Medo de Amar - Brutinha escrita por


Capítulo 22
São Paulo.


Notas iniciais do capítulo

Ei flores, não sei se perceberam que no ultimo capítulo eu nem falei com vocês, eu tava/to meio triste com umas coisas. To postando esse capítulo mais cedo a pedido da Victoria *-*



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Semana passou voando, num estralar de dedos, hoje era sexta-feira, eu tava em casa arrumando minhas malas quando a Ju e a Lia chegaram fazendo drama.

– O que vai ser de nós sem a Fatinha aqui? – Lia falou dramatizando.

– Eu não sei minha cara Lia. – Ju falou imitando uma voz chorosa.

– Oh meu Deus, como são dramáticas. – As abracei, apesar que eu só ia passar 2 dias lá eu ia sentir muita falta delas duas. – Vou sentir falta de vocês.

– Nós também vamos Fatinha. – Elas estavam com os olhinhos cheios de lagrimas.

– Chega de drama, são só dois dias. – Sorri fraco. – Ju, me ajuda a arrumar minhas malas, você é boa nisso.

– Sou mesmo. – Ela tava se achando.

Fomos pro quarto, Ju desarrumou tudo que eu tinha arrumado e em 20min arrumou tudo de novo, separando tudo direitinho pra caber na mala, e eu e a Lia ficamos conversando, contando fofocas e tal.

– Fatinha, o Bruno me mandou um SMS dizendo que ta aí em baixo e que vai levar você no aeroporto.

– O teu irmão? – Olhei desdém. – Não precisa, eu pego um taxi.

– Fatinha, eu e a Lia vamos contigo, deixa o Bruno te levar.

– Ta. – Prolonguei a palavra.

– Vou chamar ele pra pegar a tua mala.

– Não, nós levamos a mala.

– Nossa quanto orgulho, o.k. – Ju falou e descemos.

Ele tava lá, todo lindo encostado no carro com um sorriso lindo.

– Por que não me chamou pra buscar as coisas?

– Não precisava nós dermos conta. – Respondi.

– Não, a Fatinha tava com orgulho e não queria te chamar. – Dei uma tapa no braço dela.

Entramos no carro, eu e Lia atrás, e Ju no lado do Bruno, eu e as meninas fomos conversando, ás vezes o Bruno se metia mais eu o ignorava, chegamos lá 20min depois.

Caminhamos até a sala de espera.

– Ah Fatinha, se cuida. – Ju tava abraçada comigo.

– Nos vemos segunda Julinda. – Dei um beijo em sua testa.

Passageiros do vôo 4573, por favor, dirijam-se ao portão de embarque.

Escutamos a voz de uma mulher dizer, era minha hora de embarcar.

– Preciso ir meus amores. – As abracei.

– Quando chegar lá você liga avisando Fat? – Lia perguntou.

– Claro Lia, nem precisava pedir. – Abracei cada uma separadamente.

Ultima chamada para os passageiros do vôo 4573, por favor, dirijam-se ao portão de embarque.

– Meu amores eu tenho que ir. – Peguei o carrinho que estava minha mala. – Nos vemos segunda.

– Fatinha, eu não ganho abraço? – Foi a primeira vez que ele falou desde que chegamos aqui.

– Abraço? – Olhei pra ele com expressão confusa. – Vem aqui. – Estendi os braços e ele não demorou muito e me abraçou muito forte, quase me partiu no meio.

– Vou sentir saudade. – Ele sussurrou no meu ouvido. – Se cuida.

– Tchau Bruno, tchau amigas. – Me afastei dele e soltei beijo no ar pras meninas.

Fui para o portão de embarque, o avião já ia decolar, tomei um remédio pra dormir e coloquei meu fone de ouvido e comecei a pensar na vida, no abraço do Bruno. Ah Bruno, tava com tanta saudade de sentir aqueles braços me protegendo, mais vai ser melhor assim, a gente tava brigando muito, e além do mais, estou muito magoada com ele, me chamar de vadia e ainda levar outra pro lugar que ele dizia ser nosso, ah cara, isso foi demais pra mim. Não quero mais sofrer, agora vou focar na minha vida, nos meus estudos e nas minhas amigas lindas.

A viagem foi tranqüila, dormir o tempo todo, acordei com o impacto do avião pousando.

– São Paulo! – Olhei pela janela do avião. – Voltei. – Sorri fraco.

Quando entrei no aeroporto lá estava á vovó e a titia, cada uma com uma placa na mão.

A vovó estava com uma assim: ‘NETA MAIS LINDA DO MUNDO’ E a titia: ‘SOBRINHA MAIS LINDA DO MUNDO’

Sorri e corri pra as abraçar, estava com tanta saudade.

– Vovó! – Abracei forte, mais com cuidado. – Que saudade. – Estava quase chorando.

– Meu amor que saudade. – A titia veio me abraçar.

– Tia! – Abracei ela forte, ela era muito parecida com a mamãe, os cabelos, os olhos, o jeitinho.

– Eu não ganho abraço? – Olhei pra trás da titia e vi meu primo Miguel.

– MIGUEL! – Pulei em cima dele e ele me girou no ar.

– Nossa como você cresceu. – Ele sorriu cínico e eu entendi o que ele quis dizer.

– Você também. – Sorri cínica também, ele tava um gato.

– Vamos indo meu amor? – Vovó tava com uma expressão triste.

– Claro vovó, primo pega minhas coisas ali.

– Claro priminha. – Ele foi pegar as coisas e fomos pro carro.

– Como ta a vida lá no Rio minha linda? – Titia perguntou enquanto íamos pra casa dela.

– Estão bem agora. – Não queria contar sobre o estupro, mais tava na hora já né.

– Por que agora? – vovó percebeu que eu tava escondendo algo, ela me conhecia tão bem quanto á mamãe. – Você tem algo pra nos contar meu amor?

– Hã.. – Fiquei pálida. – Em casa conversaremos, pode ser? – Abaixei o olhar.

– Ta bem, mais eu quero saber hein. – Vovó falou segurando minhas mãos, que estavam geladas.

Chegamos á casa da titia onde á vovó já tinha se instalado, tinha até preparado um quartinho pra mim, a casa dela era longe 1hr de viagem de carro, estava exausta, precisava tomar um banho e dormir.

– Ai, to exausta. – Falei saindo do carro.

– Antes de irmos buscar vocês preparamos um quarto pra você, uma lasanha daquelas que você ama. – Entramos em casa

– Huum.. – Coloquei a mão na barriga, estava com fome. – Eu vou tomar banho e desço pra comer. – Tava na subida da escada.

– Ta meu amor. – Titia falou e eu subir, meu primo tinha colocado minhas malas aqui enquanto falava com a vovó lá em baixo, tranquei a porta e fui me banhar. Tomei um banho hiper relaxante, deu até vontade de dormir, mais daí eu sentir o aroma da lasanha, me troquei e desci.

– Isso ta com um cheio maravilhoso! – Falei entrando na cozinha.

– Estávamos esperando você. – Miguel falou e eu me sentei ao seu lado.

– Cadê o titio? – Perguntei sobre o marido da minha tia, chamava ele de tio.

– Ele só chega mais tarde.

– Ah. – Fiz uma pausa. – Vamos comer.

Todos se serviram, começamos a comer, estava uma delicia, comi dois pratos de lasanha, e depois fui me deitar, e claro, a vovó foi ‘me por pra dormir’.

– Agora a senhorita vai me contar. – Ela falou se sentando na minha cama onde eu já estava deitada.

– O que? – Me fiz de desentendida.

– O que você não quis contar no carro.


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Notas finais do capítulo

Por favor comentem, tenho percebido que vocês estão comentando muito pouco, eu preciso do comentário de vocês pra continuar motivada a escrever, entendem?