Incandescente escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 5
4. Nada vai bem.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo quatro na áreaaaa =)))))



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Capítulo QUATRO.

Nada vai bem.

Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,

Elas passam em instantes como murcham as rosas.

Disseram-me que o tempo que se vai é um bastardo

Que das nossas tristezas ele faz a seus investimentos.

O sol estava quente e brilhava. Dias raros de calor em Seattle e eu estava aproveitando cada segundo. Eu tinha me formado há quase uma semana e a vida de sedentária me cansava, irônico, não? Fora isso estava tudo indo muito bem, obrigada. Apesar de ter um anel “pesado” no dedo direito estava tudo correndo a mil maravilhas! Ui. Andava mais rápido quando começava a pensar em “casamento”. Toda a mulher sonha em se casar, eu mesma já me peguei imaginando várias vezes o modelo do meu vestido, a decoração da igreja, os votos matrimoniais. Meu noivo... Não, essa parte ainda era bem invisível na minha mente. Na noite interior eu sonhei com ele, deve ter sido porque o vi no noticiário da tarde. No top cinco dos “famosos” estava ele com sorriso descontraído e olhar escondido atrás de óculos escuros. Aproveitando o verão ao lado de uma morena muito bonita por sinal, os dois caminham com calças de ginastica e blusas fechadas, apesar de ter sol, não significava calor. A repórter descreveu a foto como “novo affair de Christopher Molina” e eu revirei os olhos. Fazia tanto tempo que não o via que mal me lembrava das feições do seu rosto. O mais estranho foi ver meu pai batendo no punho do sofá e me mandando desligar a tevê. Ele tinha um sério problema com os Molinas, constatei isso quando ele meio que vibrou com a morte do pai e da mãe de Christopher. Mas, voltando ao assunto inicial, sonhei com ele. E foi bem bizarro. Por quê? Bom... Tenho até vergonha de dizer, mas associei meu noivo invisível com o rosto bem real do homem que eu só vi uma vez na vida, mas que já deixou um impacto bem grande. É loucura, não? Sim. Sim. Sim. Definitivamente sim.

— Oi, é a Felipa... Frankie está me esperando — Murmurei assim que toquei o interfone. Ouvi o barulho de zumbido quando o portão se abriu e entrei. A casa da Fran é a mais esquisita de seu bairro. Uma das poucas que ainda conserva a construção antiga de quase um século; algumas estátuas estão espalhadas por todo o jardim e no telhado há uma única gárgula solitária.

— Senhorita Sullivan, por favor, entre. — A voz inerte da governanta me alertou. Tentei sorrir, mas dona Antônia sempre estava emburrada por algo. — A senhorita Martin está em seu quarto, fique a vontade.

A casa estava vazia. Só podia ouvir o barulho da minha própria respiração. Imaginei que agora a casa sempre ficasse desse jeito, desde que Fran abriu o jogo com sua mãe e mostrou o vídeo, mas para nossa surpresa Catherine apenas confessou envergonhada que já sabia de tudo. Sempre soube e isso deixou a filha frustrada. Desde então Frankie adoeceu, mal sai de casa e não quer papo com ninguém que não seja eu ou eu. Ela se tornou em poucas semanas a menina mais antissocial da cidade.

— Querida... — Chamei baixo enquanto batia na porta, alguns minutos depois ela abriu. Frankie estava com o rosto pálido, sem maquiagem e olheiras fundas. Uma calça legging marrom e uma blusa longa quadriculada e bem larga. Os cabelos estavam presos num coque frouxo. Ela fechou a porta e passou a chave quando eu entrei.

— Hey... Você viu meu pai ou minha mãe lá embaixo? — Sussurrou e começou andar de um lado para o outro. Não estava entendo nada, apenas neguei e esperei que ela se explicasse — Tudo bem... — Limpou a garganta — Tem uma coisa que eu preciso contar... Contar de uma vez antes que eu morra sufocada.

— Você está começando a me assustar, Frankie. O que houve?

— Isso... — Apontou para cama. Havia dezenas de caixas pequenas na cama, todas elas tinham nomes distintos, mas ambas tinham o mesmo significado: teste de gravidez de farmácia. Passei a mão pelo rosto entendo finalmente qual a confusão que se passava em sua mente. Principalmente depois de perceber que mais da metade daquelas caixas já estavam abertas e tinham sido testadas.

— Você... Está? — Tentei não soar surpresa ou questionadora. Queria lidar com o fato na mais perfeita tranquilidade.

— Claro que não! Esses exames, todos eles estão errados. Não são confiáveis, não é mesmo? — Assenti. Ela estava nervosa e parou de andar, me encarou. Eu com certeza estávamos com uma expressão paralisada — Você não acredita que sejam confiáveis né?

— Eu... Dizem que são. — Fui sincera, respiramos fundo — Qual foi o resultado?

— Positivo... — Frankie escondeu seu rosto nas mãos e bufou — O que eu vou fazer? Eu não quero ter filho! O que foi que eu fiz caralho! Felipa diz alguma coisa!

— Você precisa ter uma confirmação médica, Frankie...

— Não! E se...

— E se o quê, Fran? Fica calma. Vai dar tudo certo amiga! Estou com você. Por que nós não vamos agora até uma clinica e fazemos um exame? É tão rápido, sai em algumas horas baby.

— NÃO! NÃO! EU NÃO ESTOU GRÁVIDA. VOCÊ ESTÁ MALUCA? CALA A BOCA! VOCÊ NÃO SABE DE NADA. SAI DAQUI FELIPA. CALA A BOCA! — E então ela simplesmente me empurrou para fora do seu quarto batendo a porta com força na minha cara.

Ela enlouqueceu, não? Só pode...

— Fran... Fica calma. Ok. Se você quer que eu vá, eu vou... Se precisar de mim é só ligar. Eu virei correndo. Se servir de consolo a minha situação é três vezes pior a sua, quando quiser conversar eu te contarei tudo.

Ela tinha confiado seu segredo a mim, por que eu teimava de esconder o meu da minha melhor amiga? Por que tinha que sofrer sozinha sabendo que ela poderia me consolar? Um erro tão idiota meu. Uma insegurança tão mesquinha.

Dias depois.

Perfume e mais perfume. Marta me encheu de perfume. A semana estava sendo infernal. Primeiro a formatura da escola, todo aquele choro e promessas de um futuro melhor. Eu fui à oradora da minha turma e tive que me controlar para não chorar. Depois foi Frankie. Ela consegue me surpreender até nos dias mais claros e felizes. Aliás, não que hoje seja um dia claro e feliz. É negro e forçado, mas voltando para Frankie, minha melhor amiga que sempre achei mais madura e esperta que eu estava gravida. Aos dezessete. E adivinhem? O pai é um motoboy entregador de pizza. Pois é. Eu também fiquei muito, muito chocada. De qualquer forma ela não decidiu o que fará a respeito, mas eu sei o que seus pais farão quando descobrirem. Eu lamento e lamento muito, mas de certa forma até me sinto melhor de não ser a única com problemas no pedaço, assim podemos nos apoiar na outra; mas, de qualquer forma, agora não era por isso que minha mãe me enchia de perfume. Durante a última semana eu estive em dezenas de lugares que meu noivo invisível estaria. Mamãe sabe quem ele é e ficava dizendo como ele estava bonito. Só eu não sabia que era sua noiva, porque o resto do mundo sabia. Eu estive em museus, jantares de negócios com papai. Em uma clinica de reabilitação. Em uma escola para deficientes. E hoje estarei em um leilão de caridade, ele estará lá também. É o principal comprador anônimo e eu não entendo porque ele simplesmente não se aproxima e se apresenta.

— Vocês estão prontas? — Greg bateu na porta. Nós ainda não estamos nos falando, simplesmente evito sua presença em qualquer cômodo da casa. Marta tenta intervir, mas no fundo cede e deixa de lado.

— Estamos. Ela não está linda? — Seus olhos brilhavam. Ele assentiu.

— Esse cheque é seu. Para comprar algo nessa noite. Algo bonito para sua futura casa e procure fotografar. Ordens do noivinho... — Ironizou o final e eu sabia de onde vinha o dinheiro. Ele queria que as pessoas me achassem boazinha?

O leilão seria seguido por um baile beneficente. E a noite seria muito longa.

Durante todo o caminho Marta disse como o vestido caiu bem em mim. Era longo, marrom bem escuro, quase preto. E simples. De ombro caído e meia manga. Havia uma fenda do lado esquerdo na altura da coxa, muito elegante apesar de não haver mais nada para mostrar. Meus saltos eram tão altos que tive medo de cair. Apesar de eles ficarem escondidos eram prateados e lindos. Completamente deslumbrantes e eu podia ficar tranquila, não iria ser extravagante para um baile beneficente. Havia brincos de cristais e uma pulseira combinando. Nada muito chamativo. E a maquiagem estava bem caprichada e eu me sentia estranha usando um batom vermelho sangue. Mas... Tudo para me fazer parecer mais velha.

— Esse coque ficou perfeito! — Minha mãe soprou quando paramos em frente ao salão principal da cidade. Greg passou a chave para o motorista e muitos fotógrafos apontaram suas câmeras com flashes invasivos na nossa direção.

— Você não acha exagerado? — Havia presilhas brilhantes em todo meu cabelo, eram muito pequenas, mas mesmo assim chamavam atenção. Os fios loiros encaracolados e indomáveis estavam perfeitamente presos e elegantes essa noite.

— Se você soubesse quem é o homem com quem você vai se casar... Minha filha. Nada é exagerado para sua posição na sociedade. As pessoas vão simplesmente amar você. — Sorri sem confiança. Segurei no braço oferecido por Greg, mamãe ficou do outro lado e assim posamos para as câmeras.

— Sr. Sullivan, uma palavra, por favor... — Ele pediu para que continuássemos andando enquanto falava com algumas das repórteres, mas em seguida mamãe e eu fomos paradas também.

— O que as senhoras pretendem adquirir hoje no leilão? — Gentilmente um rapaz perguntou. Estava escondido atrás de uns óculos fundo de garrafa que eu simplesmente achei bonitinho.

— Eu estou à procura de obras de artes! Sou completamente fascinada por elas. — Marta sorria. Ela adorava holofote.

— Soube que tem um Da Vince lá dentro... Estou de olho nele.

— Ah sim. Minha filha é louca pelo Leonardo. Ficará lindo na parede da sua casa nova querida. — Mamãe fez questão de frisar. Nós rimos e acenamos de despedidas entrando no local. — Está completamente lotado. Uau... Guarde todo esse dinheiro pelo quadro do Da Vince. Seu noivo irá amar.

— Se ele é tão rico como à senhora insinua deve ter uma coleção inteira do Leonardo Da Vince.

— Sim... Mas nós não queremos impressioná-lo. — Assenti. Queríamos impressionar as pessoas ao redor.

Foi engraçado enquanto eu disputava com uma morena deslumbrando o quadro do Da Vince. Bom, o poder aquisitivo ganha. Eu ganhei. Ela me olhou com fúria e algo me dizia que era mais do que uma simples competição por um quadro. Era pessoal. Foi então que eu percebi que já havia visto-a antes. Na tevê. Com ele. Ela me encarou pelo restante da noite. Mas eu não estava preocupada com ela, eu queria saber quem eram os outros homens que me olhavam no local. Será que ele se apresentaria hoje? Que raio de noivado é esse? Eu entendo que seja uma aposta... Mas mesmo assim. É um noivado. Eu tenho um anel de 2 milhões no dedo. É a porra de um noivado! Não é?

Encontrei Frankie no fim do leilão. Ela também comentou o impasse com a morena e parecia até divertida, diferente de uma semana atrás. Estava linda em um vestido perolado. Sem nenhuma barriga até então. Iria para dois meses de gestação, nem poderia ter barriga. Nossa família resolveu se unir para ir ao baile, era na propriedade ao lado e mais flashes teriam que enfrentar.

— Você não sabe quem está aqui... — Fran sussurrou no meu ouvido. Estávamos de braços dados e sorrindo forçadamente. — Achei até estranho. Porque a morena que estava te matando com os olhos estava com ele...

— Você é fofoqueira — Brinquei; nós rimos. — Quem?

— Ahhh... Mas você vai ter que adivinhar! Vamos, vamos! Pense...

— Não sei! Mike? — Mike... Meu ex. Nós não nos falávamos há meses. Terminamos assim que ele resolveu fazer intercambio na Irlanda.

— Mike? Por Deus. Esqueça esse traste! — Grunhiu Frankie fazendo cara de nojo.

— Não fale como se ele fosse um mau menino...

— Você é tão altruísta! — Revirei os olhos — Vou te dar uma dica. Carro roubado. Farmácia. Fim do mundo. Gostoso e cheio da grana!

— Oh. — Minha boca abriu e fechou rapidamente — Christopher. Molina. — Foi uma constatação. Meus pais olharam para trás com a mesma rapidez. Em seguida os pais de Frankie nos mandou passar para frente deles. Iriamos entrar no salão do baile.

— Adivinhou espertinha. Ele me encarou toda a noite. Você não o viu porque ele estava do lado oposto... Ele está tão bonito! Dica: Smoking. Incrivelmente sexy e quente como o inferno!

— Fran! — Censurei e ela gargalhou. Minha mãe olhou para trás outra vez. — Você acha que ele...? — Só de pensar na possibilidade uma onda de ciúme me atingiu. Odiei sentir e espantei o sentimento.

— O quê? Flertando comigo? Acho que sim! Claro! — Mamãe dessa vez demorou mais tempo com seu olhar entre nós. A mãe de Frankie olhou junto. — Christopher Molina estava me paquerando mesmo. — Ela se gabou.

— Ele é muito velho para você, Francine. — Sua mãe censurou também. Eu estava muda.

— Mãe! Deus, aquele homem parece ter 18. E ele é tão lindo...

— Chega Frankie. — Seu pai praticamente gritou e ela ficou calada instantaneamente.

Nós entramos na festa. Eu estava de cara feia. Frankie sempre tinha os melhores homens aos seus pés, tudo bem que esse não era tão bom assim. Ele era mal. Grosso e frio. Era como meu pai. E Deus me livre de um cara assim para minha vida, mas Fran... Ela nem se importa. Ela engravidou de um motoboy.

Cerca de uma hora depois eu o vi. Ele estava mesmo lá. Todo lindo e quente como um inferno... Fran tinha toda a razão. Smoking. Gel no cabelo e aquele verde alucinante dos olhos. Ele nem parecia me notar. Ao seu lado estava à morena, ela ria descontraída por algo que ele dizia. Um casal se aproximou dos dois, uma ruiva que usava um vestido coral e ela era tão bonita quanto o homem ao seu lado. Loiro e alto, ele abraçou a morena e depois Christopher, a ruiva quase fez o mesmo, se conteve na morena. Não pareciam muito intimas. Minha mãe reparou para onde eu olhava e se inclinou na cadeira para falar algo ao meu ouvido.

— Você o conhece? — E quem não o conhecia? — Pessoalmente, digo.

— Não... — Eu menti e mordi o lábio inferior.

— E Frankie? — Parecia preocupada.

— Também não. Por quê? — Ela deu de ombro e voltou para seu lugar.

Eu queria que ele desse ao menos uma olhadinha. Uma simples olhada. Mas ele me ignorava totalmente. Quando não estava falando com seus amigos, estava dando toda atenção para a morena. Supus que fosse sua namorada e não um casinho passageiro. Frankie estava errada, ele não estava dando em cima dela, ele nem olhou para nossa mesa, o que a deixou bastante frustrada. Eu parei de olhar quando percebi que já estava ficando patético, parecia uma louca descontrolada e carente de atenção. Era melhor que ele não me visse mesmo. Se ele simplesmente se aproximasse e contasse o episodio na farmácia? Meus pais me matariam.

Depois de umas taças de champanhe eu estava entediada. Meus pés doíam e eu só queria ir para casa. A noite estava frustrante, principalmente depois de um cara bonitão ter tirado minha melhor amiga para dançar. Eu estava com tanta inveja... Mas nem deveria. Ela estava pior do que eu. Ou não.

— Eu vou ao toalete, com licença. — Os cavalheiros levantaram quando eu me levantei e eu sempre achei isso forçado demais. Caminhei com pressa até o banheiro, aflita e entediada. Isso era tudo que eu estava. Quando entrei no lavabo me surpreendi. Não esperava um lugar tão limpo e até cheiroso... Perfeito e seco. E para minha surpresa a ruiva estava dentro dele. Ela retocava seu batom e sorria para o espelho.

— Ei, boa noite! — Falou animada quando me viu. Fiquei surpresa. Ela era três vezes mais bonita pessoalmente.

— Boa noite. Como vai? — Fiquei ao seu lado. Passei a mão pelos cabelos ajeitando alguns fios que ousaram sair do lugar.

— Ótima! A festa está animada, não acha? — Concordei e ela sorriu. Tirei meu batom vermelho da bolsa e retoquei — Essa cor é simplesmente linda! Qual nome?

— Vermelho ardente. — Soprei depois de pressionar um lábio contra o outro para fixar. — Quer ver? — Estendi para ela que o pegou.

— É lindo mesmo. Aliás, você é muito bonita! Eu vi você entrar... É a filha de Marta Sullivan? — Me surpreendi que alguém como ela conhecesse minha família. Assenti. Ela me devolveu o batom e eu guardei.

— Sua mãe estudou com a minha.

— Não me diga? Quem é sua mãe?

— Lilian Grey! — A mulher do vice-prefeito, é isso mesmo? Uau!

— Nossa! Que coincidência... — Pasma na verdade.

— Isso no seu dedo direito é diamante? Deus, que lindo! Simplesmente lindo. — Sorri surpresa. E estirei minha mão para ela — Noivado suponho? — Assenti — É lindo. Ele tem um ótimo gosto, combina com seus olhos...!

— Ah... Obrigada. É tão bonito mesmo... — Divaguei e mais uma vez admirei o anel. Ela sorriu.

— A proposito eu me chamo Molly Shepard — Ela estendeu sua mão para mim e apertei com rapidez. — Shepard? Não conhecia o sobrenome. Mas reparei pelo seu anel no dedo anelar esquerdo. Ela é casada.

— Felipa Sullivan.

— Eu sinto que nós nos daremos muito bem, Felipa... — É, eu sentia o mesmo.


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Notas finais do capítulo

Postei pq estou com pressa, ainda não revisei, vou sair, quando voltar reedito.
Carollll, seja bem-vinda ao grupo linda!!! =)
Se quiser participar do grupo no facebook só mandar o link pra eu te colocar lá!! Espero que continue gostando!!!



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