Herança escrita por Janus


Capítulo 60
Capítulo 60




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     Urano usava tudo o que podia e o que não podia para mover os braços ou as pernas, mas era como se seus membros tivessem sido unidos até os ossos. A mulher não se incomodava com ela, e mal notava seu companheiro lutando a uma certa distancia. Apenas observava as sailors lunares nos instantes que se seguiram desde que lançou seu poder até atingi-las. E quando observou elas se movendo, percebeu que acabou subestimando-as.
     Elas tinham distancia suficiente para planejar e se organizar. Viu a maioria saltando e as duas que podiam voar passarem por cima daquela onda invisível. Não ia ter jeito. Não teria tempo de tirar sua cativa e Djogor dali antes que uma delas a atacasse.
     Que pena.. para elas!
     Viu pelo canto dos olhos a sailor de saia multicolorida pousar e arremeter um soco para o seu rosto, mas ignorou completamente isto. O estrondo ecoou como se uma bomba tivesse explodido ali, bem como ocorreu uma onda de choque respeitável – embora menor do que aquela que Urano causou quando atacou antes – e a mulher ficou no mesmo lugar, simplesmente ignorando a sailor Terra.
     - Mesmo na sua idade – disse ela enquanto observava algumas sailors conjurando seus poderes em sua direção – sua antecessora tinha mais prudência.
     - O que sabe de minha antecessora?
     Ela virou o rosto para a sailor e sorriu levemente, parecia que também iria ignorar os quatro ataques elementais que iam na sua direção.
     - Ela era minha irmã.
     Dito isto, ela salta para o alto e deixa uma Joynah completamente surpresa receber aqueles golpes. A nevasca feita por Europa, a jato de lava de Calisto, o tornado da sailor dos ventos e um jato de fogo feito por Fobos. Enquanto estava no meio do salto ela observou atentamente o efeito do ataque na adolescente. E não ficou surpresa ao ver que a mesma praticamente não os sentiu.
     Mas ficou surpresa quando pousou e sentiu o nível de energia dela. Estava no máximo de novo, como se tivesse sido recarregado por aqueles poderes que a atingiram.
     - Gammy, sua maldita trapaceira – murmurou ela quando compreendeu o que viu – você forçou os elementais a elegerem uma joviana como sucessora... mas como?
     Percebeu a malviana do lado de sailor Urano, tentando tirar o imobilizador do seu pescoço. Simplesmente ergueu o braço e uma onda invisível a arremessou a cinqüenta metros de distancia. Não ficou surpresa ao ver que ela caiu de pé e já corria de volta para a sua direção.
     Tinha que tirar aquelas crianças dali ou teria problemas. Onde estava a princesinha? Olhou ao redor rapidamente e a viu, logo atrás da venusiana que a protegia. Perfeito!
     - Que história é essa de irmã? – disse sailor Terra enquanto saltava na sua direção.
     - Acho que você tem outras prioridades – respondeu sorrindo enquanto se concentrava em enviar outro ataque em direção a princesinha – não estou certa?
     Ela se vira na direção da sailor, mas esta nem sem incomodou com o que ela tinha feito. Viu seu punho brilhar e percebeu que ela ia lhe socar juntamente com o seu poder.
     Maldição!
     Ela bloqueia o golpe mas sente o impacto do poder dela atravessar o braço e atingir o seu peito. Enquanto se controlava para pousar de pé, percebeu que seu ataque tinha sido desviado antes de chegar a princesa.
     Sailor Titã... ela devia ter erguido um escudo ao redor daquelas duas e as deixou ali como chamariz. Boa estratégia. Mas ela tinha algo melhor.
     Assim que pousou ela abriu os braços e todas as sailors caíram no chão, como se fossem pressionadas por mãos gigantescas e invisíveis. Com isso ela se livrava de todas, mas arrumou outro problema.
     Olhando na direção onde seu colega enfrentava o guardião, ela confirma seu temor. Djogor estava se arrastando, sentindo o poder dela afetá-lo, e o guardião vinha em sua direção, obviamente usando seu poder telecinético para compensar a onda de gravidade que ela tinha gerado. Enquanto mantivesse aquela onda, não poderia focar seu poder para outra coisa.
     O que significava lutar do jeito antigo. Mas não tinha tempo. Uma daquelas crianças sem dúvida já devia ter feito contato com alguém do castelo, e desta vez, não iriam ignorá-las.
     Acreditava ter de dois a três minutos antes do primeiro deles chegar...

 

-x-

 

     - Majestade – disse Maya se curvando respeitosamente.
     - Não precisa fazer isso, criança. E nem você, Sumire. Esse protocolo todo me constrange.
     - Perdão – disse Sumire erguendo-se – mas mamãe disse para agir da forma mais correta possível.
     - Entendo – ela sorriu – bem, o que os trazem ao Tóquio de Cristal?
     - É sobre os youmas, majestade. Uma família acredita que seu filho tenha vindo escondido para seu reino, e está desesperada para saber...
     Ela parou de falar quando sailor Vênus entrou na sala apressada e murmurando desculpas cochichou algo no ouvido da rainha.
     - Já as mandou? – disse ela com certa urgência.
     Sumire observou elas conversarem mais um pouco e franziu o cenho. Tinha jurado que tinha visto a boca da sailor articular o nome de Sohar. Será que o reino estava sob ataque?
     - Muito bem Mina, faça o que tem de fazer. Mas se não tiver noticias em meia hora, eu mesma vou até lá.
     A sailor saiu em uma velocidade que mais parecia um borrão e a rainha ficou olhando para a frente de forma estranha, como se esquecesse que tinha convidados.
     - Majestade – começou Arashi – se o momento for inoportuno, podemos falar depois.
     - Como? Ah... desculpem-me... – ela abaixou a cabeça – aconteceu uma coisa... prefiro não falar no momento.
     - Bom – Sumire cruzou os braços – parece que é sério. Conversaremos depois – ela fez uma mesura.
     - Obrigada...
     A rainha se levantou e seguiu para a porta a direita. Sumire, Arashi e Maya saíram pela porta onde entraram.
     - Que estranho... – começou Maya andando pelo corredor em direção a saída.
     - O que é estranho?
     - Ora Sumire... a rainha disse que iria pessoalmente em meia hora se não tivesse notícias. Isso me parece algo muito, mas muito grave.
     - Devem ser aqueles generais de Klarta – respondeu ela.
     - Generais? – Arashi estava confuso.
     - Você sabe que tem havido uma onda de ataques de criaturas sombrias por aqui, não sabe?
     - Sim, eu sei de noticiários e algumas cartas da tia. Mas que história é essa de generais?
     - Essa parte os jornais não sabem, e sua tia deve estar mantendo sigilo. Essas criaturas são comandadas por seres que se chamam generais de Klarta. A rainha Serena informou o reino do norte há uns dois anos mais ou menos sobre eles. Queriam informações e pediram para que ficássemos de olho no assunto.
     Eles já estavam saindo pelo grande portão de entrada do palácio.
     - E porque nunca me contou?
     - Amor – ela sorriu – pode ser meu futuro marido, mas ainda sou a princesa de um reino e tenho obrigações de não espalhar pânico por ai. Não podia arriscar que você falasse para seus amigos.
     - Os outros pirate sabem?
     - Provavelmente... com certeza seus pais devem saber. Se não contaram nada, é porque decidiram que por enquanto isso era melhor. E eu já fiz uma besteira em te contar.
     - Gracinha...
     Ele a agarrou com fúria e a forçou a beijá-lo. Mas não conseguiu manter isso por muito tempo pois sua irmã estava puxando-o com força
     - O que foi Maya?
     - Olha lá!
     Os três olharam a distancia e viram uma coluna de fumaça sendo iluminada pela luz do Sol. Curioso, Arashi pegou o seu visor e ampliou ao máximo para tentar saber o que era aquilo.
     - Não é fumaça, é poeira – murmurou ele.
     Descendo a imagem até a base daquela coluna ele viu uma pequena imagem de uma mulher usando uma mini-saia de cor vermelha. Primeiro pensou ser a sailor marte, mas lembrou-se de que ela não era ruiva. E pelo que se lembrava das cartas da tia, havia uma nova sailor que era ruiva.
     - Allete – disse ele retirando o visor – parece que ela esta lutando com alguém.
     - A que distancia?
     - Uns vinte quilômetros daqui, querida.
     - Então vamos lá! – começou Maya já correndo pelo portão norte do castelo.
     - Eu vou levar uma bronca por me meter nos assuntos das sailors...
     - São nossas parentes – disse Arashi – não podem nos culpar por isso. Além disso... – ele sorriu para ela – nós adoramos uma briga, não?
    

-x-

 

     Já podia senti-lo se aproximando, e considerando que ele não estava ocultando sua energia e nem o seu poder, já devia saber quem era ela. Não tinha muito mais tempo e agora sim teria alguém que poderia desafiá-la.
     Que droga!
     Vendo que as coisas estavam escapando do controle, ela libera as sailors da prisão que tinha criado e atinge o guardião com toda a força possível, arremessando-o a uma grande altura e a uma distancia longe o suficiente para que ela talvez pudesse pegar a sailor e fugir dali rapidamente.
     Do contrário, precisariam de uma mudança de planos. Ela não poderia conter aquele guardião que se aproximava e lutar contra o outro que iria voltar em breve ao mesmo tempo.
     Ela voa até a sailor aprisionada e pouco antes de segurá-la no ombro, percebe uma coisa.
     Algo que ela não via fazia muito tempo... aquela sailor, a da lua Calisto estava olhando-a com uma fúria impressionante, e um nível de poder considerável considerando que treinava fazia apenas dois anos. Mas era o brilho em sua testa que chamava mesmo a atenção.
     Ela ia fazer alguma coisa, e não seria algo que já tinha visto não. Era algo novo, algo bem mais potente que aquele mero jato de lava.
     Atônita, ela observa a adolescente abrir as mãos e uma impressionante nuvem de gás e poeira incandescente se formar a suas costas. Mas o que ela iria fazer? E... porque de repente ela sumiu dos seus sentidos?
     Os olhos dela brilharam por alguns momentos e logo depois ela jogou os dois braços para a frente, gritando algo que fez a invasora se preocupar.
     - Fluxo Piroclástico!
     Como ela conseguiu fazer isso? Ela tinha invocado a segunda maior forma de destruição que um vulcão poderia causar, uma avalanche de cinzas incandescentes que além de ter uma velocidade próxima de trezentos quilômetros por hora, possuía uma temperatura aproximada de quinhentos graus. Como uma aprendiz poderia...
     Só havia uma resposta, pensava ela enquanto usava seu poder sobre a gravidade para desviar aquela avalanche, o pendente não despertou o seu poder latente propriamente, deve ter feito uma fusão dos poderes que herdou do pai e da mãe, como todas as outras, alias. Como eram mestiças, todas tinham poderes diferenciados, mas raramente os mestiços manifestavam uma combinação de poderes. Só que as três filhas de sailor júpiter tinham essa característica. Nenhuma manifestou poderes elétricos. Com exceção da sailor Terra que tinha seus poderes derivados de alguma forma dos elementais terrestres, as outras duas tinham uma combinação destes mesmo elementos. Calisto usava o poder de um vulcão, que basicamente era a combinação de terra e fogo, e Europa combinava o poder da água – nesse caso, gelo – e do ar.
     A despeito disto,pela leva poucos décimos de segundo para desviar a poderosa e impressionante avalanche de cinzas. Era um poder assustador, mas facilmente controlável para ela.
     O que não era controlável era desviar-se de Titã e manter a concentração em seu poder ao mesmo tempo. E já percebia que a princesa mais velha ia entrar também na briga com aquele seu poder máximo. E como se baseava na gravidade assim como o dela, seria meio complicado desviar este.
     Não tinha tempo! Era hora de ser um pouco mais bruta.
     Assim que se desviou de Titã, girou a perna direta para a cabeça desta, sabendo que a mesma ia se defender e que não ajudaria muito. Ela ouviu os ossos dos braços dela se quebrando e o som de estalo que seu pescoço fez. E ainda teve tempo de acompanhar seu corpo deslizar pelo chão abrindo uma pequena trilha no solo rochoso. A perna dela contudo ficou bem marcada devido a força aplicada e a resistência daquela sailor.
     Uma fora, faltavam outras nove.
     A princesa foi à próxima. Ela voa na direção desta e segura suas mãos quando ela ainda invocava o seu poder. Um giro bem rápido seguido por vários golpes estratégicos em suas costelas a deixou fora de combate. Mas ela resolveu se garantir a arremessando para o solo, causando um grande impacto neste.
     Ele estava mais próximo, tinha ainda um minuto. Uma rápida olhada para a sua cativa lhe mostrou que ela ainda estava bem presa, mas aquela malviana estava novamente do seu lado mexendo no imobilizador.
     Ainda no ar ela estende seu braço e a malviana flutua. Percebeu alguém atrás dela, mas sabia que não poderia evitar o golpe que viria. Rapidamente ela faz um movimento como o de um soco e a malviana é lançada longe, como se um punho invisível a atingisse.
     Sabia que estava usando poder demais contra as crianças e se revelando desta forma, mas não tinha escolha. Só estava surpresa por elas poderem resistir tanto. Não esperava que além de Titã ou Terra alguma outra pudesse...
     Ela gritou de dor ao sentir o impacto na nuca, e quando esticava os braços para amortecer o impacto sentiu outro golpe junto com um brilho extremamente poderoso e uma dor que rasgou o seu peito. Só podia ser uma sailor a fazer aquilo. Sabia que ela poderia ser perigosa e de certa forma ficou satisfeita ao confirmar o que suspeitava: O de que nem a rainha poderia conter o poder dela.
     Mas agora não era hora para isso. Apesar da dor e de alguns ferimentos internos, aquela sailor não poderia fazer muito mais em tão pouco tempo. Ela gira o corpo e a agarra pelo pescoço, pressionando-o firmemente.
     Chegou a ficar levemente contente pela sucessora de sua irmã ter tanta fibra. Mesmo impedida de respirar e com os ouvidos explodindo de dor pela pressão que exercia em seu pescoço – e em conseqüência na sua cabeça – ela a socava violentamente, e em todos estes socos ela usava o seu poder de energia. Ela tinha percebido que ela era vulnerável a eles e se aproveitou. Ainda bem que Titã não fez teste parecido.
     Com sua outra mão ela aplica um soco com toda a sua força, fazendo a sailor Terra atingir o solo violentamente e abrindo uma cratera neste. Imediatamente pulou para o seu corpo estendido e a socou novamente, e mais uma e outra vez. Cada golpe a prendendo mais no solo, cada impacto causando ondas de choque denunciadas pela poeira deste se expandindo como círculos feitos por uma pedra atingindo um lago, cada colisão contra seu peito havia a resposta de uma ou outra costela se quebrando, talvez um possível rompimento do baço ou algum dano nos pulmões.
     Não acreditava na resistência que a adolescente possuía. Se fosse uma das outras já teria atravessado o seu peito e matado a infeliz. Mas não essa. E sabia que se não fizesse isso ela iria se erguer novamente, pois ainda não tinha perdido os sentidos.
     Um golpe feito com ambas as mãos na sua cabeça finalmente lhe garantiu que ela não iria levantar-se de novo. Com um giro rápido ela atinge a sailor Europa que estava a ponto de atacá-la pelas costas, com certeza causando muitos danos em seus órgãos internos considerando como ela cuspiu sangue logo depois.
     Ainda assim precisou acertar mais dois golpes – essa era realmente teimosa e inflexível. Deu uma rápida olhada ao redor e bloqueou um golpe incrivelmente bem feito de um daqueles meninos, os filhos da guerreira de Marte.
     Precisou se afastar e bloquear outro, e se desviar da perna dele em seguida. Desde quando ele lutava tão bem assim? Nas vezes que acompanhou os treinos deles, pareciam ainda estar muito iniciantes, mas este estava lutando como se tivesse uma experiência enorme!
     O outro estava lançando flechas de fogo, ou melhor, lanças de fogo. Percebeu que quem estava enfrentando era o namorado da sailor Terra, e portanto devia estar furioso e desesperado ao ver o que a sua amada sofreu nas mãos dela. Até que seria interessante, mas não tinha tempo, e considerando o que tinha feito com sailor Urano, o que este adolescente imaginava fazer?
     Ela salta se desviando das lanças – ainda tinha uns vinte segundos – e o atinge por trás, para ver incrédula que ele não só conseguiu virar-se para bloquear o golpe, como tinha feito um tipo de escudo de fogo que agüentou o impacto.
     Determinada a não perder mais tempo, ela atinge-o com muita força e observa ele se arrastar no solo e parar a dez metros praticamente incólume. Aquele escudo resistiu? Ela salta para ele e o atinge novamente, e depois com muito mais força. Por fim, atinge-o com força total.
     O escudo não se rompeu, mas ele quebrou o braço com o impacto e foi arremessado a uma grande altura. Ótimo, agora podia cuidar do outro.
     Ou melhor, dos outros. A mercuriana se aproximava e o outro garoto continuava lançando lanças de fogo. Ela sabia que não podia fazer muito contra aquele poder pois teria que usar muita gravidade para afetar algo etéreo como o fogo.
     Ela tenta agarrar o braço da garota mas ela se desvia, gira o corpo para atingir sua cabeça com a perna mas ela se esquivou novamente. Em dez segundos ele estaria ali, não podia mais perder tempo. Erguendo o seu braço, a sailor é arrastada por mãos invisíveis até a mulher que estava trucidando as lunares, esta a pega pelos cabelos, atinge-a muitas vezes no peito e na barriga – impressionante ela ter conseguido não só por o braço direito na frente de todos os golpes, como atingi-la com a perna em dois lugares. Não teve muito efeito, mas a habilidade da sailor dos ventos era assombrosa – e depois a arremessa em direção ao seu companheiro. Este tenta se desviar para continuar atacando mas ela voa na direção em que ele saltou e o atinge muitas vezes, tendo certeza de que mesmo que se levantasse, não teria ossos intactos o suficiente para permanecer ereto.
     Finalmente ela se volta para a ultima joviana por ali, aquela que lançou aquele poder de vulcão. Mas a nota caída no chão e imaginou se o klartiano teve algo a ver com aquilo.
     Bem, quem estava faltando? A venusiana. Ela olha ao redor e não a vê. Concentra-se um pouco e a sente se afastando dali. Estaria fugindo? Não.. estava junto com a pequena princesa. Devia ter recebido ordens de protegê-la, e estava cumprindo isso.
     Seus colegas a chamariam de covarde, mas a mulher que tinha se declarado irmã da primeira sailor Terra sabia que não era verdade. Imaginava até a coragem da menina em deixar suas companheiras para trás sabendo que no máximo iriam atrasá-la um pouco.
     E este atraso foi o suficiente para acabar com o seu plano de sair dali cumprindo o seu objetivo. Onde estava aquele idiota? Olhou ao redor e o viu sentando no chão e com um sorriso um pouco ridículo.
     - Djogor! Pegue esta sailor e saia daqui. O guardião esta chegando.
     - Estava divertido ver você batendo em crianças...
     Ela grunhiu uma resposta ininteligível e olhou na direção em que um borrão incrivelmente rápido se aproximava. Agora iria enfrentar alguém que realmente poderia derrotá-la, mas não estava interessada em medir forças. Precisava apenas garantir que aquele incompetente saísse dali com a sailor.
     E naquele instante ela reparou um detalhe... aquele primeiro guardião que ela lançou longe ainda não tinha voltado... porque? Com seu poder telecinetico poderia facilmente voar de volta.


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