Story Of Us escrita por Mina do Jorge


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey Cupcakes!!! Então eu teria postado mais cedo só q eu tive q sair com meu Tio sabe, o lado bom e que tomei sorvete (com o calo q tava fazendo e otimo kkkk) Bem Espero q Gostem do Capitulo =) Boa Leitura!!!



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Senti-me horrível. Joguei-me na cama e tentei não pensar. Sabia onde aquilo acabaria e eu não queria.“Não pense!”, dizia pra mim mesma, mas não adiantava.
Eu estava me sentindo forte, tão forte com ele ao meu lado aquele tempo todo. Fazia muito tempo que eu não cedia àquela minha vontade idiota, doentia... Por causadele.
Sentei-me, tentando secar as lágrimas e corri para o banheiro. Encostei-me à parede e ainda tentei resistir. Já havia resistido por tanto tempo .Nós havíamos resistido por tanto tempo! Mas depois de saber que ele não aguentou, me senti encurralada, como se segurasse a ponta de uma corda onde ele havia soltado o outro lado. Foi quando percebi que estava o usando como apoio, me agarrando ao fato de que ele havia resistido às drogas por tanto tempo, que o mínimo que eu deveria fazer seria resistir àquela mania doentia de me mutilar constantemente, vezes e vezes seguidas.
Mas ele se rendeu, por que eu tinha que permanecer forte? Por que tinha que resistir?
Abaixei-me e vasculhei o fundo do armário, procurando a minha velha amiga-inimiga que eu escondia em uma caixinha. Quando achei, me encostei de volta na parede e levantei a manga da minha blusa. Olhei para as cicatrizes dos cortes antigos friamente, posicionei a lâmina e puxei. A dor me invadiu e eu senti aquele pequeno alívio antigo.“Doentio”, pensei, posicionando a lâmina novamente, tentando enxergar através das lágrimas.
Havia conseguido. Não pensava em mais nada, só na dor e no que eu acabara de fazer. Parei depois que fiz o terceiro corte, quando ouvi meu pai gritar de lá de baixo que estava saindo. Pensei ter ouvido vozes lá, mas logo depois ouvi o barulho da porta. Comecei a chorar mais ainda e tentei me controlar. Sequei o rosto depois de largar a lâmina no chão, indo lavar os cortes. Ardeu tanto que quase gritei. Estava observando meu sangue correr pelo ralo misturado com a água...
- O que você fez? – ouvi e dei um pulo, assustada. Virei-me e não acreditei que estava vendo Leon Vargas parado na porta do meu banheiro, olhando da lâmina no chão para o meu braço.
- O que você está fazendo aqui? – gritei e tentei fechar a porta.
Ele a empurrou e me encarou, me segurando pelos ombros.
-Violetta Castilho... O que foi que você fez? – ele me olhava, incrédulo, mas ainda consegui ver a decepção nos olhos dele, o que me cortou por dentro, mais fundo do que qualquer lâmina poderia ter feito.

Tentar explicar foi a pior parte. Achei que tinha sido difícil quando a Fran descobriu, mas foi um milhão de vezes pior contar pra ele. Ver a decepção nos olhos dele a cada palavra que eu dizia. Tentar explicar pra ele o que eu estava fazendo estava acabando comigo.
Comecei a andar de um lado para o outro, tentando me acalmar e querendo que ele falasse alguma coisa. Não aguentava mais aquele silêncio. Comecei a pensar que ele sentiria nojo de mim, agora que sabia o que eu fazia comigo mesma.
Ele se mexeu na cama e eu olhei pra ele. Vi ele se levantar e caminhar até a porta, fechando depois de sair. Estava tudo acabado. Qualquer coisa que estivesse acontecendo entre nós, havia acabado. Não teria nem a amizade dele.
Fiquei parada lá, sozinha, me sentindo menos que um nada. Ouvi um barulho na porta e o vi entrar de novo.
- Você não pode mais fazer isso! – esbravejou, indo em minha direção e não liguei quando ele agarrou os meus braços e me sacudiu, de tão aliviada que eu estava por ele ter voltado. – Está me entendendo? Não pode! – ele gritava como um louco – Isso é insano, doentio! Já imaginou que você pode se cortar de um jeito sério? Pegar em alguma veia importante? Você tem que parar com isso! É doentio, é perigoso!
- Olha quem fala! – eu ri, me livrando dele – Tem noção do que você faz? – encarei-o, a raiva explodindo no meu peito. – Eu sei que o que eu faço não é certo, mas quem é você pra me falar que o que eu estou fazendo é perigoso? Acha que se drogar é saudável? – gritei e joguei um travesseiro nele – eu pelo menos não dependo de ninguém, não apanho de ninguém e não fico devendo pra ninguém! – joguei outro travesseiro na direção dele, mas ele desviou – Eu não corro o risco de ter um ataque e morrer – joguei o edredom e já estava pensando quanto tempo levaria até conseguir jogar o colchão naquele rosto bonitinho – O que eu faço é errado, eu sei disso! Sei disso e não me orgulho! E você? O que você pode falar de mim? Você é um hipócrita! – terminei e percebi que lágrimas cobriam meu rosto. Minha respiração estava acelerada e eu tentei me recompor. Abaixei a cabeça e, para a minha surpresa, senti braços me envolvendo, em um abraço desajeitado, mas definitivamente um abraço.
Eu estava nos braços dele.


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Notas finais do capítulo

Então Sei q esse não Foi um dos meus Maiores capitulos mais o Proximo eu vou recompensar vcs (eu acho rsrs) Obrigado pelos Reviews no cap. anterior... =) Bjs Cupcakes ate o próximo capitulo.. Creio q postarei hj Dnv