Santana tremia e rezava para que Brittany não se assustasse com a sua família, pois ela não era nada normal. Seu tio Pablo,os seus primos,até o gato era fora da casinha( Entende os trocadilhos? ).Ela jogava todas as macumbas possíveis ( macumbas boas,óbvio) para que Brittany não a deixasse por causa de sua família e principalmente do segredo que ela esconde...

Seu suco de caixinha já havia acabado, mas ela continuava a puxar o nada pelo canudinho. O que mais lhe deixava indignada ,era ver o sorriso super brilhante de sua namorada e seus pés balançando , mostrando sua ansiedade .

Mas que diabos ela estava fazendo?

– Você está contente por ir ver meus pais? – Perguntou a latina, indignada.

– Estou por quê? – Sorriu para a morena, dando de ombros.

Aquilo era algo importante para Brittany, conhecer seus sogros era uma forma de fazer o relacionamento delas avançar mais uma etapa. Ela poderia estar nervosa com tudo aquilo ,mas muito pelo ao contrário,estava achando o máximo.E isso é o que indignava a latina, sua felicidade por ir conhecer aqueles loucos.Mal sabia Brittany que estava prestes a conhecer outro lado de Lopez.

– Nada. – Engoliu em seco, se encolhendo na poltrona.

Ela queria gritar e gritar bem alto, mas estava no avião indo para Ohio, e tudo o que podia fazer era morder aquele pobre canudinho.

– Amor, você está bem? – Brittany perguntou preocupada.

– Melhor do que nunca. -Murmurou com dificuldades,continuando a morder o canudinho.

– Você está quase comendo esse canudinho.

– Que? – Franziu o cenho, engolindo o canudinho que estava em sua boca.

As duas trocaram olhares por alguns segundos, e Santana mantinha o olhar “confuso”, disfarçando e tentando fingir que não estava entendendo nada.

Então ela pronunciou cada palavra lentamente,olhando séria para a latina.– Eu sei o que está acontecendo, Santana Lopez.

A mesma gelou no lugar e de repente ficou pálida, jurando ver a luz.

Aquele era o fim para Santana Lopez.

Hasta luego! Como dizia meu velho e bom amigo, Senhor Mexicano.

[...]

Voltando para New York e mais especialmente para o apartamento cor salmão. Uma morena e muito confundida por parecer um gnomo ou algo dessa espécie . Encontrava-se jogada ou digamos espalhada no sofá de sua sala. Estava tendo uma luta interna para ver se levantava daquele maldito sofá e iria atrás de sua amada,porém havia um inimigo nessa história...

Isso mesmo muchacho! O orgulho.

Era muito orgulhosa para admitir que houvesse pegado pesado com o seu leãozinho na noite anterior. Admitir que estava sentindo saudades,mesmo que não havia passado nem 10 horas que estavam longe .Mesmo que tivessem se visto sem querer e por alguns minutos,quando saíra para comprar café.

Flashback

Ela não queria ver Quinn naquele momento, principalmente naquela hora da manhã, não quando estavam “brigadas”. Mas estava doida para tomar seu café e sua barriga já roncava e poderia ser muito bem confundida com o barulho de um urso gigante e faminto.

Rachel foi abrindo lentamente a porta do seu apartamento e deixou só a cabeça de fora, para observar se não havia nem um sinal de Quinnie. E com a área limpa,ela pode sair de seu apartamento e correr para fora do prédio.Ou pelo menos essa era a intenção...Antes de ela avistar Quinn dentro do apartamento de Puck.

Maldito seja a porta que estava aberta, liberando a visão do paraíso... A bunda abençoada de Quinnie.

Ela estava agachada e parecia procurar algo, fazendo sua bunda empinar e dar toda aquela visão para Rachel, que fez um biquinho e murmurou:

– Maldita seja...

Flashback off

– A bunda abençoada de Quinn. – Disse, mordendo os lábios enquanto lembrava-se daquela maravilhosa cena. -Droga ! – Exclamou agora decidida. -Eu tenho que ir busca – La.

Foi ai que Rachel Berry se levantou do sofá e correu para o apartamento da frente, disposta a trazer o seu alfa de volta para casa. Como uma leoa faminta!

É muchacho, o amor é incrível.

[...]

– Eu sei o que está acontecendo, Santana Lopez. - Pronunciou cada palavra lentamente,olhando séria para a latina.

A mesma gelou no lugar e de repente ficou pálida, jurando ver a luz.

Aquele era o fim para Santana Lopez.

A expressão antes séria de Brittany se transformou rapidamente em uma maliciosa e provocante.

– Você quer fazer amor com o seu unicórnio. Rawrr .– Mordeu a bochecha da latina,depois de dar o seu “ rugido” de unicórnio rosa.- Não precisa ficar nervosa ,meu amor.Eu sou sua. – Piscou para a morena, que desmaiou em seus braços. -Sant?Ai meu deus! Sant!

Brittany dava alguns tapinhas em seu rosto,mas nada da latina reagir ou mostrar um sinal de vida,e até parecia um boneco de pano.

– Senhor,me ajude acho que ela não está respirando. – Pediu ajuda para o senhor que estava na poltrona ao seu lado.O mesmo rapidamente arregalou os olhos e foi verificar mesmo se a morena não estava respirando.

– Meu deus ela não está respirando! – O senhor se apavorou junto a Brittany.

– Deixe – me ver. – O rapaz ao seu lado se pronunciou,pegando o pulso da latina.Enquanto a mesma permanecia desmaiada e com a língua de fora.

– Meu deus ! Ela não está respirando! – Sua boca se formou em um perfeito ‘O’.

– AAAAAAAAAAH! – Uma mulher gritou,saindo de seu assento ,desesperada.E logo algumas aeromoças apareceram para ajudar.

Todos tentavam reanimar a latina,até com piadas baratas .Até que a latina finalmente voltou da luz,tossindo e tentando se recuperar.

– O-onde eu estou? – Perguntou meio tonta,sentindo sua cabeça latejar.

– Está em um avião indo para Ohio ver seus pais,amor. – Brittany suspira em alivio por a latina estar bem.

– Oh droga...

Foi a ultima coisa que ela disse,antes de novamente desmaiar.

[...]

– PEW PEW PEW! – Puck murmurava, enquanto mata os zumbis do jogo com a sua arma de brinquedo.

– Você está quase morrendo puckerman. – Tina disse ao perceber o pouco de vida que o Dino tinha.

– Estou nada, é sua impressão. - Riu,apertando o gatinho com agilidade.Ou nem tanta,pois ficou um pouco difícil e antes mesmo dele poder respirar,uma voz robótica disse e apareceu na tela:

– Game over.

–Droga! Essa maquina está com defeito. – Disse, apertando o gatilho e depois a largando em cima do brinquedo.

– Não culpe a maquina, Puckssauro. Você que é ruim.– A asiática riu e o moreno fechou a cara.

Mas logo a risada de Tina foi cessada, quando sua atenção foi toda para uma roda de pessoas envolta de um jogo antigo de dança.

–Como ele consegue? – Tina perguntou boquiaberta. Aquilo parecia tão simples para ele, dança e não errava nenhum passo que a maquina pedia. Todos estavam impressionados.

– Jake?! – Puck arregalou os olhos ao ver o irmão mais novo.