Laços : Vidas Entrelaçadas escrita por Junior Limma


Capítulo 8
Capitulo 7. Antigo novo Conhecido


Notas iniciais do capítulo

Bem.Primeiramente eu devo pedir desculpas por ter ficado uma semana sem postar,realmente as palavras não saiam de modo algum,ficou dificil de escrever,porém eu consegui completar o capitulo e aqui está.Falo com vocês lá embaixo :3 Ah,lembrei de dizer que esse capitulo ficou um pouco maior do que o normal,que é entre 1.200/1.800 palavras,enfim.Até lá embaixo :P



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9 de Agosto de 2013

Álex :

Eram 12:30 estava dormindo ,sua noite foi razoável : Ela jogou,riu com seus amigos no Skype,terminou de ler o Livro “Cidades de Papel”,de John Green. E após foi ver o filme “Querido John”,então após isso ela tomou banhou e foi dormir. Mas como era 12:30 ela teria que acordar para almoçar.

— Álex! Vem almoçar!

Álex nem ao menos tinha acordado,então sem chance de resposta. Então sua mãe subiu as escadas e foi até seu quarto,sentou-se na beira da cama e a chamou novamente :

— Álex,vem.Vamos almoçar.

— Ta mãe...

— Álex. Acorda.

— Aham...

Cansada de chamar Álex,Denise começa a olhar a filha dormir,enquanto faz cafuné nos cabelos dela.Pensando em como Álex cresceu desde que seu pai fora embora,claro,tinham se passado 6 anos.Ela era apenas uma criança,era incrível como ela tinha superado tão fácil a partida de seu pai,muitas crianças chorariam desamparadas com seu pai indo embora sem motivo algum,mas Álex não,por algum motivo ela não chorou,nem nada,apenas pediu para sua mãe prometer que estaria para sempre com ela,e que nunca a abandonaria.E Denise sabia que após seu marido abandonar as duas Álex tinha amadurecido muito. E provavelmente ele não a reconheceria mais caso ele encontrasse com Álex. Após uns 10 minutos observando e fazendo carinho no cabelo de Álex ela acorda,se espreguiça,esfrega as mãos nos olhos e se senta na cama.

— Bom dia mãe – Álex falou com a voz sonolenta.

— Boa tarde dorminhoca. Denise diz com um sorriso radiante na boca.

— O que traz você a meu humilde cantinho jovem dama?

— Jovem?

As duas riem.

— Ah,tanto faz – Álex fala com um sorriso no rosto.

— Ah é? Nem pra dizer : “ Não mãe,você é jovem e linda sim”

— Pra que eu iria mentir ?

As duas estavam com um sorriso enorme.

— Pra deixar sua mãe feliz?

— Você me ensinou que é feio mentir.

— Ta...tudo bem então,pode me falar o que houve com você e aquele garoto?

— Ah mãe...de novo não...

— Álex,fale,sou sua mãe,mas também sua amiga,pode contar comigo para tudo,você sabe disso.

— Mãe.Não quero falar dele,eu estraguei TUDO,como eu sempre faço com todo mundo. Não sei me relacionar,somente isso. Ás vezes só queria não existir,não sou boa pra ninguém além de você. Ninguém gosta de mim,ninguém sequer fala comigo. Só quem fala comigo são meus amigos virtuais,porque eles sabem quem eu sou de verdade. As pessoas me ignoram porque eu sou diferente...Isso é irritante.

— Álex,ser importante para uma só pessoa já é o suficiente,desde que essa pessoa realmente se importe com você,isso já é o suficiente.Você é a garota mais maravilhosa do mundo para mim,e eu tenho certeza que outra pessoa ainda vai ver isso em você um dia. É só deixar o tempo fazer o trabalho dele. Tudo tem seu tempo.

Álex dá um leve sorriso,um sorriso de satisfação e alívio.

— Obrigado mãe. Você é a melhor amiga que alguém poderia ter.

— De nada Álex,agora vamos almoçar? E arruma esses cabelos,você parece um leão.

— Aff mãe,não precisa jogar na cara.

— Não joguei nada na cara. – Denise falou rindo.

— Jogou sim,jogou na minha cara que meu cabelo é ruim. – Álex disse com um tom debochado.

— Não,muito pelo o contrário,eu disse que você ta com o cabelo parecendo o de um leão.

— Aff mãe!

— Ta,desculpa ! – Denise falou levantando os braços como se estivesse se rendendo.

— Ruunt,é bom mesmo!

— Haha,ia fazer o que se eu não parasse ? – Denise falou rindo,fazendo Álex rir também.

— Mãe. Quer saber? Vou pro banheiro me trocar e arrumar o cabelo.

— Vai lá! Vou colocar a mesa!

— Ok ...

Então Álex levantou-se e foi até o banheiro para trocar de roupa,arrumar o cabelo e escovar os dentes.Desceu as escadas,chegando na cozinha,e para sua surpresa sentados juntos á mesa estavam seu irmão Allan sentado no sofá da sala vendo televisão e um homem de cabelos grisalhos,ele estava de costas sentado em uma cadeira que estava do lado da mesa,Álex não conseguia reconhece-lo.Não,não podia ser ele...

— Mãe? Quem é esse homem? E o que o Allan faz aqui?

Denise olhou para Álex com um olhar que pedia respeito.

— Não se preocupe Denise,é normal que ela não se lembre de mim,e é normal até que ela tenha desprezo.Álex,olá. Eu sou Diogo,seu pai,caso não se lembre de mim.

— Oi. Álex falou secamente,e puxou uma cadeira próxima a mesa para se sentar,certificando-se de ficar próxima á sua mãe.

— Álex. Fale direito.

— Denise. Não se preocupe,sei que você á educou muito bem. Não é sua culpa que ela me despreze.

— O que você veio fazer aqui? A manhã de Álex estava boa...estava.

— Eu vim aqui ver como está minha filha.

— Você me considera sua filha?

— Sim.

— Que pena,pois não o considero como pai.

— Álex! Denise estava ficando brava com Álex,ela estava passando dos limites.


— Denise,não é por nada,mas pode nós deixar á sós?

— Não se preocupe com ela,eu entendo o que ela sente.

— Ok,sem problemas. Denise então vai para a sala e fica vendo televisão com Allan,mas se esforçando muito para não se meter ou ouvir a conversa de Álex e Diogo.

— Álex,porque você está agindo assim?

— Assim como. Era muito fácil perceber o tom de voz irritado de Álex,mesmo sem conhece-la.

— Álex,sei que você não se sente confortável comigo. Nem deveria,sou um estranho para você não sou?

— O quê você acha?

— Por favor Álex,vamos ter uma conversa descente.

— Conversa descente? Não. Obrigado. Com você não.

— Por favor Álex. Você não precisa gostar de mim. Apenas me diga como você está.

— Estou bem,é isso que queria saber?

— Álex,pare de se portar como uma garota mimada,sei que você não é uma garota mimada.

— VOCÊ NÃO ME CONHECE! Álex disse separando as sílabas de algumas palavras para dar ênfase.

— Eu estou tentando lhe conhecer! Me dê uma chance Álex!

— Não consigo falar com você,apenas isso. Sua presença me irrita.

— Me deixe consertar meu erro!

— Fale. Vai,diga!

— Álex,não espero que você me perdoe.Apenas quero que você saiba que fiz tudo para manter você feliz.Porém após aquela noite estranha você insiste em me ignorar. Mas você deveria entender que naquele momento minha única opção para evitar seu sofrimento era aquela.Me arrependo de ter me distanciado de você. Me arrependo amargamente de não ter feito parte de sua infância. Hoje talvez você não entenda,mas eu te amo. E fiz tudo para evitar o seu sofrimento. Diogo dá um longo suspiro após falar,e lágrimas rolam de seus olhos.

— Pai...É assim que quer que eu lhe chame??

— Como quiser querida. Diogo diz com um sorriso em meio ás lágrimas.

— Pai...desculpa ser tão grosseira com você,mas,me explique isso direito,porque você foi embora?

— Isso são motivos entre eu e sua mãe,desculpe querida,não posso falar. Mas eu fui um idiota,fiz tudo errado e perdi tudo o que me importava. Desculpe-me por tudo.

— Porque você só apareceu aqui hoje?


— Porque eu percebi meu erro. E gostaria de recompensa-lo passando algum tempo com você.

— Hm...Tá. Álex falou um pouco desconfiada da atitude repentina de Diogo.Ela estava confusa.Tudo estava sem sentido.

— Álex é sério. E eu gostaria de levar você até um lugar...

— Aonde? Álex ainda estava desconfiada,ele fica seis anos longe e volta,assim do nada,querendo reconciliar-se com ela. Realmente duvidoso. Será que sua mãe voltara a se contatar com ele e não á contou? De todas as perguntas a que mais rondava a cabeça de Álex era : “O que ele quer?”

— Lembra do parque que íamos todo o fim de semana quando você era pequena? Diogo falou um pouco desanimado,pois para ele aquela lembrança era forte.E na ultima semana ele tinha passado horas pensando sobre aquela lembrança.

— O parque da Redenção?

— Não,o parque ao lado,pensei que você fosse lembrar,mas tudo bem.

— Ah lembrei,aquele que tem várias árvores gigante,um belo rio e uma ótima vista de cima?

— Sim,esse.A vista é bela.E o lago é cristalino.

— Adoraria ir até lá. Álex disse animada.

— Porém,depois do almoço. Acho que sua mãe ficaria um tanto zangada conosco se saíssemos sem almoçar. Diogo disse alegre com um leve sorriso.


— Mãe,vamos almoçar ?

— Acabam aí?

— Sim,claro. Podemos almoçar Denise ?

— Vamos,claro. Allan,vem comer. Denise deu um semi-grito chamando Allan.


Após o almoço,Álex trocou suas roupas,nada muito chamativo. Apenas uma leggin e uma camisa branca.
O parque ficava á alguns quarteirões,então Diogo e Álex caminharam bastante até chegar lá,mas o silencio predominou até chegarem ao parque. Após meia hora de caminhada eles chegaram,o parque era lindo.Era como uma montanha com o topo plano,porém muito grande,árvores em todos os lugares.E no centro um chafariz em forma de cisne. Que deixava uma linda vista para tudo,logo ao fundo tinha um lago,e após o lago uma vista completa de toda a cidade.

— Álex,lembro de quando você corria o parque todo. É uma lembrança que eu guardo com paixão. Porém,você não é mais uma criança. É praticamente uma mulher,linda como sempre.

Álex não responde,porém fica levemente corada e envergonhada.

— Ei,cadê aquele seu amigo. Aquele tal de Carlos? Álex perguntou realmente interessada sobre o assunto.

— Ah,como você sabe sobre ele?

— Eu vi algumas fotos com a mãe antes de você sair de casa...

— Ah,entendo...Bem. Carlos ainda trabalha comigo,a mulher dele foi presa por alguns crimes,e foi classificada como “psicopata” – Diogo fez aspas com a mão – como a mulher dele foi presa ele vai poder se reaproximar de seu filho agora. Já que ela não o permitia fazer isso,sempre o ameaçava.Nós somos irmãos na verdade,acho que sua mãe não lhe contou...Bem,agora ele quer se reaproximar de seu filho,mas não sabe onde ele mora,ou seu nome,afinal ele foi deixado no abrigo logo após nascer,e foi acolhido rapidamente. Entretanto agora ele está disposto a fazer tudo para ter ele de volta.

— Você não sabe como ele é nem nada?

— Não filha,a mãe dele escondeu tudo dele.É horrível.Bem,apenas sabemos que ele é seu primo...

— Ah,entendi.Gostaria de ajudar,mas pelo jeito não da...

— É provavelmente não...

Eles ficam ali,abraçados,olhando a linda paisagem,após Diogo falar várias coisas para Álex,coisas que ele guardou a semana toda,e nesse dia ele poderia dizer tudo o que sentia.E tudo o que lhe incomodava.


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Notas finais do capítulo

Bem... Desculpa pessoas que amam o Tanaka,mas esse capitulo foi somente sobre a Álex,e a ideia original da história vai se mostrando,como viram nesse capitulo.Obrigado a todos que estão acompanhando a fic,amo vocês. Ah,eu estou escrevendo lentamente ( não é minha culpa,mas com o final das aulas.Provas ( que não preciso fazer,entretanto não posso ficar com nota muito baixa,então devo faze-las :v ) Então eu estou pensando em postar apenas nas quartas ou sábados ( Pra quem não entender : Um dia por semana apenas,ou sábado ou quarta...) Obrigado por acompanharem a fic o E comentem o que acharam do capitulo.

Beijos s2 :3



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