OMG! Eu amo um funkeiro?! escrita por Mille Bonnie


Capítulo 17
Perdidos parte 1


Notas iniciais do capítulo

Tô super feliz!!!!!!!!!!! Ganhei uma recomendação! Obrigada Mingau linda do meu coraçãozinho tum tum. E queria agradecer aos leitores lindos que deixaram reviews. Continuem assim. Vocês não sabem como me deixam feliz. Espero que esse capítulo tenha muitos reviews. E aos leitores fantasmas: APAREÇAM, PELO AMOR DE DEUS!



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–Como assim estamos perdidos? –eu gritei tentando me levantar. –Ai – gemi de dor e ele veio até mim e me segurou.

–Que foi? – ele perguntou assustado.

–Meu tornozelo tá doendo.

–Acho que quebrou.

–Além de estarmos perdidos. – eu o olhei. –Meu tornozelo ainda está quebrado.

Lágrimas começaram a brotar nos meus olhos.

–Não chora. –ele me abraçou. –Nem que seja a última coisa que eu faça na vida. Mas, eu prometo que vou te tirar daqui. –ele me levantou e saímos andando.

Algumas horas antes.

–Você pegou a sua autorização? –Olivia me perguntou.

–Ah esqueci. –bati a mão na testa. –Espera só um minutinho que vou lá ao meu quarto pegar. –sai correndo de volta pro meu quarto. Entrei e fui procurar a bendita autorização que a Nick assinou, revirei minha cama inteira. –Onde está você? –olhei debaixo da cama e lá estava ela. –Te achei!

Voltei correndo pra sala e a Olivia estava no telefone.

–Calma Mings, já estamos indo. –ela falou. –Yummi já saiu do quarto, tá bom, beijo. – ela desligou.

–Era a Mingau? –perguntei.

–Sim e ela está furiosa com a nossa demora. –Olivia me olhou. –O pai dela já está quase saindo e vamos perder nossa carona.

–Já estou prontíssima! –eu disse pegando a minha mochila. –Vamos.

Saímos e fomos correndo pra casa da Mingau, ela já estava na porta com a cara feia.

–Nossa! Quanta demora hein? – ela nos olhou. –Vamos logo.

Entramos no carro e o pai dela nos deixou na escola onde se encontrava muitos estudantes, inclusive a Clarice, Pedro, Josh, Nicholas e Bernardo.

–Juízo meninas. – o pai da Mingau disse assim que saiu.

–Viu meninas? Juízo. –eu ri.

–Calada.

–Oi delicias. –Clarice veio nos abraçar.

–Oi delicia suprema. –Olivia falou.

–Oi meninos. –Mingau e eu dissemos juntas.

–Oi meninas. –eles responderam.

Aquele barulho ensurdecedor de várias pessoas conversando. Olhei pra frente e vi os ônibus chegando. Alguém colou as mãos nos meus olhos.

–Adivinha quem é? – reconheci a voz. Era o Jonas.

–O namorado mais ausente de todos os tempos. – eu respondi ele tirou as mãos dos meus olhos.

–Ah que isso? Nem sou. –ele sorriu pra mim e veio me beijar, mas eu me esquivei.

–Acabou Jonas. –olhei séria pra ele.

–Acabou o que? –ele me olhou confuso.

–O nosso namoro, acabou.

–Como assim acabou?

–Acabando. –eu respondi sorrindo. –Eu. Estou. Terminando. Com. Você!

–Mas... Mas, por quê?

–Porque eu não aguento mais. –eu respondi. –Você está sempre ausente. Não quero um namorado assim.

–Yu meu docinho. –ele pegou uma das minhas mãos. –Me dá mais uma chance. Prometo que vou mudar. Eu gosto muito de você.

–Que maneira de demonstrar isso né? –perguntei irônica. –Você só tem mais uma chance. Se você vacilar. Você roda.

–Linda! –ele me beijou. –Vamos dormir na mesma barraca?

–Não sei. – ri sentindo minhas bochechas corarem.

–Alunos! –uma voz falou no microfone, olhei e vi que era a diretora. –Silencio! –ela ralhou e o farfalhar das conversas cessou. –Vejo que vocês estão muito felizes pelo nosso acampamento. –ela sorriu mostrando as suas rugas de idosa. –Mas, não se esqueçam de que vamos para lá a estudos. –ela disse rindo maleficamente. –Ah... Outra regrinha... Nada de meninos dormirem nas barracas das meninas. –ela disse e se ouviu uma salva de vaias. –Calados! Essa escola não será responsável por nenhuma gravidez. –ela disse e eu ri. –Essas são as regras. Se alguém for pego as desrespeitando, será devidamente punido. –ela disse. –Agora juntem suas equipes e entrem nos ônibus.

–Acho que seu plano babou. –olhei pro Jonas que estava com uma careta feia.

–Essa velha sempre atrapalha tudo. –ele me olhou. –Mas, a gente ainda dá uns amassos nas arvores. –ele riu e me beijou. –Vou lá. –ele saiu indo atrás da sua equipe.

Fui atrás da minha equipe e os vi em frente a um ônibus.

–Estávamos te procurando, criatura. –

–Eu também esta procurando vocês. –eu sorri. –Vamos lá equipe Cupcake?

–Que merda de nome é esse? –os meninos perguntaram.

–Essa merda de nome vai ser o nome da nossa equipe. – eu sorri. –Vocês querendo ou não.

–Você é estranha, Yu. –Josh falou bagunçando no meu cabelo.

–Eu sei já me disseram isso antes. –Sorri arrumando meu cabelo.

Entramos no ônibus e eu sentei com a Olivia.

–A diretora melou o plano de muitas pessoas né? –olhei rindo pra Olivia.

–Aquela velha é uma mal amada. –ela disse brava. –Tenho certeza que o Josh ia me pedir em namoro na barraca. –ela falou olhando pro Josh e pro Bernardo que estavam dois bancos na nossa frente.

–Tem certeza que ele só pediria isso? –olhei maliciosa.

–Yummi! –ela me bateu. –Sua safada.

–Eu não. – eu ri mais ainda.

Ficamos conversando um bom tempo até que o sono chegou e a Olivia dormiu com a cabeça encostada no meu ombro. Olhei pra frente e vi o Bernardo dormindo. Era fofinho. Procurei o Jonas, mas pelo jeito ele estava no outro ônibus. O acampamento ficava a umas duas horas da escola. Quando finalmente chegamos eu estava morta.

–Alunos aqui estão às listas de plantas que vocês têm que procurar. - a professora de biologia entregou a lista para nós. –Se vocês terminarem o trabalho cedo. Nos podemos fazer uma festinha depois. – ela disse e isso gerou a empolgação na galera. –Podem ir montar suas barracas. Lembrem-se das regras.

Saímos para montar as barracas, Olivia e eu íamos dormir juntas, Josh e Bernardo também. Então resolvemos montar as barracas perto uma da outra.

–Vamos começar a procurar as benditas plantas? –Olivia perguntou.

–Vamos. – eu respondi.

–Ei, que tal nos dividir? –Josh perguntou. –Bernardo e Yu e Oli e eu. –o olhei e estranhei esse apelido que ele deu pra Olivia. Bernardo ia dizer algo, mas eu o olhei e falei silenciosamente “Ele quer ficar sozinho com a Olivia.” Ele assentiu.

–Então vamos lá. –Olivia disse pegando uma lista e me dando outra. –São duas e meia da tarde. – ela olhou no seu relógio. -Hm... Voltamos pra cá as quatro? – ela perguntou.

–Pode ser. – eu disse. –Você tem relógio Bernardo? – eu perguntei.

–Tenho sim. –ele me mostrou o pulso.

–Então vamos lá. –peguei a minha mochila que tinha água e alguns amendoins.

Bernardo e eu estávamos procurando as plantas quando eu achei uma.

–Bernardo! – o chamei e ele olhou pra mim. –Olha a tulipa azul. – eu apontei pra ela e ele olhou na lista.

–Ela tá na lista. – ele sorriu. – pega.

Agachei-me pra arrancar a flor quando a terra que estava sobre os meus pés desmoronou. Gritei.

–Yummi! –Bernardo veio correndo em minha direção e segurou minha mão.

–Me segura. –eu segurei sua mão com força.

–Calma. –ele me olhou. –Você não vai cair. –ele me puxou um pouco. Quando o barraco desmoronou de vez e eu rolei ladeira abaixo. Senti algo na minha perna, quando olhei vi que era uma pedra enorme.

–Bernardo?

–Tô aqui. –ele estava do meu lado todo sujo de terra. –Você tá bem? –ele se levantou e pegou sua mochila que estava do outro lado.

–Tô. –tirei a pedra do meu tornozelo.

–Acho que estamos perdidos. –ele disse.

–Como assim estamos perdidos? –eu gritei tentando me levantar. –Ai – gemi de dor e ele veio até mim e me segurou.

–Que foi? – ele perguntou assustado.

–Meu tornozelo tá doendo.

–Acho que quebrou.

–Além de estarmos perdidos. – eu o olhei. –Meu tornozelo ainda está quebrado.

Lágrimas começaram a brotar nos meus olhos.

–Não chora. –ele me abraçou. –Nem que seja a última coisa que eu faça na vida. Mas, eu prometo que vou te tirar daqui. –ele me levantou e saímos andando.


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Notas finais do capítulo

Eu mereço reviews? E recomendações? Já sabem que sem reviews não tem capítulo. Beijos