Depois da chegada de Jane em Asgard com suas roupas midgardians todas sujas e um encontro constrangedor com os pais de Thor, algumas mulheres a levaram para dentro do castelo enquanto Thor terminava de conversar com seu pai sobre assuntos do reino.

Entrou em um grande quarto e lhe mostraram um banheiro ali dentro, que tinha uma banheira dourada e vários sais de banho em pequenas prateleiras, juntamente com as paredes e a pia de pedra apresentava uma linda arquitetura. As mulheres deixaram-na só e fecharam a cortina que separava o banheiro do quarto, o que a fez entender que era para ela tomar banho.

Abriu as torneiras da banheira com cuidado para não fazer algo errado, foi se despindo enquanto enchia d’água. Entrou, pegou um sabonete, e tentou ler as embalagens dos produtos, mas estavam em uma língua desconhecida. A água estava morna, entrou de corpo todo e molhou os cabelos.

Enquanto ela tomava banho, Thor entrou no aposento, tirou as botas pesadas e a parte de cima da armadura que colocou em um cabideiro, foi até a sacada e ficou admirando a bela vista naquele lindo dia de sol.

Jane tinha terminado, se enxugou e vestiu um roupão de seda lilás que estava pendurado, pegou um creme em cima da pia e calçou o par de chinelos feitos de corda que estavam perto da porta.

Assim que ela abriu a cortina, Thor olhou para traz e em seguida caminhou até ela de vagar, ele podia sentir o seu delicioso cheiro que fazia com que perdesse os sentidos, os rostos ficaram próximos e Jane disse em tom baixo:

_ Passa para mim? – mostrando o creme.

Thor pegou e apenas sinalizou com a cabeça que sim, com os lábios entreabertos, ele estava desnorteado com tamanha beleza. Jane não parava de olhar para os músculos a mostra, ela tentava se distrair com outras coisas, mas o seu olhar era atraído para lá de novo.

Foram até a cama que tinha tecidos finos pendurados a sua volta, era realmente um aposento real. Jane se sentou na beirada, Thor se ajoelhou a sua frente, ela colocou um dos pés na coxa dele que pôs um pouco de creme nas mãos e começou a passar nos seus pés fazendo-a dar um pequeno sorriso e ele também. Depois foi subindo para sua canela e ela perguntou:

_ Este é o seu quarto?

_ É...

_ É muito bonito... – e foi retribuída com um sorriso.

Subiu para sua coxa, as mãos eram grossas, mas o toque suave. O roupão deixava a perna toda à mostra, ele chegava com o rosto perto e tocava levemente os lábios, lhe causava arrepios. Encolheu a perna direita e apoiou a esquerda no qual foi feito o mesmo, Thor levantou e sentou-se ao lado dela, colocou a mão em seu rosto e passou os dedos pelos cabelos úmidos, ela segurou nos braços dele que pegou suas pernas e colocou-a em seu colo, os lábios se tocaram,  e deram um beijo longo e entusiasmado.

Jane já estava com as pernas de fora e uma parte do roupão caia no ombro e mostrava parte de seu seio o que trazia cada vez mais desejo, Thor a encostou nas almofadas que estavam em cima da cama, e ficou olhando.

_ Você é linda, linda de mais...

Jane o empurrou e ele deixou ela fazer o que queria. Ficou deitado e ela sentou em seu abdômen com a parte de cima do roupão caída até a cintura. Começou a beija-lo nos lábios ferozmente e depois passava os lábios por sua barriga e dava pequenas mordidas.

Ele não resistiu e trocou de posição, colocando-a deitada em seu lugar. Ela enganchou as pernas nele, lhe subia um calafrio a cada toque, aqueles beijos no pescoço, e ela segurando firmemente em seus braços.

_ Quero que tudo seja do jeito que você quiser... – beijou-a e tirou o que faltava do roupão.

_ Está sendo – deu um pequeno sorriso e começou a tirar a calça dele.

Os corpos colados, o prazer, o êxtase, o amor, tudo podia ser sentido ao mesmo tempo, ela nunca tinha sentido tanto prazer como naquele momento, nem ele. Faziam movimentos com a cintura, podiam sentir o auge do prazer.

Os corpos foram relaxando cansados, Jane se espalhou na cama e fechou os olhos, Thor deu-lhe um beijo na testa e ficaram abraçados.

_ Você gostou? – perguntou ela ainda de olhos fechados e com um sorriso no rosto.

Thor também sorriu e disse:

_ Gostei muito... Poderia repetir isso infinitas vezes... – e lhe deu um beijo na boca.

_ Eu também gostei... Eu te amo, te amo tanto quanto eu amo o céu... – disse abrindo os olhos.

_ Então é bastante não é?

_ É, é realmente bastante.

_ E eu te amo, mais que tudo de todos os mundos...