O Mundo do Outro Lado escrita por Alasca


Capítulo 1
Invasão


Notas iniciais do capítulo

Aqui é a Manatica! Oi povo!



Só queria dar oi mesmo. Nada de importante pra dizer no momento. Ah sim, não esperem capítulos todos os dias, estamos levando os estudos a sério nessa época do ano!



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POV Mahina

Essa parte não é muito essencial, então vamos logo com isso para irmos para o que realmente importa!

Meu nome é Mahina(Pronuncia Marrina), tenho 16 anos e sou uma rebelde! Não pense mal de mim, não sou daquele grupo que sai matando. Faço parte dos nortistas, a única coisa que queremos são uns livros no palácio. Não sei porque, mas o líder diz que são importantes, só ele sabe sobre isso e um grupinho de poucas pessoas.

Nasci aqui junto com mais umas 20 pessoas, e a única coisa interessante que conversamos é sobre que posições vamos ter nos ataques. Não é muito animador, mas é a nossa vida. Algumas pessoas ainda sabem ler(o governo não sabe) e como sou uma inútil pra quase tudo, me dediquei a aprender a ler. Hoje, quase não gaguejo.

Agora que já sabem sobre mim, vamos começar a narrar a parte mais legal!

Fomos a uma reunião para mais uma invasão, mas tudo parecia mais sério. As pessoas estavam demonstrando mais nervosismos que o normal, não era muito bom para os novatos. A única pessoa com quem se conversa na mesa de reuniões é você mesmo. Podemos falar uns com os outros, mas optamos por ficar em silêncio. Fazemos isso por respeito, diferente dos súditos da realeza!

Ele chegou e começou a falar sobre o ataque. Neles, todos tinham que ajudar, dos bons aos péssimos, só não iam os doentes, feridos e grávidas. Depois de designar todo o plano, fomos divididos para os campos. Eu gostava de distrair os guardas, mas dessa vez eu ia invadir o palácio. O líder disse que tínhamos que tentar tudo antes dos 18, que é quando ficamos fixos num ponto.

Nosso plano basicamente era: Mulheres entram com roupas de criadas e homens com roupas de guarda. Quando descobrissem, usaríamos códigos para saberem que eramos nós. Truque antigo, mas era bom. Conseguimos as roupas num depósito, eles jogam de tudo lá, até comida! Dá pra acreditar?

Ficamos em posições, entramos em um túnel muito legal que fizemos. Saímos em um emaranhado de arbustos, ninguém podia ver o túnel ali. Saímos devagar e nos espalhamos. Fui para os corredores designados e me perdi umas 3 vezes antes de achar uma biblioteca.

Não sabia o porque, mas pra mim as bibliotecas pareciam o lugar certo. Um lugar que ninguém procuraria. Peguei todos os livros com o nome "política" na capa, ou algo parecido, que consegui. Ouvi passos, saí de lá com tudo na bolsa e corri.

Achei outra, mas enquanto pegava o quinto livro, o alarme soou. Alguns minutos até os guardas mais próximos chegarem. Enfiei tudo na bolsa e corri o mais rápido que pude daquele lugar.

Para minha sorte, ninguém me reconheceu como rebelde. Passavam por mim como se eu fosse uma criada procurando por proteção. Não durou muito, alguns guardas começaram a me perseguir e eu não tinha como lutar. Larguei a bolsa no chão e peguei um abajur gigante de uma mesinha e golpeei os guardas na cabeça. Me deu tempo pra fugir. Com a bolsa tá?

Me perdi de uma vez, não sabia que caminho era qual, mas continuei correndo. Virei numa esquina e dei um esbarrão em uma pessoa tão forte que fomos parar a quase 2 metros de distância do local.

-Mellynda, quer me matar?- Falei

-Desculpa, mas eu tava tentando fugir!- Disse ela. Estava com a sacola quase transbordando de tantos livros e comida.

-Sabe onde é a saída?- Perguntei

-Meio que por ali- Apontou ela. Ouvimos passos.

Peguei o abajur e bati na cabeça da criatura que se aproximava. Era uma garota morena cheia de jóias e um vestido bem chique, exagerado demais até pra rainha. Era uma Selecionada!

-Meu Deus! Matei uma Selecionada!- Gritei

-Cale a boca, ela só desmaiou!- Disse Mellynda.

Ainda ouvíamos passos.

-Me dá isso!- Disse ela tomando o abajur. Esperamos mais um pouco. Dessa vez foi a vez dela de bater numa Selecionada, que desmaiou também. Era ruiva e meio simples demais pra uma princesa, nem jóias usava.

-A gente não dá sorte!- Falei.

POV Mellynda

Até que foi divertido acertar alguém com um abajur. Mas o que íamos fazer agora? Apareceu um guarda atrás de nós de repente e tomamos um grande susto! Reconheci Brok, um dos nossos. Ele era meio violento pra nós, nortistas.

-O que é isso?- Perguntou olhando para as garotas.

-Ãn...- Falei

-Legal, vamos levar uma delas pra fazermos de refém!- Disse ele -Peguem qualquer uma!

Ele foi embora e pegamos uma delas. A ruiva, por estar mais leve que a entupida de jóias. Levamos-a para o túnel e saímos daquele lugar com muita sorte. Nunca tinha ficado tanto tempo em uma zona livre de ataques e guardas, foi mais assustador que um corredor cheio.

O corredor cheio, você podia ver o que te esperava. O vazio, você não sabia o que podia acontecer. Era MUITO mais assustador! Demorou muito para conseguirmos chegar a um abrigo seguro na mata. Pegamos cordas de emergência e enrolamos os pulsos da garota. Depois continuamos.

Chegamos ao acampamento, os encarregados de reféns pegaram a garota e alguns nos parabenizaram por termos conseguido nosso primeiro refém antes dos 18 anos. Eu não me senti muito animada, sequestrar pessoas não era legal, pelo menos a próxima invasão que eu iria entrar era só mês que vem.

Mas nosso líder nos achou tão bem sucedidas, que fomos designadas pra tomar conta da refém. Legal, era o que eu mais queria fazer. Pelo menos ficaria com Mahina, dava pra passar o tempo.

Esqueci de me apresentar. Também tenho 16 anos, sou boa em interpretação de papéis, normalmente consigo fazer alguns guardas no palácio me ajudarem a pegar as coisas antes de anunciarem o ataque. Moro numa tenda, não nasci nesse lugar. Entrei com 10 anos, depois vieram meus irmãos, eles moram na tenda também. Nos mudamos muito, então usamos as tentas.

Começamos a vigiar a garota no dia seguinte, quando ela acordou. Eu e Mahina estávamos tentando imaginar como deveria ser uma selecionada, então escutamos ela ter um ataque atrás de nós. Depois que ela se acalmou, resolvi falar.

-Desculpa pelo abajur na cabeça, pensei que fosse um guarda- Falei

Essa foi uma frase muito bem bolada mesmo! Sequestrar uma pessoa e se desculpar por um abajur, eu devia ganhar um prêmio!


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Notas finais do capítulo

Tchau!



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