Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Meninas, vamos pensar positivo para a Kate e o Rick saírem deste sequestro, com vida.
Boa leitura.



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No capítulo anterior:

Ela se encheu de coragem e falou – Eu vou fazer um prato de comida para ele almoçar.

Tyson não falou nada e Kate nem ia se se desgastar em repetir o pedido, tampouco solicitar um novo prato e uma colher limpa. Utilizou o seu próprio prato e o encheu para Castle, quase transbordando, nem se importando com as regras da boa educação. Ela estava se preocupando somente em matar a fome de Rick. Ele adorava aquela iguaria. Em seguida se dirigiu para o quarto onde Rick estava. Ela ouviu Tyson gritar da sala – Eu estou de olho em vocês. Não pense em fazer nenhuma besteira, detetive Beckett. – Kate respirou fundo e seguiu adiante, caminhando em direção ao quarto onde Castle estava.

A porta estava aberta. Castle estava de olho na entrada e Kate entra o procurando com os olhos. Assim que eles se veem, ela sorriu para ele, que percebeu que estava tudo bem com ela, então ele sorriu de volta.

Ela colocou o prato e a colher sobre a mesa e foi para junto dele. Sentou-se no seu colo, passando as pernas por ele, sentando-se de frente à ele, colando seu peito ao dele. Sorrindo, perguntou – Posso sentar no seu colo ou está doendo, amor?

— Não está doendo, Kate. Você pode ficar a vida toda no meu colo, amor. Mas me beije, por favor, porque eu não posso pegar sua cabeça porque estou com as mãos amarradas.

Com suas mãos, ela acariciava seus cabelos e seu rosto em seguida o beijou, inicialmente carinhosamente, depois apaixonadamente. Interromperam o beijo quando precisaram de ar. – Rick, eu sei que você está se sentindo péssimo por estar amarrado a esta cadeira, sem condições nem mesmo de se defender quanto mais de me ajudar, como é seu costume, mas eu estava com tanto medo, senti tanto a sua falta. Eu só pensava em você. Eu não sabia se ia tornar a vê-lo. Pensava também nos nossos hóspedes, pois já avisaram que estão chegando – Ela encostou sua testa na dele e fechou os olhos.

— Kate, eu te amo tanto. Desde o momento que você saiu deste quarto, eu não paro de pensar em você e não paro de pedir a Deus pela sua segurança.

— Eu também, amor. Pode acreditar. Eu também rezei e pedi a Deus pela nossa segurança. – eles sorriram. – Eu só pensava em você. Eu só penso em você. – ela o beijou novamente. Parou de beijá-lo e falou – Querido, eu te amo, mas você precisa comer, antes que aquele monstro volte. Ele falou coisas terríveis para mim e prometeu que eu vou voltar para o outro quarto e que não vou escapar dele hoje à tarde. Mas tenho certeza que não terá condições de cumprir a ameaça.

Ela deu um selinho nele e saiu do colo dele e pegou a outra cadeira e sentou ao lado dele de forma que ficaria mais fácil alimentá-lo.

Ele, sussurrando, foi logo perguntando para ela – Kate, como é que você está? Ele foi em frente com aquela ameaça maluca? Ele te machucou, querida?

— Kate sorriu e sussurrou para ele – Amor, eu estou bem. Nada me aconteceu. Ele até tentou, mas não prosseguiu. Depois eu te conto tudo. Não é o momento agora.

— Conte agora, Kate. Eu preciso saber. – Ele ordenou, sussurrando apreensivo.

— Rick, basta que você saiba que minha roupa não saiu do meu corpo. Que o zíper da minha calça não desceu. Que nenhuma peça de minha roupa foi rasgada e tanto ela quanto eu estamos intactos – Eu apenas vou te dizer que eu estou muito feliz por isso. Vou te falar também que eu continuo sendo somente sua e de mais ninguém, amor. – Ela sorriu e o beijou rapidamente.

Castle sorriu e passou a sussurrar - Eu estava aflito, Kate, eu não ouvia sua voz, não ouvia nada, até que eu ouvi os gritos daquele infeliz. Não tinha a mínima noção do que estava acontecendo. Parece que estamos dentro de um pesadelo. Ele é um maluco e com maluco não se sabe como lidar. Ele está calmo num momento e no outro pode ficar nervoso e aí ninguém sabe o que ele pode fazer. Mas que bom que ele não te fez mal, meu bem. Ainda bem que ele não te machucou. Mudando de assunto. Kate, eu estou com fome. Você já almoçou?

— Já. Eu te disse que trouxe almoço para você. Eu vou te dar na boca. Eu poderia te soltar, mas não vou me arriscar para não piorar as coisas, você me entende, não é amor. Talvez ele esteja nos testando. Você ouviu as emeaças que ele berrou, não foi? – Castle fez que sim, com a cabeça. - Rick, eu te amo. Eu vou repetir mil vezes para você, amor, que eu rezei muito para Deus me livrar das garras daquele monstro naquele momento. – eles sorriram um para o outro – Deus ouviu as minhas preces amor. Ele me salvou de ser violentada. Depois eu te conto o que eu fiz. Eu tive uma daquelas suas idéias malucas e sei que você vai rir muito quando souber. – Ela deu um sorriso torto. - Eu vou logo te dar a sua comida antes que o infeliz retorne. Eu nem vou poder contar nada mais agora porque usamos o tempo namorando e matando a saudade. Mas foi bom, não foi? – Eles sorriram.

Rick já tinha terminado todo seu almoço quando Tyson chegou. Ele já chegou fazendo barulho. – E ai, garota, já vomitou seu almoço?

Castle, disfarçadamente, olhou para ela sem entender nada.

Imediatamente, ela começou a falar bem devagar para que ele compreendesse e pegasse o fio da meada. – Ainda não Tyson. Infelizmente a qualquer momento eu sei que o almoço vai embora e terá o mesmo fim do café da manhã. Eu te disse e pelo visto vou ter que repetir. A minha anemia é provocada por um verme esquisito que me corrói o estômago provocando vômito e o remédio para matar estes vermes que eu tomo todos os dias de manhã está lá em casa. Resultado, tudo que eu como eu vomito, assim eu fico fraca e desmaio. Por isso que eu estou anêmica.

Tyson a olhava com desconfiança – Interessante é que você não tem aquela cor amarela de toda pessoa anêmica. Como é que se explica isso?

— Você perguntou à pessoa errada. Eu não sei, eu não sou médica. – Kate rebateu seca. Não faço a mínima idéia. – Desta vez ela amenizou mais na sua resposta. – O Castle também sempre faz este mesmo comentário. – Ela percebeu que se saiu bem e ele não perguntou mais nada. De repente ela queria dar um basta naquela conversa e inventou o motivo ideal. O motivo do momento. Seria cômico se não fosse trágico. Colocou as mãos na boca e fez uma cara de ânsia de vômito. – Eu não estou passando bem. Acho que estou com vontade de vomitar.

Imediatamente Tyson avisou que iria sair do quarto. – Eu acho que você vai me poupar de te matar porque eu acho que você já está morrendo. É uma pena, porque eu adoraria ver sua cara me implorando para não te matar. – Ele saiu resmungando.

Passados alguns minutos ela ouviu barulho mais distante, ela então olhou para Castle e ainda com receio de haver microfone no cômodo, sussurrou bem baixinho mesmo – Entendeu o que foi que eu fiz, amor?

Também sussurrando ele respondeu - Mais ou menos. Eu sei que tem a ver com vômito. Mas não sei o que propriamente você fez. Conta aí, amor.

Então ela, ainda sussurrando bem baixinho bem ao pé do seu ouvido, narrou todo o episódio ocorrido mais cedo no outro quarto.

Quando ela terminou ele estava radiante. – Você é um gênio! – ele sorriu para ela. – Que tal você me dar um beijo bem gostoso. – eles se beijaram apaixonadamente. – Eu queria muito fazer amor com você agora, Kate. Estou tão excitado. Muito excitado.

— Eu também estou, Rick, mas não devemos. Vamos pensar friamente. Ele está com muita raiva. Ele disse que sempre quis fazer sexo comigo, mas nunca teve chance e quando teve a oportunidade eu fiz aquela imundice. Então, já viu, não é? Ele te detesta porque você me tem inteira, porque você faz amor comigo, não apenas sexo. E ele nem sexo conseguiu comigo. – Ela fez carinho no seu rosto e o olhou toda derretida e o beijou rapidamente. – Te amo, Rick, mas você sabe disso. – Sorriu.

— Mas eu adoro ouvir, amor. – Ainda sussurrando, falou para ela – também preciso contar algo para você.

— Hum. - Ela o olhou meio de lado, desconfiada. - Estou ouvindo. Diga. O que foi que foi que você fez, Cas?

— Você sabe que nós não temos a mínima ideia onde este cativeiro está localizado tampouco sabemos o que se passa na cabeça insana do Tyson, não é? – ele sussurrou.

— Sim, amor. Continue.

Sempre sussurrando ele continuou - Enquanto Tyson estava ocupado algemando você no primeiro momento quando ele nos encontrou, utilizando somente sua mão direita e utilizando a mão esquerda para me ameaçar com a arma no meu pescoço, eu, muito habilmente e discretamente, aproveitei e peguei o meu celular, coloquei no modo silencioso e o enfiei numa cavidade oculta do meu banco. Eu pensei que você tivesse percebido e tivesse parado de olhar para não chamar atenção. Mas como você não tocou no assunto depois, vi que não reparou.

— Não, eu não percebi. – Kate falou - Eu estava muito assustada. Eu estava pensando que justamente naquele dia eu estava sem minha arma.

— Ainda bem. Talvez se você estivesse armada, você reagiria e ele nos mataria imediatamente. Nem sei. – Castle disse.

— Rick. Você e suas ideias malucas. – Ela sorriu – Só para registrar, eu não estou reclamando, eu estou elogiando. Eu amo essas suas ideias. Você é um gênio! Essa sua mente de escritor é uma maravilha. – Ela sorriu. - E qual a situação da bateria do seu celular? Ela está totalmente carregada?– Kate perguntou.

— Estava totalmente carregada e vai suportar por muito tempo, inclusive, durante todo o tempo em que os meninos vão tentar nos rastrear quando eles derem por nossa falta quando forem ao nosso encontro hoje à noite para o jantar no loft.

— Talvez eles ou até mesmo a Lanie liguem antes disso para perguntar alguma coisa, amor. Vou rezar por isso. Mas, digamos se a bateria do celular descarregar... – ela perguntou assustada.

— Tenho o plano B. – Rick sorriu e torceu os lábios sensualmente.

— Oh! Meu Deus! Qual seria esse seu plano B, Rick?

— Meu carro tem GPS, Kate.

— Amor, hoje em dia, quase todos os carros tem GPS. – Ela falou.

— Só que meu carro é uma série especial, foram fabricados apenas dez unidades devido ao altíssimo preço, e já saiu da fábrica com um sistema antifurto, que o motor só é acionado mediante senha de segurança, imperceptível a olhos alheios, ou seja, se um estranho tentar ligar, nunca vai conseguir nem saberá que precisa de senha e nem mesmo o ladrão mais estudioso em mecânica de automóveis, ou coisas destes tipo, nunca vai desconfiar qual a origem ou a solução do problema.

— Rick! Não estou entendendo aonde você quer chegar. Eu sei que neste momento você não está preocupado com o carro. Fale logo, homem. Chega de suspense.

— Você lembra que quando o Tyson mandou que eu saísse da direção, ele me algemou e eu fui par o banco de trás do meu carro? Ele mandou eu desligar o motor do carro. O que foi que eu disse? Eu disse que o carro estava com problema de ignição. Que o carro não estava ligando facilmente e que eu o estaria levando para consertar no dia seguinte. Bem, foi mentira, Kate. O meu carro nunca teve problema nenhum. O carro está excelente. Apenas eu não queria dizer o segredo que tem para dar a partida no motor. É um segredo apenas meu. Quem não sabe, nunca consegue consegue ligar o carro, como eu já te disse. Fica parecendo que o carro tem problema na ignição. Entendeu. E ontem à noite o Tyson tentou tirar o carro, mas não conseguiu. Ficou muito irritado. Mas ficou por isso mesmo. Resultado. Os meninos podem não só rastrear o meu celular, mas também o meu carro. Assim vão confirmar a nossa localização. O meu carro possui não só o GPS comum em qualquer carro, mas também possui um localizador via satélite, também imperceptível a olhos curiosos, Kate, e se o carro ligasse facilmente, o Tyson o tiraria daqui e os meninos não nos encontraria.

— Você, realmente enganou o Tyson, Ryck. Pois eu, que já estou acostumada com suas artimanhas, nem desconfiei. Você que é um gênio.

— Mas vamos continuar rezando e pensando positivo para o Tyson continuar afastado de você. Se ele insistir em querer você, por favor, Kate, continue essa sua ideia nojenta, maluca, porém maravilhosa. Fique deitada na cama, e quando ele chegar faça-se abatida. Faça o que for possível para ele não encostar em um fio de cabelo seu. Não me importo se ele descontar sua ira em mim. Ele pode me bater o quanto quiser, contanto que não encoste um dedo sequer em você. Não suporto a ideia de vê-lo com você. Tudo bem que eu sou ciumento. Não vou esconder isso. Acho que você até já sabe. Tudo bem que não quero que NINGUÉM nem mesmo olhe para você. Sou ciumento e possessivo, dentro dos limites da sanidade, lógico. – Ele recebeu um selinho dela - Mas no caso do Tyson é diferente, pois ele representa perigo para você. Não é só ciúme. Você me entende, meu amor?

— Eu te entendo, Rick. Eu também não suporto a ideia dele tocando em mim. Ele me tocou mais cedo. Foi horrível ter as mãos dele em mim ao invés das suas. Eu recuei o máximo que eu pude. Foi aí que eu tive aquela ideia.

— Isso você não me contou. – ele falou tenso.

— Eu não queria preocupar você. Mas eu já te disse que sou toda sua, amor, que minha roupa não saiu do meu corpo. Mesmo um ano antes de ficarmos juntos, Rick, eu só pensava em você e só queria você, só que não tinha coragem nem forças para me declarar, você já sabe disso. Depois que começamos a namorar, então, nem se fala, meu amor, nunca estive com outro homem, sem chances. Eu só quero você. Nem mesmo forçada, eu vou fazer sexo com esse monstro. – ela abraçou Rick. – Preciso da ajuda Divina como nunca precisei antes.

— Kate você está de relógio. Veja que horas são.

— São 15:30 horas. Você acha que...

Castle a interrompeu. Vamos torcer para que a Lenie queira falar com você esta tarde e telefone para o seu celular ou para o loft. Como não vai conseguir, vai ligar para o meu celular. Como não vai conseguir, vai achar estranho e vai falar com o Espo, isso se eles não estiverem brigados. – Rick olhou e sorriu para ela.

— Você é muito curioso, Richard Castle. Tem horas que você mais parece um fofoqueiro. Você quer saber de tudo nos mínimos detalhes. Mas eu vou dar um desconto, tendo em vista que estamos numa situação muito difícil. Eles voltaram a namorar, só que estão escondidos, igual como fizemos no começo. – ela deu um selinho nele. – É que eles namoram e terminam tanto que ficam até constrangidos com tantas idas e vindas.

— É. Eles perdem tanto tempo com brigas bestas. Parece um casal que eu conheço. – Ele falou olhando sorrindo e piscando para ela.

— Não acho que foi igual a nós. Eles não perderam tempo. Assim que descobriram a atração que sentiam um pelo outro, eles não ficaram naquela enrolação que nós ficamos... Quatro longos anos... Muita tensão sexual entre nós... e sempre aquela dúvida vou ou não vou... Com eles não teve essa longa espera. Eles partiram logo para a verdade... – Kate falou.

— Por isso, talvez eles briguem tanto. – ponderou Castle - Eles foram com muita sede ao pote e nunca pararam para analisar o que realmente sentem um pelo outro. Se é amor verdadeiro ou se é apenas atração física ou atração pelo proibido ou também pela facilidade porque eles estão perto um do outro. Pense nisso. Nem mesmo eles sabem se o que sentem é um sentimento concreto ou volátil.

— Rick, você já me disse e já escreveu para mim milhões de palavras de amor belíssimas, em centenas de ocasiões, mas estas, mesmo não sendo diretamente para mim, eu as recebi como se fossem. Que lindo! Que fofo! Eu sei que nos amamos verdadeiramente, já demos provas disso. Não é apenas atração física, mas adorei ouvir isso, querido. Sério!

— Mas é a mais pura verdade, querida. Nunca poderemos saber o que aconteceria conosco se cedêssemos ao nosso desejo inicial, à nossa paixão que foi imediata, talvez nem chegasse ao namoro. Talvez a paixão não amadurecesse e se transformasse no amor que temos. Ou talvez não. Nunca vamos saber. Talvez já estivéssemos casados e com dois, três ou quatro Castle babies correndo pelo loft ou pela casa nova alegrando ainda mais os nossos dias. Meninos e meninas. Pequenos Ricks e pequenas Kates. – Eles sorriram um para o outro.

De repente Kate parou de rir e falou assombrada – Quatro filhos, Castle? Sério?!

— É amor, quatro filhos lindos e saudáveis para nos alegrar. Você poderia ter gêmeos na primeira gravidez e gêmeos na segunda, sei lá. Vá que a gente tenha uma sorte dessas. – Eles sorriram.

— É. Vamos torcer para esse sonho se transformar em realidade. Na situação em que nos encontramos, eu topo até seis filhos, Rick. – Ela sorriu.

— Eu já topei. Depois não vá reclamar, viu?

— Richard Castle, eu estou brincando. Agora eu que pergunto: Onde está o seu senso de humor. – ela sorriu para ele.

— Ah, Kate, eu queria tanto muitos filhos. Eu sou filho único, você filha única, a Alexis filha única...

— Rick, vamos ter dois filhos primeiro, amor, depois pensamos se teremos mais. Os tempos estão difíceis.

— Mas temos condições financeiras suficientes para arcar com eles, Kate. Não vai faltar nada material para eles. Amor e carinho, muito menos. – Ele sorriu para ela. Acho melhor pararmos de falar sobre isso. Não acho que este é o melhor momento para conversarmos sobre filhos. Estamos tensos. Crianças merecem atenção até quando não estão por perto.

— E eu ainda tenho muito o que aprender sobre elas. O treinamento que eu tive com o Petter foi muito bom, mas muito curto. Ainda mais que ele já era grande; seis meses. Já era durinho. Você sabe que eu vou precisar da sua ajuda, não sabe? Pelo menos no início, quando estiverem recém-nascidos.

— Eu acho que depois de cuidar dos dois primeiros filhos você já vai estar com tanta experiência que até poderá montar uma escolinha para mamães. Pode acreditar. Eu, que só tinha a Alexis, aprendi tudo, imagina você, que ainda tem o instinto materno à seu favor.

— Estou contando com isso. Realmente. Eu que nunca tinha cuidado de um bebê, eu acho que me saí muito bem com o Petter depois que você me deu as orientações, amor. Eu fiquei sozinha com ele e ele sobreviveu. Ah! Eu me apaixonei por ele, Rick. Estou com saudades dele. Vamos visita-lo, assim que pudermos, sim?

— É, querida, você se saiu muito bem com o Petter e sim, vamos visita-lo assim que pudermos.

Neste momento, eles ouvem um barulho de passos no corredor. Ambos se olham.

— Kate, eu te amo. Se ele te levar eu ficarei rezando por você, amor.

— Eu também de amo, Rick. – as lágrimas já desciam – Vou rezar por mim, por você e pelos nossos filhos que estão por vir.

Tyson adentra o recinto gritando e muito mal humorado. – Estou farto desta conversa de vocês sobre filhos: dois, três, quatro, seis, oito. Vocês são idiotas. Vocês estão cansados de saber que vão morrer. – Rick e Kate se entreolham espantados e percebem que estavam certos quanto a existência de microfone instalado no quarto. – E que história é essa de hóspedes? Vocês estão esperando hóspedes?

Silêncio.

— Eu falei com vocês. – silêncio total no quarto - Vocês cochichavam muito e estou irritado porque não ouvi nem entendi nada.

— Nossos hóspedes, na verdade são duas amigas brasileiras da Beckett. A Safyra Dy Carly e Ana Oliveira. Elas estudaram Direito aqui na Universidade Stanford e após a conclusão do curso elas voltaram para o Brasil.

Para confirmar a versão contada por Castle, Beckett falou – Castle, elas disseram que voltam para o casamento e virão com a Aline Boaventura, Nelly Melo, Cydynha Lima, Tauany Silva, Erika Anjos, Isabella Benson, Jéssica Correia, Dayana Piqueira, Liana e outras amigas nossas que também moram no Brasil que fizeram outros cursos lá na Stanford, mas que não sei os nomes completos, pois as conheço apenas pelo por apelidos.

— Oh! Querida, vai ser ótimo! – Castle falou fingindo entusiasmo para parecer verdade perante Tyson.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Se quiserem que eu retire seus nomes ou os substitua por outros, é só falar, sem problema...
Espero comentários.