PoV Mahina

Já estávamos naquela carruagem a mais de meia hora, já se passava da meia-noite, como sofro de uma coisa chamada insônia, quando os meus níveis de hormônios estão a toda eu não consegui dormir.

Por mim tudo bem, não ia sentir sono de manhã mesmo, o problema era com Melly, dava para perceber que ela não estava conseguindo pegar no sono e isso a estava irritando.

Mel (simplificando bastante, quando estava com preguiça, às vezes a chamava assim) nunca se quer já teve insônia, e bem quando estava com sono, tinha a oportunidade de dormir, mas não conseguia, ela virava bicho.

Agora junta isso com o fato de ela, que às vezes não para quieta, está entediada naquela carruagem, ainda com fato de que ela não queria está aqui e de manhã ela vai está num mau-humor daqueles. Bem as coisas não estão legais.

Vi que o resto das meninas estava caladas, e para acabar com aquele silêncio irritante resolvi falar:

– bem parece que daqui para frente nós vamos trabalhar juntas...

– Você acha Mahi?-perguntou Mel com toda a sua delicadeza (notem a ironia), não disse que ela estava com o temperamento ruim?

–Calada Melly, então como eu estava falando antes de ser interrompida, é melhor para o trabalho que sabemos coisas uma da outra. Da Melly eu já sei de quase tudo, menos é claro o que rolou depois que ela saiu da fogueira, pois ela não se dignou a abrir a boca....- Falei num tom de voz mais alto que o normal, fazendo a dita cuja da um sorrisinho bobo e inacreditavelmente corar.

Isso mesmo corar, foram poucas as vezes que a vi fazer isso, Silena, Julie e Sophie se entreolharem sugestivamente.

–Espera se realmente vamos ter que nos conhecer, eu vou querer saber desta história - Falou Julie dando um sorrisinho malicioso.

Depois desta, o rosto da minha amiga já estava quase chegando ao roxo, mas ela ainda era Melly então ela tinha que replicar.

– Então faremos um trato, você conta a sua história, que eu conto o que aconteceu.

–Não está muito justo, mas ok. É eu tenho minha mãe, meu pai foi executado, um irmão mais novo, na verdade éramos da casta 4, não gostávamos do rei e nem da sua limitação então fugimos para os rebeldes. Pronto é isso....

Melly fez uma cara indignada, com certeza esperava mais, em comparação com sua história aposto que esperava mais, antes dela falar qualquer coisa, intervi:

–Ok, a da Julie já foi explicada, e vocês Silena e Sophie?

Silena suspirou, ficou com uma cara meio pensativa, mas começou a falar:

–Eu tenho um namorado, mas minha mãe não o aceitou, pois era de uma casta inferior, e ela é uma Alpinista Social. Então nós fugimos e encontramos abrigo nos rebeldes.

–E como ele é? Seu nome?- Perguntou Melly aparentemente interessada.

–O nome dele é Nick, é um amor de pessoa, cabelos e olhos claros- falou, realmente ela estava apaixonada.

Depois todas nós olhamos para Sophie, ela sem escapatória, contou:

–Uma semana depois que completei oito anos, meu pais morreram vítima de um acidente de carro. Eu também tenho um irmão, ele não morreu (NA- sou realmente idiota, se ela tem é porque ele não morreu), mas bateu a cabeça com força e causou um dano. Agora sou tudo o que resta para ele e ele para mim. Só eu consigo falar com ele, e a única que consegue chegar perto. A fui morar com minha tia, ela é uma rebelde.

–Pelo menos conhecem, ou tiveram a chance de conhecer o pai- falou Melly quase sussurrando.

Tá, para dá um tempo para a minha amiga, resumi minha história rapidamente, e em seguida foi Melly que também resumiu.

–Tá, mas agora eu quero saber, o que foi que aconteceu depois da tal da fogueira - Falou Julie, e nós concordamos.

Melly falou duas vezes algo, mas por ela esta sussurrando, ninguém escutou.

– O que?- perguntamos novamente.

–EU BEIJEI O BROK, CARAMBA- ela elevou a voz desta vez, ficando vermelha.

As outras não entenderam nada, e Melly explicou o que eu já sabia, enquanto eu processava. Aí ela começou realmente a explicar o que aconteceu depois da fogueira.

Quando ela terminou, começaram as perguntas:

– Ele beija bem?

–Como foi?

–Qual foi a reação do Jonathan?

E assim foi, depois de um tempo Melly, Sophie e Silena começaram a conversar sobre moda e garotos. Como fiquei de fora desta, comecei um papo com Julie.

Às cinco da manhã as garotas acabaram pegando no sono, e fiquei eu lendo um livro, quando o sol estava nascendo, o sono me venceu.

E dormimos até seis e meia, quando nos acordaram, começamos a nos aprontar.

Vinte para as oito chegamos ao castelo, e enquanto íamos em direção as portas do castelo.

–Você já deu sorte com o Jonathan, quem sabe como vingança poderia beijar Maxon, Melly.- falou Sophie, dando um sorriso malicioso, a qual Mel também retribuiu.

PoV Maxon

SOCORRO, SOS, HELP, AJUDEM, TEM UM REI LOUCO MORANDO COMIGO...

caham, ok parei. Acontece e que do nada as coortes Brasileira, Grega, Egípcia,Indiana e Sueca resolveram vir passar um tempo aqui.

Flashback on

Estava no café da manhã, desde que ocorreu aquele anúncio dos rebeldes, eu quase não consigo dormir. Ando tendo pesadelos com América, meu pai está estressado, o jornal está chegando e a família dela ainda não foi avisada.

Eu mal conseguia comer, queria que América estivesse comigo, droga, aquela ruiva realmente me fez ficar apaixonado.

Mesmo estando com as outras, não conseguia deixar de pensar nela, e olha que tentei.

Interrompendo meus pensamentos, chega um mensageiro, mostrando uma carta para meu pai, que estava tomando se café tranquilamente. Vi seus olhos lendo a carta, quando de repente o café que antes estava na boca do meu pai, foi em direção a mesa.

Ele pulou da cadeira e quase tropeçou no pé desta, saiu dizendo a minha mãe que não medisse esforços para uma recepção.

Minha mãe não entendeu nada, e muito menos eu. Pegamos a carta e começamos a ler.

Minha mãe chamou Silvia e as três selecionadas e saíram....

A coorte que meu pai tanto almejava vão está aqui, daqui a vinte quatro horas, e só se dignam a avisar agora?

O resto do dia foi caco de gente pra tudo que é lado, gritando um com outros e correndo com pressa para ajeitar os preparativos

Flasback off

Então neste exato momento, estou todo empacotado, para receber os visitantes para tomarem café conosco. Todos estavam em uma das melhores roupas, só aguardando.

Quando foram anunciados e as portas se abriram, meus olhos percorreram todos, mas só alguém me chamou atenção, ela era uma garota..

Não, não podia ser......