OMG! Eu amo um funkeiro?! escrita por Mille Bonnie


Capítulo 38
Você ainda ama o Bernardo?


Notas iniciais do capítulo

Feliz natal atrasado pessoas! Presente de natal atrasadinho procês haha. E também queria agradecer a Gabby pela recomendação linda que ela deixou, muito obrigada viu? Deixem reviews e eu amo vocês



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/433174/chapter/38

Depois daquela noite eu nunca mais falei ou vi o Bernardo, resolvi que seria melhor pra mim não vê-lo mais, então decidi ficar na Mingau até ele se casar com a Rebeca, coisa que seria daqui duas semanas, os preparativos do maldito casamento estavam aceleradíssimos, depois daquela noite voltei a estudar pro vestibular de jornalismo e a Nick até tinha conseguido que fizesse a prova de vestibular da Yale University, eu estava ansiosa e empolgada. Já tinha um mês que eu estava na casa da Mingau, eu ainda pensava no Bernardo todas as vezes antes de dormir e ainda tinha as vezes que eu o via no colégio, mas como já estávamos quase de férias ele quase não ia mais pra aula. Clarice estava de dois meses e a Rebitch também a diferença é que a Clarice estava incrivelmente linda grávida e a Rebitch a mesma vaca de sempre.

–Yuuuuuuu. –Clarice chegou cantarolando.

Eu estava sentada no banquinho lendo um livro.

–Fala grávidinha. – sorri pra ela.

–Vamos ao shopping hoje? –ela perguntou.

–Hoje? Não vai dar. –fiz beicinho.

–Ah nem, por que não? – ela cruzou os braços.

–Tenho cursinho hoje e essa aula é tipo muito importante. –eu disse fechando o livro.

–Ah nem. – ela bufou. –Sabe onde a Mings e a Oli estão?

–Banheiro, por quê?

–Quero ver se elas podem ir comigo ao shopping, já que a senhorita está muito ocupada pra mim. – ela saiu fazendo drama.

–Para de drama grávidinha. –eu gritei e ela me deu língua e foi andando na direção dos banheiros.

Voltei minha atenção para o livro, estávamos com horário vago e acabou emendando com o intervalo, o barulho estava insuportável e eu decidi ir pra trás da biblioteca, lá era vazio e calmo e eu não seria interrompida. Fui para lá e sentei num cantinho com um fecho de sol, sentei e comecei a ler. Logo ouvi barulhos de passos. Bufei, será que não posso ter sossego? Fui pro outro canto atrás da parede, de lá não dava pra ninguém me ver e nem eu ver ninguém.

–Você só pode estar louca se acha que vou assumir esse filho. – a voz ralhou. Aquela voz me era familiar.

–Mas o filho é seu! –a voz feminina disse chorando.

–Como vou ter certeza disso? Você dava pra qualquer um! –reconheci aquela voz. Era o Jonas!

–Não fale assim. – a garota chorou mais ainda. –Eu tenho certeza que é seu, as contas batem.

–Foda-se. –Jonas gritou. –Se batem ou não o problema é seu. Eu não vou assumir essa criança.

–Jonas, por favor. –a menina implorou chorando.

–Me solta. –Jonas disse com certo nojo. –Essa criança não tem nada haver comigo ok? Não quero saber nada sobre ela. Agora dá licença.

Acho que o Jonas foi embora, continuei ouvindo o choro da garota, ela estava soluçando, queria sair pra ver quem era, mas preferi ficar no meu lugar. Logo ouvi passos saindo e o sinal tocou.

–Droga! Nem deu pra ler. – fechei o livro e sai do meu “esconderijo” e voltei pra sala de aula.

–Onde você estava? Fiquei procurando você o intervalo inteirinho. –Mingau veio até mim assim que entrei na sala.

–Estava lendo atrás da biblioteca. – apontei o livro pra ela.

–Hm, enfim eu estava te procurando pra te chamar pra reunião da turma sobre a formatura. –Mingau disse.

–E o que vai ser?

–Festa! –ela fez a dancinha do tuts tuts.

–Onde? –perguntei.

–Na boate da cidade, a escola vai aluga-la pra gente! –ela estava visivelmente empolgada.

–Hm.

A professora chegou e a Mingau se sentou rapidamente, logo depois o diretor veio e falou da cerimonia de formatura, por meio de plebiscito dos alunos a única coisa que teria era a festa na boate. Seria nesse sábado as nove da noite.

–Essa festa vai ser demais. –Jonas gritou. Como eu sentia nojo daquele garoto, só de lembrar que já beijei aquela boca sentia um arrepio na espinha. Quem será aquela garota que ele não quis assumir o filho?

Depois que o diretor saiu da sala fomos dispensados e Mingau e eu fomos pra casa.

–Precisamos comprar vestidos. –Mingau disse animadinha.

–Correção: Você precisa de vestidos novos. –eu disse olhando para o chão.

–Hein? Como assim? Não vai a festa? –ela perguntou.

–Não e nem pretendo. – disse decidida.

–Por que não?

–Prefiro ficar estudando, os vestibulares estão chegando. – eu disse.

–Ah Yu, vai ser divertido! Os vestibulares são daqui uma semana, tenta relaxar um pouco. – ela me olhou. –Você precisa.

Olhei para ela e suspirei, se eu não aceitasse ela ia fazer um complô com as outras duas e eu ia obrigada pra essa festa.

–Tá, tá, mas vou ficar lá por apenas uma hora. – eu disse.

–Duas horas. – ela me olhou.

–Uma hora e meia e nem venha barganhar. – eu ri e ela me empurrou.

–Yu, eu amo você e só quero que você melhore. –ela disse.

–Eu já estou melhor Mings. Juro que já esqueci o Bernardo. –eu disse. Na verdade ela e eu sabíamos que eu estava mentindo.

–Sei, amanhã vamos comprar uns vestidos maravilhosos. – ela voltou a ficar empolgada. –O seu vai ser bem sensual pra sensualizar os boys da festa.

–Mirely! – bati nela e comecei a rir.

Chegamos em casa e almoçamos, logo ela saiu com as meninas pro shopping e eu fui pro cursinho, a aula foi legal, eu estava pronta pros vestibulares.

Depois que sai do cursinho fui até a casa do Nicholas, claro que antes de certifiquei que o Bernardo não estava lá. Gosto de ficar conversando com o Nickinho ele é muito engraçado.

–Yu compre mais quatro cartas. –Nicholas me cutucou, estávamos jogando Uno e como é de costume eu estava perdendo feio.

–Afê Nickinho tenha piedade. – eu reclamei pegando mais quatro cartas do montinho.

–Pede pra sair boboca. – ele riu e jogou uma carta de compre mais dois.

–Idiota. –joguei minhas cartas na cara dele.

–Ui apelona. –ele riu.

–Apelona é o seu umbigo. – fui chuta-lo e ele puxou minha perna e eu cai no chão.

–Lerda. – ele começou a rir de mim.

–Cala a boca Nicholas. –comecei a rir também. Ficamos rindo que nem dois palhaços.

–Yu, você ainda ama o Bernardo? – ele me perguntou.

O olhei e suspirei. É claro que eu ainda amo o Bernardo, ele é a primeira pessoa que penso ao acordar e a última que penso ao dormir. Mas o Nicholas não precisa saber disso.

–Não. - respondi, ele assentiu e continuamos brincando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "OMG! Eu amo um funkeiro?!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.