegou de surpresa. O monstro levanta o punho e pode se ver o estrago feito pelo mesmo, não sobrou nada além de pequenos restos do carbuncle amassados, era uma visão horrenda e nojenta.
Jack fica parado naquele canto olhando para a poça de sangue, seu corpo estava tremendo bastante, ele queria correr para longe, mas seu corpo não obedecia. Obviamente ele sabia que numa situação dessa, ele teria que correr para longe já que ele não tinha um jeito de combater o monstro, mas ele ainda estava chocado demais para se mover. A gigante criatura bípede de braços musculosos e enormes começa a se aproximar do garoto que não mexia um musculo.
—“O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? CORRE CARA!”-gritou Alter-Jack na cabeça de Jack. Jack desperta de seu estado de choque e se vira para trás para correr do monstro.
—PERNAS, PRA QUÊ TE QUERO?!-Gritou Jack enquanto corria com toda a velocidade que tinha. No entanto, ele se depara com um cenário familiar enquanto corria. Ele se depara com o mesmo precipício que ele encontrou quando chegou nesse mundo. Ele se assusta e para de correr para não cair lá. Ao virar para trás, ele se depara com ninguém mais do que o mesmo Bahamut que o atacou também naquele dia, sendo que dessa vez o bahamut estava cara a cara com ele. Jack cai de bunda no chão e fica tremendo mais ainda, seus dentes batiam um com o outro, seu olhar demonstrava desespero e medo. O enorme dragão desprovido de asas abre sua grande boca e avança para o garoto para o devorá-lo. –AAAAHHHHHH!!!-Gritou Jack fechando os olhos e colocando os braços na frente do seu rosto para evitar ver o que aquela criatura iria fazer. O dragão fecha sua boca, seus dentes perfuram o corpo de Jack da cintura para cima acompanhado do som de carne sendo perfurada junto ao som de sangue sendo expirado.

Jack então abre os seus olhos num susto e nota que está em seu quarto deitado na sua cama. Ele suspira aliviado e põe a mão no seu peito esquerdo onde estava o seu coração que batia muito forte e rápido, mas aos poucos ia se aliviando e voltando a pulsar normalmente. O garoto se senta na cama e diz:
—Foi só um pesadelo... –suspirou ele aliviado mais uma vez e fechando os olhos para relaxar.
—“E que pesadelo rápido hein? O estranho é que isso começou desde o dia em que recebemos o pacote, será que vai ser assim todo dia?”-perguntou o Alter-Jack num tom de alívio.
—Espero que não, não quero ter trauma de Bahamut, é um dos meus aeons favoritos de Final Fantasy. –Respondeu Jack pegando o seu celular no criado mudo ao lado de sua cama. Eram 05:40 da manhã, 10 minutos mais tarde que seu horário normal de se levantar para ir a escola na dimensão material. Porém, ele notou algo de diferente. Ele conseguia enxergar o seu celular perfeitamente, mas os objetos um pouco mais distantes do celular estavam embaçados. –Ah não... Pensei que eu tava curado da miopia quando eu cheguei aqui!-comentou Jack para si mesmo decepcionado e um pouco irritado.
—“Pelo menos um dia sem miopia foi bom, agora só falta os óculos para você ficar 100% completo.” - disse o Alter-Jack. –“Que tal ver se alguma coisa mudou também?”
Jack se levanta da cama com um pouco de preguiça, da uma esticada nos braços para despertar um pouco mais e vai até seu armário abrindo o mesmo. Ele olha num pequeno espelho forçando a vista para ver melhor. Ele abre a boca e passa o dedo e confirma que suas presas ainda estavam lá. Em seguida toca nas próprias orelhas, nada alterado. Depois ele se vira e olha para sua longa cauda com os pelos bagunçados, também nada mudou. Jack sorri aliviado e volta a sentar na cama.
—“Hoje é o dia, não é mesmo?”-Pergunta o Alter-Jack num tom calmo.
—É... O primeiro dia de aula no ensino médio... –Responde Jack olhando para o chão. –Estou nervoso...
—”Faz parte, não se preocupe. Hoje é definitivamente nosso primeiro dia em Enix, muitas coisas podem acontecer.”- comentou Alter-Jack. –“E também é chance de mudarmos o seu eu atual. Chega de ser o introvertido, tímido, calado, depressivo, pessimista e chato de antes.”.
—Valeu por me resumir perfeitamente... –Disse Jack num tom de ironia, mesmo sendo verdade o que o Alter-Jack disse.
—“Vamos lá, fizemos progresso ontem. Lembra-se daquela conversa com a Ruby? Você nem gaguejou, conseguiu conversar normalmente!”-Lembrou Alter-Jack do que aconteceu no dia anterior. Jack se aquieta e fica pensativo por uns segundos.
—... EU FALEI COM UMA GAROTA!!!-Gritou Jack enquanto colocava as mãos em seus cabelos e fazia uma cara de surpresa, o que prova que nosso protagonista sofre de delay. O mesmo após perceber que falou alto demais, ele tapa imediatamente a boca e olha para os lados com o rosto um pouco avermelhado de vergonha.
—“Parabéns por demonstrar um grande delay mental e por acordar o bairro todo.” - Disse o Alter-Jack num tom de deboche junto ao som de palmas na cabeça de Jack. Nesse momento houve-se batidas na porta do quarto.
—Com licença, Jack-sama, devido ao sua grande declaração de ter falado com o sexo oposto em volume alto antes das 6:00 da manhã, eu presumo que o senhor já esteja acordado. –Disse a voz de Sebastian do outro lado da porta. –Recomendo que o Senhor vá tomar banho enquanto o café da manhã é servido, desculpe se eu interrompi algo. –Terminou Sebastian que parece ter se retirado após essa fala.
—... Acho que irritei ele... –Disse Jack olhando pra porta com uma gota na cabeça.
—“Você acha? Ele nem deu bom dia! Que falta de respeito é essa com o seu mestre? Eu vou descontar do salário desse mordomo com cara de personagem genérico de Yaoi!”-Ameaçou Alter-Jack num tom indignado. Jack apenas solta um risinho de lado e vai até a porta do seu quarto para então sair do mesmo e ir para o banheiro.


Enquanto isso, em algum lugar no espaço...

Uma Nave enorme que parece ser do tamanho de um castelo estava navegando tranquilamente pelo espaço. Pela aparência da mesma, parecia ser bem moderna e cheia de tecnologias. Dentro da nave, num enorme corredor, um homem de terno preto e óculos escuros da mesma cor estava correndo em direção a um grande portão a sua frente, ele estava muito apressado. O portão abre automaticamente assim que ele chega perto do mesmo, ele então adentra o local e diz em voz alta:
—Majestade, temos problemas!-disse o homem parando para tomar um pouco de ar devido ao cansaço. O local em que ele estava parecia ser o salão central da Nave, a parte da frente da sala era circular em até 180 graus com paredes de vidro que dava uma boa vista do caminho que em que a nave se dirigia, no meio do local tinha um enorme trono cujo encosto quase alcançava o teto, havia uma pessoal sentada ali.
—O que houve?-perguntou a pessoa com uma voz calma sentada no trono, pela voz era um homem, ele estava coberto com um manto que escondia boa parte do seu corpo, deixando exposto apenas os braços, pernas e a boca. O Homem de terno se curva para o outro sentado.
—É a princesa! Ela fugiu!-respondeu o homem de terno comum voz nervosa e preocupada. –Ela não respondeu quando uma das empregadas a chamou para comer o café da manhã, e quando ela entrou no quarto da princesa, ela não estava mais lá!

O Homem sentado no trono faz uma expressão nada feliz, deu para notar um brilho vermelho vindo de onde estavam seus olhos.

—Procuraram na nave toda?-perguntou o Homem num leve tom de irritação. O homem de terno começa a suar um pouco.
—O-Olhamos em toda parte e não a achamos em lugar algum, talvez ela de- -O homem de terno se cala ao ouvir um som de alarme sendo tocado. Uma voz robotizada pode ser ouvida:
—ALERTA: NAVE DE TRANSPORTE NÚMERO 7015 DEIXOU O HANGAR PRINCIPAL!-alertou a voz robótica pela sala toda e repetindo a frase novamente.
—... Tragam o comandante e vão atrás dela, não se atrevam a retornar aqui sem minha filha, entendeu?-disse o homem sentado no trono apertando o braço do mesmo com força, rachando um pouco.
—Sim, Majestade!-afirmou o homem de terno fazendo uma continência para o homem no trono e se retirando as pressas para fora da sala. O Homem no trono volta a olhar para a parte da frente da nave.
—Yare yare... No que ela está pensando?-se perguntava ele enquanto soltava um longo suspiro.

Voltando ao nosso protagonista...


Alter-Jack’s POV ON:

Como resumir o que aconteceu nesse começo de dia? Bom, depois de tomarmos nosso banho, fomos nos vestir para ir á escola. Demos uma analisada no nosso corpo e vimos que precisamos melhorar um pouco, já que antes nós-digo, ele era gordinho com tetas e agora tá magro demais, ao menos está nutrido, então tiramos uma foto do nosso corpo atual para compararmos novamente no futuro com o resultado dessa mudança que estamos planejando. O problema é que ele fala que vai fazer tanta coisa e acaba não fazendo, era sempre assim na dimensão material, falava que ia fazer exercícios e não fazia, falava que iria estudar e não estudava, falava que não ia bater uma e batia, vai entender como este ser funciona. Fala sério. Vocês não tem ideia de quanta merda ele fez e eu tive que aturar, quer um exemplo? Ele repetiu o ano por estar muito vagabundando muito nos estudos e ainda ficar dizendo: Nah, eu passo na recuperação de boa. Outra, ele fala que não tem sucesso com meninas sendo que ele RECUSOU um beijo na boca de uma loira de olhos azuis bem bonita no fundamental, ai fica se arrependendo até hoje, além de que ele era bem machista na época. Sem falar que ele ficava magoado e desmotivado com qualquer probleminha que aparecia. Eu tentei falar algo com ele, mas não dava, eu tinha como falar com ele, eu só podia ficar assistindo, aqueles anos de tortura...
—Oy, tu sabe que eu posso te ouvir né?-me interrompeu o outro eu com uma gota na cabeça e uma expressão leve de raiva.
—“Sei, encarar a verdade dói mesmo, agora senta lá Cláudia.” - respondi a ele sendo que eu simplesmente poderia comentar aqui que ele iria ouvir, mas assim fica mais legal. Ele passa a mão no rosto e se vira para a cama para pegar o uniforme e vesti-lo. O uniforme era bem naquele estilo de anime escolar, uma camisa polo branca com um bolso na parte esquerda do peito, uma calça amarela com faixas brancas no final de próximo ao pé com quatro bolsos e uma parte pra cinto, uma gravata preta com a ponta em amarelo com o que parece ser o símbolo da escola na ponta, que é um dois X com as pontas da direita de um e a esquerda de outro se cruzando e formando outro X, bem estiloso por sinal, um sapato daqueles que parece social e uma jaqueta preta com umas linhas brancas nas mangas e o mesmo símbolo atrás da jaqueta. Sebastian tinha dito que poderíamos ir sem a Jaqueta, mas decidimos usar a jaqueta mesmo porque o Jack fica com frio fácil e vai que na sala tem ar condicionado, afinal, prevenir é melhor que remediar. Eu disse que a gente estava no quarto? Acho que acabei de confirmar que sim.


Minutos depois...

Após nos arrumarmos, fomos tomar café da manhã, que por sinal foi um pouco tenso, afinal a Kotori estava puta com o Jack por causa do daquele grito dele. Ah, esqueci de dizer que ela deu uma voadora no Jack e começou a xingar ele antes dele ir ao banheiro por ele ter acordado ela com o grito. Fora isso, contamos com a presença da bela Ruby, que não sabíamos que também estava na casa porque quando chegamos ontem a noite a Kotori já estava dormindo. Pois é, o Jack ficou chorando por um longo tempo, acho que isso é porque fazia anos que não chorava então as lágrimas acumuladas durante esse tempo decidiram sair tudo de vez. Enfim, ela nos tratou muito bem, deu até bom dia pra gente. Percebi que o coração de Jack batia mais forte quando falava com ela dessa vez, e advinha? Ele voltou a gaguejar e se embaralhar como fazia antes quando tentava conversar com alguém, geralmente garotas. Ah sim, esqueci de dizer também que o Jack voltou a usar óculos. Sebastian disse que quando acordamos chegamos nessa dimensão, apenas 70% do nosso corpo estava adaptado a essa dimensão, e quando acordamos depois de perder o braço estava em 99% e quando acordamos agora, ele ficou 100% Adaptado. Ou seja, agora sim o Jack está completo. Acho que esse restinho que estava faltando veio junto com o lado tímido, introvertido e abatido dele. É como dizia aquela música do Wesley safadão: Tô conversando com garoootas! 99% gamer maneiro, mas aquele 1% é virjãaaaaao. Nossa, acho que herdei o talento musical da mamãe hehe.
Depois de comermos nosso café da manhã, fomos escovar os dentes para então ir a escola (N/A: lembrem-se de fazer isso todos os dias, ok jovens?). Kotori e Ruby já estavam me esperando no lado de fora de casa, antes de colocarmos o pé pra fora, respiramos fundo e com pé direito saímos de casa. O sol brilhando naquele céu azul com poucas nuvens junto a uma pequena brisa agradável naquela manhã era um sinal de uma coisa: The day has come! É a partir de hoje que começamos nossa nova vida em Enix. Diferente de Jack, que pensa muito no negativo do que no positivo, eu acredito que hoje vai ser um dia que nós nunca iremos esquecer (N/A: E não vai ser mesmo, huhuhuh...).


Jack POV’s OFF:

Jack acaba de sair de casa se juntando as duas garotas que o estavam aguardando lá com suas mochilas. Ruby com um sorriso doce e Kotori com uma cara de impaciente. Elas estavam com uma camisa polo feminina branca, saia curta amarela com uma faixa branca, gravata preta com a ponta amarela e símbolo da escola na ponta e sapatos parecidos com sociais. Kotori estava com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo, estava usando polainas brancas com algumas linhas vermelhas e um cinto preto com alguns botões de metal dando a ela um ar de Badgirl, enquanto Ruby usava uma meia calça preta e uma pulseira com rosas. Jack cora ao ver as duas.
—Tá atrasado. –avisou Kotori batendo o pé enquanto encara o irmão com um olhar de nojo.
—Desculpa, é que ainda não me acostumei a escovar minhas presas, hehehe... –disse Jack com um riso forçado. –E cadê o carro pra levar a gente?
—Carro? A gente não usa carro para ir à escola, idiota. –respondeu Kotori revirando os olhos e cruzando os braços. Jack ia retrucar, mas desiste antes que acabe em mais um briga.
—A escola não é tão longe, Jack-sama, dá pra ir a pé sem se cansar. Além disso, caminhar ajuda a matar o sono. –Explicou Ruby sorrindo com o dedo indicador levantado como se estivesse dando um aviso importante.
—Ah, então tudo bem. –disse Jack com uma expressão de satisfação com a resposta de Ruby. Sebastian aparece na entrada da casa.
—Jack-sama, sua sala é a 1-A, Ruby irá guia-lo para lá. -avisou Sebastian ajeitando os óculos. –Tenham um bom dia.
—Certo. Até logo, Sebastian. –Despediu-se Jack acenando para Sebastian que retribui o gesto. As meninas também se despedem e acenam para ele e então os três vãos em direção a escola.
—“Agora sim ele disse bom dia.” - comentou Alter-Jack desnecessariamente.


Após uns 2 minutos de caminhada...


—Então... Como é a escola?-perguntou Jack enquanto seguia as garotas.
—Nossa escola é uma das melhores de Enix, além de também ser uma das mais antigas. Tem vários tipos de pessoas por lá. –Respondeu Ruby virando o rosto para olhar Jack enquanto andava. –Temos campos para vários tipos de esportes, clubes de vários tipos, temos piscina, enfermaria, jardins, cantina, os melhores professores e tudo que uma escola de Enix precisa.
—Eh, que maneiro. Vocês são de algum clube?-perguntou Jack curioso.
—Não, mas a Kotori-sama tá pensando em entrar no clube de games e eu estou pensando em entrar no clube de culinária. –Respondeu Ruby com um sorriso simpático.
—Não precisava ter dito a minha parte, Ruby-chan... –Comentou Kotori com uma gota na cabeça, Ruby apenas sorri de lado.
—Pera, você disse... Clube de games?-perguntou Jack com os olhos brilhando. Antes que Ruby pudesse responder, Kotori a interrompe falando antes.
—Ne... Já te contaram sobre o passado dos nossos pais?-perguntou Kotori evitando contato visual com seu irmão.
—Já, de forma meio “diferente”, mas contaram que eles se amavam desde criança e se casaram em segredo da mídia, e que nossa família está ligada á uma Yakuza. –Respondeu Jack num tom calmo.
—Tem algo que você precisa saber: nem mesmo as pessoas da escola sabem que a mamãe se casou o Grande demônio da paz. Quando te perguntarem sobre como o papai é, você dirá que ele se chama Son Kuroki, trabalhou como arqueólogo e morreu em um acidente de trabalho, entendeu?-Avisou Kotori para Jack enquanto ajeitava o rabo de cavalo. –A propósito, não tente bancar o irmão mais velho quando estiver perto de mim na escola. Na verdade, nem fique perto de mim, nem se atreva a ficar 7 metros próximo de mim, seu pervertido ladrão de calcinhas.
—Hai hai, Kotori-samaaa... –Disse Jack com uma expressão de desconforto enquanto abaixava a cabeça meio magoado. Ele poderia tentar retrucar, mas isso só pioraria sua situação atual com sua irmã, e ele não quer isso.
—Kotori-sama, não precisa ser tão má com ele, eu tenho certeza de que ele não fez de propósito. –Disse Ruby defendendo Jack.


Jack’s POV ON:

Ruby-san é tão legal... Completamente diferente dessa minha irmã chata. Ela também é tão linda com aqueles cabelos e aqueles olhos...
—“Opa, já vou adicionar a lista.” - Disse o outro eu junto ao som de anotações.
“Que lista?”-Perguntei curioso.
—“Lista de futuras namoradas, o que mais? Sempre que você demonstrar interesse em algum garota eu vou adicionar ela a lista, assim você vai ter outras opções caso não dê certo com uma.” -respondeu ele. Lista de namoradas? Não estamos indo rápido demais?
—Acho que devemos ir mais devagar, a gente mal conhece a Ruby direito. –falei.
—“você falava a mesma coisa pra várias outras coisas e acabava só adiando e adiando até não fazer. Se lembra do nosso objetivo? Você não vai ser mais o molenga de antes, você vai mudar começando A-G-O-R-A! Aceite, que dói menos.” -disse ele com verdade. De fato eu costumava enrolar demais as coisas e no fim não acabava fazendo, ele tem razão. Eu tenho que mudar meu jeito de ser, se não eu vou acabar sendo outro zé ninguém...


Jack’s POV OFF:

—Verdade Ruby, ele estar com a minha calcinha próxima ao nariz e cheirando a mesma não foi de propósito, foi só um mero acidente, não é? Hohohoho, afinal calcinhas encostam no nariz dos outros com frequência, não estou certa?-Ironizou Kotori com uma risada falsa e tom de deboche. Ruby apenas fica cabisbaixa e sussurra um “me perdoe...” bem baixinho para sua amiga.

Alguns minutos depois...

Eles finalmente chegam ao seu destino. A escola era muito grande, bem maior do que o nosso protagonista pensava, a estrutura é tão bem feita e chamativa que não parece uma escola, parece um mistura de mansão com faculdade num condomínio. O queixo de Jack ficou tão caído assim que viu a entrada que se tivesse um buraco bem fundo poderia chegar ao centro da terra.
—Isso não é uma escola, é uma fortaleza moderna estilo final fantasy!-disse Jack em voz alta enquanto olhava assustadoramente surpreso para sua nova escola.
—Bem vindo a Crossidia Gakuen, Jack-sama. –Disse Ruby com mostrando a enorme escultura do logo da escola no centro, feito do que concreto com o nome “Crossidia Gakuen” sobre o logo.
—Minha nossa, acho que mesmo com GPS eu vou me perder nesse lugar. –comentou Jack botando seu queixo de volta no lugar.
—Ruby-chan, eu vou logo na frente, te vejo na aula. –avisou Kotori entrando na escola e acenando para Ruby.
—Hai, até logo, Ruby-sama. –respondeu Ruby acenando de volta para sua amiga com um sorriso.
—A-Até logo, K-Kotori. –Disse Jack gaguejando um pouco e acenando para sua irmã que retribui a ação mandando o dedo do meio para o seu irmão, que fica com uma gota enorme na cabeça. –Ela sempre é assim?
—Só com quem ela não gosta. –respondeu Ruby também com uma gota na cabeça. –Bom, ainda temos alguns 30 minutos antes das aulas começarem, gostaria que eu o guiasse pela escola, Jack-sama?-perguntou Ruby olhando para Jack com um sorriso amigável .
—C-Claro, s-se não te incomodar, Ruby-san... –Gaguejou Jack aceitando a proposta da jovem empregada, a mesma pega na mão dele fazendo o nosso protagonista ficar mais vermelho que tomate de batom escarlate.
—Certo, então vamos!-disse Ruby com uma voz animada enquanto puxava Jack pela mão para dentro da escola.

Jack’s POV ON:


ELA TÁ SEGURANDO A MINHA MÃO, CARA! ELA TÁ SEGURANDO MINHA MÃO! UMA GAROTA LINDA ESTÁ SEGURANDO A MINHA MÃO, ESTE É O MELHOR DIA DA MINHA VIDA!!!
—“É ISSO AE, O PRIMEIRO PASSO FOI DADO! JÁ TÔ ANOTANDO ESSA PORRA!”.


Jack’s POV OFF:


25 minutos depois...

Ruby conseguiu guiar o jovem Jack em boa parte da escola, mostrando pontos importantes como a diretoria, banheiros e vestiários, cantina e as salas. Havia muitos alunos de várias espécies por lá. Jack ficou corado durante esse tempo junto com ela, o fato de estar de mãos dadas com uma garota bonita e gentil como a Ruby era como estar completando a primeira fase de um game na dificuldade Hard. Depois disso, Ruby deixou Jack na porta de sua sala e se despediu dele. Ela disse para encontra-la na cantina durante o intervalo. Jack adentra a sala e depara uma sala de aula genérica de anime, um quadro negro comprido e a frente do mesmo uma mesa média de madeira, a sala tinha as paredes brancas e o mais importante de tudo: havia 30 cadeiras COM MESINHA a frente. Uma visão rara para o nosso protagonista que veio de uma escola onde as mesinhas de apoio das cadeiras de lá eram pequenas de uma forma não muito confortável. Aquilo para ele já era o suficiente. Ele se senta em uma das cadeiras próxima as janelas da sala, agora sim ele se tornou 100% um protagonista de anime escolar por sentar próximo a janela. Havia alguns estudantes por lá, os únicos que davam para definir sua espécie era uns 2 com orelhas longas e pontudas, eram elfos, os outros poderiam estar disfarçando seu outro gene ou poderiam ser humanos.
Jack ficou sentado naquela cadeira aproveitando a sensação de ter uma mesa de tamanho ideal para por os seus livros e outros objetos, tanto que quase deixou sua cauda sair de dentro da sua camisa. Sim, ele estava escondendo a cauda, o porquê disso? Sebastian disse que era para evitar problemas futuros, já que meio-demônios e demônios completos sofriam bastante preconceito devido ao seu passado onde muitos foram responsáveis por vários conflitos nesse mundo, e já que Jack ainda não sabe controlar totalmente seu lado demoníaco, Sebastian o ensinou a enrolar sua cauda no seu tronco para escondê-la, também recomendou que Jack não mostrasse muito os dentes para não revelar as presas.
O sinal toca e todos na sala se sentam em suas cadeiras, a porta da sala se abre, pelo visto era o professor chegando.
—Bom dia, meus queridos estudantes!-disse uma voz excêntrica e bem animada por sinal. O que entra pela porta não tinha pernas e nem braços, nem sequer era humano. Sua enorme e redonda cabeça amarela com um grande sorriso mostrando seus dentes e olhos finos dava um ar bizarro e cômico, usava um manto preto e roxo que parece um vestido acadêmico junto de uma gravata preta com uma lua crescente na ponta da língua e um chapéu preto acadêmico quadrado. Como resumir esta criatura exótica? Um polvo bípede amarelo fazendo um cosplay muito errado de professor e com um sorriso macabro no rosto.
—Bom dia, Koro sensei!-respondeu os estudantes. O Polvo se aproxima e fica na frente do criado mudo sacodindo os seus tentáculos. Jack conhece o Koro sensei, um dos personagens mais apelão de J-stars victory vs, Jack ainda não tinha assistido o anime, mas estava na lista dos que iria assistir futuramente. Mas o que o um personagem de anime faz fora de sua obra?
—Certo Classe, tenho uma boa notícia para todos aqui presentes. –disse Koro sensei levantando um dos tentáculos como se estivesse levantando o dedo.
—Vai dar 10 na pra todo mundo da sala na primeira prova?-Perguntou um dos estudantes fazendo com que todos da sala aplaudissem dessem vários WOOHOO.
—Infelizmente, não dessa vez. –Respondeu o professor fazendo todos perderem o ânimo de agora pouco. –Hoje, temos um novato na nossa turma, acho que já devem tê-lo visto. –disse Koro sensei olhando para Jack assim como os outros estudantes, fazendo Jack se sentir um pouco envergonhado. –Por que não vem aqui e se apresenta para a turma, jovem rapaz?
Jack hesita um pouco a se levantar, mas logo lembra daquilo que o Alter-Jack havia dito, é hora de mudar. Ele então se levanta e vai até a frente da sala e se vira para todos os estudantes. Ele engole em seco e diz:
—M-Meu nome é J-Jack Hironobu, t-tenho 16 anos e... É minha primeira vez aqui. P-Por tanto... É um prazer conhece-los!-se apresentou Jack se curvando após terminar apresentação tentando esconder seu rosto vermelho de vergonha.
—Ora quem diria, temos um parente da grande Diva Akame Hironobu, você é algum sobrinho ou primo em segundo grau dela?-perguntou o Koro sensei curioso sem tirar o sorriso.
—E-Eu... Sou o filho mais velho dela. –respondeu Jack levantando a cabeça lentamente para ver a expressão dos outros estudantes. A sala fica em silêncio por alguns segundos.
...
—EHHHHHHHHHH?!?!?!-Falaram todos os estudantes surpresos com o que acabaram de ouvir.
—F-Filho da Akame? Então quer dizer que você o irmão da Kotori?-Perguntou um dos estudantes se aproximando de Jack assim como o resto da classe fazendo os mesmos tipos de perguntas. Porém num piscar de olhos, todos estavam sentados em suas cadeiras, deu pra sentir uma pequena brisa quando isso aconteceu.
—Hai hai Classe, vamos com calma, assim vocês vão assustar o nosso novo amigo. –disse Koro sensei com os tentáculos nos ombros de Jack.
—Hai, sensei!-assentiram todos.
—Bom, Jack-kun, seu tio me contou que você perdeu um mês de aula devido a estar fortemente doente, além de que você é novo em Enix e não conhece muito o local, estou certo?-perguntou Koro sensei olhando para o novato.
—S-Sim, sensei. Eu vim de muito longe, ainda sou novo por aqui. –confirmou Jack um pouco nervoso.
—Tudo bem, você não tem nada com o que se preocupar, sinta-se em casa. –disse o professor massageando um pouco os ombros de Jack. –Então classe, tenha certeza cuidar muito bem dele, ok?
—Sim, sensei!-assentiram todos os alunos.
—Nurufufufu, então vamos começar a aula!-disse o professor sacodindo novamente os tentáculos como se estivesse empolgado. Jack volta a sentar em sua cadeira e prepara para começar sua primeira aula em Crossidia Gakuen.

Enquanto isso, no espaço próximo ao Planeta Crossidia...

Duas naves de combate estavam perseguindo uma nave menor que estava distante deles. Dentro de umas das naves estava dois caras de terno e óculos escuros e entre eles um homem de armadura medieval que parece ser feita de ossos de monstros, cabelos pretos e lisos com uma franja cobrindo um dos olhos, aparenta ser um jovem adulto.
—Estamos alcançando ela, atire nos propulsores, isso vai fazer a nave diminuir a velocidade da nave dela. –Ordenou o homem de armadura para os outros dois homens.
—Entendido!-responderam os homens pilotando a nave. Uma mira se forma no visor da nave deles mirando em um dos propulsores da nave. Um dos homens aperta um botão e a nave deles começa a disparar tiros de plasma em direção à outra nave. A segunda nave começa a fazer o mesmo também. A nave distante começa a fazer manobras para se esquivar dos tiros enquanto se aproxima de Crossidia.
Assim que a nave está prestes a entrar na atmosfera do planeta, um dos propulsores sofre dano dos tiros, fazendo a nave tremer um pouco. A pessoa dentro dessa nave solta um pequeno gritinho feminino devido ao susto levado por causa do dano, ela pega uma espécie de celular de seu do seu lado e força a nave a acelerar. Graças ao dano, a nave começou a diminuir de velocidade. As outras naves liberam dois ganchos da parte de baixo que vão até a nave atingida, segurando-a.
—Você não fugir de casa de novo, princesa... –disse o homem de armadura olhando para a nave presa. –Alvo neutralizado, vamos voltar para a Nave mãe.
—Sim senhor!-concordaram os homens de terno. As duas naves começam a se afastar de Crossidia levando a nave abatida junto.

Voltando a Crossidia Gakuen...

O sinal toca anunciando o intervalo, Koro sensei se despede dos estudantes e se retira da sala desejando um ótimo intervalo para os estudantes. Os mesmos se levantam e vão deixando a sala aos poucos.

Jack’s POV ON:

Finalmente chegou o intervalo. Pelo que parece, Koro sensei vai ser nosso professor para todas as matérias, menos a de educação física. Durante esse tempo, muitos estudantes ficaram perguntando sobre mim, de onde eu vinha, por que a minha irmã não falava de mim, se eu podia dar o número dela, se eu sabia cantar e ara e ara e ara. Eu tentei responder o máximo que pude sem mencionar que eu era de outra dimensão e que meu pai era Yusuke. Também fiz algumas perguntas ao Koro sensei, e ele me disse algo interessante quando o perguntei o que ele estava fazendo em Enix e não no mundo dele: Ele disse que ele não era o verdadeiro Koro sensei, e sim um tipo de Clone dele, que foi criado para ensinar nessa escola como o original, ele também disse que há vários professores que talvez eu conheça dos mangás e animes que eu assisto, eles também são como ele. Outra coisa que ele disse, é que é bem normal em Xross haver personagens de outras obras por ai, no entanto eles não são os mesmos que os originais, isso explica o porquê de alguns estudantes daqui me parecerem familiares. Ele citou um exemplo: Você pode encontrar Natsu inteligente e calmo e até mesmo luffy vegetariano com poderes elétricos. Isso também explica Sebastian se parecer com o de Kuroshitsuji, será que o original também é como Sebastian? Provavelmente não.
Foi correndo procurar pela Ruby na cantina, não demorou muito para achar ela por lá, afinal eu senti o cheiro dela. Sim, eu tenho um bom olfato, isso é coisa natural dos de alguns demônios pelo que aprendi na aula de hoje, agora como eu soube fazer isso? Nem eu mesmo sei. Outra coisa que aprendi é que uma meia-espécie não tem 100% dos pontos fracos da espécie que ela partilha, mas também não tem total acesso a 100% das habilidades da espécie. Koro sensei disse que há como uma meia-espécie se tornar 100% aquela espécie, mas para isso teria que explorar ao máximo essa parte incompleta, no meu caso: parte demoníaca. Pelo que eu vi nos livros, eu deveria ser capaz de ter bem forte a ponto de levantar um carro, enxergar no escuro, olfato aprimorado e sentido ampurado.
Quando me encontrei com Ruby, fomos almoçar juntos, infelizmente a Kotori ainda não ia com a minha cara e conversava com a Ruby como se eu não estivesse aqui. Vai ser complicado se dar bem com ela. Ruby foi completamente amigável comigo, eu adorei isso, acho que se a Kotori não estivesse ali, nós poderíamos ter uma conversa mais legal. Ela me disse que a próxima aula era de Educação física, então eu precisava me trocar em breve.


Minutos depois...


Após nós terminarmos de lanchar, Ruby se despede de mim e vai para o vestiário assim como a maioria do pessoal do minha série. Me disseram que os vestiários possuem armários para guardar as roupas de esportes, mas como eu era novato, eu ainda não tive tempo de ir guardar as minhas roupas no armário, muito menos saber se eu tinha um armário. Tive que voltar para a sala para pegar minha roupa de esporte que estava na minha bolsa. Além disso, foi Sebastian que arrumou minhas coisas. Assim que eu pego a bolsa eu me dirijo para os vestiários que a Ruby havia me falado, olho no relógio e vejo que faltam 5 minutos para a aula de educação física começar, entro em desespero e começo a correr. Eu chego no corredor que dá nos vestiários, tinha duas entradas, uma para os garotos e uma para as garotas, como eu estava com pressa, entrei na primeira que vi.
Assim que eu entrei pronto para abrir a bolsa, eu sinto um cheiro diferente no lugar, um cheiro bom e agradável, parece perfume de flores, será que são de rosas? Quando olho para a direção do cheiro, meus olhos se arregalam de uma forma que nunca fizeram antes. A minha frente estava uma garota de longos cabelos vermelho carmesim e olhos rosados, ela estava de roupas íntimas. Pelo visto estava se trocando. Ela estava usando um sutiã preto com uns lacinhos vermelhos, uma calcinha da mesma cor também com uns lacinhos e vestindo meias longas e pretas. Seu corpo era muito bem desenvolvido, seus seios eram muito volumosos e avantajados, sua cintura era muito bem curvada, e sua bunda bem empinada, um corpo perfeito para uma garota de anime ecchi que cuja beleza não deixa espaço para luxúria ímpio. Admito que peguei essa ultima frase de um anime, perdoai, por favor.
Neste momento vou manifestar o que estou sentindo neste exato momento, por tanto se preparem para comentários bizarros, ok, vamos lá...
CARALHO! EU ESTOU OLHANDO UMA GAROTA SUPER GOSTOSA SEMINUA BEM DE PERTINHO COM OS MEUS PRÓPIOS OLHOS! É MUITO DIFERENTE DE ASSISTIR HENTAI E VER IMAGENS DO TIPO NA INTERNET ESCONDIDO DOS PAIS! EU VOU GRAVAR ESTA IMAGEM PARA SEMPRE!
—“PEITOS! BOOBS! OPPAI! BUNDA! CURVAS! AI QUE DELICIA, CARA! VOU POR NA LISTA SÓ POR ISSOOOOOOO!!! MEU KAMI-SAMAAAAAA! ELA É MUITO LINDA!!! AHHHHHHHH EU VO GOZAAAAAAAAAAAAAAA!!!”-Gritava o outro eu freneticamente na minha cabeça no mesmo nível que eu. –“MANO, QUEM É RUBY NA FRENTE DESSA AI? OLHA ESTE SER DIVINO PERANTE A NÓS, É COMO A REPRESENTAÇÃO DE UMA DEUSA!!!”
Ok, chega de exagero, Ahem...
Voltando, Ela era muito mais atraente que a Ruby e a Kotori juntas. Fiquei mais vermelho que o cabelo dela, sentia até sair fumaça da minha cabeça. A mesma também estava corada, afinal, um garoto a está vendo seminua. Eu notei um pouco de lágrimas de vergonha, que toda garota de anime tem quando está super envergonhada, se formando nos olhos dela, ela estava pronta para gritar. Tentei dizer algo, mas nada saia da minha boca, tentei gesticular, mas não adiantou.
—Y... Y... YAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!-Gritou ela se cobrindo com as mãos, esse grito ecoou pelo vestiário e no mesmo segundo senti minha bochecha ser atingida por um tapa bem forte que me derrubou no chão me fazendo bater com a cabeça no mesmo, doeu.

Jack’s POV: Off:


Um tempinho depois...

Após o incidente no vestiário, um dos professores que estava passando por perto, ouviu os gritos e foi ver o que houve. O resultado disso foi em Jack e Garota sendo levados para a diretoria. O nome da garota era Akane Misaki, ela tinha 15 anos e era humana, mas não era só isso. Ela era uma das top 5 das mais fortes de Crossidia Gakuen. Jack ficou um pouco confuso sobre isso, mas entendeu que era algo importante (N/A: claro que ser um dos top 5 de MELHORES quer dizer algo importante, animal). Assim que chegaram à diretoria, ela relatou o que aconteceu ao diretor da escola que escutou ela calmamente. Ele estava sentado na sua cadeira de diretor, com um chapéu de palha, tinha cabelos pretos e seus olhos não davam para serem vistos já que a sombra do chapéu cobria os mesmos.
—Entendo... Você tem algo a dizer a respeito disso, jovem Jack?-perguntou o Diretor olhando para o garoto com uma marca com formato de mão avermelhada na bochecha. Jack estava nervoso, afinal ele nunca tinha sido chamado à diretoria, quanto mais ir à diretoria.
—N-Na verdade, eu não entrei lá com a intenção de e-espiar ela, e-eu estava com tanta pressa para me vestir para aula de educação física que acabei entrando no vestiário feminino sem perceber. –explicou Jack o seu lado da história suando um pouco de nervosismo.
—Você realmente está dizendo a verdade?-perguntou o Diretor entrelaçando os dedos das mãos. Jack assente várias vezes. –Hmm... bom, já que é seu primeiro dia aqui, vou deixar passar. –Sorriu o diretor ao dizer isso. Jack suspira de alívio, Akane parece não ter gostado disso. –Agora você deve desculpas a Srta. Akane, mesmo que tenha sido um acidente. Como um verdadeiro homem, assuma a responsabilidade.
Jack se vira para Akane se curva para ela, a mesma se surpreende um pouco.
—Srta. Akane, me desculpe por pelo que eu fiz, não foi minha intenção te espiar, eu juro que não cometerei o mesmo erro de novo!-se desculpou Jack corado com os olhos fechados. –Eu assumo a responsabilidade dos meus atos, você pode me punir da forma que achar melhor...
—“Olhaaaa, já tá melhorando o jeito de falar, mais um ponto.”-disse o Alter –Jack elogiando seu outro eu.
—... Qual o seu nome mesmo?-Perguntou Ela olhando para Jack.
—Jack Hironobu. –Respondeu Jack calmamente.
—Você é audacioso. Inicialmente eu pensei em tornar isso um problema ainda maior devido a minha posição. Mas devido ao seu comportamento, eu serei mais generosa com você. –respondeu Akane com um sorriso no rosto, Jack olha para ela com um uma expressão de gratidão para a mesma. –No entanto, você precisa fazer uma coisinha para eu te perdoar completamente.
—E-E o que seria?-perguntou Jack um pouco preocupado com o que seria essa coisinha.
—“Fudeu, ela vai querer que a gente se torne na vadia particular dela.” - comentou o Alter-Jack já suspeitando.
—Que você corte sua própria garganta e pule de um penhasco. –respondeu ela com um sorriso de superioridade enquanto cruzava os braços.
Jack se perguntou se o que ele ouviu foi verdade, ela realmente disse aquilo? Ela realmente quer que ele cometa suicídio para ela aceitar as desculpas dele?
—“Você não planeja fazer isso que ela disse, não é?”-perguntou o Alter-Jack.
—Mas se eu não fizer isso, ela não irá me perdoar... –pensou Jack com uma cara triste e desmotivada.
—“Foda-se o perdão dela! Vai deixar isso assim? Lembre-se da nossa promessa, não fique ai parado sem falar nada. Diga a ela o que você realmente quer dizer, se defenda seu idiota!”-Ordenou o Alter-Jack com um tom de voz de alguém dando moral.
Jack encara a ruiva a sua frente que estava sorrindo vitoriosa e diz:
—Huh? É sério isso? You tá de brincation with minha face, né dude?-perguntou Jack com um olhar indignado.
—Seu estivesse brincando, não falaria demais. –Respondeu ela virando o rosto para o lado com uma leve expressão de raiva.
—É serio que você quer eu pule de um penhasco com a minha garganta cortada?-perguntou Jack com uma gota na cabeça.
—Você disse que eu poderia te punir como eu quisesse, se não gostou, pode cometer Hara-kiri então. –Respondeu a ruiva voltando a fitar Jack.
—Era só forma de falar, não precisava levar a sério. Era um acidente, pra começo de conversa!-disse Jack se defendendo com uma gota na cabeça.
—Hã?
—Além disso, abrir mão da minha vida por causa de algo inútil? Fala sério!-reclamou Jack colocando a mão na testa tentando aliviar o estresse.
—Algo... Inútil?-disse Akane não acreditando no que aquele garoto acabou de falar a ela.
—Eu só te vi de roupa íntima! Me suicidar por causa disso?-Reclamou Jack virando de costas para ela. Akane fica cabisbaixa e cerra seus punhos, ela não podia acreditar que alguém como ele pode ter considerado ver ela de roupas intimas algo inútil. Do corpo dela começou surgir uma aura vermelha flamejantes liberando pequenas partículas de fogo.
Estranhando a temperatura do lugar esquentando do nada junto ao cheiro de algo queimando, Jack se vira para trás e vê Akane envolta de uma aura Vermelha com algumas faíscas descarregando pelo corpo dela. Jack leva um pequeno susto com o que vê, principalmente pela expressão de raiva exposta no rosto dela. Jack olha para a mesa do diretor, ele não estava mais lá, havia apenas uma um papel com um “Falou!” escrito nele. Quando foi que o diretor saiu de lá? (N/A: Aliens) Jack começa a se afastar de Akane.
—Prepare-se. Seu pervertido nojento, verme isolente, cachorro de merda... Eu vou transformar você uma criatura inútil como você em cinzas!-Proclamou ela fazendo sua aura emitir mais chamas e descargas elétricas, acionando o alarme de incêndio da sala. O calor já estava muito forte.
—E-Espera ai, Akane-san, se acalme!-pediu Jack se afastando a medida em que ela se aproximava.
—Você entrou no vestiário feminino, e você viu me viu sem roupas. Como ousa?-perguntou ela num tom de raiva enquanto se aproximava mais dele.
—N-Na verdade, você estava de roupas íntimas e as meias, então você não estava sem roupas. –disse Jack com um sorriso para tentar acalma-lá (N/A: de onde ele tirou a ideia de que isso iria dar certo?), mas isso apenas a deixou mais puta com ele, a fazendo liberar mais chamas que começaram a queimar alguns móveis da sala.
—Você olhou meu corpo com um olhar indecente! Era como se estivesse querendo me molestar ou até mesmo me fuder com os olhos!-falou Akane num tom mais alto soltando mais chamas.
—Já era, ela vai me transformar em churrasco e me vender na entrada da E3!-pensava Jack em desespero.
—“Calma, eu tive uma ideia para te livrar disso, só diga a seguinte frase.” - avisou Alter-Jack cochichando algo para Jack.
—Vai dar certo?-Perguntou Jack mentalmente para seu outro eu.
—“Acredite no você que acredita em você! DO IT! JUST DO IT!”-disse o Alter-Jack em voz alta freneticamente para seu outro eu.
—D-De fato eu vi, mas foi... –gaguejou Jack enquanto tomava coragem para dizer o que seu outro eu disse para falar, Akane estava ficando bem mais perto dele. Jack respirou profundamente, fechou os olhos e soltou de vez. –Por que você era tão linda que era impossível eu tirar meus olhos de você!-Sua frase ecoou pela sala. A aura de Akane desaparece quase que instantaneamente ao ouvir o que Jack acabou de dizer. Seu rosto fica da mesma cor que seu cabelo, seus olhos arregalam, sua boca fica entreaberta e os chuveirinhos do alarme incêndio são ligados, apagando o fogo e molhando os dois. Jack abre os olhos e assim que os chuveiros são desligados, ele olha para Akane com dúvida no olhar. –Hã? Deu certo?
—O-O-O que você pensa que está dizendo? C-Chamando uma garota solteira de linda assim do nada tão facilmente... –Perguntou Akane gaguejando um pouco em quanto dava pequenas olhadas para ele e seus dedos indicadores tocando um ao outro como a Hinata de naruto. Ela estava super corada. –N-Não quer dizer que eu g-g-gostei do que você disse o-ou algo do tipo, BAKA!-Disse a mesma em tom alto virando o rosto de lado com um pouco de raiva.
—... –Jack ficou abismado com o que acabou de presenciar, a Akane era uma... –TSUNDEREEEEE!!! KAWAII TSUNDERE DETECTED!!! OH MY KAMI!!!-Gritava Jack em sua mente feito louco enquanto olhava corado para Akane.
—“UMA TSUNDERE EM PESSOA! VAI PRA LISTA POR SER TSUNDERE E KAWAII DESU~NEEEEEE!!!-gritava também o Alter-Jack fazendo sons de um nativo americano em guerra.
Neste momento a porta da sala abre.
—Ah, pelo visto você ainda está inteiro. –disse o Diretor entrando na sala novamente.
—Onde esteve?!-perguntou os dois ao verem ele.
—Confesso que achei que ia dar merda, então eu vazei para não ver a cena, mas agora que está tudo bem. –Ele volta a sentar na sua poltrona de diretor. –Então, resolveram no que vão fazer?
—E-Eu mudei de ideia. –respondeu Akane pigarreando um pouco. –Eu desafio ele á um duelo!-disse ela apontando o dedo indicador para Jack.
—Eh? Um duelo?-perguntou Jack confuso e surpreso.
—Isso mesmo, eu e você, na arena da escola amanhã, o perdedor vai ter que obedecer qualquer ordem do vencedor. –Respondeu Akane com um olhar determinado, porém ainda corada.
—Boa ideia, Srta. Akane. Já que Jack não quer aceitar sua punição e você não quer que ele escape ileso, podem resolver isso como verdadeiros guerreiros. Eu autorizo. –Concordou o Diretor com um sorriso empolgado no rosto. –Além disso, vai ser uma boa oportunidade de ver o seu potencial, Sr.Jack... –O diretor fita o jovem garoto de cabelos negros. –Mesmo você sendo um novato, você não possui registro de batalha e nem tem descrição de sua individualidade. O que será que o irmão mais velho da Srta. Kotori pode fazer?-continuou o diretor aumentando o sorriso.
—... –Jack fica quieto por uns segundos e olha diretamente para Akane. -... Eu aceito o duelo...
Akane abre um sorriso de vitória ao Jack dizer isso.
—Hehe, não espere que eu vá pegar leve só por você ser um novato, seu indecente. –Provocou Akane com um sorriso desafiador, Jack retribui com um olhar sério.
—Eu não vou perder para uma ruivinha esquentada como você... –ele usa o mesmo sorriso nela, pode se notar faíscas saindo dos olhos deles se chocando uma na outra indicando o que parece ser um sinal de rivalidade.
—Yare yare... seu sobrinho é mesmo uma figura, Sr. Yukito. Mal chegou e já tem uma adversária... –Pensava o Diretor enquanto olhava os dois se encarando. -Bom, já que resolveram o assunto, levem essa autorização com vocês pra justificar a falta. –Ele entrega dois papeis com o carimbo dele nos mesmos. –Estão liberados. –Ele faz um gesto com as mãos de “já podem ir”. Os dois se curvam vão em direção ao vestiário.

No caminho os dois fazia uma série de troca de olhares desafiadores e de raiva. Assim que chegam ao vestiário, Akane vai para o das meninas e Jack para o dos garotos. Quando Jack adentra o vestiário, ele começa tirar sua roupa para poder vestir a de Educação física.
—“Tem certeza que foi uma boa ideia ter aceitado o duelo? Digo, nem sabemos o nosso poder ainda, podemos até ser humilhados em público...”-perguntou o Alter-Jack num tom de preocupação.
—Pode até ser, ter recusado o duelo seria a coisa certa a se fazer, mas lembra da nossa promessa? Chega de arregar... Mesmo que eu perca a luta, ao menos eu posso dizer que tentei. –respondeu Jack com um sorriso calmo no rosto.
—“É assim que se fala, Bro.”-elogiou Alter-Jack junto de uma risadinha alivada.
Jack termina de vestir seu uniforme, era uma camisa branca de manga curta com algumas linhas verdes no fim das mangas e o brasão da escola no peito esquerdo, um short preto com linhas brancas nas laterais e um tênis branco da Sonike, uma das melhores empresas de construção de sapatos de Crossidia. Jack estava pronto para a aula seguinte. Ele sai do vestiário e vai em direção à quadra da escola.
Ao chegar lá, Jack se depara com uma enorme quadra, o tamanho parece um estádio de futebol de tão grande, com piso e arquibancadas feitas de madeira. Tinha cestas de basquete, rede de vôlei, barra de futebol, bolas de vários tipos de esportes, tudo que uma quadra de esportes de uma grande escola como essa precisa. O chão estava tão polido que o som do tênis dos outros estudantes já praticando por lá batendo no piso fazendo aquele clássico som fino de deslize era ouvido a cada passo. Pelo visto estavam treinando queimada.
—TOH!-Uma voz de um adulto pôde ser ouvida de cima, e antes que Jack pudesse olhar para ver o dono da voz, um homem alto de cabelos negros em forma de tigela, sobrancelhas grossas, um macacão verde com polainas laranja listradas nas pernas e o brasão da escola no meio do macacão. Só o fato de Jack saber quem é e a forma como ele lhe foi introduzido foi o suficiente para causar susto no garoto. –Olá, novato! Eu, Maito Guy, serei seu treinador na arte de desenvolver seu espírito juvenil de verão!
—A-A-A-A Ca-ca-ca-carta, A-a-a-atraso, A-A-Autorizaçã – Jack é interrompido pelo dedo de Guy que fica bem próximo ao seu rosto. Ficar frente a frente com o Maito Guy, mesmo não sendo o original, já era algo muito incr
—Poupe suas palavras, jovem rapaz! A jovem de cabelos flamejantes me falou sobre sua chegada, seu atraso está perdoado! Agora se junte a ela em um aquecimento de 10 voltas pela quadra antes eu você fique para trás, vamos jovem! Mostre a ela o seu poder da juventude!-falava Guy com um tom inspirador dando empurrinhos em Jack para fazê-lo correr. Jack então começa a correr pela quadra e rapidamente avista Akane a sua frente.
Ela estava usando os famosos bloomers escolares, a camisa era mesma que a dos garotos, mas o short das garotas eram mais colados, que ressaltava suas curvas, principalmente Akane. A maneira como ela corria, o jeito em que suas pernas se movimentavam, a forma como os seus seios balançavam enquanto ela corria, o jeito como os seus cabelos flutuavam por causa da velocidade, era uma visão hipnotizante para Jack. Ele não hesitou em corar ao vê-la, no entanto, sua visão vai descendo um pouco e foca na bunda dela (N/A: Hmmm Jack, seu danado...), algo dentro dele estava o fazendo prestar atenção justamente naquela parte do corpo da Akane. Jack começou a acelerar sem perceber. Na medida em que ele ia se aproximando dela, ele ia focando mais na bunda da ruiva. Quando estava prestes a alcançar o seu objetivo...
—CUIDADO AE!-gritou um dos garotos na direção de Jack. Antes que o mesmo pudesse se virar para ver do que se tratava o alerta, uma bola de queimada acertou suas costas fortemente.
—Guwoh!-gemeu Jack de dor. O impacto foi tão forte que ele foi empurrado pela bola e acabou se esbarrando em Akane.
—Uwah!-foi o gritinho feito por Akane ao ser atingida por Jack. Os dois caem no chão. A queda não foi tão forte (N/A: será que os seios amorteceram a queda?). Todos olham para onde os dois caíram e se surpreendem com a cena. Assim que Jack abriu os olhos e estranhou sentir algo grande e macio em suas mãos, ele percebe o que acabou de acontecer.
Foi naquele momento em que Jack percebeu... Que ele tomou na Jabiraca.

Jack’s POV ON:

... Não pode ser... Não acredito que isso está acontecendo... Essa sensação prazerosa em minhas mãos. Algo grande e macio, gostoso de apertar... Eu... Eu... ESTOU COM AS MÃOS NOS PEITOS DA AKANE! NÃO SÓ ISSO! EU ESTOU SEGURANDO ELES TÃO FIRMEMENTE QUE PARECE QUE ESTOU APALPANDO ELES! ISSO. É. (N/A: SPARTA!) DEMAIS!!! MELHOR SENSAÇÃO DA MINHA VIDA! EU NUNCA PENSEI QUE ESSE DIA CHEGARIA EM QUE EU APALPARIA OS SEIOS DE UMA GAROTA GOSTOSA! AGORA JÁ POSSO MORRER FELIZ! FODA-SE O PS4! Espera, foda-se não, ainda quero ps4, MAS EU ESTOU REALIZANDO UM SONHO! FUCK YEAAAAAAHHHH!!!
—“QUE TAL AO INVEZ DE CONTINUAR COM AS MÃOS NOS SEIOS DELA VOCÊ SOLTAR IMEDIATAMENTE ANTES QUE VOCÊ MORRA?!?!?!”-me alertou Alter-Jack enquanto ria de forma louca. Olhei ao redor e percebi que estavam todos me olhando boquiabertos. As meninas me olhavam com as mãos cobrindo suas bocas e os garotos com um olhar mortal de ciúmes enquanto cerravam seus punhos olhando para mim. Eu estou literalmente fodido. Eu vejo Akane virar o rosto para me olhar. Sua expressão era uma óbvia mistura de frustação, vergonha, raiva e ódio.
—K-Kono... HENTAI INUUU!!!-disse ela segundos antes de dar uma cotovelada em meu rosto. a força do golpe foi tão intensa que me fez soltar ela e sair voando uns 10 metros longe dela. Eu cambaleei umas duas vezes antes no ar antes de cair deitado no chão. E adivinha onde eu vim parar?
Isso mesmo... eu parei a 7 cm próximo aos pés de minha linda irmãzinha. Tem como ficar pior? Eu acho que não...
—“Cara, só fecha os olhos e começa a rezar. Isto é, se rezar não lhe causa alguma dor ou efeito negativo já que você é parte demônio hehehe...”-recomendou meu outro eu com um sorriso forçado e nervoso. Eu olho para cima para ver a expressão de minha irmã, seu doce olhar mortal com suas pupilas em forma animalesca junto ao brilho vermelho da sua íris e uma pequena aura negra de ódio emanando do corpo dela já estava dando o sinal de que eu iria ser executado. Yep... Game over. Acabou CnS pra vocês. Foi divertido enquanto durou...
Eu começo a suar e tremer enquanto Kotori carrega seu soco e o lança em direção ao meu rosto.
—KYAHAAAAAAHAAAAAAAAAAAA!!!-gritei segundos antes de levar o golpe. Aquele foi meu último suspiro... aquele... foi o meu fim...
...
...
...
...
...
...
Algumas horas depois...


Por incrível que parecça, eu sobrevivi ao ataque massivo de socos da minha irmã. Eu fui levado à enfermaria e a Ruby tratou dos meus ferimentos, como esperado daquela doce e gentil alma, essa tem vaga garantida no céu, tenho certeza disso. Além disso, ela de bloomers estava muito sexy. Depois de ter colocado alguns band-aids no meu rosto e um pouco de gelo pra diminuir o inchaço, eu voltei para a quadra e fiquei assistindo os outros jogarem enquanto escuta o Guy-sensei me dando discursos motivadores como “sua cara inchada depois daqueles socos faz parte da sua juventude, aquilo não foi nada!” ou “Seu espirito de luta é tão forte que manteve você vivo e lhe deu forças para aguentar tamanha dor, por tanto, continue trabalhando duro, shounen!”.
Após a aula ter encerrado, todos fomos para os vestiários tomar banho. Fazia uns anos que não tomo banho numa escola, e eu consegui esconder minha cauda com a toalha. Depois fomos para sala para ter mais aulas com o Korosensei. Kotori e Ruby disseram que foram conversar com Akane para que ela me perdoasse pelo que fiz, acho que isso só deu a ela mais motivos para me punir severamente caso ela ganhe o campeonato, o que não duvido nada que ela perca. As aulas seguintes foram boas, Koro sensei é muito mais carismático do que eu achava que ele era pelo que eu vi em J-Stars, acho que vou assistir o anime dele quando eu voltar. Eu já estaria bem mais humorado se não fosse pelo fato de todos na escola ficarem comentando sobre o que eu fiz. Sim, em questão de segundos a escola toda já soube do que eu fiz com a Akane. As meninas cochichando sobre mim e me achando um nojo humano e os garotos dando olhares mortais e falando coisas como “esse maldito tocou nos seios da Akane, bastardo sortudo”. E isso me rendeu o melhor apelido que eu já recebi na vida: Hentaijin, ou Erojin para outros, fazendo uma referência aos sayajins. Se bem que até combina, pois tenho uma cauda, mesmo eles não sabendo disso.
O sinal toca anunciando o fim da ultima aula do dia.
—Certo Classe, foi muito bom estar com vocês hoje, tenham uma ótima tarde e vejo vocês amanhã! Não se esqueçam de estudar, ok?-disse o professor polvo sacodindo um dos tentáculos como se estivesse acenando.
—Hai, sensei!-responderam os estudantes se arrumando para sair e outros comemorando que as aulas do dia acabaram. No meu caso, eu vou guardando meus livros devagar com uma cara meio triste. Hoje foi o primeiro dia de aula e já me meti em tanta encrenca, se papai e mamãe estão me vendo dali de cima, acho que eles devem estar desapontados comigo... Que merda.
—“Veja pelo lado bom: você viu uma garota seminua e ainda tocou os seios dela, mesmo você apanhando por isso, já é algo de certa forma inédito e marcante.” - disse o Alter-Jack tentando me animar. Quem se anima por levar uma porrada? Uma não, várias em apenas uma manhã!
—Algo o incomodando, Jack-kun?-perguntou Koro sensei se aproximando de mim.
—Não é nada, sensei... Só, tivesse um começo não muito bom. –respondi com um sorriso forçado.
—Não deixe isso abalar você, qualquer um tem um dia ruim, mas não quer dizer que todo resto do ano vai ser assim. E você tem a tarde e a noite para aproveitar, quem sabe algo de bom lhe aconteça?-disse o professor tentando me animar. –Vamos, não fique de cabeça baixa, erga-se e enfrente os seus problemas com um sorriso!
Hehe... Realmente esse professor é único. Aquilo serviu para me animar um pouco. Eu então me levanto, pego a minha mochila e me despeço do professor, o mesmo responde com um sorriso inquebrável e uma pequena risadinha enquanto acena para mim. Assim que eu saio da sala eu me deparo com minha irmã me olhando com uma cara de raiva como se eu tivesse roubado o brownie dela. Antes que eu pudesse responder, ela me pega pela gola e sai me puxando com força. Nós entramos numa sala vazia e ela me empurra na parede.
—Além de pervertido você também é suicida?!-perguntou ela cruzando os braços e batendo o pé com força.
—D-Do que você tá falando?-perguntei um pouco confuso, será que ela ainda tá com raiva do que aconteceu na quadra?
—Misaki me contou do duelo entre vocês... –respondeu ela me olhando seriamente nos olhos. –Seja lá o que vocês apostaram, é melhor você desistir... já basta a vergonha de ter você como parente sanguíneo. Se você lutar contra ela, vai sofrer uma humilhação ainda maior do que a de hoje. –Disse ela olhando para o lado como se não quisesse me olhar e logo em seguida ela sai da sala. Eu vou seguindo ela.
—Espera, mesmo que você diga para eu desistir, não custa nada dar um apoio ao seu irmão? –perguntei a ela com leve tom de irritação. Ela para de andar. –Eu sei que eu fiz muita merda hoje, e eu já pedi desculpas por isso. Eu sei que nós não tivemos um bom começo, mas precisamos nos dar bem pelo bem da nossa família. Eu sei que não sou o melhor irmão do mundo, mas eu estou tentando fazer o melhor para te alegrar, para que você me aceite como família. Então... Poderia ao menos me dar uma chance de provar que não sou o verme que você pensa que sou?-perguntei esperando por uma boa resposta. Ela se vira seu rosto de lado, mostrando novamente seus olhos demoníacos. Eu sinto um leve calafrio.
—Na verdade... Seria muito melhor se você não tivesse nascido... –disse ela com uma voz calma, porém dava para sentir todo o ódio dela naquela frase. Pelo visto não adianta mais... Ela me odeia mesmo. Não tem mais jeito... Aquilo realmente me feriu. Eu apenas fiquei quieto e abaixei a cabeça. O que mais eu poderia falar? Eu só iria receber mais uma reclamação de desgosto dela ou até mesmo outra porrada...
Ela desvia o olhar e vai andando na frente. Eu deveria segui-la, mas dessa vez eu decidir esperar ela se afastar, ficar perto de mim poderia irritar ela. Depois que ela desceu as escadas, decidi ir embora também. No entanto...
—OOOOY, SAI DA FRENTE!-disse uma voz feminina vinda atrás de mim. Antes que eu pudesse me virar para ver a dona da voz, a mesma passa como um tufão por mim, me derrubando no processo. Caramba hein, parece que eu sou feito de porcelana, só faço cair, mesmo sendo só duas vezes no dia. A garota se vira para mim enquanto corre, ela tem cabelos loiros longos bem claros e olhos azuis, deu pra ver sua calcinha de listras azuis devido à correria e o fato de eu estar no chão, ela era bem bonita. –Desculpa, foi sem querer!-disse a mesma acenando para enquanto corria. Caramba... tem muitas garotas bonitas aqui.
Antes que eu pudesse me levantar, eu sinto a presença de alguém ao meu lado.
—Você está bem?-era a voz de outra garota. Olhei para o lado e vi uma garota de pele bronzeada, seu cabelo preto estava amarrado em um rabo de cavalo por um laço branco, ela usava um tipo de suéter bege com a logo da escola por cima da camisa da escola, seus seios pareciam eram um pouco menores que os da Akane, mas ainda de bom tamanho, seus olhos eram verdes e bem atraentes. Ela estava estendendo a mão para mim. Eu coro e seguro a mão dela devagar.
—S-Sim, o-obrigado... –respondi timidamente, sinto algo um pouco rígido na mão dela, será que faz exercício ou algo do tipo? Olhando bem, ela tem um corpo bem atlético. Ela então me ajuda me levantar. Parece que eu sou da altura dela.
—Se não ficar atento, pode acabar tropeçando de novo, Hentaijin. –Disse ela com um sorriso e uma leve piscada para mim, sinto minhas bochechas queimarem. –Ah, desculpa te chamar assim, é que não sei o seu nome, heheh
—J-Jack Hironobu... –Respondi gaguejando, ela é muito linda.
—Jack, hein? Prazer em te conhecer, meu nome é Susanna Masamune. –responde ela sacodindo a mesma mão em que eu estava segurando e que eu tinha esquecido de soltar, que lerdeza a minha.
—P-Prazer...
—Eu vi quando você tropeçou na Akane, não se preocupe, eu sei que foi um acidente. Afinal, a bola te acertou com muita força e você só caiu em cima dela. Esse povo pensa besteira demais. –Disse Susanna com um sorriso aconchegante. Meu deus... Surgiu outro anjo fora a Ruby... Ela acredita em mim! Tô tão feliz! –Ah, depois a gente se fala, tenho que voltar para casa logo, até mais, Jack!-disse ela correndo para as escadas enquanto acenava para mim com um sorriso animado. Mano... É como o sensei disse, ainda pode acontecer coisas boas! Isso acabou nerfando a minha tristeza de momentos atrás. Depois de pegar minha mochila que tinha caído no chão, eu me dirijo para as escadas para descer para o andar térreo e então ir me encontrar com a Ruby e a Kotori para irmos para casa.
—“Cara, o que mais nos espera ainda hoje?”-perguntou o Alter-Jack num tom um pouco empolgado. Eu não sei o que responder para essa pergunta, mas de uma coisa eu sei...
Seja o que for que aconteça, eu devo manter minha cabeça erguida!

Jack’s POV OFF:


Assim então Jack vai em direção à entrada da escola para se reunir com sua irmã e a jovem empregada ruiva. Que surpresas ainda aguardam nosso herói? Poderia o dia melhorar ou piorar? Talvez sim ou talvez não. Nosso herói mal sabe... O que o destino preparou para ele nesse primeiro dia em Crossidia.


Continua na parte 2...


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Notas finais do capítulo

E então? gostaram? ansiosos para a parte 2? mereço reviews? espero que sim.
Aqui vai o link da Música que a Akame estava cantando no sonho de Jack: https://www.youtube.com/watch?v=jPUPrXgD7-U
agradeço por lerem este e cap, agradeço mesmo.
Beleza então valeu, falou e até o próximo cap, jovens garfanhotos e libélulas!



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