Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 6
Capítulo 6 – Primeira Noite em Casa... Desespero


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, tudo bem?? Preparados pra mais um capítulo? Gente, eu confesso, eu chorei escrevendo esse >< Bom, vcs vão ver porque...
Até lá embaixo..



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Após a visita de Alice e de tomar um bom banho quente, vestido em uma bermuda confortável e regata branca, Emmett pegou sua princesinha para lhe dar banho.

Colocando Emmelie no trocador, ele retirou, com extremo cuidado, cada peça de roupa que cobria o corpinho branco e frágil dela. Emmett parecia ter medo de que qualquer movimento brusco de sua parte quebrasse sua bonequinha de cristal.

Banheira preparada e todas as coisas necessárias para o banho prontas, Emmett levou sua pequena para o banheiro do quartinho dela. Banhou Emmelie com calma e delicadeza, para que não caísse nenhuma gotinha de sabão nos lindos olhos castanhos.

Após o banho, ele a enrolou numa toalha cor de rosa da Barbie. Item comprado por Alice, obviamente.

Saiu do banheiro com seu embrulhinho cor de rosa nos braços e a deitou no trocador. Colocou-lhe a fralda descartável, após passar a pomada contra assaduras. Vestiu em Emmelie um macacão branco de magas compridas e fechado nos pezinhos, com um ursinho marrom estampado no centro. Até os poucos fios do cabelo castanhos de sua garotinha Emmett penteou com uma escova macia de bebê.

Pronto, sua joia estava limpa e cheirosa.

Emmett sentiu orgulho de si mesmo por ter conseguido fazer tudo sozinho, sem a ajuda de sua mãe ou das enfermeiras como era no hospital.

Ele ergueu Emmelie e lhe cheirou a barriguinha.

–Você está tão cheirosinha, bonequinha do papai. – Emmett falou após inalar outra vez o perfume de bebê de sua garotinha.

Emmelie o encarava com os grandes olhos bem abertos, depois sorriu. Um lindo sorriso de covinhas que foi refletido no rosto do pai babão e orgulhoso.

Mas tão rápido quanto veio, o sorriso se foi, dando lugar a uma careta de choro. Os olhos começando a encher de água e as bochechas se avermelharem.

–Bom, eu acho que isso quer dizer fome. Não precisa chorar Emmy, já vou fazer sua mamadeira.

Emmett a ajeitou nos braços, descendo as escadas rumo à cozinha. Deixou Emmelie no bebê conforto posicionado no sofá da grande sala, e antes de ir para cozinha checou se ela estava bem presa.

[...]

Não foi difícil prepara a mamadeira nem dá-la a Emmelie já que a pequena estava com muita fome. Após fazê-la arrotar, Emmett a embalou nos braços. Balançava suavemente pelo quarto, esperando que o sono de sua garotinha chegasse. E não demorou muito para isso. Logo os olhinhos dela foram se fechando. Rapidamente adormeceu.

Com cuidado para não acordá-la, Emmett a colocou no berço. Apagou a luz do quarto, ligou a do pequeno abajur e saiu dali. Rumou a sala com o intuito de ligar para sua mãe.

Pegou o telefone da base, discando o número da casa que morou praticamente a vida toda e sentou no sofá esperando que Esme atendesse.

Alô?! – Esme disse após atender no segundo toque.

Ainda não eram nove horas da noite, Esme assistia a um seriado policial com Eleazar, os dois abraçados no sofá. A casa estava silenciosa, a não ser pelo barulho da TV. Edward estava na casa de Isabella, sua namorada. Alice saíra pra jantar com Jasper, como Emmett já sabia.

–Oi mãe, sou eu. – ele respondeu.

Oi filho, como você está? Desculpe não ter ligado antes, estava aqui com seu pai e perdi a noção do tempo. – Esme se explicou.

Emmett esboçou um sorriso, gostando de saber que os pais estavam juntos. Mesmo depois de tantos anos de casados, o amor de Esme e Eleazar continuava sólido e parecia só aumentar. Ele ansiava por um amor assim com Rosalie, mas infelizmente a vida não fora justa com o jovem casal. Os privou de viver seu amor por anos e anos. A vida lhe roubou seu único amor sem o mínimo de consideração.

–Tudo bem, mãe. Lice veio aqui e me explicou. Disse também que a senhora virá aqui amanhã.

Sim, eu vou mesmo, meu amor. Quero ver minha netinha linda. E a propósito, como ela está?

Desde que soubera do problema de saúde da neta, Esme se encheu de preocupação. Assim como toda família.

Ao ouvir a pergunta de sua mãe, instantaneamente Emmett virou a cabeça para cima, encarando o alto da escada.

–Ela está bem, está dormindo. Acabou de tomar uma mamadeira inteira. Mãe, eu não sei como alguém tão pequeno como ela consegue mamar tanto. – Emmett riu de leve.

Do outro lado da linha, Esme sorriu.

Isso é bom filho, significa que ela será saudável. Só não se esqueça de alimentá-la nos horários certos. De três em três horas, querido, é importante manter essa rotina.

–Eu sei mãe, obrigado.

E até agora ela não teve nenhuma crise de asma? – Esme perguntou. A preocupação pela saúde da netinha crescia cada vez mais.

–Graças a Deus não. Mas eu percebi enquanto ela dorme eu percebi o chiado no peito dela e isso me deixa extremamente preocupado, mãe.

Esse chiado no peito era o mais comum em crianças com asma. Era o primeiro indício da doença. Emmett já sabia disso, mas ouvir, constatar, em sua filhinha era torturante.

Eu entendo filho, mas o doutor disse que com o tempo e o tratamento isso vai diminuindo. – Esme tentava acalmá-lo. – Eu também me preocupo com minha netinha e sei que você está cuidando direitinho dela.

Emmett hesitou, sabendo onde Esme queria chegar.

“... apesar da Rose não estar mais com você.” Ele completou mentalmente as palavras da mãe.

Estava tão difícil para de pensar nela quando todos, a todo o momento, o lembravam dela. A cada conversa o direcionavam a ela.

–Eu juro que estou fazendo o máximo, o melhor que posso. Só que... Sem ela está difícil. Impossível, pra falar a verdade. Fico pensando em como a como a Emmelie vai crescer sem mãe. Porque tudo teve que ser assim? Porque a vida foi tão cruel? Cruel com ela, a levando pra longe, não a deixando viver feliz. Estávamos ansiosos pela chegada do nosso bebê, mas porque ela teve que partir mãe, por quê? – As lágrimas tomaram conta do rosto de Emmett. Ele despejou as perguntas que estavam engasgadas em sua garganta há tantos dias.

Esme sentia o desespero do filho do outro lado da linha e não conseguia impedir as lágrimas de caírem também por seu rosto delicado.

Queria estar ao lado do filho agora, pegá-lo no colo, niná-lo como fazia quando ela era criança. Quando ele se machucava e corria para seus braços, sabendo que só seu carinho materno poderia fazer a dor passar.

Emm, filho, me escuta. Por favor. – ela pediu. –Eu entendo que esteja sofrendo muito. Mas entenda que se Deus levou sua esposa é porque ele tinha um propósito nisso tudo.

–Propósito, mãe? Levar a mulher da minha vida, a mãe da minha filha, e fazer todos sofrerem assim... Acha que isso realmente tenha um propósito? – Ele questionou incrédulo.

Esme suspirou do outro da linha. Ela não podia deixar o filho assim, questionando a vontade de Deus sem ao menos tentar entender as coisas divinas.

Emmett entenda. Nada é em vão. Com certeza, agora, Rosalie está no céu sentindo a sua dor, a nossa dor. Esta vendo você e a Emmelie. E acredite, está doente nela ver você assim, ver seu sofrimento. Saber que você perdeu a fé da vida. Por favor, por ela. Pela Rose, Emm, não sofra assim. Não culpe Deus. Apenas tente conviver com a falta que ela faz e com a certeza de que se amaram plenamente e a prova desse amor é a sua filha.

As palavras de Esme atingiram Emmett em cheio, o fazendo refletir. O fazendo se acalmar. Só o amor e carinho materno, e da família, tinham esse poder sobre ele. Era como se sentisse todos esse sentimentos de força, esperança e compreensão emanando de Esme diretamente pra ele. Então respirou fundo.

–Eu sei mãe. Obrigado. E me desculpe por explodir assim. É que eu realmente estou lutando pra me conformar, mas é difícil tentar entender.

Eu entendo filho, mas lembre-se que você sempre terá sua família aqui pra te apoiar. Eu te amo, filho. – Esme falou carinhosa e compreensiva. Dando todo apoio maternal e certeza que jamais abandonaria o filho.

–Eu também te amo, mãe. Todos vocês. Bom, agora eu vou desligar, vou dar uma olhada na Emmelie.

Tudo bem. Até mais filho, qualquer coisa me ligue. E dê um beijinho na minha netinha linda por mim. – ela sorriu.

–Pode deixar, até logo.

Os telefones foram desligados quase que ao mesmo tempo.

De um lado, uma mãe preocupada com o filho recém-viúvo e agora pai solteiro. Do outro, um home desolado pela morte da mulher amada e com a responsabilidade de cuidar de seu pequeno bebezinho. E acredite, ele queria aquela responsabilidade como ninguém. Só que a queria compartilhada com a mulher de sua vida, a dona de seu coração. Mulher esta que agora era um anjo. Um anjo que se destacava no céu por, diferentemente dos outros, não estar feliz ou aproveitando “os prazeres” do Paraíso.

O tempo no céu parecia não passar. Não havia dia ou noite. Era sempre tudo tão claro, iluminado. Divino.

Rosalie passava todo tempo pensando em sua pequena e em Emmett.

Emmelie estaria bem? Era isso o que se perguntava a todo instante.

Bom, se até agora não havia sentido a necessidade de livrá-la de algum perigo, então sim, Emmelie estava bem.

A vontade de tê-la em seus braços era insuportável. Ah, quantas vezes desejou, quantas vezes chorou querendo um bebê para cuidar e amar. E quando isso lhe é concedi ao mesmo tempo lhe é arrancado. Mas ainda ela estava satisfeita por ter carregado aquele pequeno ser que amava tanto em seu ventre, e mais ainda, por ter proporcionado a Emmett a chance de ser pai.

Foi com esse pensamento que Rosalie sentiu um aperto no peito. Fechou os olhos levando a mão ao local onde o coração deveria bater. Ouvia claramente o choro agudo de sua filha. Era impossível não reconhecer aquele som. Fora o primeiro de sua menina que ouvira.

Mesmo com os olhos fechados, ela via figura de sua filha, no berço, vermelha de tanto chorar.

Assim que abriu os olhos, Rosalie notou que não estava mais no céu, naquela imensidão branca do Paraíso. Ela estava no quarto de Emmelie, ao lado do bercinho.

Ao ver o desespero de seu bebê, sua primeira reação foi tomá-la nos braços e acalmá-la. A pequena debatia os bracinhos, claramente não conseguindo respirar normalmente. Assim que Rose tentou pegá-la sua expressão se aprofundou em decepção e desespero. Seus braços atravessavam o berço assim como a luz atravessa o vidro da janela. Na condição em que estava era impossível tocar em qualquer coisa do plano terrestre.

Mas ela precisava fazer algo. Não podia deixar sua menina sofrendo daquela forma.

Onde estava Emmett? Não ouvira o choro? Ela questionava.

Desafiando toda e qualquer lógica ou lei humana, Rosalie atravessou a parede do quarto de Emmelie, seguindo em linha reta para o quarto de Emmett que era em frente. De alguma coisa lhe servia tão... Transparente?! Ironizou.

Quando chegou ao quarto de Emmett, quarto que fora seu também, sentiu uma enorme vontade de deitar com ele na grande cama de casal. Ver seu marido dormindo pesado, com a respiração regular. Emmett dormia como criança e era isso que ela amava nele. Seu jeito infantil e descontraído de levar a vida.

Rosalie suspirou. Agora não era hora de se deixar levar pelas lembranças. O bem estar de sua filha era muito mais importante agora.

Cutucar Emmett seria impossível. Seu toque atravessaria o corpo seu corpo sem que ele sentisse sequer o vestígio de sua presença. Pensou em chamá-lo, mas também não seria ouvida. Por um segundo questionou o fato der ser o anjo da guarda de sua filha e não conseguir ajudar quando ela precisava.

Foi aí que se lembrou, ou talvez Deus tivesse mandando outro clarão de respostas pra ela. Comunicação por pensamentos. Se for necessário para proteção de sua filha, a comunicação com outra pessoa seria realizada. Fechou os olhos e se concentrou em Emmett.

"Emmett, meu amor, acorde. Por favor. Nossa filha precisa de você. Emm, por favor, a Emmelie...".

E tão rápido como veio se foi. Rosalie sumiu dali e no instante em que abriu os olhos já estava de volta ao Paraíso. Restava-lhe agora torcer para que seu apelo de mãe desesperada, ao marido, fosse ouvido. Torcia com todas suas forças para que Emmett ajudasse sua menina.

Em seu quarto, Emmett Cullen, que antes dormia pesado descansando em sua primeira noite completa fora do hospital, acordou assustado.

–Rose! – sussurrou ofegante quando abriu os olhos. Podia jurar que ela estava ali. Ou sua mente havia lhe pregado uma peça.

Então escutou o choro forte de Emmelie. Levantou em um pulo, derrubando os cobertores no chão do quarto, quase tropeçando quando um deles se enrolou em seus pés. Foi direto até o quarto de Emmelie, pegando sua garotinha e a embalando nos braços.

Todo e qualquer esforço de Emmett em fazê-la se acalmar parecia em vão. Ele a balançava de um lado para o outro, lhe acariciava o rostinho, as mãozinhas. Verificou a fralda, mas estava limpa. Tentou dar outra mamadeira, mas Emmelie se recusava. O rostinho completamente vermelho, o choro partido pelos soluços. Ela chegava a engasgar. E o desespero, tomando cada vez, mais conta de Emmett.

–Shiii Emmy, o papai está aqui. Por favor, não chora bonequinha. – Era notável a agonia em sua voz por ver a filha chorar sem parar.

E como se não pudesse ficar pior, Emmelie começou a respirar mais devagar e forçadamente, como se chegasse pouco ar em seus pequenos pulmões e precisasse sugar mais.

Pronto, era uma crise respiratória.

Emmett, ao notar isso, correu para o quarto, pegando o celular que estava sobre o criado ao lado da cama e discou o número de Esme, segurando Emmelie em braço só sem dificuldade.

Era um pouco mais das onde da noite, talvez ela ainda estivesse acordada. No terceiro toque, Esme atendeu.

Filho, está tudo bem? – perguntou preocupada.

–Não, mãe. Não está nada bem por aqui. – respondeu nervoso. Os olhos de Emmett se enchiam de água ao olhar sua princesa soluçando em seus braços.

Ah meu Deus, filho, o que está acontecendo? É algo com a Emmelie? – Esme já temia o pior.

–É, mãe. Ela não para de chorar. Já fiz de tudo e ela não para. Minha bonequinha já está toda vermelha e com falta de ar. Eu estou desesperado! – ele deixou uma lágrima escapar. Enquanto isso Emmelie ainda soluçava, o peito subindo e descendo um tanto rápido pelo esforço da respiração forçada e descompassada. Além de estar remexendo os bracinhos, nervosa.

Calma Emm. Se ela está com falta de ar então é uma crise de asma. Leve-a para o hospital que eu encontro vocês lá em alguns minutos. – instruiu Esme.

–Certo, estou indo. – ele desligou.

Emmett deitou sua menininha na grande cama de casal de seu quarto, colocando travesseiros ao redor dela para que não caísse. Correu até o closet, colocando a primeira roupa que encontrou pela frente. Colocou a carteira e o celular no bolso. Pegou alguns documentos de Emmelie e colocou na lateral da bolsa rosa de bebê. Também pegou uma mantinha lilás que estava no berço dela e voltou para seu quarto com a bolsa dela no ombro, pegando ela nos braços e a enrolando com a manta.

Na saída de casa, Emmett hesitou pensando em chamar um táxi, mas sabia que demoraria. Então optou por ir com próprio carro. Colocou Emmelie devidamente presa na cadeirinha, que fora instalada ali semanas antes do seu nascimento, e fechou a porta de trás. Deu a volta no carro e entrou.

O hospital não era tão longe de sua casa, e mesmo com as ruas movimentadas conseguiu chegar em poucos minutos. Retirou Emmelie cuidadosamente da cadeirinha e entrou apressado.

Uma enfermeira, vendo o desespero no rosto dele, veio ajudar. Emmett lhe contou o que acontecia e dos problemas respiratórios que sua filha tinha. Logo um pediatra e um médico especialista em doenças respiratórias foram acionados. Levaram a pequena Emmelie para fazer exames na ala infantil do hospital e Emmett teve que se conter em ficar na sala de espera, preocupado.

[...]

–Emmett! – Esme chamou assim que na sala e avistou o filho sentado com o rosto enterrado nas mãos e um pé batendo ritmado no chão, claramente nervoso. Ele se levantou ao reconhecer a voz da mãe e Esme apertou o passo indo o abraçar.

Um abraço rápido, mas que mesmo assim transmitia toda preocupação de avó e amor materno que Esme sentia pela pequena Emmelie Meghan e por Emmett.

–Onde ela está? Está bem? – ela perguntou assim que finalizaram o abraço.

–Os médicos a levaram pra examinar faz quase meia hora e ainda não me deram notícias. – ele suspirou pesadamente.

–Vai ficar tudo bem filho, se acalma. – Esme colocou a mão no ombro dele. Ela era sempre tão positiva, sempre buscava não ver o pior das situações. Emmett também era assim, sempre tirava a melhor lição possível de um problema e fazia todos se divertirem em meio às situações que pareciam não ter solução.

Mas agora sua vida havia mudado. Parecia não ter motivo pra tentar enxergar o lado bom quando algo dava errado. Em sua vida tudo parecia ter desabado com a partida de Rosalie. E nesse momento ele não podia nem cogitar a ideia de perder sua Emmelie, sua bonequinha, também.

–Eu sei que vai ficar tudo bem. Tem que ficar. Mas é que... – Emmett parou de falar quando o médico que atendera sua filha entrou na sala de espera, vindo em sua direção.

–Doutor, como minha filha está? – perguntou Emmett mais do que impaciente.

–Não se preocupe, ela está bem agora. Foi uma crise asmática, mas já foi controlada com a medicação. No momento ela está tomando inalação, em alguns minutos termina. – o médico explicou, acalmando Esme e Emmett.

–Eu posso vê-la? – Emmett perguntou ansioso.

–Claro, venham por aqui. – O médico caminhou pelo corredor e entrou na sala hospitalar, onde Emmelie estava deitada numa espécie de berço portátil com uma máscara respiratória recebendo a inalação.

Emmett suspirou de alívio, assim como Esme, ao vê-la tranquila. Ele se aproximou, se curvando sobre ela e acariciando com o polegar a mãozinha da filha. Ela dormia, vencida pelo cansaço de tanto chorar.

–Viu filho, ela está bem. – Esme sorriu, se aproximando e apertando os ombros dele.

–Graças a Deus, mãe. Eu não suportaria se algo acontecesse com ela. – uma lágrima teimosa rolou pelo rosto perfeito dele. Esme sorriu ao ouvir o filho agradecer a Deus, aliviada por saber que ele não tinha perdido a fé.

Emmett não desviou o olhar de sua princesinha adormecida nenhum segundo sequer.

–Eu não sei o que faria agora sem você, Emmelie. – sussurrou, tocando nos dedinhos de sua menina. – Não posso viver mais sem você. Eu te amo tanto, bonequinha do papai. – ele se inclinou para beijar a mãozinha pequena e delicada de sua filha

Esme sorria encantada com a cena. O amor intenso e sentimento protetor de Emmett para com a filha eram realmente encantadores, e fortes. Sua netinha ficaria bem e, por hora, bastava par se acalmarem.

Ela esperava com todas as forças que crises de asma como aquela não se repetissem com tanta frequência. Não queria ver a neta sofrendo e nem o filho. Mas assim como Emmett, ela sabia que o tratamento seria complicado, porém com fé em Deus e seguindo as recomendações médicas, em questão de tempo, Emmelie poderia crescer como qualquer criança e ter uma vida feliz e normal.

Emmelie Meghan Hale Cullen era uma preciosidade que precisava ser bem cuidada.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?? Eu me desesperei junto com o Emm, gente :''( Tadinha da Emmelie, né?!
Bom, comentem por favor e se acharem que já merece Recomendem ;))
Beijinhos e até o próximo :33