Save My Life escrita por K. Rowe


Capítulo 44
Nobody's Hero


Notas iniciais do capítulo

Gente mil desculpas por demorar, eu escrevi um pouco rápido e se tiver erros me avisem. Não sou uma pessoa boa pra escrever brigas corporais então pode ser que vão se decepcionar, mas enfim espero que gostem e comentem!



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Pov Elliot

Eu tinha que estragar tudo, é sempre eu, tudo que consigo na vida se vai por causa de alguma besteira que fiz.

Porra não contei a ela porque não é meu, sim eu não confiei nela e confiança é o que ela acha de importante em um relacionamento, eu também acho, mas não achei um momento para lhe contar. Eu sempre fodo as coisas puta que pariu!

Depois que ela saiu correndo entrei em desespero, ela não conhecia onde estava e qualquer um ali poderia tentar qualquer coisa com ela. E não seria das boas coisas.

–O que aconteceu?- Cris me parou quando estava passando por ele e Ry

–Viollet, ah cara eu só fodo as coisas – passei as mãos no cabelo irritado comigo mesmo.

–Calma cara vai atrás dela e explica – ele disse parecendo simples

–Não vai ser tão fácil assim

–O que esta fazendo parado aqui ainda?- Ry gritou por cima da música fazendo com que voltasse ao real.

Sai dali empurrando muita gente, elas me xingavam e algumas se desequilibravam, mas não estava ligando para elas só queria saber da Viollet, chegando a rua nenhum segurança a viu passar por lá, um bando de incompetentes.

–Senhor Elliot – Carl o segurança que estava quando chegamos me chamou atenção

–Sim Carl – me virei para ele com esperança

–Vi sua garota passar por aqui agora pouco. – disse

–Para onde Carl? – ele tinha pegado toda minha atenção depois de falar que tinha noticia dela.

–Ela virou ali – apontou para a primeira quadra onde era uma rua longa e sem saída.

–Obrigada irmãozinho! – agradeci e sai correndo

Ao entrar na rua pouco iluminada pude ouvir um grito e alguém pedindo socorro, só podia ser Viollet. Mais a frente tinha dois caras segurando uma moça, Viollet.

–Viollet! – gritei chamando a atenção para mim

Os rapazes eram os mesmos que tentaram agarra-la na boate, imediatamente eles a jogaram no chão desacordada e correram em minha direção.

–Olha se não é o namoradinho ciumento – o moreno zombou de mim.

–Qual é cara não precisamos disso, só deixe minha namorada em paz – abria os braços mostrando que não tinha medo deles, e não tinha minha vontade era de quebrar a cara deles ao meio por ter tocado em Viollet.

–Vai dar uma de super herói agora – o loiro começou a rir

–Vamos acabar com isso logo – o moreno veio com punhos cerrados para cima de mim, o soco que me deu no rosto fez meu supercílio cortar.

–Se desgraçado! – revidei com socos e chutes.

Os dois davam golpes muito fortes e em locais para te imobilizar, mas não poderia deixar Viollet ali, a cada soco que dava pensava no que poderiam fazer com ela e a raiva me tomava, fui empurrado perto de uma lata de lixo e pude pegar alguma coisa para me defender, uma barra de ferro com alguns golpes delas nos corpos deles foram o suficiente para caírem desacordados.

–Carl – corri na boate e chamei o segurança

–O que aconteceu?- ele olhou para minha camisa antes branca e gora com manchas de sangue.

–Me ajude aqui – o levei até Viollet para que a pegasse, eu não estava em condições para mexer muito, tinha apanhado um pouco.

Carl a pegou e colocou no carro para mim.

–Avise Ry e Cris que já voltei para casa, eles arrumam uma carona. – disse saindo pela avenida mais próxima.

Chegamos rapidamente em casa, com certa dificuldade a peguei colocando a em minha cama, ela dormia serenamente e iria demorar um pouco para acordar dependendo do que deram para ela.

Cuidei de meus hematomas depois do banho e deitei ao seu lado, qualquer coisa eu chamaria um médico. Foi imprudente ela sair correndo sem saber onde estava e ainda mais eu não ajudei escondendo praticamente minha vida dela, quando penso que posso realmente ser feliz com alguém sempre estrago.

Fim pov

Escuro. Tudo se resumia ao negro, ele era aconchegante e convidativo. Silencio. Era tudo o que se fazia o bom e amado silencio. Lembro-me de sair correndo da boate quando pirei em saber que Elliot era o dono não só daquela, mais de algumas coisas pelo mundo. Eu confiava nele e me senti traído por causa disso. Lembro-me também dos caras da boate aplicarem alguma coisa em mim e eu cair. Será que morri?

Um ponto branco rasgava o negro aconchegante, com ele trazia o som de respiração pesada que logo defini que era Elliot.

Minha cabeça latejava não sabia se era por causa da bebida ou do que aplicaram em mim, a luz começou a irritar meus olhos fazendo com que fechasse com força. A onde estava? Eu deitava em algo macio e quente.

Abri os olhos vendo tudo claro, logo as coisas começaram a fazer sentido para mim, eu estava em um quarto, não o meu, mas de Elliot, ele estava ao meu lado sentado na cama me observando, sua expressão era indecifrável, com certeza estava bravo por ter corrido, seu rosto tinha algumas marcas roxas e uma saturação no supercílio e um corte mínimo no canto de seus lábios que estava um pouco inchado. Eu com certeza estava encrencada.

–Quem é você? – perguntei rouca para ele que me olhou confuso.

–Você não se lembra de mim Viollet? – ele colocou a mão em meu rosto acariciando suavemente

–De você não, só de um Elliot eu me amava e que nunca esconderia algo de mim.

–Isso não explica o que você fez! – gritou bravo comigo

–Se tivesse contado eu não teria feito o que fiz – alterei minha voz também me sentado na cama.

–Descanse primeiro depois conversamos – ele me fez deitar novamente

–Não Elliot se quer conversar vamos fazer isso agora – insisti pra ficar sentada, mas ele empurrava meu peito contra a cama.

–Tudo bem Viollet. – se sentou novamente parecendo cansado

–Quem é você? – voltei a fazer a pergunta não respondida

Ele fechou os olhos e suspirou olhando para mim.

–Elliot Steves, 24 anos, filho de Marcos Steves e Deborah Steves, meu pai é dono de uma grande transnacional e por isso tem várias casas noturnas não só em Manhattan, mas em New York, Inglaterra e Las Vegas. Minha mãe é uma designer de joias famosa e eu sou só um estudante de engenharia morando sozinho. – ele me contava com sinceridade e não desviava seu olhar do meu

Eu conhecia a mãe de Elliot, a conheci quando desfilei, minha mãe nos apresentou, mas eu não sabia ate então que era sua mãe, mas o que não entendo é porque não confiou em mim.

–Por que mentiu?- apertei os lábios em uma linha fina

–Queria uma namorada por ela me amar, não a conta bancária que vou herdar.

–Melissa sabia disso?- ele suspirou, mas respondeu.

–Sabia e foi por isso que inventou aquela historia toda.

–Você me esconde mais alguma coisa? – pedi

–Não Viollet agora você sabe a verdade.

Ficamos em silencio nos olhando, eu pensava no que ele tinha dito e ele não sei suas expressões eu não sabia interpretar corretamente.

–Você está bem? Se sentindo mal? Sentindo alguma coisa? – perguntou quebrando o silencio consumidor

–Só um pouco enjoada, nada de mais.

–É melhor descansar – ele voltou a me cobrir – Me desculpe! – disse baixo.

–Não tenho o que desculpar, apenas precisava confiar em mim.

–Eu sei, desculpe. Vou te deixar descansar – beijou o topo da minha cabeça e ia saindo do quarto.

–Fica! – pedi

Ele sorriu e fechou as cortinas da janela, me encostei mais para o lado e ele se deitou gemendo um pouco.

–Você está bem?- me apoiei em seu peito.

–Sim – tentou sorrir

–O que aconteceu depois que eu...

–Tive uma briga – simplesmente comentou

–Você se machucou?- me levantei preocupada

–Nada de mais anjo, agora descanse está bem – ele me puxou para que voltasse a deitar.

–Me desculpa – pedi quase chorando, ele estava daquele jeito por minha causa.

–Tudo bem amor! – ele me beijou fazendo careta por causa de seu corte

–Eu te amo Elliot!

–Eu também te amo, mesmo você sendo imprudente e mimada- ele disse nos fazendo rir.


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Notas finais do capítulo

Bom estamos nos últimos e decisivos capítulos de novela (que parece) mexicana. Já estou triste :(

Música do capítulo: Nobody's Hero - Black Veil Brides