Uma Canção de Amor escrita por Kha-chan


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que tenho atrasado com os capítulos, mas não é por mal. Eu tenho chegado cansada do trabalho e mau tenho tido tempo para escrever, mas apesar disso consegui terminar esse cap e vim correndo trazer para vocês... espero que gostem.

Agora chega de enrolação vamos ao Cap.



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Inuyasha se sentia um idiota parado ali perto do alojamento das garotas, mas essa foi a única maneira que encontrou de falar com Kagome. Depois do dia da apresentação ele tentou conversar com ela, mas ele tinha a leve impressão de que ela o estava evitando, talvez pelo fato de que sempre que ele se aproximava, ela inventava uma desculpa e fugia ou estava sempre junto a Sango ou Rin, o que não permitia que eles pudessem conversar.

Ele esperou mais um pouco até que viu Kagome sair com as malas, esse era outro motivo para que ele conseguisse de uma vez conversar com ela, naquela manhã estavam voltando para Tókio e se ele não conversasse com ela agora, ficaria ainda mais difícil no campus.

–eu ajudo você. –disse pegando uma das malas dela. Ela se virou para ele assustada, com certeza não o esperava ali.

–o que está fazendo aqui? –perguntou confusa, tinha conseguido fugir dele nos últimos dois dias e agora ele aparecia de repente na sua frente.

–só estou ajudando com as malas. –disse Inuyasha sem para, Kagome teve que correr para alcançá-lo. –ansiosa para voltar? –perguntou tentando iniciar a conversa.

–eu gosto do campo, mas confesso que estou com saudades da agitação da cidade. –eles terminaram de guardar as malas no ônibus e quando Kagome fez mansão de subir Inuyasha a puxou para longe. –o que está fazendo?

–precisamos conversar e dessa vez você não vai escapar. –ela sabia que tinha razão em temer a aparição surpresa de Inuyasha.

–sobre o que você esta falando?

–você me beijou. –disse Inuyasha parando de repente e se virou para Kagome. Porque ele tinha que ser tão direto, ela não esta pronta para isso. –eu quero saber, por quê?

–como por quê? –como ela poderia responder se nem ela mesma sabia a resposta. –acho que foi por causa da empolgação, eu estava tão feliz pelo que aconteceu, grata pelo que você fez por mim... eu meio que agi sem pensar.

Inuyasha se sentiu um pouco desanimado, não sabia bem o que queria escutar, mas aquela resposta o desanimou.

–você deve estar chateado, não é? –disse meio hesitante. –na outra vez quando você me beijou eu fiz toda aquela confusão e agora eu quem agi sem pensar, me desculpe.

–tudo bem, não precisa se desculpa, eu só queria saber o por que de você ter feito aquilo.

–então está tudo resolvido? –ele apenas fez um aceno com a cabeça. –ótimo. –ela depositou um beijo em sua bochecha. –eu vou indo na frente. –disse entrando no ônibus. Inuyasha ainda ficou mais um tempo parado ali, até que outros alunos começaram a chegar e ele foi obrigado a despertar de seus pensamentos. Mas uma coisa o intrigava, por que ele se sentia tão magoado?

Rin sabia que tinha alguma coisa perturbando Sesshomaru, ele estava calado desde que entraram no carro, já estavam quase chegando a seu apartamento.

–então o que achou do acampamento? –perguntou ele por fim quebrando o silencio, Rin agradeceu profundamente por isso, já não aguentava mais aquilo.

–foi ótimo, fazia tempo que eu não relaxava e me divertia assim. –o que era verdade, adorava atuar em musicais e peças de teatro, mas tinha que confessar que as vezes era cansativo. -mas o mais incrível foi a apresentação da Kagome.

–confesso que também me surpreendi. –disse com um pequeno sorriso. –não é por menos que ela conseguiu bolsa integral. –Rin suspirou e se virou para ele.

–olha eu disse a mim mesma que não diria nada agora, mas o que está acontecendo?

–do que você esta falando?

–não é de agora que eu percebi que você esta estranho. –disse seria. –você arrumou aquela desculpa de que era um problema na empresa, mas eu te conheço sei que esta me escondendo algo. –não deixava de ser um problema na empresa, pensou ele parando o carro.

–já chegamos. –Rin o encarou emburrada.

–você realmente não vai me dizer?

–a gente pode conversar depois? –ele ainda tinha que passar na empresa para resolver o “problema”.

–você que sabe. –disse abrindo a porta.

–eu te ajudo com as malas. –ofereceu Sesshomaru.

–não precisa. –disse e fechou a porta. –você parece estar ocupado. –disse pela janela. Pegou suas coisas no porta malas e entrou no prédio.

Sesshomaru socou o volante e resmungou, Kagura mal tinha voltado e já estava lhe dando problemas, não queria nem imaginar quando Rin soubesse. Essa nunca gostou de Kagura, alegava que Kagura era fútil e descerebrada demais para ela suportar. Ele não descordava, sempre dizia que não entendia o que ele via nela, ele por fim nem cogitava explicar, afinal com que cara ele iria explicar que o único motivo para ele ficar com Kagura era porque queria tira-la da cabeça.

Assim que chegou Eri já avisou que o estavam esperando. Respirou fundo e entrou. Sentada em sua cadeira, as longas pernas bem torneadas cruzadas, por causa da curta saia uma boa parte da coxa estava a amostra, os braços cruzados realçava, os seio fartos. Com certeza os anos só fizeram bem a Kagura, a beleza juvenil tinha se tornado mais sensual e atraente, mas para sua sorte e azar de Kagura ele também havia amadurecido.

–você sabe como fazer uma garota esperar por você. –disse sem se mover. Sesshomaru deixou sua mala no sofá e tirou o paletó.

–eu estava fora da cidade, na verdade acabei de chegar. –queria ter ido para casa tomar um banho e dormir, mas achou melhor encarar Kagura de uma vez. –então... você quer um emprego.

–isso é ideia do meu pai. –disse finalmente se levantando. –ele acha que eu preciso ganhar experiência na vida, dar mais valor ao dinheiro. –sentou ao lado de Sesshomaru, passando a mão em seu peito. –sebe como ele é.

–sei. –disse afastando a mão de Kagura se levantando logo em seguida. –dei uma olhada no seu currículo. –disse se sentando em sua cadeira, era bom deixar uma distancia entre eles. –sua formação é boa, até em Paris você estudou.

–ele quis garantir que eu tivesse a melhor condição. –disse indiferente.

–então isso não é apenas uma brincadeira pra você?

–você não tem uma boa imagem de mim, não é? –cruzou as pernas e apoiou o cotovelo na perna se inclinando para frente. –isso é uma pena, porque eu tenho ótimas lembranças de você. –ao ver o olhar irritado de Sesshomaru ela sorriu. –respondendo a sua pergunta... não é uma brincadeira pra mim, já que meu pai quer que eu trabalhe que seja fazendo algo que combine comigo.

Sesshomaru a encarou por um tempo e suspirou, não havia muito que pudesse fazer mesmo. Pegou uma pasta dentro da primeira gaveta de sua mesa e estendeu para Kagura, a mesma se levantou e foi até a mesa.

–esse é Himura Shio, ela vão debutar em um mês. –disse com todo seu jeito profissional. –a partir de agora você é responsável por ela... vamos ver como você vai se sair.

–você sabe do que eu sou capaz... mas garanto que posso te surpreender. –disse com um sorriso malicioso.

–se já terminou, poderia se retirar Kagura? –disse sem se mostrar abalado. –ainda tenho que arrumar algumas coisas, e quero logo ir pra casa.

–tudo bem então. –mandou um beijo para ele e saiu. Sesshomaru se deixou recostar na cadeira.

–e o dia só esta começando. –resmungou passando a mão pelos cabelos.

Rin já estava devorando seu terceiro pote de sorvete quando o celular tocou, pelo visor identificou que era o número do diretor Takahashi, mas o que ele poderia querer agora?

–jantar? –suspirou desanimada, Takahashi sempre a estava convidando para sair, e ela sempre conseguia se esquivar, o que ela queria mesmo era manda-lo pastar. Conhecia bem a fama de mulherengo dele, chegava até a ser pior que Miroku, mas o único problema era que apesar desse defeito, ele era um dos melhores diretores com quem já trabalhou. –na verdade eu hoje estava planejando ficar em casa. –disse da melhor maneira que pode. –acabei de voltar de uma viajem e quero descansar. –apesar da insistência do outro ela conseguiu convencê-lo.

Seus pensamentos voltaram para Sesshomaru, alguma coisa estava acontecendo, também não gostou da maneira como haviam se separado, não queria que houvesse ficado esse clima estranho entre eles. Talvez se ela... antes que pudesse mudar de ideia pegou o telefone, depois de dois toques Eri finalmente atendeu.

–ele esta com uma pessoa na sala no momento. –informou Eri, aquilo a desanimou.

–é alguma reunião de negócios? –talvez se não fosse demorar muito ela poderia ligar depois.

–eu não sei informar, ela o estava esperando desde cedo.

–ela? –não sabia o porquê mais sentiu um aperto no peito, o que era estranho. –você conhece a pessoa que esta com ele?

–não a conheço pessoalmente, só de nome, acho que você deve conhecer, o nome dela é Kagura Kinomoto. –Rin ficou sem fala, Kagura? Sesshomaru estava trancado na sala sozinho com Kagura?

–sim eu conheço, eu tento falar com ele depois, obrigada Eri.

–foi um prazer ajudar senhorita Rin. –se despediu a outra satisfeita por ter ajudado, mas Rin já não ouvia nada, a única coisa que estava na sua cabeça era a imagem de Sesshomaru e Kagura juntos... outra vez. Pegou o telefone e discou o número sem ver.

–Takahashi, sou eu a Rin. –não sabia o que planejava ao fazer isso, mas precisava fazer alguma coisa, estava tão irritada, mas tão irritada que tinha que fazer algo senão iria enlouquecer. –eu estava pensando e aceito seu convite para jantar. -ela ouviu a animação do outro. –as oito então? –terminou de combinar tudo e desligou. Se Sesshomaru queria fazer as coisas a sua maneira, ela também podia.

Aquela já era a quinta vez que ele tentava falar com Rin e não conseguia, em outra situação ele não estaria tão ávido em falar com ela, afinal ela tinha uma agenda apertada, como seu agente ele sabia disso, mas naquela manhã era imprescindível que ele conseguisse falar com ela o quanto antes.

Pegou novamente a revista que tinha jogado em cima da mesa aberta na matéria que tinha acabado com sua manhã. Rin e Takahashi foram fotografados jantando juntos, e irritado era pouco para descrever seu estado de animo nesse momento, sempre que olhava aquela foto sentia seu estomago revirar.

Afinal o que Rin tinha na cabeça, ela sabia das intenções dele, então por que de repente ela fizera isso. mas uma vez caiu na caixa postar, ele jogou o telefone na mesa com raiva, estava odiando essa situação. O telefone na sua mesa tocou, Eri informou que Rin estava na sala de espera querendo vê-lo, ele disse para manda-la entrar, agora Rin teria que explicar tudo direitinho, pelo menos era isso que ele esperava.

–decidi aceitar o papel. –disse colocando o contrato em cima da mesa. Sesshomaru ficou ali sentado. –o que foi? -perguntou ao ver a expressão dele.

–você poderia me explicar isso. –disse mostrando a revista em cima da mesa.

–eles não deixam escapar uma, não é? –a calam dela o surpreendeu. –não é para tanto.

–não é? –será que ele tinha parado em um universo paralelo, o que tinha nada nela? –deixa eu te lembrar de uma coisa... é do Takahashi que estamos falando.

–sim, eu o conheço, inclusive a parti de agora vamos trabalhar juntos outra vez. –aquela calma e voz inexpressiva estavam começando a irrita-lo.

–qual o seu problema? –explodiu finalmente. -Como você sai com esse cara?

–eu que pergunto qual o problema? Eu só jantei com ele... não fui pra cama com ele. –aquelas palavras foram como um soco no estomago dele, ele se calou sem saber o que falar. Ela estava irritada... na verdade muito irritada, conhecia ela bem para saber disso, os olhos inexpressivos, os braços cruzados na altura dos peito, e essa irritação toda estava direcionada para ele.

–Rin... –ele não sabia o que dizer para ela.

–eu tenho que ir, só vim avisar que aceitei o papel. –e saiu antes que ele tivesse tempo dizer algo, agora só restava duas coisas a fazer. Primeiro descobri o por que dela esta irritada e depois descobrir uma maneira de se desculpar.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? deixem seus comentários.
Eu vou começar a mexer mais no romance entre o Sesshy e a Rin espero que gostem ^_^

Até o próximo bjs o/



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