Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Meninas, inicialmente quero pedir desculpas porque eu me atrasei para responder aos comentários de vocês.
Não fiquem pensando que eu não dou importância a eles. Muito pelo contrário. Eu adoro ler os comentários. Eu fico ansiando por eles loucamente. E assim que posso eu respondo cada um com muita alegria. Mas é que eu estou com um horário meio louco no meu trabalho, além de grande quantidade de atividades e muitas delas novas para mim, inclusive todas informatizadas com programas super novos, complexos e super difíceis, o que tem me deixado bastante cansada e ocupada e tenho chegado muito tarde em casa, tanto que demorei até de postar capítulos.
Mas hoje, graças a Deus, consegui chegar cedo em casa e coloquei em dia as minhas respostas. Depois eu vou fazer uma nova varredura para ver se deixei algum sem resposta. Se eu deixei, desculpa. Vou localizar e responder.
Eu estou muito feliz que vocês gostaram da homenagem que eu prestei a vocês. Eu olhei o perfil de cada uma para ver se havia o nome. Eu fiz uma varredura... kkkk... Na verdade, eu me sinto honrada de tê-las lendo a minha fic e comentando. Sério!!! Fico muito feliz mesmo. Pena que não pude colocar o nome de todas, porque não sabia ou não encontrei o "nome" e colocar o pseudônimo não daria certo porque a maioria tem o nome igual ou parecido com o da Kate.
Meninas, meninas, meninas, eu continuo muito contente com vocês e com os comentários divertidos.
Continuem lendo com atenção. Nada de pressa. Relax total. Vamos sentir a história e viajar com os personagens.....
... Senhores passageiros, apertem os cintos que vamos decolar. E tenham todos uma boa viagem.



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— Meu nome é Katherine Beckett. Todos me chamam de Kate Beckett. Eu sou mulher dele. Quer dizer, estamos noivos, mas já vivemos como marido e mulher e estou grávida. Grávida de gêmeos. E os bebês são dele. Ela disse acariciando os cabelos de Rick.

— Então, Srta. Beckett, é melhor irmos juntos na ambulância. Não só ele vai passar por exames meticulosos, você também vai. No seu estado qualquer emoção desagradável é nociva para os bebês e para você. Eu aconselho a você telefonar para sua obstetra. Ela poderá ir ao hospital nos encontrar.

— Eu não sei decorado o número dela. Está no meu celular que ficou em poder do Tyson.

Neste momento ela falou para o Espo para fazer uma busca no local a fim de localizar seu celular, sua bolsa e a carteira do Castle e ela mesma foi pegar o celular de Rick que estava no carro. Ela o encontrou no local onde ele tinha indicado e buscou na agenda o nome de Tatiana, pois lembrou que ele havia colocado lá para combinar de presenteá-la com os livros da coleção Nikky Heat.

Ela foi para junto de Rick. Os policiais retornaram com os pertences de Beckett e Castle, inclusive o aparelho celular dela. Kate colocou a carteira de Rick na sua bolsa. Antes conferiu se os documentos de ambos estavam lá. Estava tudo em ordem. Tyson queria unicamente matá-los. Nada mais. Graças a Deus não obteve êxito. Naquele exato momento, ela viu outra maca com outra pessoa sobre ela, só que desta vez, este estava totalmente envolto por um plástico preto. Ele foi colocado em uma caixa metálica apropriada, que depois de fechada foi lacrada e encaixada na parte de trás do carro mortuário da polícia civil de Nova York como se fosse uma gaveta. Este carro havia acabado de chegar e ela nem havia notado.

— Espo, eu não tenho condições nenhuma de olhar para a cara do Tyson. Portanto preciso que você me dê certeza que ele esteja morto. – Kate falou.

— Becks, você é como se fosse minha irmã. Eu não mentiria para você. Acredite. Ele está morto. É como eu te falei anteriormente. Sem condições nenhuma dele sobreviver sem coração e sem pulmão e cheio de furos de balas de alto calibre. Sou eu que estou te dizendo.

— Ok, Espo. Eu acredito em você. Outra coisa, Esposito, eu sei que você precisa tomar meu depoimento e do Castle. O Castles, óbvio, não poderá falar nada no momento porque está inconsciente. Somente quando ele recobrar totalmente a consciência e recuperar a saúde. Eu peço a você isso. Dê um descanso a ele. E quanto a mim, não poderei prestar depoimento agora. Não tenho condições. Sei que você precisa do nosso depoimento para fechar o relatório, mas assim que pudermos, eu aviso. Acredite, tão cedo nada vai sair da nossa memória. Saberemos informar os mínimos detalhes.

— Ok, Beckett. Entendi. Até porque você é a nossa chefe. Mesmo assim vou comunicar à Gates. Beckett, o caminhão rebocador da Polícia de Nova York vai levar o carro do Castle para ser periciado. Os peritos já estão fazendo todo o trabalho neste galpão.

— Ótimo! Eu sei que estes são os trâmites legais, amigo. Não vou ser eu que vou impedir. Mais uma vez, obrigada por tudo, Espo.

Esposito passou a mão pela cabeça depois coçou a barba por fazer, um sinal de que estava preocupado, em seguida falou - Beckett, eu preciso confessar a você, como minha chefe e como minha amiga que estou muito assustado porque eu, como um policial treinado e experiente, nem dei chance ao Tyson para ele se defender. Eu estava com tanta raiva daquele infeliz pelo que ele fez com vocês, e ainda mais com a cena que eu presenciei. Se eu chegasse um minuto mais tarde ele teria violentado você, amiga. Eu fiquei com muita raiva dele. Não nego. Eu não pensei duas vezes, descarreguei minha arma toda no peito daquele monstro. Ainda bem que os outros policiais chegaram depois de eu tê-lo baleado. Eles não presenciaram. Mesmo assim, estou com receio de perder meu distintivo.

Kate o abraçou e em seguida, afastou-se e disse olhando bem nos seus olhos - Espo, fique tranquilo. O meu depoimento e o do Castle vai deixar bem claro que o Tyson era um criminoso de altíssimo grau, ele nos maltratou não só fisicamente, mas psicologicamente. Os olhos de Kate se encherem de lágrimas, e estas rolavam pelo seu rosto - É porque eu não tenho condições nenhuma de falar agora, senão eu prestava meu depoimento agora, neste exato momento, com o sangue ainda quente do pavor. Mas eu preciso ir. Não posso e nem quero desgrudar os olhos do Castle. Só Deus sabe o sofrimento que eu passei porque eu pensei que o tinha perdido para sempre. Eu te disse, Espo. Eu pensei que ele estava morto. - Esposito entregou a ela um lenço que ela enxugou as lágrimas. - Eu não posso pensar mais na hipótese de perder o Rick. Eu tenho que ir. Mas fique tranquilo amigo. E como chefe e como amiga eu te afirmo: você não vai perder seu distintivo. Acredite. A gente conversa melhor depois. Não fale com ninguém mais sobre isso.

O médico interrompeu o diálogo deles – Srta. Beckett, temos que ir. O Sr. Castle perdeu muito sangue. Você vai conosco, pois vai precisar fazer exames como eu te falei.

— Você vai precisar de exames, Kate? O que houve com você? – Esposito perguntou assustado e ao mesmo tempo curioso.

— Depois eu te falo, Espo. Ligue para Lanie se encontrar comigo no hospital. Diga que eu preciso muito dela. Diga que eu tenho que fazer exames. Diga também para ela levar roupas para eu vestir. Fale do estado em que estão as minhas roupas. – neste momento o Ryan chegou e ficou ao lado de Espo. Ela olhou para eles e sorriu. – Eu amo vocês. Vocês são os melhores amigos que uma pessoa pode ter. Obrigada por salvar a minha vida e a do Castle. Nunca vou ter como agradecer a vocês. Nunca.

— Deixe disso, Kate. Nós também amamos você e o Castle. Vocês são nossos amigos. Aliás, você é a nossa irmãzinha e você sabe disso – Ryan falou emocionado.

Castle já estava na ambulância. Sua maca estava travada para não se movimentar durante o percurso e ele estava com cinto de segurança especial para esta ocasião. Ela sentou-se junto a ele. Kate telefonou para Tatiana. Desculpou-se pelo avançado da hora e explicou o motivo da ligação e a médica prontamente disse que iria ao hospital esperar por ela. Kate fez o restante do trajeto segurando a mão de Rick e acariciando seus cabelos e, mais uma vez, agradeceu a Deus pelas graças alcançadas e pediu que Ele desse saúde para Rick e para seus bebês e também para ela para aguentar toda aquela jornada difícil e que desse tranquilidade que tirasse da sua cabeça aquelas imagens terríveis que passara naquele quarto do terror com seu algoz.

Quando chegaram ao hospital, Castle foi levado imediatamente pelo médico para fazer todos os exames necessários e para verificar o real estado do local do tiro e em seguida, seguiria para o centro cirúrgico.

Kate foi recebida com um abraço apertado da sua fiel amiga, Lanie.

— Querida, que bom ver você. – Lanie se afastou um pouco, apreciou sua amiga e voltou a abraça-la forte. – O Javi me contou tudo que aconteceu e pelo que você passou. Mas graças a Deus tudo já acabou, amiga. – Lanie voltou a olhar para a Kate e disse divertida – Querida, que ótimo! Nem mesmo com esse trauma todo que você sofreu você fica feia. Você está linda, maravilhosa, parece aquelas atrizes habilmente preparadas para cenas de sequestro. Você está belíssima, minha cara, mesmo com o mundo desabando sobre você. – Ela sorriu para Kate.

Kate teve que sorrir diante de tal comentário. Ela revirou os olhos e disse - Menos Lanie, menos. Olha o meu estado. Só você mesmo. Até parece o Castle falando.

— O que ficou suja e estragada foi sua roupa, querida. Você continua um espetáculo! – Lanie sempre procurando o lado bom e divertido de tudo. Kate também estava entendendo que a Lanie queria animá-la.

As amigas sorriram e procuraram um vestiário para Kate trocar de roupa. Tirou aquelas sujas de sangue e vestiu as que Lanie trouxe.

Assim que terminou, olhou-se no espelho e ficou surpresa e perguntou à amiga.

— Lanie, onde você conseguiu esta roupa que coube como uma luva em mim? E ela é nova.

— Eu lavo e guardo as minhas roupas com muito cuidado, Kate. Portanto elas sempre parecem novas. Mas este vestido eu usava quando eu tinha o seu corpo, amiga. É, pode acreditar. Eu já tive o seu corpinho, viu? - Lanie sorriu - Só que em mim esse vestido era mais comprido. Ele era abaixo do joelho. Em você que é mais alta, ficou mais sensual. Aliás, tudo em você fica sensual. Você é tão linda, Kate.

Saíram do vestiário. De repente Lanie estacou e encarou Kate novamente e a puxou para um novo abraço. Um abraço bem apertado. – Kate, eu nem acredito que você está viva, minha amiga. Que você se salvou daquele maníaco. - Lanie continuava a apertar Kate muito forte, parecendo que queria ter certeza que ela estava ali com ela.

— Oh! Lanie, eu também estou muito feliz de estar viva e em ver você. Você não imagina como, amiga. Mas se você continuar a me apertar assim, vai me sufocar e nos matar.

— Como assim? Eu abraço você, e você diz que você vai se sufocar, mas nós vamos morr.... Nós.... – Lanie fez uma cara de espanto e abriu tanto os olhos que pareciam que iam saltar para fora. Lanie olhou para a barriga de Kate e depois para o seu rosto - Girl, é o que eu estou pensando, amiga? Não acredito! Preciso que você me diga com suas próprias palavras que está grávida. Por favor. Meus ouvidos precisam ouvir esta música.

— Lanie, eu estou grávida. Querida, eu estou grávida. – Kate sorria com o espanto da amiga. – Você quer ouvir novamente?

— Nunca vou cansar de ouvir. Estou tão alegre, igual quando eu soube que você e o escritor estavam juntos. Pena que naquela época você me fez prometer guardar segredo, porque o que eu queria mesmo era espalhar para o mundo que minha amiga havia encontrado o amor e melhor ainda, era correspondida. Kate, mas grávida... Agora é demais prá mim.... Acho que não vou conseguir parar de sorrir hoje. Podem me chamar de feia, de chata, de qualquer coisa que não gosto de ouvir, mas hoje estou tão feliz que nada vai estragar minha alegria, querida.

Kate, percebendo que Lanie podia passar mal, falou com ela – Lanie, preciso que você se sente. Venha, querida. Venha sentar-se.

— Não Kate, eu estou bem. Acredite. Aliás, quem devia estar preocupada aqui era eu com você e não você comigo, mocinha. Além de você estar grávida, você sofreu muito nas mãos daquele monstro.

— Vá por mim, Lanie. – Kate trouxe a amiga para as cadeiras de uma sala de espera que estava vazia. – Lanie, eu vou te contar uma coisa, mas preciso que você não faça escândalo. Posso confiar em você?

— Pode, Kate. O que é? Eu não sei mais o que esperar. Mas pode falar.

— Eu quero te dizer que você e o Espo e a Jenny e Rayan serão os padrinhos. – Kate falou já prevendo a reação da amiga.

— Como assim? Nunca vi um bebê com duas madrinhas e dois padrinhos. – Lanie reclamou. Era bem da Lanie essa reação. Kate sorriu.

Kate colocou a mão no queixo e olhou para cima em sinal de que estava pensando e depois de alguns segundos falou. – Você está certa. Eu também nunca vi essa situação. Mas eu não falei que vocês quatro seriam madrinhas e padrinhos de UM bebê meu. - Kate frisou a palavra UM, mas a Lanie não percebeu.

— Kate, eu não estou entendendo nada. Você está grávida mesmo ou apenas bateu a cabeça e ficou maluquinha, falando coisa com coisa, einh? Primeiro você diz que eu ia ser madrinha do seu bebê e agora você diz que não falou que eu ia ser madrinha? Conta aí o que está acontecendo. Você está confusa e terminou me confundindo, querida. Eu acho melhor você fazer seus exames, depois conversamos, ok? – Lanie falava com ela como quem se fala com uma pessoa maluca.

— Lanie Parish. Eu estou em perfeita condição mental, se é isso que você está preocupada. É que talvez eu não tenha me explicado direito, porque você foi me atropelando com as palavras, querida. Tente ficar caladinha e deixe-me falar até o final. Vou dizer apenas algumas poucas palavras. – Lanie puxou ar como se quisesse interromper, mas a Kate foi mais rápida e falou - Você vai entender fácil agora. Posso falar agora ou você vai me atropelar novamente?

— Hum. Diga, Kate. Estou esperando. – Lanie estava impaciente.

— Lanie, eu estou grávida de gêmeos.

Novamente Lanie teve a mesma reação inicial, só que mais acentuada. Ela abriu tanto os olhos que pareciam que iam saltar para fora. Desta vez também abriu a boca. Ela estava paralisada.

— Lanie, você está bem? Diga alguma coisa. Estou preocupada. Eu preciso chamar um médico?

— Não Kate. Eu estou bem. É que eu estou duplamente feliz. Se eu já estava feliz com sua gravidez, agora, então, eu estou mais feliz ainda. Parabéns, amiga. E ai, para quando é o casamento? Já marcaram a data? Você vai querer casar agora com a barriga ainda plana ou vai casar com barrigão?

— Lanie, você está parecendo o Castle. Se ele pudesse, ele casava comigo ontem. – Kate sorriu diante desta louca possibilidade. – Eu o amo, Lanie, mas eu já o tenho. Para mim já basta. Por mim eu casava somente no civil, pois eu quero ser a Sra. Castle, óbvio. Aí sim, eu poderia casar ontem. – Ela sorriu novamente  Mas o Rick me convenceu a casar também no religioso, com vestido branco, flores, festa, muitos convidados. Então fizemos um acordo. Eu caso com ele nos termos dele e ele aceitou meus termos. Cada um cedeu um pouquinho e chegamos a um consenso. Não quero casar com o Rick, o amor da minha vida, numa igreja fechada. Eu acho que me sentirei apertada, abafada, acuada. Quero casar com ele ao ar livre lá na casa dos Hamptons. Faremos uma festa linda para nós e ao nosso gosto. E nessa festa encontraremos nossos amigos mais próximos.

— Que lindo, Kate, estou quase chorando, amiga. E quando vai ser esse evento maravilhoso para eu providenciar logo o meu vestido e o terno do Esposito. Nem acredito que o menino escritor conseguiu te dobrar. Eu acho que ninguém mais reconhece aquela detetive durona em você.

— Você está equivocada, querida – Kate falou sorrindo – Não foi só ele que me dobrou. Eu também o dobrei. Depois que nós começamos a namorar, ele nunca mais procurou outra mulher, nem mesmo se excede nos lançamentos dos seus livros. Se o tivesse feito eu saberia por que a imprensa sempre fica atrás dele para saber se ele está comigo ainda e fica doidinha para flagrar qualquer escapadinha, qualquer pulada de muro. É o lado bom de namorar uma celebridade. – Ela sorriu – Não que eu duvide dele. Ele não me deu motivos. Mas estou de olhos bem abertos. Outra coisa, eu ainda sou durona com os criminosos. Continuo sendo a mesma detetive de sempre e o Rick adora isso em mim. – ela sorriu - Eu sou diferente apenas com o Rick. Sim, amiga, sou completamente apaixonada por ele. Eu o amo mais do que eu podia imaginar que amaria um homem. Não consigo imaginar minha vida sem ele, mas isso tudo você já sabe, aliás, já está cansada de saber. Então, você nem imagina o quanto eu sofri quando em pensei que ele tivesse morto, Lanie. Parecia que tinha um buraco no meu peito. Eu tenho certeza que eu só não morri de tristeza imediatamente por causa dos meus bebês. Eles me deram força para continuar vivendo. Ainda bem, pois o pai deles está vivo. – Lanie, por falar nisso, você precisa me levar para a parte de obstetrícia deste hospital, pois marquei com minha médica. Ela vai fazer exames minuciosos em mim para saber se os bebês estão bem depois de todo este episódio. O Tyson bateu em mim, me esbofeteou, me jogou no chão, me chutou. – Lanie fez cara de sofrimento pela amiga. – Mas eu não estou sentido nada. Juro!.

Como era norma do hospital, Kate foi colocada numa cadeira de rodas, fez uma ficha e foi encaminhada ao setor de obstetrícia do hospital. Chegou lá no mesmo momento em que Tatiana estava chegando. Kate apresentou Tatiana à Lanie e perguntou se a amiga poderia acompanha-la nos exames.

— Sem problemas, querida, ainda mais que ela também é médica. – Tatiana falou.

— Mas não estarei aqui como médica, Tatiana, pois minha especialidade é outra. Estou aqui como amiga desta mocinha e madrinha de um desses bebês – Lanie falou e as três sorriram.

Kate foi submetida a todos os exames necessários para saber o real estado dela e dos bebês. Após terminados os exames, Kate se vestiu e foi ver Tatiana que sorriu e disse.

— Kate, você e os seus filhos estão excelentes. A queda e o chute que você levou não os afetaram, tampouco machucou você o bastante para quebrar alguma costela. Você vai ficar com manchas roxas, mas que com três ou quatro dias desaparecerão.

Para os machucados na boca e nos pulsos Tatiana prescreveu um medicamento leve de uso externo, sem efeito colateral. Nada atingiria os bebês.

— No mais, querida, siga a dieta que eu orientei e assim que você tiver apta a sair de casa faça os exames que eu mandei você fazer. Não tem pressa. Apenas não se esqueça de fazê-los. Talvez na semana que vem você já tenha condições. Quando você estiver de posse dos resultados, telefone para a clínica e marque um horário. Diga que é para mostrar os exames.

Assim que se despediu de Tatiana, ela já não era mais paciente do hospital, motivo pelo qual foi dispensada do uso da cadeira de rodas e pediu a Lanie para ver Rick.

Neste exato momento Lanie comentou – Você ficou ótima com este vestido. Parece que foi feito sob encomenda para você. Aliás, como eu já te disse, tudo em você fica sensual. Você é tão linda, Kate.

— Obrigada, querida, mas no momento, eu estou morrendo de ansiedade para ver o Rick. Eu preciso saber como ele está.

Lanie telefonou para seus contatos naquele hospital e ficou sabendo o local onde Rick estava e foram imediatamente para lá. Ele estava na UTI. Quando chegaram, elas não puderam entrar, tendo em vista que já estava ultrapassado o horário de visitas. Puderam vê-lo pelo vidro. Aparentemente, ele estava dormindo. Elas não sabiam se ele estava em coma induzido ou não. Dava para ver apenas que estavam sendo administrados nele sangue e várias bolsas de soro com medicamentos diversos.

— Lanie, você é médica, vá lá dentro e se informe de tudo que puder para depois me contar, querida. Vá. – Kate falou, com timbre autoritário, mas Lanie percebeu que a amiga estava era ansiosa para saber do seu noivo.

— Kate, tenha paciência, eu não posso entrar nesta UTI. Eu não trabalho neste hospital. Eu aqui sou igual a você, uma mera visitante de paciente. O que eu posso fazer é telefonar mais uma vez para meus contatos e pedir informações.

— Então faça isso, amiga. Estou aflita por informações reais e atuais.


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Notas finais do capítulo

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