OMG! Eu amo um funkeiro?! escrita por Mille Bonnie


Capítulo 41
Uma parceria perigosa


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que acompanham e comentam a fanfic! Agradeço de coração!!!!!! Vejo vocês nos reviews!
P.S: A fanfic está chegando na reta final haha



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O beijo do Bernardo estava... Estava totalmente e completamente alucinante! Ele estava me prendendo na parede e eu o puxava contra mim, eu queria acabar com todo o espaço que estava entre nós. Eu precisava do Bernardo. Era como uma doença e eu estava doente... Doente por Bernardo. Extremamente doente de amor por Bernardo.

–QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI? –me afastei bruscamente do Bernardo e quando olhei pra frente vi a Rebeca totalmente indignada nos encarando.

–R... Rebeca? –Bernardo disse sem fôlego.

–Claro quem mais seria? –ela respondeu obvia.

–Que tal uma vadia? – eu sugeri e ela me olhou furiosa e colocou a mão sobre aquela barriga falsa.

–Você me chamando de vadia enquanto está se pegando com o meu noivo. – ela soltou. –Com o pai do meu filho.

Nossa como a criatura pode ser sonsa desse jeito? Ela nasceu assim ou fez curso no Senai?

–Rebeca, cala a boca. – Bernardo disse estressado. Suas mãos ainda estavam na minha cintura.

–Não! Não sei se lembra mas já sabe o que vou fazer se você voltar com essa ai. – ela pontou pra mim.

Vai fazer o que queridinha? Se jogar da ponte? Porque em duas semanas Bernardo voltará a ser meu e não há nada que você possa fazer pra impedir, pensei e sorri.

– Tá rindo de que? – ela me olhou furiosa.

–De você e do seu papel de trouxa. –eu dei os ombros e sai de perto do Bernardo, passei por ela e ela segurou meu braço.

–Melhor você se conformar, ele pode amar você, mas é comigo que ele vai ficar. – ela sussurrou.

–Veremos. – me soltei dela e voltei pra festa. Mingau me olhou e eu dei os ombros, eu iria embora, aquela festa já tinha dado. Eu já tinha feito o que queria e eu estava tendo muito sangue de barata pra não ir até lá e desmascarar a vadia da Rebeca.

–Já vai? – ela perguntou vindo até mim com o Nicholas.

–Sim, já fiz o que tinha que fazer e se ficar aqui mais um minuto eu vou estragar tudo. – eu disse.

–Estragar o que? – Nicholas perguntou.

–Nada. – Mingau cortou. –Quer que o Nicholas te leve?

–Não precisa, ainda está cedo e eu posso ir de taxi. –eu respondi.

–Tem certeza? –os dois perguntaram juntos. Acho fofo quando eles falam juntos.

–Tenho. – ri. –Tchau, nos vemos amanhã. –abracei os dois e saí.

Foi meio difícil sair da boate, já que ela estava completamente lotada de alunos comemorando sua formatura. Sai depois de muito custo e empurrões. Passei pela entrada e já estava com o telefone na mão pra ligar para o taxi quando vejo uma garota sentada na calçada. Suas costas subiam e desciam, ela estava chorando. Fui até ela.

–Você está bem? – perguntei me sentando do lado da garota. Ela tirou a cabeça do meio dos joelhos e me olhou, era a Ana Elisa, seu rosto estava inchado e cheio de marcas roxas nas bochechas e na área dos olhos e toda arranhada nos braços.

–Yummi? –ela me olhou. –Estou... – ela soluçou. Partiu-me o coração ver a Ana Elisa daquele jeito, apesar dela ser amiga de quem era.

–Tem certeza? O que é isso nas suas bochechas? E esses arranhões nos braços? – perguntei e ela fez uma careta.

–N... Não foi nada. – ela chorou novamente.

Céus! O que houve?

–Conta, quem sabe eu posso te ajudar. – eu toquei seu braço. Ela fungou e passou o dorso da mão nos olhos.

–Isso roxo nos meus olhos foi o Jonas. – ela chorou mais ainda. –E nos braços foi a... Foi a Rebeca.

Que? Por que eles fizeram isso com ela?

–Por que eles fizeram isso com você? – minha voz saiu sussurrante.

–Não é da sua conta. – ela respondeu ríspida.

–Desculpa. – eu me desculpei. –Só queria te ajudar. – comecei a me levantar e ela me segurou.

–Yummi, eu estou grávida. – ela soltou. –Grávida do Jonas! Aquele cretino me bateu, me bateu quando gritei que estava grávida dele na frente de seus amigos, ela me bateu e empurrou...

–Meu Deus, Ana Elisa. – coloquei as mãos na boca.

–E Rebeca, por um momento pensei que ela fosse minha amiga. –Ana Elisa chorou mais, senti vontade abraça-la. –Mas, tudo que ela queria era me usar... Ela usou minha gravidez pra acabar com o seu namoro com o Bernardo.

–Eu já sabia disso. – eu respondi sentindo um gosto amargo na boca.

–Como? – ela me olhou surpresa.

–Longa história... Como ela te usou? – eu perguntei.

–Ah, quando suspeitei que estivesse grávida fui até a farmácia e comprei o teste, mas ele deu negativo, por um momento respirei aliviada. – ela suspirou. –Mas, os enjoos continuavam e minha menstruação continuava atrasada, eu precisava fazer o exame de sangue, mas como só tinha 17 anos não podia ir sozinha, porque ainda sou menor de idade. – ela me olhou pra ver se eu a estava ouvindo. –Pedi ajuda da Rebeca, ela já tinha 18 anos e concordou em me ajudar, ela marcou o exame em seu nome e eu fui faze-lo me passando por ela. –Ana Elisa concluiu. Então foi assim que a Rebitch conseguiu o exame, essa garota não prestava. –Depois que pegamos o resultado e eu tive a confirmação ela pediu o resultado pra ela, eu perguntei pra que e ela disse que mostraria pra mãe dela e blá, blá. Eu estava tão transtornada que não liguei, mas hoje... Eu descobri pra que ela o usou, falei que contaria pro Bernardo e ela me puxou e me arranhou, disse que ele não acreditaria em mim, ninguém acreditaria numa garota que dava pra qualquer um. – Ela me olhou ainda chorando. –Se fosse antes, eu não ligaria e até ajudaria, mas hoje Yummi, eu não quero estragar a vida de mais ninguém, minha vida tá uma merda e eu não quero mais isso pra ninguém, o Jonas não vai assumir o bebê e eu não tenho ninguém, minha avó me expulsou de casa e eu não tenho mais ninguém. – ela colocou as mãos na cabeça e começou a chorar alto.

Eu estava chocada, aqueles dois eram farinha do mesmo saco. Abracei a Ana Elisa e ela correspondeu.

–Eu devia te odiar. – eu disse a abraçando. –Confesso que até odiei, mas vou te ajudar. Prometo que vou.

–Não precisa Yummi. – ela fungou. –Te fiz tanto mal, inclusive agora, mesmo que tenha sido sem querer.

–Você fez... –eu disse e a soltei delicadamente. –Mas, Rebeca não vai ficar com o Bernardo.

–Não? – ela me olhou sem entender.

–Não, tenho um plano em mente e se você me ajudar ele vai sair muito mais perfeito. – eu sorri.

–É claro que eu te ajudo. – ela sorriu limpando as lágrimas.

–Vou te contar tudo depois, agora precisamos limpar esses machucados e cuidar desse olho roxo. – eu levantei e a ajudei a levantar também.

–Yummi, não tenho mais casa. – ela disse sem jeito.

–Não perguntei da sua casa. – eu a sai puxando, liguei para o táxi e vinte minutos depois ele chegou. Dei o endereço da casa Mingau pra ele e logo chegamos lá.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Eu já tinha limpado os arranhões do braço da Ana Elisa e colocado gelo nas manchas roxas, ela tinha tomado banho e estava usando um pijama meu, estávamos no quarto da Mingau comendo biscoitos, foi quando a Mingau chegou e se assustou.

–O que ela está fazendo aqui? – perguntou entrando no quarto.

–Ela pode dormir aqui hoje? – perguntei e ela me olhou perguntando “por quê?” silenciosamente. –Ana Elisa não tem onde ficar, ela passou por muita coisa e vai nos ajudar a acabar com a Rebitch.

–Juro que é por pouco tempo. – ela olhou pra Mingau. –Depois do casamento vou pra casa da minha tia no interior.

–Se é assim. –Mingau deu os ombros. –Só tenho que convencer a minha mãe.

–Com a tia Clau eu me entendo. – eu sorri. –Agora senta aqui – eu apontei o lado do colchão pra Mingau sentar. –Já sei como a Ana Elisa vai ajudar no nosso plano pra acabar com a farsa da Rebitch.

Passamos a madrugada toda aperfeiçoando o plano até que dormimos. Ana Elisa era uma garota até legal, ela nos contou várias coisas que Rebeca havia feito, acredita que até dormir com o Jonas ela já dormiu? E ela fez isso no acampamento enquanto eu estava perdida com o Bernardo, ela tava dando pro Jonas. Como disse os dois são farinha do mesmo saco.


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Notas finais do capítulo

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