O Legado de Lily Potter escrita por O Coração Negro, Lana


Capítulo 15
Capítulo 14 – Hugo e Alexander




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Capítulo 14 – Hugo e Alexander

Pânico.

A única coisa que eu sentia era o mais absoluto terror, continuei correndo às cegas pelo corredor, queria voltar para meu dormitório.Devo ter corrido por metade do castelo antes de finalmente me acalmar,a adrenalina desapareceu e então pude pensar com clareza.

Estudantes estavam trabalhando, ouvindo instruções de uma pintura do Lorde das Trevas sobre um legado de Voldemort. Poderia ser uma pessoa? Sim, a pintura disse que renasceria. Uma pessoa carregava algo que faria o Lorde das Trevas renascer?Não tinha como eu saber, ainda.

Giovanna me traiu... Aquela última parte da reunião me causou um nó na garganta e por fim, descobri que com certeza, queriam me matar... O que eu devia fazer? Este pensamento ia e voltava na minha cabeça diversas vezes... Poderia finalmente ter chego a hora de pedir ajuda? Eu devia mandar uma coruja a meu pai e contar tudo? O que eu diria afinal? Eu não conhecia nenhum rosto além do Giovanna... Eu poderia provar o que dizia?

Imaginei-me explicando tudo a meu pai.Será que acreditariam em mim? A história estava mirabolante demais até mesmo para mim que estava no meio de tudo isso... Eu não tinha provas, as horcruxes foram destruídas, eu certamentenão acreditaria se me contassem. Nem mesmo conhecia o rosto de todos os envolvidos, poderia dizer que o FOOP era uma organização com fins errados, mas pelo que eu havia ouvido a maioria realmente acreditava em ajudar os trouxas com magia, então como provar? Não havia como.

Olhei em volta, eu tinha dado a volta no castelo, havia acontecido tanto em apenas uma noite e tudo porque eu decidi seguir duas pessoas... Então, uma luz se acendeu em minha mente: E se Alexander e Escórpio estivessem reunidos em volta da pintura? Pensar no assunto me deu um frio na espinha. Uma coisa era certa, Giovanna era perigosa e Alexander também. Chega de mentir para mim mesma e acreditar que todos são legais, depois de hoje, o benefício da dúvida era um luxo que ambos não mereciam. Minha ex amiga aparentemente havia me traído para se juntar as pessoas que queriam o meu fim, e Alexander realmente havia me salvo na Bulgária, mas apenas porque queriam que me juntasse ao lado deles, só podia ser isso. Agora que eu não ia me filiar eles me queriam morta, tudo por causa de meu nome e um livro estúpido.

Repassei a conversa mentalmente. Uma vez que estava fora do risco de ser morta, era possível pensar com clareza.“Hoje ele esta entre nós”, sim, o legado de Lord Voldemort era uma pessoa, mas seria possível que o Lorde das Trevas tenha feito algo para renascer? Quem seria o legado e como foi possível? Algum ritual macabro que transmitiria parte da alma para uma criança de forma a guiá-la em seus caminhos? Isso seria possível... Bem não seria uma horcrux, afinal meu pai foi uma horcrux sem saber e não se tornou um Lorde das Trevas, isso seria algo diferente, eu não conseguia imaginar o que, mas sabia que seria algum tipo de ritual das trevas... Um ritual de magia negra.

Então, me lembrei do recorte de jornal trouxa que pertencia a Escórpio e Alexander, sobre a mulher trouxa que foi sequestrada... Lembrei até de ver a marca negra na foto. Poderia Alexander Miller ser o legado de Lord Voldemort? Bem ele realmente fazia o estilo, até mesmo o fato de não se envolver com o FOOP diretamente contribuía, pois o verdadeiro Lorde das Trevas jamais iria abertamente ficar a frente de um movimento com propósitos escuros... não até que fosse seguro. Sim, isso poderia fazer sentido, afinal como ele usou magia fora da escola sem ser pego? Poderia significar que talvez de alguma forma parte de Voldemort viva dentro dele, sendo assim poderia agir de forma a permitir a magia fora da escola... A companhia de Escórpio tornava tudo mais fácil de acreditar, os Malfoy sempre foram apoiadores do partido das trevas, por mais que Draco tivesse mudado um pouco, ainda carregava muitos dos ideais que um dia seu pai carregou e que poderia passar para o filho.

Esses pensamentos perturbadores me acompanharam ate o dormitório. Não tive dificuldade de atravessar o buraco do retrato, me larguei em minha cama e fiz o que pude para dormir, porém o sono só me atingiu depois do que me pareceram horas, e mesmo dormindo não tive paz. Eu estava dentro de um uma sala conversando com minhas amigas, então o rosto de todos ficam descarnados e os olhos se tornam fendas, os dedos se tornam alongados e eu apenas posso observar enquanto todos a minha volta se tornam o Lorde das Trevas. Eu corri pelo corredor sem sair do lugar, quando percebo que não podia me mover e olho por uma janela, vejo um corredor movimentado e percebo que estou presa dentro de uma pintura. Eu bato contra a moldura gritando, pedindo socorro, mas os estudantes não me dão atenção. No meio da multidão eu vejo Alexander, ele ergue a varinha e aponta para mim, seu rosto se torna o de Lord Voldemort e um raio de luz verde explode.Eu acordo assustada me dando conta de que ainda estou viva e já era de manhã.

O dia foi extremamente assustador, eu olhava por trás do ombro a todo momento com medo de alguém explodir minha cabeça. O medo se tornou paranoia, não consegui comer direito. Tabitha e Hugo ficaram preocupados e me encheu de perguntas o tempo todo, até que eu finalmente contei tudo quando conseguimos um tempo vago depois da aula de Defesa contra as Artes das Trevas.

– Lily... Você deve ter sonhado... Não pode ser real – disse Hugo em pânico, a sala de aula vazia não continuaria assim por muito tempo, logo o professor voltaria e outra turma o ocuparia o lugar.

– Argh! Hugo, eu sei a diferença de sonho e realidade – disse para ele virando a cara, Tabitha por sua vez estava pálida e séria, a reação dela era a mesma que eu devia ter tido.

– Eu acredito – disse Tabitha -, mas o que faremos agora? Eles te viram Lily! Antes queriam te matar porque temiam o que você poderia fazer no futuro e agora você sabe! Você os pôs contra a parede por acidente, eles devem estar desesperados para te ver morta!

– É verdade... – eu comecei, mas Hugo entrou na frente.

– Pessoal, o Lorde das Trevas morreu, ele não vai voltar... Não pode. – disse Hugo meio fora de si.

– Hugo esse foi o tipo de coisa que Cornélio Fudge disse quando meu pai viu o retorno do Lorde das Trevas no cemitério, pode acontecer e está acontecendo, a questão é como – disse para eles, Hugo parecia tão assustado que me arrependi de contar, até parecia que queriam matar a ele e não a mim.

– Este legado você acha que é...? – perguntou Tabitha ainda pálida.

– Alexander Miller? Sim acho... – disse para eles.

– Eu sabia que o cara não era boa coisa, eu avisei! – disse Hugo parecendo um pouco satisfeito apesar de tudo.

– Sim, devíamos ter te ouvido, feliz agora? – disse revirando os olhos, Hugo deu um sorriso discreto, mas não respondeu.

– Acho que chegou o momento de pedir ajuda... Lily isso está fora do nosso alcance, você devia falar com seu pai – disse Hugo.

– E dizer o que exatamente? – perguntei para ele.

–Tudo o que aconteceu... Quero dizer, ele é seu pai, vai acreditar em você... – disse Hugo.

– Não sei... mesmo que ele me dê um voto de confiança e acreditar na história mais mirabolante do mundo, o que ele faria? – perguntei.

– Não faria nada – disse Tabitha simplesmente. - Você pode imaginar o chefe da seção dos aurores mandado bruxos treinados para investigar estudantes? Isso na remota hipótese de ele levar a sério... Afinal ele mesmo derrotou o Voldemort. O que temos que fazer agora é ficar de olho, tomar cuidado, depois de ontem eles devem tentar te pegar de novo.

Mordi o lábio, ela estava certa, porém isso não impediu Hugo de teimar o dia todo sobre o assunto. O dia se arrastou, sentia que estava sendo seguida e de fato estava, Alexander e Escórpio estavam na minha cola ainda mais do que o normal, sempre que eu andava pelos corredores segurava o cabo da varinha dentro do bolso, Hugo criticava-os e parecia mais furioso que o normal.

Foi com um grande alívio que me joguei na cama aquela noite, minha cabeça fez contato com algo duro, me virei e notei um embrulho em papel de presente que estava em cima do travesseiro. Era grande e duro, em papel dourado com desenhos de bichinhos que se moviam, como se fosse algo para crianças, estava tão cansada que atirei o presente na mesa de cabeceira, dormi um sono pesado e sem sonhos.

Foi ao acordar naquele dia que percebi o quão cansada eu tinha estado nas semanas seguintes, perdi completamente a hora, o sol já iluminava parte do quarto, minhas colegas de quarto já haviam partido para as aulas, o que era um bom, mesmo chegando atrasada seria um inicio de período letivo mais tranquilo, sem ninguém dizer o quão feia eu ficava com meu uniforme, ou como aparentemente nenhuma peça de roupa ficava bem em mim.

Estava quase terminando de me trocar quando vi o embrulho na mesa de cabeceira, eu não havia aberto a noite devido ao meu esgotamento,mas agora toda minha curiosidade tomou a frente e peguei o embrulho. Era anormalmente pesado, devia ter requerido varias corujas para carregar, rasguei o ridículo embrulho infantil e olhei o conteúdo da caixa.

Era uma planta em um vaso de barro cheio de terra negra que parecia úmida, a planta tinha tentáculos verdes e grossos, eu não reconheci de imediato e a toquei, foi um erro.

O vazo caiu das minhas mãos, e como se tivesse sentido o contato com minha pele, os tentáculos da planta se enrolaram em meu braço e por reflexo eu resisti, a planta cresceu e começou a me prender, enrolar e apertar. Era visgo do diabo. Quanto mais eu resistia mais a planta me prendia, eu sabia que resistir apenas aceleraria o estrangulamento, porém se eu não resistisse morreria mais lentamente, era improvável que alguém me encontrasse antes da planta terminar seu trabalho.

Eu lutei até que os tentáculos já haviam coberto meus braços, tronco e se arrastavam para minhas pernas, o aperto em minha garganta aumentou e comecei a ficar sem ar. Por um breve momento achei que não fosse conseguir, mas me arrastei até a parte do quarto que estava iluminada, o aperto da planta se intensificou em meu pescoço alguns segundos antes de eu cair engasgando na chão quente, o sol iluminou meu corpo quase completamente coberto pelo visgo e a planta tremeu, afrouxou e encolheu de volta para o vaso quebrado.

Eu estava livre. Tossi varias vezes e respirei fundo saboreando aquele ar, como se nunca tivesse me dado conta do quanto era ótimo respirar. Virei-me para a planta agonizante, o vaso quebrado havia sido arrastado junto com a planta, havia terra negra espalhada do local em que eu estava até onde eu havia caído, a planta secava e se contorcia diante de meus olhos devido ao toque do sol, e incapaz de alcançar os pontos escuros do quarto ela morreu continuando a se tornar mais ressecada a todo momento.

Coloquei minhas mãos no pescoço, os tentáculos haviam deixado marcas em vários pontos do meu corpo, fiz o que qualquer pessoa racional faria, entrei em pânico, haviam tentado me matar de novo e quase conseguiram! Se eu tivesse aberto o presente ontem a noite não haveria luz ou calor, teria sido minha morte e das minhas colegas de quarto, caso elas tentassem me soltar.

Quando finalmente me acalmei o visgo estava completamente morto, eu com certeza já havia perdido a primeira aula, peguei uma pena e caneta, levei alguns minutos planejando o que iria escrever, planejava pedir ajuda, estava assustada... Mas quanto mais eu tentava escrever, mais eu não sabia o que colocar, o visgo do diabo seria alguma prova... Porém, acreditariam que alguém quer minha morte? Sim, com o visgo morto talvez, mas duvido que acreditariam em tudo que estava acontecendo em Hogwarts, pensariam que seria coisa de um dos inimigos do meu pai.

Amassei o papel e joguei fora, não pediria ajuda, não agora. Por Elia Andreiko eu iria de alguma forma levar os culpados a justiça, não deixaria sua morte sair impune, eu me manteria quieta e deixaria tentarem me matar, no processo buscaria de todas as formas descobrir os culpados e conseguir provas do que eu havia descoberto. Seria difícil, mas eu sabia que eles estavam desesperados para me pegar, o visgo era a prova da minha teoria, afinal não era sutil e mostrava que tentavam me matar, no desespero eles cometeriam erros e eu de alguma forma iria ligar tudo aos responsáveis.

Depois de limpar os restos do visgo do diabo eu finalmente terminei de me trocar, as roupas cobriram a maioria das marcas que a planta haviam me deixado, as outras passariam por algum acidente, sem duvida ficaria vermelho e dolorido durante algum tempo. Quando finalmente desci para pegar o segundo período de aula topei com Hugo que me esperava na sala comunal.

– Você perdeu o primeiro período de feitiços, mas eu anotei tudo e te passo depois, vamos rápido ou chegaremos atrasados na próxima aula... – disse Hugo como se esperasse um parabéns por tudo, depois ele me olhou melhor, seus olhos se demoraram nas poucas marcas que eram visíveis, em especial uma no meu pescoço que parecia um chupão – O que foi que te aconteceu?

– Eu conto depois – eu falaria uma vez e não na sala comunal onde eu sabia que alguém podia ouvir, afinal as pessoas que queria minha vida era da minha própria casa, em um lugar mais movimentado como um corredor ninguém daria atenção – vamos para a aula.

Descobri que determinadas coisas eram mais fáceis de falar do que fazer, eu queria justiça, mas não tinha um plano para seguir, minha única ideia consistia em seguir normalmente com minha vida, esperando que tentassem me matar e cometessem um erro que eu pudesse explorar, e não era bem um plano. Concentrar-me na aula era um desafio, minha mente vagava pro visgo do diabo ressecado e morto que eu havia jogado fora, e as dores que senti espalhadas pelo corpo não ajudavam.

Quando a aula acabou não foi uma surpresa que como tarefa extra eu devesse praticar o feitiço de transformar xícaras em ratos, Hugo me olhava atentamente, aparentemente não se daria por satisfeito ate saber o que havia acontecido comigo. Até Tabitha, que sempre foi mais moderada, controlada e observadora que Hugo, parecia inquieta, eu sabia que ela talvez tenha captado que algo de ruim havia acontecido.

Era o tempo do intervalo para comer quando eu finalmente revelei o que tinha acontecido, Hugo fez cara de horror e até Tabitha ficou abalada, assim como eu ambos perceberam que algum limite invisível foi ultrapassado.

– Lily e depois disso você ainda não quer pedir ajuda? – perguntou Hugo pálido.

– Se eu pedir ajuda as coisas vão continuar acontecendo, ninguém vai acreditar que Voldemort planejou uma forma de retornar dos mortos e no fim o máximo que vou conseguir é ter aurores me vigiando dia e noite – disse para eles.

– Pelo menos você vai estar viva – disse Tabitha sabiamente.

– E tudo porque eu não tomei cuidado – disse para eles – de agora em diante vou verificar tudo que eu comer ou beber, serei mais atenta até mesmo na hora de abrir uma porta. Esse é o tipo de coisa que apenas nós podemos fazer, se não fizermos nada o maior bruxo das trevas que já viveu vai voltar. Vocês vão me ajudar?

– Claro – disse Hugo como se aceitasse um grande desafio e de fato estava.

– S... Sim – disse Tabitha ajeitando os óculos – Qual o plano? Um confronto?

– Não tem plano ainda – frisei a ultima palavra. – Vamos pensar em algo juntos, um confronto não deu certo... Tentei bater de frente com o Alexander na biblioteca e as coisas não saíram bem.

Então finalmente compartilhei com eles o que aconteceu na biblioteca, todos os detalhes, desde o momento em que me dei conta que James havia me enganado com a capa da invisibilidade ao ponto em que acordei com dor de cabeça na sala comunal.

– Da parte da Bulgária eu não sabia... – comentouTabitha ligeiramente astuta.

– Ele te enfeitiçou na biblioteca... – disse Hugo olhando em volta, não era surpresa eu estar sendo novamente seguida, Alexander e Escórpiofingiam uma conversa um pouco distantes, nos acompanhando pelo corredor aos poucos.

– Não é importante, a questão é como pegar eles no flagra – disse para Tabitha revirando os olhos, Hugo parecia ter travado na biblioteca.

– Vocês dois sozinhos na biblioteca... E no fim ele te azarou – disse Hugo como um computador travado, decidi não dar atenção a ele e seguir conversando com Tabitha, queria bolar um plano para revelar toda a conspiração. Aquele foi o segundo erro que cometi aquele dia, o que me fez voltar a mim foi a gritaria e me virei.

Eu estava em choque, mas pude perceber que Hugo havia avançado contra Alexander com a varinha em punho brigando e gritando, feitiços voaram pelo corredor e as pessoas se abaixavam para se proteger.

– Seu desgraçado como você pode?! – gritava Hugo disparando um feitiço em Alexander que foi desviado com um aceno da varinha.

– Do que está falando Weasley?! – gritou Alexander em resposta.

Mais feitiços voaram e foram refletidos, a situação podia ser até engraçada se não fosse tão vergonhosa e perigosa.

– De você e da Lily na biblioteca – rugiu Hugo apontando a varinha e disparando a azaração do gigantismo, um raio de luz roxa cruzou o ar para ser novamente para ser refletindo – você vai deixar ela em paz a partir de hoje!

Então aconteceu em um flash,um feitiço de desarmar e a varinha de Hugo saiu voando de sua mão, um segundo raio de luz e meu primo estava estatelado no chão com orelhas de burro.

– Parece combinar com as pessoas da sua família – disse Alexander friamente, então ele ergueu a varinha de novo, eu me movi pegando minha própria varinha. Hugo puxou briga com o provável legado de Lord Voldemort em um corredor lotado, e eu tinha que impedir o pior.


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Notas finais do capítulo

Vamos lendo e comentando galera, sem ameaças hoje. =)



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