Minha Namorada de Mentira escrita por TamY


Capítulo 38
Misericórdia.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas...
Não tentem me matar... tudo tem um proposito...
comentem
boa leitura.



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– Por favor, Edmundo! Pediu Carlos Daniel olhando o amigo em suplica. – precisam fazer alguma coisa para encontrarem a Paulina! Pediu.

– Você precisa se acalmar, Carlos Daniel! Pediu Edmundo tentando controlar o amigo que Parecia fora de si tamanho desespero que o afligia.

– Como pode pedir que me acalme? Edmundo! Perguntou Carlos Daniel o olhando com descrença. – Alguém sequestrou a Paulina! Explicou. – Ela acabou de sair do hospital depois de quase perder nosso bebe e você ainda quer que eu me mantenha calmo? Perguntou.

– Ficar nesse estado de agitação não vai ajudar em nada a encontrar a Paulina! Explicou de forma lógica enquanto tentava de alguma forma consolar o amigo.

Carlos Daniel ficou em silencio... Carlos Daniel sabia que o amigo Edmundo estava certo, precisava se manter calmo, a Policia já estava se encarregando de rastrear os sequestradores de sua Paulina, a única coisa que lhe restava fazer no momento era esperar e rezar Para que nada de ruim acontecesse a Paulina e ao bebe.

Não podia deixar de pensar no bebe, Paulina estava em um estado tão delicado e um susto desse poderia agravar... ou que sabe fazer com que perdesse seu filho.

Carlos Daniel sentia sua garganta apertar com essa possibilidade.

– Venha, vou acompanhar você ate o hospital! Disse Edmundo tirando Carlos Daniel de seus devaneios nada positivos.

– Isso não é nada! Disse se desvencilhando de sua mão. – Não vou arrastar os pés daqui enquanto não souber onde esta Paulina! Explicou decidido.

Edmundo vendo que não adiantaria muito argumentar decidiu que talvez fosse melhor não atormentá-lo quando já estava atormentado o suficiente com sua preocupação com Paulina.

Enquanto esperavam que a equipe de Edmundo encontrassem os sequestradores, Edmundo não pode deixar de se sentir curioso por ver o amigo nesse estado de preocupação por uma mulher... conhecia Carlos Daniel Bracho a tempo suficiente Para saber que ele não era o tipo de homem que se prenderia por qualquer mulher então concluiu que essa Paulina deveria ser alguém muito especial para ter conseguido prender seu amigo dessa forma.

## Cativeiro. ##

– M-michel! Disse Paulina em tom tão baixo que quase não pode ser ouvida.

Seu corpo tremia com o frio que emanava naquela sala tão sombria... em sua frente uma imagem que jamais poderia esquecer em sua vida.

Paulina não conseguia encarar aquela cena... quase não poderia reconhecê-lo se Douglas não tivesse dito ser esse seu amigo Michel... Michel estava amarrado pelos pés de Cabeça para baixo em uma especie de corrente que estava presa ao teto da sala...com os braços balançando moles a poucos centímetros do chão pingava aumentando a poça de água de um vermelho intenso... suas roupas estavam molhadas e manchadas com o sangue que escorriam das feridas espalhadas por seu peito e rosto... estava irreconhecível.

Morto... por sua culpa seu amigo estava morto, pensava paulina enquanto as lagrimas escorriam por seu rosto em forma de lamento.

– OLHE! Douglas gritou assustando Paulina e a fazendo dar um paço atras. – Olhe o que você fez ao seu amigo! Exigiu.

– Por favor, Douglas! Ofegou Paulina tentando apagar de sua mente aquela imagem. – Não!

– Você vai olhar! Exigiu a segurando firme e virando seu rosto a força para que olhasse seu amigo Michel. – Não se preocupa minha querida! Sussurrou no ouvido de Paulina em tom perverso. – ele ainda não esta morto! Completou.

– Solte ele! Ofegou chorando. – Ele não fez nada! Completou. – deixe-o ir, Por favor! Suplicou.

– Não... é tarde demais para seu amigo! Douglas disse rindo, se divertindo com o desespero de paulina. – e logo será tarde demais para você também, mas antes preciso cuidar de um certo Namorado seu! Disse ameaçador.

Paulina não ouvia mais o que Douglas dizia apenas se obrigava a olhar aquela cena, Não poderia permitir que seu amigo Michel estivesse sozinho, sofrendo sozinho por sua culpa.

– Prendam ela com o amigo! Pediu Douglas enquanto se afastava a deixando nas mãos de seus homens.

Os Homens de Douglas amarraram Paulina a uma cadeira próxima ao corpo inerte de Michel e saíram deixando a sala no escuro... só então Paulina notou que la fora a tarde já dava lugar a noite... apenas uma fraca luz entrava por uma pequena janela iluminando o corpo ensanguentado de seu amigo Michel.

– Michel! Chamou entre lagrimas. – Perdoe-me! Pediu chorando. – Perdoe-me!

Paulina não obteve resposta do amigo... tantas coisas se passavam por sua cabeça, sentia tanta culpa por ver seu amigo morrer dessa forma tão brutal.

Paulina ficou em silencio, preenchendo o silencio com seu choro que não cessava... preenchendo aquela sala com sua dor, com o medo... o silencio só foi quebrado por um gemido de dor que seu amigo emitiu.

– M-Michel! Disse o olhando enquanto sentia se coração bater acelerado no peito. – Michel! Repetiu tentando acreditar que seu amigo poderia ficar bem depois de ter sido tão judiado.

– P-paulina! Michel conseguiu dizer com dificuldade.

– Me perdoe, Michel! Pediu paulina se sentindo impotente.

Michel nada respondeu, mal conseguia manter os olhos abertos... estava morrendo, Paulina não podia deixar de pensar no pior, já havia perdido muito sangue e era um milagre que ainda estivesse vivo.

– V-você p-perdoou o Carlos Daniel? Perguntou com dificuldade.

– E-eu...eu o perdoe! Disse Paulina tentando enxergar o amigo em meio as lagrimas que embaçavam sua visão.

– Q-que bom! Disse em um suspiro. – fico feliz! Completou forçando um sorriso que logo se transformou em uma careta de dor.

– Não vamos falar disso! Pediu Paulina o olhando cheia de preocupação. – aguente firme, Michel! Pediu Paulina. – Carlos Daniel vai nos encontrar! Disse cheia de esperanças.

– Eu não vou aguentar! Disse conformado com seu destino.

– Você vai! Rebateu Paulina em tom serio. – você tem! Completou desmoronando em lagrimas novamente.

–E-esta tão frio... Michel conseguiu dizer.

– Meu deus... por favor! Pediu Paulina olhando o teto escuro. – não permita! Completou rezando por seu amigo Michel.

Paulina não fazia ideias quanto tempo já havia passado naquela sala... apenas o som dos pingos de sangue que escorriam do corpo de seu amigo michel preenchia o silencio daquela sala... paulina sentia o coração apertado... sentia que a qualquer momento seu amigo Michel pararia de respirar e então estaria perdido para sempre.

– Michel? Chamou o olhando... a bastante tempo seu amigo encontrava-se quieto demais. – M-michel! Chamou novamente não obtendo resposta.

Paulina sentiu seus olhos se encherem de Lagrimas quando seu amigo não a respondeu...

–MICHEL! Gritou em meio ao choro que abalava seu corpo.

## Delegacia. ##

– Será que poderia usar seu telefone? Perguntou Carlos Daniel.

– Claro... fique a-vontade! Disse Edmundo empurrando o aparelho para perto do amigo que o olhava de forma grave.

– Preciso avisar la em casa, eles não devem estar sabendo de nada! Explicou enquanto pegava o aparelho sem conseguir esconder suas mãos tremendo.

Edmundo vendo a fragilidade do amigo retirou o aparelho das mãos tremulas do amigo e ele mesmo digitou a sequencia de numero que o amigo lhe passou. E saiu da sala dando a Carlos Daniel toda privacidade que precisaria para dar a sua família tal noticia.

– Vovó! Chorou Carlos Daniel não podendo mais segurar seus medos. – Vovó! Repetiu tentando falar.

– Meu neto? Perguntou dona Piedade do outro lado da linha. – O que aconteceu, meu deus? Perguntou a senhora se assustando do outro lado da linha quando ouviu o neto chorar.

– A levaram vovó! Disse tentando dizer de forma que fizesse algum sentindo.

– quem levou quem? Perguntou dona Piedade ainda sem conseguir entender o que seu neto queria lhe dizer.

– Uns homens... eles levaram a paulina, a sequestraram vovó! Disse enquanto deixava que as lagrimas viessem.

– Virgem santissima! Exclamou Dona Piedade do outro Lado da linha. – Quem a levou a Paulina? Perguntou Dona Piedade com a voz embargada.

– E-eu não sei! Disse chorando de forma copiosa. – não pude fazer nada para impedir! Completou.

– Calma, meu neto! Pediu Dona Piedade vendo que nesse momento precisaria ser forte por seu neto. – Já comunicou a Policia? Perguntou tentando se manter firme.

– Estou na delegacia! Explicou. –meu amigo Edmundo esta cuidando do caso!

–Então é só uma questão de tempo ate encontrá-la! Disse confiante. – tenha fé meu neto! Pediu.

– eu tenho vovó! Disse Carlos Daniel secando o rosto. – volto a entrar em contato se surgirem novidades! Disse tentando se despedir.

– por favor, não deixe de ligar! Pediu a senhora. – estarei rezando para que nada passe a Paulina! Completou.

– esta bem vovó! Disse Carlos Daniel.

Carlos Daniel encerrou a ligação, mas ainda permaneceu com o aparelho nas mãos, sua mente estava distante, procurando sua paulina em algum lugar em suas memorias... e ela estava la... em todas suas melhores recordações que tinha de sua Paulina.

– Carlos Daniel! Edmundo disse entrando de forma apressada em sua sala assustando Carlos Daniel com sua entrada inesperada.

– Encontraram? Perguntou olhando o amigo esperançoso.

– Ainda não, mas estamos perto! Disse olhando o amigo consternado. – esse Homem lhe é Familiar? Perguntou entregando a Carlos Daniel uma foto de uma câmera de segurança.

– Michel! Disse Carlos Daniel surpreso. – esse é o Michel! Exclamou surpreso por ver a foto do amigo.

– O mesmo carro que aparece na câmera de segurança levando Paulina foi registrada levando esse homem apenas algumas horas antes! Explicou Edmundo olhando Carlos Daniel com preocupação.

– Porque levariam o Michel? Perguntou Carlos Daniel sem conseguir entender o que Michel poderia ter a ver com toda essa historia.

– Ao que parece não foi qualquer pessoa que levou Paulina! Disse Edmundo olhando Carlos Daniel seriamente. – é pessoal! Completou.

Carlos Daniel permaneceu em silencio olhando a foto de Michel em suas mãos...

– Douglas! Disse quebrando o silencio e se colocando de pé em um pulo. – Douglas Maldonado!

## Cativeiro.##

Paulina chorava de forma desesperada, seu amigo não aguentaria, a cada minuto que passavam ali mais e mais Michel estava longe dela. Podia sentir...

– Porque todo esse barulho? Douglas perguntou entrando na sala olhando michel de forma fria e se aproximando de Paulina. – uma pena... não vamos poder nos divertir mais um pouquinho com seu amigo... dizia enquanto se abaixava de frente para Paulina para poder olhar seu sofrimento com divertimento.

– Por favor, douglas! Paulina Suplicou novamente. – solte o Michel... você quer a mim!

– Hum... já tenho você! Disse rindo.

– SEU DESGRAÇADO... ELE VAI MORRER! Explodiu Paulina em fúria se debatendo tentando se soltar.

– Você pode acabar com o sofrimento do seu amigo! Douglas disse se colocando de pé e se aproximando do corpo inerte de Michel enquanto tirava de sua cintura uma arma prata e apontava para o amigo de Paulina.

– Douglas... Não... pediu paulina o olhando suplicante.

– Apenas uma palavras... dizia Douglas enquanto engatilhava a arma e encostava o metal gelado na cabeça de Michel. – Vamos lá... Acabe com o sofrimento dele! Pediu Douglas em tom controlado.

– Não... não assim! Disse Paulina fechando os olhos apertados não querendo ver seu amigo ser morto de forma tão cruel.

– você sabe que ele vai morrer, Paulina! Douglas disse a olhando com a testa franzida. – porque não acabar com isso de uma vez? Perguntou com um sorriso de canto. – demostre um pouco de misericórdia por seu amigo! Pediu.

– Douglas... disse Paulina chorando de forma desesperada. – Não assim!

Douglas a observou atentamente... divertia-se em vê-la sofrer, mas ainda não era o suficiente, queria vê-la chorar lagrimas de sangue, queria vê-la desmoronar aos poucos. Sua mente trabalhava buscando formas de faze-la pagar.

– tem razão! Disse afastando a arma do amigo de Paulina. – Seu amigo não merece seu morto por minhas mãos! Explicou enquanto olhava Paulina com um sorriso que a cada instante se alargava ainda mais.

Douglas parecia totalmente fora de si... tinha enlouquecido, sua cede por vingança não tinha limites, sua crueldade não pararia enquanto não tivesse Michel e Paulina mortos aos seus pés...

Douglas aproximou-se de Paulina sem desviar seus olhar insano dela que olhava Michel tentando ver algum vestígio de vida em seu amigo...

– O que esta fazendo? Perguntou Paulina.

Douglas desamarrou uma de suas mãos de Paulina enquanto prendia sua outra mão na cadeira a impedindo de tentar escapar... Paulina sentia seu coração acelerar, o que ele iria fazer? Se perguntava enquanto tentava virar-se.

– Você vai Matar seu amigo! Douglas disse segurando a mãos de Paulina e a obrigando a segurar a arma.

–DOUGLAS! Paulina disse em desespero. – Não, por favor, não faça isso... não me obrigue! Pediu tentando se soltar de Douglas, tentando soltar a arma.

As Lagrimas que nunca paravam escorriam por seu rosto em desespero... soluçando Paulina olhou o metal prata em sua mão com desespero tentando afastar-se daquela arma, de Douglas.

– Mate ele Paulina ou eu mato e depois te mato! Ameaçou Douglas.


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Notas finais do capítulo

tenso né?
comentem quero saber o que acharam desse capitulo.
Beijos.
TamY