Herança escrita por Janus


Capítulo 61
Capítulo 61




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     Aquele era o último prédio antes de entrar na pequena área florestal. Mais adiante, ha cerca de três quilômetros estava a ravina desolada onde as crianças iam fazer o seu teste.
     Era para ser um dia tranqüilo, talvez até chamando sua filha de lunar com gosto, mas tudo desabou quando recebeu o comunicado de emergência. Os generais apareceram no local e as primeiras informações diziam que tinham capturado sailor Urano.
     Sua companheira, seu amor...
     Ela já tinha se transformado e saído antes de terminar de receber a mensagem, e o fim desta era mais assustador ainda. As crianças estavam enfrentando os generais... sua filha, Anne estava enfrentando eles e não podia contar com a ajuda de ninguém além de suas amigas no momento. Se um deles venceu a sailor Vênus e agora Urano tinha sido capturada, que esperança havia das crianças poderem sobreviver?
     Sabia que não iria sozinha. Conforme pulava pelos prédios da cidade percebeu que as outras também estavam indo. O elo mental mantido com a sailor Marte permitiu saber disto. Só queriam chegar a tempo. Sohar e Vênus sem dúvida seriam os primeiros a chegar.
     Pelo menos, até tudo piorar de vez.
     Por toda a cidade os fantasmas negros foram aparecendo e causando pânico e destruição. Não poderiam ir todas para lá. Precisaram se dividir para ajudar a população e salvar as crianças ao mesmo tempo. Sohar foi direto para o local para chegar mais rapidamente e tentar tirar as crianças dali. Ela se apressou em ir também para ajudar. Júpiter chegaria um pouco depois. Todos os outros iriam proteger a cidade e acabar com aquelas criaturas que sem dúvida só estavam lá para atrasá-las, para não deixar que chegassem a tempo de salvar as crianças.
     E a mulher que amava também.
     Estava no meio da floresta quando um borrão passou por ela – sem dúvida era Sohar – e menos de dois segundos depois, uma enorme onda de impacto foi sentida pelos seus pés e pouco depois pelos seus ouvidos.
     Eram ondas de choque causadas por um grande impacto. Do tipo que ocorria quando Sohar usava toda a sua força em algo. Ela tinha percebido coisa similar – embora em menor grau – quando se aproximava antes. Sem dúvida devia ser obra de Joynah ou de sua filha – ou talvez do general batendo nelas – mas o que sentiu agora era maior que qualquer coisa que tinha sentido antes.
     Levou mais alguns segundos para chegar ao local e – abismada – observar a cena inacreditável diante de si.
     Em primeiro plano viu um corpo no chão – na verdade estava encravado neste – mais distante estavam outros corpos, os corpos das crianças. Mais ao fundo via várias ondas circulares se espalhando, bem como ouvia e sentia sons extremamente fortes. Era desculpável levar uns momentos para saber o que fazer, uma vez que não estava preparada para ver algo assim. Imaginava ver as crianças feridas, algumas agonizando, mas não todas a nocaute e gravemente feridas como via. Aquela incrustada no chão era a sailor Terra. Uma um pouco distante era Calisto – era fácil ver pelo cabelo ruivo – do lado direto estava Europa, deitada e virada para ela, e com uma grande mancha de sangue no chão abaixo de sua cabeça.
     Estava perdendo tempo demais. Acionou o visor que Orion lhe fez e correu para o primeiro corpo que estava próximo, já analisando este com o visor.
     Estava viva! Gravemente ferida mas viva. Na verdade... o visor mostrava que estava se recuperando. Podia ver claramente uma imagem de suas costelas partidas movendo-se lentamente para o local correto. Seu crânio estava com várias marcas de impactos e concussões, mas também estava se regenerando.
     Mas se sailor Terra sofreu tal ataque por provavelmente ser a mais forte das crianças... o que teriam feito com a sua filha?
     Foi em direção a outro corpo, o de Europa e esta estava em grave estado. Seu estomago, baço, intestino e rins estavam rompidos devido a um grave golpe no centro da barriga. Estava em estado de choque e piorando, corria grave risco de vida. Precisava de cuidados médicos imediatos!
     Não tinha muito consigo, mas em um pensamento fugaz ela lembrou-se de que Haruka e Afonso deveriam ter se prevenido para o caso de um imprevisto surgir e sem dúvida teriam algo de primeiros socorros com eles. O problema seria achar isso.
     Ela olha ao redor usando o visor para localizar o possível estojo de primeiros socorros. Mas não achou isso. No seu lugar localizou sua filha.
     A senshi de Titã.
     Sua criança.
     Correu para ela e analisou desesperada a sua situação. Seus dois braços estavam quebrados, havia uma rachadura em seu crânio e danos no seu pescoço. Devia ter se protegido de um impacto direcionado a sua cabeça com os braços e pelo jeito não adiantou nada.
     Na verdade, deve ter adiantado. Se tivesse sido atingida diretamente na cabeça estaria com o pescoço quebrado. Seu estado também era grave, mas estava melhor que Europa. A direita notou outro corpo, este ensangüentado, e ao observar melhor viu que era Ariel.
     Suzette... filha de Amy.
     Ela... ela estava...
     Estava viva, mas o visor mostrou que definhava. Seu corpo fora estraçalhado e podia perceber pela analise do visor que sua coluna estava quebrada, bem como todas as suas costelas. Por um instante imaginou que tipo de ameaça ela teria sido para ter sido golpeada desta forma, mas logo depois parou de pensar nisto.
     Não havia tempo para médicos, para primeiros socorros, para nada! Precisavam do poder de cura da princesa, da rainha ou de sua filha.
     E nenhuma estava disponível.
     Correu pelo local a procura da princesa e a achou também um pouco afundada no solo rochoso.
     Braços quebrados, clavícula fraturada e muitos hematomas.
     Elas iam morrer... a menos que...
     Ela corre de volta para a sua filha e a observa atentamente. Seu rosto mostrava os ferimentos internos na cabeça. Um olho estava lacrimejando sangue, o outro parecia se mover. Seu peito fazia um som estranho quando respirava. A única que provavelmente iria se recuperar e que não precisava de cuidados seria a sailor Terra, mas todas as outras e outros...
     - Vênus – chamou pelo seu visor.
     "- Estou ocupada, como estão as crianças?"
     - Em risco de vida. Todas gravemente feridas. Preciso de alguém com poderes de cura, ou elas morrem.
     "- Quanto tempo?"
     - O visor diz que Suzette pode morrer em quinze ou vinte minutos se não for estabilizada
     "- Estou a caminho. Como está Anne?"
     - Desmaiada como as outras, mas estável.
     "- Vou curar ela e ela pode salvar as outras. Tente..."
     O sinal foi interrompido. Vênus devia estar com algum problema.
     - Alguém está perto de Vênus? Qualquer um?
     Sem resposta. Olhou na direção em que Sohar estava e apenas viu uma luta titânica encoberta por nuvens de poeira levantada pelas ondas de choque dos golpes. Foi só neste instante que ela se conscientizou do verdadeiro poder que Sohar devia ter. Um poder que parecia se rivalizar com o da própria rainha.
     Mas o mais assustador era constatar que ele estava enfrentando um oponente de igual força, que podia se mover tão rápido quanto ele e lutar da mesma forma. No meio de tantos pensamentos desesperados se perguntou se Sohar e o general que enfrentava não tinham o mesmo tipo de poder.
     A única esperança das crianças era Anne ou a princesa. Serena estava muito ferida e provavelmente não iria acordar fácil. Já sua filha...
     Ela era uma senshi de Titã. Não teria sido escolhida para este posto se não fosse claramente capacitada. Podia estar com os braços quebrados e com um belo galo na cabeça, mas era a única esperança que tinha, uma vez que Vênus parecia ter sido atacada durante a comunicação.
     Ela correu em direção a filha e com cuidado tentou reanimá-la.

 

-x-

 

     Não acreditava! Não conseguia distancia suficiente para fugir dele. Pior! Aquele guardião era mais do que tinha imaginado. Muito mais.
     Quando o viu disparado em sua direção, ergueu um escudo gravitonico esperando que ele colidisse e ficasse confuso, lhe dando chance de fugir. Mas ele não só atravessou o escudo com um soco a atingiu em seguida.
     Atingiu-o com toda a força depois mas percebeu que não adiantou muito, pois ele se defendeu com uma barreira de – impressionante – gravidade. A mesma gravidade que ela manipulava.
     Não tinha duvidas que era um solariano. Não agora. E conforme foram lutando, com golpes com potencia para gerar ondas de choque a cada impacto, ela percebeu outra coisa...
     Ela conhecia aquele estilo de luta. Aquela forma de lutar direta, sem trégua e continua, mas com grande planejamento na seqüência de forma a não ser uma luta desesperada. Não estava agindo como imaginava, de correr ao redor e a atingir de surpresa. Parecia que ele sabia que ela poderia fazer o mesmo. E se ela o fizesse, ele poderia matá-la por sem dúvida conhecer os pontos fracos de tal movimentação.
     Era um estilo ensinado na Cidade Dourada... era um sobrevivente ou descendente de um. Um representante de uma era desaparecida e que poucos na atualidade meramente imaginavam como deveria ter sido.
     Como ela!
     Ficaram dez minutos apenas trocando socos, golpes e ataques baseados em gravidade, e em todas as vezes em que ela tentou uma distancia para fugir, ele se aproximou para impedir isto. Talvez tenha notado que sailor Netuno tinha chegado e por isso não se incomodava de ver como estavam as crianças.
     Mas se ela não tivesse poderes de cura, algumas iriam morrer. Isso talvez ele não soubesse. Hora de tentar outra tática. Lutar contra ele até o fim iria demorar muito, e ele bem que podia vencer. Além disso, ainda não sabia o que tinha ocorrido com o outro guardião que tinha mandado para longe.
     - Não se incomoda com suas filhas? – gritou ela por cima das ondas de choque ao mesmo tempo em que abaixava a cabeça para escapar do seu cotovelo.
     Não houve resposta. Ele continuou a atacar naquela velocidade absurda, talvez só igualada por sailor Vênus – ou talvez nem por esta – obrigando-a a atacar um pouco, pois se continuasse na defensiva ele a atingiria de forma perigosa.
     - Feri gravemente sua caçula – tornou ela após uma pequena folga – e também a mercuriana. Não vão sobreviver muito.
     Como resposta ele a atingiu na barriga causando uma grande onda de choque no local e a arremessando a distancia. Usou seu poder para controlar seu "vôo" e bloqueou um potente soco dele. Logo depois sentiu gosto de sangue na boca. Ele a atingiu gravemente desta vez.
     Mas também lhe deu uma informação interessante. Haviam algumas pessoas que conseguiam gerar uma onda de gravidade ao redor do punho como ela. Eram um tipo de elite na época dos guerreiros estelares, e todos – incluindo ela própria – aprenderam isso com uma pessoa. Talvez devesse usar uma tática diferente.
     - Solaris te ensinou bem – disse ela – mas acho que não ensinou tudo.
     Ela afastou a cabeça de sua perna e levou os dois braços para trás, concentrando gravidade e gerando duas bolas de plasma incandescente. Logo depois arremessou ambas na direção da cabeça dele.
     O que ele fez em seguida a obrigou a abrir a boca e arregalar os olhos. Ele... ele segurou as bolas de plasmas com as mãos, e de uma forma que...
     Ela sorriu levemente em seguida. Quanta ironia...
     Só uma pessoa usava três dedos da mão para gerar aquelas bolas de plasma através da concentração de gravidade. Todos os outros que aprenderam aquilo, incluindo a si mesma precisavam usar a mão inteira. E só conheceu uma pessoa com habilidade para aparar as bolas de plasma enviadas contra ela.
     - Solaris – murmurou ela – que Universo pequeno... por isso que sua filha foi escolhida para ser a sailor Terra... parece que Gammy ainda te ama...
     Ele abriu as mãos e as bolas de plasma se dissiparam. Logo depois um arco de luz surgiu ao redor de seu corpo. Algo que ela nunca tinha visto antes.
     - O que houve com seus outros poderes? As chamas da coroa solar? – ela observava o que ele fazia, mas não compreendia. Solaris era uma criatura que tinha o Sol como guia, uma força incomensurável e podia fazer brotar asas de fogo nas costas, como sua mãe. E este que estava na sua frente parecia manipular apenas gravidade. Seria um descendente dele?
     - Prismey – disse ele enquanto o arco ficava mais brilhante – porque não pegou sua semente estelar de volta quando Galáxia foi derrotada?
     - Não estava com ela – respondeu ficando preocupada – ainda estou presa a maldição. Então você é realmente Solaris... ou devo chama-lo pelo nome de batismo? Shirint? Ou prefere o nome que lhe deram do outro lado da galáxia? De matador de cidades?
     O que quer que ele fosse fazer, precisava de tempo. E isso lhe dava a chance que precisava.

 

-x-

 

     - Acorde filha, acorde. Suas amigas precisam de você... eu preciso de você.
     Com paciência e perseverança, Netuno acariciava o rosto de Anne e tentava fazê-la acordar. Por duas vezes ela moveu a cabeça, mas não conseguiu ficar desperta. Esta era a terceira.
     Primeiro moveu a cabeça para a direita, depois de ficar parada um segundo, começou a movê-la para a esquerda. Seu visor mostrava a atividade cerebral nela pulsando de forma desordenada. Lutando contra a concussão e tentando despertar.
     Não ia ser fácil. Ela nunca enfrentou tal coisa antes, e com certeza iria enfrentar mais e mais dali em diante. Se sobrevivesse o suficiente.
     - Queria ser sailor filha, me disse que iria até o fim. Prove isto agora – dizia com voz doce, mas determinada e firme.
     Ela abriu lentamente os olhos. Piscou algumas vezes. Grunhiu de dor quando tentou mover os braços e suas pupilas subiram bem para o alto quando pareceu que tinha desmaiado de novo.
     Mas não. Se tinha desmaiado, acordou em seguida. Ficou olhando na sua direção, apertando os olhos tentando focar o que via. Mas pelo jeito não estava conseguindo.
     - Filha, pode curar a si mesma?
     - Eu... – murmurou ela mostrando os dentes da frente faltando.
     - Suas amigas estão em grave perigo de vida. Todas estão sangrando ou com danos internos. Elas precisam de seu poder de cura. Agora!
     - Mamãe Haruka...
     - Ela.. – só então percebeu que não tinha visto Urano em parte alguma – deve estar bem. Filha...
     - Mãe – começou ela respirando com dificuldade – segure meus braços e os... – ela piscou os olhos várias vezes, fazendo uma pausa na frase – os deixe um do lado do outro.
     Com cuidado, ela pegou os braços fraturados da filha e sentia arrepios no corpo quando esta se encolhia de dor.
     - Depressa... – havia raiva nos seus olhos – sou uma... uma sailor!
     Ela apertou os braços e ela gritou de dor. Apesar do que sentia, sabia que se não fizesse aquilo sua filha iria reclamar muito depois. Assim ignorou seus gritos e deixou seus braços na posição em que ficavam quando ela usava aquele poder.
     - Anel de cura... – ela respirou fundo antes de terminar – de Titã!
     No mesmo momento em que o círculo se formava nas suas mãos, seu visor avisou que Anne começou a definhar rapidamente. Ela tinha que usar muita energia para aquele poder, e talvez não tivesse nada agora.
     O que foi fazer? Para salvar a vida das crianças teria condenado sua própria filha a morte?
     A anel brilhou violentamente e se expandiu cobrindo todo o local, de forma a atingir todos os que estavam lá. Era incrível, mas ela viu Herochi começando a se levantar antes do anel chegar onde estava. Logo depois a boca de Anne tremou um pouco e ela desmaiou, ao mesmo tempo em que seu visor informou que tinha entrado em coma.
     Sua filha... sua filha... Sabia que tinha obrigações como sailor que deveriam superar seus amigos, família e tudo o mais. Mas nunca tinha tido uma filha antes, uma parente tão próxima que lhe deu tantas alegrias e dores de cabeça. Agora além de estar com um braço quebrado, a cabeça violentamente atingida, tinha entrado em coma...
     Um braço quebrado? Olhou novamente pelo visor e seu outro braço se curou diante de seus olhos, bem como os danos ao pescoço. Olhou para as outras e tremeu um pouco.
     Ariel ainda estava ensangüentada, mas seu visor dizia que haviam menos ossos quebrados no seu corpo. Terra estava agora inteira, apenas com lesões em alguns órgãos – que estavam melhorando – Europa, que parecia ser a mais gravemente atingida também era analisada pelo visor e este dizia que seus órgãos se regeneravam.
     E enquanto isso o anel que se espalhou pelo local continuava brilhando.
     Não foi isso que pretendia quando tentou acordar sua filha. Queria que esta curasse a princesa e então a princesa curaria as outras. Nunca imaginou que o anel de cura de sua filha podia se expandir da mesma forma que o anel de defesa.
     Será que ela podia fazer isso com os seus outros poderes também?
     Analisou sua filha novamente e tudo indicava que estava bem, apenas em um profundo sono. As crianças estavam salvas, e graças a sua filha. Agora podia ajudar Sohar contra aquele general.
     Deu um pequeno beijo na testa de Titã – não.. era Anne. Devia ter revertido quando quase entrou em coma – e saltou em direção onde eles estavam.
     Agora podia ver que a mulher era o general que ele enfrentava. A mesma mulher que destruiu a escola e quase matou Vênus. E diante dela estava Sohar, flutuando a um metro do chão e.. – flutuando? – com um arco brilhante ao redor do corpo.
     Não teve tempo de fazer nada. A mulher abriu os braços e uma chuva de rochas vinda do chão a atingiu violentamente, e também Sohar. Quando ela conseguiu se levantar a mulher tinha desaparecido.
     Sohar estava se erguendo a uma distancia pequena dela. Ele também foi pego de surpresa.
     - Pode senti-la?
     - Não – respondeu ele – e as crianças?
     - Estão bem, graças a Titã. Você estava mesmo flutuando?
     - Estava – disse ele sem dar atenção – parece que levaram Haruka e Afonso.
     - Uma coisa por vez. Melhor sabermos se precisam de nós na cidade.
     Ela não queria pensar em Haruka agora. Sua filha estava viva e bem. Haruka podia se defender melhor que ela. Mas não queria pensar nisso. Não agora.
     Na verdade, nem queria pensar no que iria ocorrer quando Anne descobrisse o que tinha acontecido.


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