Demigods in Hogwarts escrita por SeriesFanatic


Capítulo 16
A festa de aniversário




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/432116/chapter/16

O verão havia sido muito chato. Se não bastasse Malcolm enchendo a paciência perguntando cada detalhezinho sobre Hogwarts, Atena ainda a colocou de castigo. Enquanto seu irmãozinho caçula estava todo animado para seu primeiro ano letivo, Annabeth passou metade das férias trancada no quarto. Bem, geralmente ela passava as férias de verão assim, mas era bom poder ter ao menos a opção de ir para a cozinha! Mas estava restrita ao próprio quarto, que por sorte era suíte. Passava os dias lendo. Praxe. Mas quando chegou perto de seu aniversário, lá no começo de Junho, ela já estava começando a ver figuras no papel de parede. As harpias que trabalhavam na mansão dos Chase iam levar as refeições e lanches para ela. Malcolm ia visitá-la, ao menos, uma vez por dia e seu pai uma vez por semana. Atena? Nunca.

Havia sido “presa” em seu quarto como punição pelos dois últimos anos. A mãe não gostava de Poseidon e não queria que sua filha fosse amiga de Percy Jackson. No verão anterior, Atena também colocou Annabeth de castigo. Ela passou os três meses das férias sem sair de casa com exceção da compra de material. Mas ainda assim, o garoto foi para a festa de aniversário e ainda causou um problema daqueles ao fazer a menina usar magia fora da escola. O Ministério da Magia foi compreensível, mas disse que se ocorresse de novo, não importa o motivo, ela seria expulsa. A mansão em estilo neoclássico estava toda enfeitada para o aniversário de treze anos da filha mais velha de Atena Palas, os convidados iam chegando e trazendo os presentes. A Vila Olímpia estava belissimamente inundada com o sol de verão.

– Corujinha? – o doutor Chase bateu na porta do quarto. – Está pronta?

– Quase papai. – Annabeth respondeu infeliz.

Usava um belíssimo vestido cinza básico que lhe ressaltava os olhos. Ao olhar-se no espelho, viu uma garotinha muito triste, mas forçou um sorriso. Abriu a porta do quarto e deu um abraço no pai. A festa começou mesmo quando Annabeth desceu e se juntou a todos. Atena havia sido clara: nem um pio sobre o castigo. No gramado, algumas crianças jogavam Quadribol com Malcolm tentando controlar a própria vassoura, sem muito sucesso. Era um dia quente, diferentemente do ano passado. Os adultos estavam reunidos na sala de estar principal, conversando e bebendo. Para piorar o azar de Annabeth, Atena convidou quem ela queria. Ou seja, Clarisse e seus amigos com cara de buldogues Sherman e Mark estavam ali. Pelo que a menina viu, o namoro de Silena e Beckendorf estava muito sério, eles passaram a festa se pegando.

– Annabeth é a sua vez. – disse Piper McLean.

Estavam jogando Detetive. Ela, Piper, Jason Grace, Leo Valdez, Jake Mason, Chris Rodriguez, Reyna Ramírez-Arellano e Hazel Levesque. Frank Zhang, Will Solace, Thalia Grace, Clarisse La Rue, Connor, Travis e Luke Castellan, Miranda e Katie Gardner e alguns outros jogavam Quadribol. Com o pobre Malcolm morrendo de medo dos melhores jogadores de Hogwarts.

– Foi o Coronel Mostarda, na sala com o castiçal. – ela disse distraída.

– Já tá chutando? – Chris franziu a testa. – Mas começamos o jogo tem cinco minutos!

– Abre logo o bendito envelope. – disse Reyna.

– Ah fala sério! – Hazel exclamou abrindo o envelope. – Ela acertou!

– Annabeth, que tal... hum... eu sei que você é um gênio, mas... porque tem que nos humilhar?! – Jake disse fingindo estar tendo um ataque de nervos.

– Deixa ela gente. – Jason riu.

– É sério Annaneth, como que tártaros você soube quem era? Ao menos que você tenha visto quando a Hazel distribuiu as cartas! – Leo disse.

– Ah gente... continuem jogando tá. Eu vou comer alguma coisa. – Annabeth disse sem dá importância ao jogo.

Levantou e saiu da varanda cabisbaixa.

– Mais alguém notou que ela tá meio pra baixo? – Hazel comentou.

– É O AMOOOOOOOOOR! – Jake e Leo brincaram.

– Ela tá apaixonada? – Chris disse.

– Mas é claro que está! Quem, dos únicos amigos dela na escola, não está aqui? – disse Piper.

– Percy. – Jason respondeu.

– E Grover e aquele ciclope bobão lá. – disse Leo.

– Tyson. – Jason falou.

– Ela tá apaixonada pelo ciclope? – Chris perguntou.

– Não Chris, pelo Percy. – Hazel revirou os olhos.

– Até Clarisse, Sherman e Mark estão aqui. Annabeth os odeia. E o Percy não veio. – disse Piper.

– Só porque o lesado do Jackson não veio, não quer dizer que esse seja o motivo dela estar assim. – Reyna argumentou. – Clarisse e os amigos trogloditas dela vieram, ela pode tá dessa forma por causa da presença deles.

– Ainda voto que é por causa da ausência do Percy. – Piper cruzou os braços.

– Reyna, você divide quarto com ela. Não sabe de nada não? – Hazel perguntou.

– O que eu sei eu prometi manter em segredo. – ela respondeu séria.

– Ah qual é, somos nós! – Jake sorriu, Chris e Leo fizeram biquinho e Jason caiu na risada.

– É exatamente por isso que eu vou ficar calada. – Reyna revirou os olhos.

A discursão continuou. Na cozinha, Annabeth estava praticamente jogada na mesa. As harpias cuidavam dos doces, salgadinhos, bebidas e tira gostos. Minerva Chase entrou no cômodo procurando um pouco de licor e deu um beijo na cabeça da sobrinha.

– Abra um sorrisinho, é seu aniversário. – ela disse carinhosa.

– Não estou com humor para festas, tia. – respondeu triste.

Minerva limitou-se a dar outro beijo na cabeça dela e foi convencer Atena a livrar a garota do castigo, afinal ela havia feito muita coisa boa para com a escola. Clarisse entrou na cozinha sozinha, provavelmente atrás de doces. Usava um short jeans, uma blusa vermelha vinho sem mangas e estava melada de terra. Ninguém estava muito formal, era aniversário de criança.

– Ei Chase. – ela chamou, o rosto estava vermelho.

– Que foi? – Annabeth disse sem olhar para ela.

– Eu só... só queria pedir desculpas. Sabe, por ter sido malvada com você. – a voz quase tremia.

– Me poupe da sua encenaçãozinha La Rue. – respondeu com raiva. – Você não precisa de meu perdão e eu não quero dar-lhe.

– Eu só tô querendo ser legal, tá! – ela se irritou. – Nem sei por que vim falar com você! Só porque o panaca da Persiana foi legal comigo... eu deveria saber que você não seria. – virou-se para ir embora.

– Espera. – Annabeth segurou o braço dela. – Percy foi legal com você? – perguntou com um nó na garganta.

– Ele disse que se eu quisesse parar de ser chamada de monstro por todos na escola, deveria tentar ser legal com todo mundo. Não tô dizendo que aquele palerma do Jackson seja legal ou inteligente, mas eu não quero ser o meu pai. – então se livrou do braço dela e foi embora da cozinha.

Annabeth suspirou e começou a comer doces. Não via a hora de voltar para Hogwarts. Depois de um tempo na cozinha, voltou até o quintal e viu os adolescentes que estavam jogando Quadribol descerem de suas vassouras, o tempo começou a virar.

– Tá com cara de que vai nevar. – Castor comentou.

– Vamos guardar as vassouras antes que caia uma tempestade. – Luke orientou.

Enquanto isso, Silena e Beckendorf continuavam quase se devorando de tantos beijos. Todos começaram a guardar suas vassouras, tristes pelo fim do dia de sol. Ei, é Londres. Lá chove mais que sei lá o que. Annabeth se juntou ao grupo que ainda continuava jogando Detetive, mas Mark e Sherman chegaram perto deles, ambos com as caras de buldogues parecendo que iam atacar.

– Ei Chase, soubemos que você ficou de castigo. – Mark provocou.

– Que tipo de mãe coloca um filho de castigo após ele salvar a escola? – Sherman riu.

– Deixe-a em paz. – Jason se levantou e tentou parecer corajoso.

– Ah, cala essa boca, sangue ruim. Estamos falando com a namoradinha do seu primo. – Mark sorriu.

O rosto de Annabeth ficou vermelho de raiva. Só de pensar que ela havia se transformado em Mark no ano passado, seu rosto começou a suar por causa da raiva. Jason também ficou com o rosto vermelho por causa do xingamento, mas Piper e Leo se puseram em pé ao lado dele. Annabeth levantou e caminhou até a frente de Sherman, que era quase dez centímetros mais alto que ela. Jason, Piper, Leo e Reyna, em posição de proteção, ficaram para trás. Era uma prova de Annabeth de dizer: obrigada, mas posso cuidar de mim mesma. Os olhos pretos dos irmãos eram ameaçadores, os cabelos negros parecendo porco espinho dos dois estavam melados de terra.

– Não vai querer comprar essa briga, Warren. – Annabeth disse com sua melhor cara séria.

– Acho que é você quem não vai, Chase. – Sherman riu.

Sem nem ao menos piscar, Annabeth fez com que Mark, acidentalmente, começasse a inflar feito um balão. Quando todos perceberam que ele estava começando a engordar e a levitar, tentaram puxá-lo de volta para o chão, mas não tiveram muito sucesso. Os adultos ouviram os gritos de desespero dos adolescentes e correram para o quintal, se depararam com Thalia, Frank e Clarisse montados em vassouras tentando manter Mark apenas flutuando. Os demais adolescentes e pré-adolescentes se desesperavam no chão. Com exceção de Sherman, ninguém ali gostava de Mark. Na verdade, ninguém em Hogwarts gostava dos irmãos Warren. Annabeth entrou em pânico e não sabia como parar o que estava fazendo, Luke notou que era ela a culpada e a abraçou, tentando acalmá-la.

– Mas o que? – Dionísio disse com a boca cheia de patê.

Anairésete. – Atena disse apontando a varinha para o menino.

Em questão de segundos, Mark voltou a ser o mesmo magricela de sempre e voltou ao chão montado na mesma vassoura que Clarisse. Zeus olhou para Annabeth com censura nos olhos e então todos entenderam que foi culpa dela. A garota soltou-se do abraço de Luke e caminhou até o Ministro da Magia com a cabeça baixa.

– Foi um acidente, senhor. Mas entendo se quiser me expulsar da escola. – ela disse segurando as lágrimas.

Todos se entreolharam. Thalia e Luke mantiveram o olhar preocupado mais do que os demais. Silena e Beckendorf continuavam se pegando. Atena olhou com raiva para a filha, enquanto Malcolm perguntava ao pai o que estava acontecendo. Antes que Zeus dissesse algo, o caduceu de Hermes começou a se mover e duas cobras apareceram. A notícia que George e Martha disseram deixou o bruxo tão pálido quanto os fantasmas do castelo.

– Ah... senhor Zeus... – Hermes disse tremendo.

– Cara, você tá bem? – Apolo disse ao ver a expressão de Hermes.

– Parece até que virou um fantasma. – disse Hefesto.

– Alguém conseguiu fugir de Alcatraz. – Hermes anunciou.

Com essa simples frase, os adultos ficaram tão pálidos quanto Hermes. Os adolescentes não estavam tão atônitos como seus pais, mas ainda estavam em choque.

– Quem? – Zeus limitou-se a dizer.

– Dédalo, senhor. – Hermes disse.

Quase que todos ficaram transparentes, literalmente. Óbvio que os adolescentes não sabiam quem era Dédalo, por tanto só ficaram surpresos com a notícia de que alguém havia conseguido fugir de Alcatraz. A festa se encerrou naquilo. Annabeth correu para o quarto e começou a chorar, antes sua única salvação era Hogwarts e agora ela seria expulsa. Dormiu abraçada com o travesseiro e chorando sem parar. Acordou com o cheiro de panquecas e suco de maçã. O doutor Chase estava sentado no pé da cama com a bandeja ao seu lado. Ela sentou-se na cama e encarou o pai.

– Desculpa. – disse com aquela voz de quem acabou de acordar.

– Não precisa pedir desculpas, corujinha. Aqui, coma seu café da manhã. – ele forçou um sorriso.

– Mamãe deve estar querendo me matar. – ela abaixou a cabeça, envergonhada.

– Não querida. Claro que não. Sua mãe tem outros problemas em mente. E além do mais, você não foi expulsa. – ele disse, parecia estar forçando a cara de despreocupado.

– Eu não... eu não fui expulsa? – gaguejou com a surpresa.

– Não. Zeus disse que foi um acidente. Jason contou que os meninos Warren estavam te provocando.

– Mas os Ministros disseram que se... que se eu usasse magia fora da escola mais uma vez... eu... eu seria expulsa papai.

– Eu sei pequena. Mas Zeus é um homem inteligente, ele sabe que você não fez por querer. – pegou a mão da filha e forçou outro sorriso. – Agora coma seu café da manhã. Depois do almoço iremos viajar.

– Viajar para onde? – ela estranhou.

– Grécia. Sua mãe quer que eu, você e seu irmão conhecemos alguns dos pontos turísticos do país. – ele levantou da cama e beijou a testa dela. – Sua tia vai vim conosco.

– Isso tem alguma coisa haver com esse tal de Dédalo? – ela disse já se recuperando do choque de não ter sido expulsa.

– Apenas coma seu café. – o doutor Chase disse sério.

Ela encarou as panquecas suculentas na bandeja. Desejou que a mãe fosse menos severa e mais comunicativa, mas milagres quase nunca acontecem na vida dela. O lado bom é que os meses seguintes na Grécia foram uma maravilha. Minerva e seu irmão Frederick quase pegaram insolação enquanto Malcolm teve dificuldades com o idioma. Quem mais se divertiu foi Annabeth. Conversava sobre história com qualquer um na ilha, ia sempre à biblioteca e passava horas lendo. Nos fins de semana ia a museus com a tia e as duas passavam incontáveis horas aprendendo. A menina até que pegou uma corzinha. Quando voltaram da Grécia, os adultos pareciam estar mais estressados do que o normal, tanto que quem foi com Annabeth e Malcolm comprar o material escolar no Beco Diagonal foi Minerva. Era estranho andar pelo local com a capa da Corvinal e sendo guiada pela professora responsável pela casa. Malcolm não gostava que a capa dele apenas tivesse o símbolo de Hogwarts.

– Pare de tentar arrancar isso. – Minerva reclamou com o sobrinho.

– Mas eu quero que o símbolo da Corvinal apareça, tia! – ele resmungava.

– Pare de agir como criança, não há crianças na Corvinal. – Minerva respondia, fazendo Annabeth rir.

Depois do dia de compras, terminaram indo no Caldeirão Furada fazer um lanche. O lugar não parecia muito convidativo para crianças, mas ainda assim havia alguns pais com seus filhos lá. Hazel Levesque e Plutão quase nem se falavam, enquanto a garota desenhava, o pai comia. Annabeth viu Beckendorf e seu primo Leo Valdez comendo dois pratos imensos. Enquanto Malcolm se empanturrava de batatas fritas, Minerva apenas tomava um chá.

– Tia? – Annabeth disse mexendo com a faca no pedaço de pizza.

– Hum? – Minerva levantou o olhar do jornal.

– Quem é Dédalo? – ela perguntou.

Malcolm parou de comer e prestou atenção na professora. Minerva suspirou e se perguntou, mentalmente, porque sempre sobrava para ela explicar as coisas.

– O Ministério não quer que falemos sobre isso. – ela respondeu séria.

– Qual é! Somo seus sobrinhos. – implorou. – Não acha que precisamos saber dos perigos que cercam nosso mundo?

– É, assim teremos como nos defender. – o caçula acrescentou.

– Escutem aqui vocês dois, nunca, em hipótese alguma, tentem lutar contra esse crápula. Me ouviram? Dédalo era o seguidor mais fiel de Cronos e uma vez matou trinta trouxas só por causa da morte de seu senhor. – ela disse séria e escondendo o medo. – Ele pode não ter sido tão cruel como Cronos, mas sabia como matar alguém de tanta tortura.

Os irmãos estavam pálidos e assustados, mais pelo tom que a tia usou do que pela notícia.

– Dédalo tem alguma coisa contra nossa família não é? – Annabeth adivinhou. – Por isso que eu não fui expulsa de Hogwarts. Zeus ia me expulsar, mas quando Hermes disse que Dédalo fugiu de Alcatraz... ele mudou de ideia.

Malcolm olhou da irmã para a tia.

– Quem prendeu Dédalo da primeira vez foi sua mãe. Na época que ela era um Auror. Atena acha que ele não irá atrás dela e sim de vocês dois. Hogwarts é o local mais seguro para vocês. E Zeus sabe disso. – Minerva explicou, agora deixando o medo mais visível. – Só me prometam que, não importa o que ouvirem sobre Dédalo... não vão atrás dele. Ele é um assassino e não pensará duas vezes em matá-los ou não.

– Tia, porque tártaros iríamos atrás de alguém que quer nos matar? – disse Malcolm.

Minerva não respondeu. Annabeth sabia que faltava alguma coisa nessa história, mas preferiu ficar quieta.

– Se Atena perguntar, vocês leram isso no jornal. Não quero arrumar mais confusão com a mãe de vocês. – Minerva respondeu. – Dá última vez que brigamos, Frederick me defendeu e eles passaram um tempo sem se falar. Não quero que meu irmão tome posição de novo.

– Eu me lembro dessa briga. – Malcolm disse voltando a comer as batatas fritas. – Só não sei qual foi o motivo.

– Eu. – disse Annabeth. – Mamãe ficou com raiva da tia Minerva porque ela não impediu que Percy e eu ficássemos amigos. Papai disse que não tinha nada demais na minha amizade com Percy e eles brigaram.

– Como é que você sabe disso? – Minerva surpreendeu-se.

– Tia, eu posso ter treze anos, mas não sou burra. Além do mais, sou amiga das harpias que trabalham lá em casa. – deu de ombros.

Minerva fez uma careta e fez os sobrinhos jurarem pelo Estige que nunca revelariam a Atena que foi ela quem lhes contou sobre Dédalo. No dia seguinte era a ida à Hogwarts. Annabeth estava animada para seu terceiro ano letivo, apesar de que não fazia ideia de como iria assistir a todas as aulas que ela se matriculou. Sabia que a tia não via problemas em ela ser amiga de Percy, por tanto, talvez pudesse escapar da escola no horário vago e ir encontrar com ele, Tyson e Grover na floresta para alguma brincadeira. Mesmo ela não tendo quase nenhum horário vago. A única coisa que a incomodava era o fato de Percy não ter mandado sequer uma mensagem de Íris. Ela tentou mandar várias vezes, mas não conseguia. Mandou Palas levar várias cartas, mas a coruja voltava sem nenhuma resposta. Ela começou a achar que o amigo não gostava mais dela. E aquilo machucava muito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Lembrando que Mark e Sherman não tiveram o sobrenome revelado nos livros de Riordan. Eu escolhi Warren porque 'war' significa "guerra" em inglês.

Anairésete = desfaça (em grego)