Quando Você Voltar escrita por Anne Liack


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Continuando...



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Giane tentava abrandar o choro, enquanto Caio ainda a abraçava. Depois de um tempo percebeu em que situação estava, na mais desprezível possível, chorando por um homem nos braços de outro. Afastou-se do ex tentando limpar as lágrimas de seu rosto.

- Você não merece isso – disse Caio. – Meu Deus Giane! Chorando desse jeito por causa de um cara como aquele, que te diz aquelas coisa, um cara que definitivamente não te merece.

- Caio, eu... – tentou se recompor. Definitivamente, deveria está fazendo uma cena. – Eu num to a fim de conversar agora, num to com clima pra falar, muito menos pra ouvir...

- Por que não Giane? Eu sou seu amigo, você pode contar comigo sempre, sempre – ele dizia enquanto acariciava seu rosto totalmente molhado pelas lágrimas. – Conversa comigo, desabafa...

- FABINHO! TOMA CUIDADO MEU FILHO! – ouviu o grito desesperado de Margot e o motor da moto rugir dolorosamente em seu ouvido. Engoliu seco enquanto olhava para Caio com o desespero estampado em seus olhos, num esperou nem um segundo e saiu em disparada pela porta. Ainda teve tempo de ver a moto do namorado passar furiosamente pelos seus olhos.

-FABINHO! NÃO! – ela ainda gritou, mas sabia que não surtiria o menor efeito. – Dona Margot o que foi que aconteceu? – perguntou indo em direção a ela e ao pai.

- E você ainda pergunta, Giane? – quem respondeu foi Silvério.

- Ele num estava nem com o capacete – dizia Margot, com os soluços entrecortando-a. – Meu Deus! E se acontecer alguma coisa?

- Mas, meu Deus como vocês o deixaram sair assim? – perguntou Giane já se desesperando também, as lágrimas voltando a cair.

- E quem consegue segurar aquele menino, filha? É como você, impetuoso que só ele. – respondeu seu pai. Tentando acalmar a situação.

- Se você quiser, podemos ir atrás dele. – sugeriu Caio, mesmo já sabendo a resposta de Giane. Naquele momento ele não estava sendo altruísta, apenas queria se fazer presente para que ela soubesse que ele estaria sempre ali, ao lado dela, em qualquer momento. Sabia que Giane era orgulhosa demais, e jamais aceitaria subir na garupa de sua moto para ir atrás de outro homem. Ainda sim sentiu seu coração aliviar quando ela balançou a cabeça negativamente, mas mesmo se recusando ir atrás de Fabinho o que saiu da boca dela não era o que ele esperava ouvi.

- Ele não vai querer me ouvir, só vai ficar com mais raiva ainda de mim.

- Ai, se acontecer alguma coisa com meu menino, eu nem sei o que vai ser de mim – soluçava Margot agarrada a Silvério.

- Calma, minha querida, não vai acontecer nada. Ele sabe dominar aquele troço como ninguém.

- Mais sempre foi muito afoito em cima daquele negocio, ele tá sem proteção nenhuma Silvério, e está completamente transtornado, tenho medo dele fazer uma besteira.

O coração de Giane se apertou com as palavras de Margot, sabia que a sogra tinha razão, Fabinho era muito imprudente sem falar que estava magoado demais. Ela não conseguia pensar o coração estava agoniado demais.

- Ainda está de pé o lance de ir atrás dele, Caio? – perguntou sem mais delongas ao ex, que parecia incrédulo demais pra responder. – E então, você me leva ou não? Responde Cara! – pediu agoniada, sem nem se importar ou perceber que talvez estivesse o magoando.

- Cl-Claro! – respondeu totalmente desconsertado. – Vamos, vou pegar a moto. – ele tava visivelmente transtornado, mas Giane estava preocupada demais pra perceber.

- Não, Giane – interveio Silvério, olhando diretamente para Caio, vendo o que Giane não tava enxergando. – Acho melhor você ficar por aqui...

- Mas pai...

- Não, você fica. E também há essas horas ele já deve está a quilômetros de distancia.

Giane não acreditava no que estava ouvindo do pai e voltou pra dentro batendo o pé.

- Bom, eu... eu já vou indo, então – disse Caio. – Não posso fazer mais nada.

- Vá sim, filho. Boa Noite!

Caio montou em sua moto e se foi.

- Por que você não deixou que eles fossem? – perguntou Margot.

- A Giane estava transtornada, querida assim como você, não viram como o Caio reagiu, ele não estava bem, seria perigoso deixá-lo guiar a moto daquele jeito. O fato é que ele ainda gosta da Giane, imagine como deve ter se sentindo com o pedido dela. – explicou ele calmamente, afagando os cabelos da mulher.

- Nossa! Você tem razão, por um momento esqueci que eles já namoraram. – abraçou-se ainda mais a ele. – Ai, que Deus tome conta do meu menino.


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Notas finais do capítulo

Dosezinha basica de 'semancol' no Caio.
Brigadão as meninas que comentaram, não sabem o quanto fico feliz por recebe-los
E espero que continuem gostando
Beijao e até!



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