Save My Life escrita por K. Rowe


Capítulo 20
Never Let me Go


Notas iniciais do capítulo

Olá gente como foi a virada do ano novo de vocês? A minha foi ótima ^^
Sem enrolação queria agradecer a Chelly pelo comentário divo dela (valeu), também a minha fiel escudeira Princess The Ice que nunca me abandonou e enfim todos vocês que comentam e os que não comentam (que poderia comentar). Obrigada gente :)

De agora em diante deixo uma dica: tenham lenços de papel ao lado...

Vamos?



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Abri os olhos e Elliot ainda estava dormindo, em seus lábios estava um sorriso que estava ficando maior.

–Até quando vai ficar me olhando dormir? – sua voz saiu rouca, ele ainda estava com os olhos fechados.

–Desculpa, mas não resisti – sorri.

–Vem cá – ele abriu os olhos e me puxou me colocando em cima do seu corpo

Meu cabelo cobriu meu rosto e ele riu

–Está parecendo a Samara – começou a arrumar meu cabelo, mas sempre voltava.

–Credo amor – bati em seu peito, me sentei em sua cintura.

Ele agarrou meu quadril enquanto amarrava meu cabelo em um coque.

–Não faz isso – ele fechou os olhos

–O que? – estava sem entender o que queria dizer

–Você sentada ai – foi ai que percebi sua ereção

–Seu tarado – comecei a rir

–Tarado não, sou homem – me corrigiu rindo.

Olhei e sorri maliciosamente para ele e comecei a beijar e sugar seu peito nu soltei meu peso onde estava sentada e escutei um gemido dele abafado, estava mordendo o lábio.

–Para – ele segurou meus braços

–Por quê? Não estou fazendo nada – fiz de desentendida

–Sabe que sou mais forte e posso te amarrar né – desafiou

–Só porque fiz isso – voltei a beijar e morder seu pescoço.

Ele me puxou e inverteu nossas posições, suas mãos agarraram meus pulsos e prenderam sobre minha cabeça, agora em seus lábios tinha um sorriso largo e que indicava segundas intenções.

–Agora vou me vingar – uma de suas mãos se soltou, mas ainda estava presa somente por uma.

Ele começou a beijar meu colo subindo para meu pescoço onde mordia e sugava. Meu corpo se arrepiava a cada toque dele, eu estava a mercê de suas carícias. Fechei os olhos para aproveitar das sensações.

Senti um sorriso se formar em seus lábios e depois me beijou, tentei puxar minhas mãos para ir a seus cabelos, mas ainda estava presa. Ele cortou o beijo sorrindo e me soltou.

–Muito, muito mal você – fiquei emburrada tomando fôlego

–Ah sim, e você me torturando daquele jeito não estava sendo má? – serrou os olhos para mim.

Neguei com a cabeça, queria provocá-lo para ver se chegava a algo mais, só que ele resistia a tudo.

–Que horas você vai sair?- ele se sentou ao meu lado na cama

–Acho que ás duas horas

–Uhmm – ele olhou para o relógio – Só tenho você por três horas

Fechei os olhos tentando impedir as lágrimas de descer, saber que iria ficar quinze dias longe dele me deixava triste.

–Ei o que foi? – ele me abraçou

–Por favor... Não vou conseguir te deixar – eu o abracei

–Ei – ele levantou meu queixo fazendo com que olhasse em seus olhos. – Eu sou seu, sei que quinze dias parece muito tempo, mas eu vou estar aqui, esperando por você.

–É bom mesmo – enxuguei algumas lágrimas que desceram

–Mais é boba – ele riu e me beijou

–Elliot a Viollet está ai?- Cris chamou pela porta

–Mas que porra – Elliot resmungou

Eu comecei a rir e me joguei deitada na cama

–Está – ele respondeu – Entre.

–Ah desculpe por atrapalhar é que o chofer veio buscar suas malas Viollet – Cris apontou pra fora

–Mas... eu não sabia – me levantei e arrumei meu pijama

–É... é que Ry devia ter te avisado, mas quando ficamos que estavam juntos acho que ele esqueceu – ele sorriu

–Ah pode deixar, Elliot você leva as malas lá para baixo pra mim?- me virei sorrindo para ele

–Já vou - me deu um beijo e o acompanhei até meu quarto

Pegamos as malas e entregamos ao chofer de meu pai, aproveitei quando ele foi embora e tomei café da manhã.

Todo mundo ali estava esquisito, até parecia que tinha morrido alguém.

Subi e me arrumei enquanto Cris cozinhava. Ele fez macarrão com requeijão, eu adorava aquilo, era a melhor coisa do mundo. Ficamos na sala relembrando alguns acontecimentos desde quando cheguei, caiamos na risada por lembrar os micos, tudo, mas ainda continuava aquele clima de despedida.

–Nossa gente esse clima aqui está estranho – levantei do sofá e fui para a cozinha

–É que você vai embora, sei que não é para sempre, mas vamos sentir saudades – Cris disse me olhando.

–Eu sei, mas saibam que não queria ir – cruzei os braços emburrada.

–Nós sabemos disso também – Ry riu

–E sabemos que está na hora de você ir para o aeroporto – Elliot se levantou e pegou as chaves de seu carro.

–Mas já – falei triste

–Sim anjo, já.

Fui ao meu quarto e peguei minha bolsa e o celular, tinha uma mensagem, era de Skye.

“Desculpe-me por não estar ai para me despedir, mas vou sentir sua falta. Volte logo e nos dê noticias.

Xoxo Skye. “

Sentia muita falta dela, ela e eu éramos as únicas meninas a morar com esses loucos e ainda tínhamos que aguentá-los todos os dias, só que agora ela iria morar com sua irmã.

Demorei um pouco gravando o lugar em que ficava, desci encontrando os meninos na sala me esperando.

–Vamos – Elliot pegou em minha mão e saímos.

Todo trajeto fomos conversando sobre os presentes que tinha que trazes para eles, além de folgados eram exigentes.

No saguão do aeroporto meus pais estavam me esperando com Hannah e Scott também. Hannah correu e me abraçou quase me sufoquei com seu cabelo, Scott me abraçou e beijou o topo de minha cabeça.

–Sentiremos saudades – falou

–Gente eu só vou viajar – sorri tentando espantar algumas lágrimas que caíram.

–Filha já está tudo pronto, você tem dez minutos – minha mãe falou agarrada ao meu pai.

–Estaremos esperando você ali, não demore – meu pai apontou para uma sala reservada por vidros.

–Tudo bem – respondi.

–Vou sentir saudades – Cris me abraçou

–E também – Ry me apertou mais em seu abraço

–Viollet vamos ali?- Elliot me puxou

–Aonde vamos?- questionei acenando para meus amigos que ficaram.

Ele não me respondeu, me levou em uma joalheria que tinha ali. Esperei por uma explicação, mas ele não me deu.

–Aliança de prata – Elliot pediu para uma moça sorridente a traz de um balcão com seu impecável uniforme azul marinho

Mais espere, aliança de prata? O que?

A moça trouxe o mostruário, tinha as alianças dos mais variados tipos, Elliot escolheu uma grossa e colocou em meu dedo, depois experimentou uma no dele, não falava só o necessário para a moça.

Eu estava abismada com aquilo, ele estava querendo assumir compromisso ali e agora.

Ele pagou e saímos, já estava na hora de eu ir.

–Então... Viollet você quer ser minha namorada? – ele perguntou – Tipo está meio tarde pra fazer aquele negócio formal e romântico que você merece – explicou sorrindo sem graça

–Sim quero – sorri sem conter as lágrimas que caíam

Ele pegou minha aliança e deslizou em meu dedo, era grossa e impossível de não ver.

–Isso – ele apontou pra minha mão com a aliança – é pra mostrar para aqueles franceses que você é minha - ele me puxou me dando um abraço

Eu comecei a rir da sua possessão que tinha por mim.

–Espero o mesmo de você, que isso mostre que nenhuma garota pode se aproximar de você. – ele riu

–Vou sentir sua falta. Me liga, manda mensagem por corujas, não sei faz qualquer coisa pra falar se está bem – ele olhou em meus olhos

–Tudo bem – suspirei – não me deixe ir – disse chorosa

–Eu queria muito isso, mas você tem que ir – ele me abraçou.

–Por favor... – sussurrei

Ficamos abraçados no saguão tentando gravar cada momento, queria que o tempo parasse ali agora.

–Seus pais já estão indo – ele me soltou

Aproximamos nossos rostos até que nos beijamos, o beijo estava salgado por causa das minhas lágrimas, meu coração estava pesado em meu peito e um nó se formou em minha garganta. Eu sabia que não era pra sempre que iria ficar lá, mas mesmo assim doía.

Ele parou para enxugar minhas lágrimas e me levou até o portão de embarque. Nos beijamos de novo antes dele me soltar.

–Vamos – minha mãe me chamou, parecia que não tinha visto nada que aconteceu.

–Via lá – Elliot beijou minha testa - Tome cuidado. Nunca se esqueça de que vou lhe proteger para sempre.

Confirmei acenando porque minha voz estava impossível de sair por causa do choro.

–Eu te amo – ele sussurrou antes de me abraçar novamente

–Eu... te amo – disse entre soluços

Elliot beijou minha mão onde se encontrava o anel e me soltou. Entrei pelo corredor indo em direção ao avião com meus pais, me virei pela ultima vez para ver Elliot antes de embarcar.


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Notas finais do capítulo

Fofos não... Comentem!

Música do Capítulo: Never Let me Go - Florence and the Machine