Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 14
Capítulo 14 – Ligação de Mãe e Filha.


Notas iniciais do capítulo

Hey bonecas! Trouxe mais um capítulo. Tá meio curtinho, sorry, mas ele é essencial pra uma coisinha que vai acontecer depois ;)
Espero que gostem da minha Emmy fofura hoje :33
Bora lá..



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Depois de sair da casa de Esme já de noite, após o jantar, Emmett chegou em casa com Emmelie. Pegou sua pequena no colo, que já não estava mais com sono, pois tinha dormido na casa da avó, e a levou para tomar banho.

Já vestida em seu pijama confortável e quentinho branco com ursinhos cor de rosa, Emmelie se deitou no sofá assistindo há um filme das Princesas, enquanto Emmett tomava banho.

Quando terminou, Emmett desceu para levá-la para cama.

–Não papai. – Emmelie negou com a cabeça se encolhendo na ponta oposta do sofá, o mais longe do pai pra que ele não a pegasse.

– Tá na hora de dormir, Emmy. Vamos. – Ele tentou de novo.

–Não tá não, papai. Não to com soninho, não.

–Está com sono sim. Só de olhar no seu rostinho já estou vendo que está. –Emmett falou sabendo que ela estava fazendo apenas manha não ir para cama. A carinha dela mostrava o sono chegando ao poucos.

Então Emmelie bocejou, só pra confirmar.

–Viu?! Eu disse que você estava com sono. Agora vem, bonequinha. Já pra cama. – Emmett a pegou no colo num puxão, não tendo como ela escapar.

–Mas eu to com fome, papai. – Emmelie disse.

–Acabamos de jantar na casa da vovó, Emmy. Não é possível.

–Mas não to com fominha de comida, não. – Ela negou com a cabeça. Emmett parado entre as costas do sofá e a escada, com ela nos braços.

– E a senhorita está com fome de que, o papai pode saber? – ele ergueu uma sobrancelha.

–Hmm... De gelatina! – ela abriu um sorriso lindo de covinhas, revelando os dentinhos de leite.

–Gelatina? Sério, Emmy? – ela assentiu com uma carinha fofa, os olhinhos brilhando, a boquinha fechada com os lábios pra dentro. – Tá certo, mas você vai comer lá na cama quietinha e depois vai dormir.

–Tá papai. – ela passou os bracinhos ao torno do pescoço de Emmett. – Bigado. –ela beijou a bochecha dele. Emmett não teve como não se derreter pela filha que tinha.

Ele foi até a cozinha com ela, pegou um dos vários potinhos de gelatina já pronta na geladeira e uma colherzinha azul de plástico. Entregou nas mãozinhas dela e subiram. Emmelie já começou a comer no colo do pai, bem desajeitadamente já que subir as escadas no colo a fazia balançar.

Emmett a colocou na cama embaixo dos cobertores com o potinho de gelatina de cereja numa mão e a colherzinha azul na outra. Ele ficou esperando ela terminar de comer, sentado na beira da cama, para poder apagar a luz e acender o abajur.

–Papai, conta hitólinha. – ela pediu ainda cutucando o potinho de gelatina com a colher. A boquinha mais vermelha com vestígios da gelatina de cereja em volta.

–Que história você quer? – Emmett se aproximou mais dela, limpando com o polegar o cantinho da boca dela e tirando uma mexa do rosto que caía quando ela abaixava a cabeça para olhar dentro do potinho.

– A hitólinha da mamãe colendo meu nome. – ela respondeu após dar a última colherada no potinho e acabar de vez com a gelatina de cereja, sua preferida.

–Tá bom, mas antes a senhorita vai vir aqui escovar esses dentinhos e lavar as mãos. – Emmett puxou as cobertas de cima dela. Emmelie se enrolou um pouquinho, mas com ajuda do pai conseguiu sair da cama.

Os dois foram para o banheiro do quarto dela e Emmelie começou a escovar os dentes. Depois ela aproveitou para fazer xixi e Emmett a levantou na altura da pia para que ela pudesse lavar as mãos. Terminado, voltaram para cama.

Emmelie entrou debaixo das cobertas quentinhas se encostando às almofadas fofas. Só esperando o pai começar a contar sua história favorita. E assim ele fez.

Emmett contava a história deitado ao lado da filha com um braço em volta dela. Ele mexia na mãozinha dela. Narrava cada detalhe, descrevia a cena com perfeição. Cada imagem registrada em sua mente passando como um filme. Ao mesmo tempo em que fazia bem a ele relembrar momentos de sua história com Rose, parecia também que seu peito se comprimia de saudade. Era insuportável a contradição. Mas ele parecia sempre por essa confusão de sentimentos para que Emmelie soubesse o quanto os pais se amaram e a amaram.

Logo sua princesa adormeceu, Emmett ajeitou os cobertores em volta dela, apagou a luz do quarto deixando apenas do abajur e, ainda sem sono, foi para seu quarto continuar a fim de ler o livro que começara aquele dia no parque. A Culpa é das Estrelas estava realmente interessante. Não era uma bobeira de adolescente, mas sim uma história de amor com uma lição para vida.

Seria lindo se as pessoas realmente pudessem ver o que realmente acontece à volta delas. Refiro-me ao fato de abrir os olhos num sentido mais profundo, mais além do que já está a nossa frente.

Se Emmett ou Emmelie realmente pudessem “ver” estaria sorrindo bobos com o lindo anjo louro ali no quarto da pequena. Rosalie velava o sono da filha a partir do instante em que Emmett fechou a porta do quarto dela atrás de si. Para Rosalie não tinha nada mais precioso do que poder passar noite e mais noites guardando sua filha de qualquer coisa. E não só a guardar. Poder estar com ela era mais precioso do que qualquer outra coisa que pudesse querer.

Naquela noite Emmelie sonhou com Rosalie e Emmett. Ela conhecia muito bem o rosto da mãe. Tinha visto muitas fotos da mãe e tinha os dois porta-retratos dela grávida em seu quarto.

Emmelie sonhou com a história da mãe e o pai escolhendo seu nome. Emmett contara tantas vezes que em sua cabecinha já se formara uma imagem sólida, uma imagem que ela imaginou como sendo a mais linda lembrança que poderia ter de sua mamãe.

Rosalie não podia se conter quando espiava os sonhos de sua menina e notava que, mesmo com seu jeitinho infantil, ela conseguira criar tais imagens, formar a história em sua cabeça e guardá-la para nunca se esquecer da mãe que nem chegou a conhecer.

A conexão entre Emmelie e Rosalie, ao mesmo tempo em que era distante, parecia ser impossível, estava mais perto do que nunca, era tão sólida. Chegava a ser incompreensível. Era uma ligação entre duas almas distantes num plano, porém unidas em outro. Mais do que isso. Era entre mãe e filha.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? desculpem de novo ser pequeno >