POV Perseus

–MALDITOS SEJAM PRIMORDIAIS, EU MESMO IREI LHES MATAR MALDITOS
–Se acalme Perseus, palavras tem poder, estamos escondidos na floresta de Ártemis, mas é apenas uma questão de tempo até que eles nos encontrem e você gritando sobre eles apenas poupará seu trabalho- disse a primordial da noite
–Ela tem Razão, temos que preparar um plano de batalha, eles nos deram um grande golpe, mais não podemos deixar isso nos abalar- disse Uranos sério
Os primordiais aliados juntamente com Perseus e os deuses que conseguiram escapar estavam discutindo em um lugar reservado em uma clareira
–Ele tem razão Perseus, meu irmão morreu naquela invasão, agora eu não desejo mais mortes- disse Ártemis seria
–Com licença?- uma vos fraca foi ouvida, quando uma garota ruiva chegou na clareira
–O que a senhorita quer- perguntei educadamente
–Eu não consigo respirar- disse ela sufocada, olhei ao redor, minha preenchia o lugar, fazendo o ar se tornar rarefeito, respirei fundo, minha ira sendo controlada o ar voltando a clareira, a garota suspirou voltando a falar
–O espírito de delfos vem se manifestando desde a queda do Olimpo, ele as vezes se comunica comigo, eu preciso falar com Apólo
Suspirei cansado, semideuses e até mesmo alguns deuses não sabiam da queda de seus pais e irmãos
–Como você se chama?
–Sou Rachel Elizabeth Dare, uma mortal portadora de delfos
–Rachel, junte semideuses e deuses, nós temos que lhes dar uma informação
Ela me olhou desconfiada, mas se curvou e saiu
–Não podemos mais adiar droga! Eles tem que saber!-disse ao ver todos me olhando surpresos
–Você está certo, Nix reúna seu exército de filhos, Pontos e Talassa reúnam seus súditos seriam de grande ajuda, Crhonos você pode trazer aquelas criaturas incrivelmente estranhas para lutar, Hemera convoque as criaturas do dia, Perseus está na hora de revelar que eles ainda vivem, Artemis peça aos animais para nos ajudar, Deméter você tem súditos os convença que eles servem a você e não a ninguém mais, Hades e Perséfone vão ao submundo agrupar seus exércitos, Poseidon e Hestia, vocês iram buscar seus exércitos, Afrodite acredito que também pode ajudar e eu farei o melhor possível- disse Uranos com o semblante sério, e em explosões de luzes coloridas os primordiais e deuses deixaram Perseus sozinho,
–que maravilha, terei que soltar a bomba para os semideuses sozinho- reclamei para o nada
Caminhei alguns quilômetros, até chegar em uma espécie de pavilhão, estava um tumulto semideuses e deuses chorando, alguns filhos de Apólo estavam tentando curar os outros, pigarrei fazendo todos olharem para mim, um filho de Ares gritou
–Onde está Apólo?! Ele poderia ter salvo muitos dos nossos amigos e irmãos que agora estão mortos
–Mais respeito comigo garoto- ele abaixou a cabeça envergonhado- E Apólo está morto
Silêncio foi a única coisa que houve, quando explodiram em rios de choro e lágrimas
–COMO UM DEUS PODE MORRER?- gritou uma filha de Atena
–Primordiais- foi minha única resposta- Ele não foi o único, Ares assim como seu irmão Hefesto, Zeus e Hera também se foram- Mais gritos de tristeza e horror foram ouvidos, assim como suspiros de alívio quando o nome de alguns não foram citados
–Ainda não acabou- disse e todos se silenciaram- Atena, Dionisio e Hermes se sacrificaram, dando tempo para nossa fuga- nessa altura ninguém chorou ou gritou, em guerras sempre haveriam mortes, e não podiam mudar isso, mas mesmo assim paralisaram, se os deuses morreram que chances eles teriam?
Quando Rachel deu um grito de puro horror, seus olhos revirando e ficando verdes, sua pele ficando cinza, e névoa verde a rodeou, muitos levantaram as armas pensando em um ataque
–PAREM!- eles olharam para mim espantados, mas abaixaram as armas, no momento que ela começou a falar

A guerra em todo o mundo ocorrerá
Os céus, a sabedoria, a velocidade e a loucura cairão
E o quarteto dará início a destruição
A noite, o dia e o tempo sucumbirão
A Agricultura o amor a morte a primavera e o lar
Em um coma sem respostas irão estar
Quando um aliado cair pela sua falha fatal
Um deus sucumbirá a loucura total
E assim reinará o mal
O Caos cairá, e o amor por fim voltará
Um plano por trás de tudo estará
Quando por fim
Uma nova era primordial surgirá
Deuses não voltaram ao lar
E em uma terceira idade
O mundo por fim entrará

O oráculo caiu no chão em um baque surdo, e em uma explosão deuses e primordiais apareceram, hordas de exércitos ao seu lado, mas definitivamente o mais estranho eram as criaturas de Crhonos, elas eram gigantes feitos inteiramente de relógios, em suas mãos tinham espadas feitas também de relógios fundidos, seus olhos eram relógios de pulso, e onde deveria ser sua boca tinha uma enorme linha negra que ficava se abrindo e fixando toda hora, minha mãe tinha três pássaros em sua volta, reconheci como as fênix duas em seus ombros e uma em sua cabeça, Damasen o gigante já havia conseguido dezenas de dracons aliados, e Afrodite estava acompanhada de um enorme exército de robôs feitos por Hefestos, assim como um enorme exército de ninfas, todas bem arrumadas e vestidas
–PERSEUS OS REVELE AGORA OU EU MESMO REVELAREI- explodiu Uranos
–DROGA URANOS ELES JÁ SOFRERAM DEMAIS NÃO OS ENVOLVEREI NESTA GUERRA DROGA!
–CHAME-OS AGORA OU EU OS ATIRAREI DE MEUS DOMÍNIOS PORRA!
Eu gritei irritado, minhas mãos se incendiaram, árvores balançavam com a força do vento, parecia que um furacão de aproximava, quando rugidos soaram no céu, enormes formas se aproximavam, quando o primeiro pousou, tinha pele de couro branco-avermelhado, seus olhos eram de um incrível verde grama, suas garras prateadas e cortariam o ferro facilmente, seus dentes incrivelmente brancos eram como espadas, suas asas eram como furacões, ele rugiu fogo vermelho saiu de sua boca para o céu, vários outros que chegavam o imitavam, quando ocorreu uma enorme explosão, a poeira levantou, a enorme pedra que bloqueava a passagem explodiu em milhares de cacos, um gigante negro saiu de lá eu o reconheci do livro de Nix, Physis o primordial da origem, ao seu lado estava Ófion um dos primeiros governantes da terra, um primordial dos elementos, ele riu falando com Physis
–Eles se escondem como ratos em um buraco irmão
A sua volta um exército de monstros se reagrupava, Physes deu um murro no chão uma fenda se abriu, e de lá saiu o Kraken
–Atacar- sibilou Ófion, e o exército rugiu se atirando contra os semideuses, que rugiram de volta em afronta, Uranos se aproximou dos irmãos, e começaram uma luta titânica, dragões chegavam a cada segundo, deixando como problema apenas os dois primordiais, e o Kraken
Perseus se aproximou de Ófion, que atirou a espada nele, se enterrando profundamente em seu peito, Perseus cambaleou tossindo sangue prateado, com um grito atacou o primordial desarmado, mas ele era demasiado rápido, Uranos levava a melhor, os ventos a sua volta se curvaram a seu favor, arrancando a pele do irmão, que gritava em quanto se curava, Nix acabava de arrancar os tentáculos do Kraken, perfurando toda sua lança na cabeça do monstro, Physis agora curado travava uma luta de espadas com Erebus, Perseus rugiu, a natureza o ajudando trepadeiras, espinhos, flores árvores, saíram da terra prendendo o primordial, deixando uma breca em seu peito, onde com a espada, o primordial retirou a vida do oponente
Tudo estava indo bem, quando correntes de terra pularam para fora do corpo de Physis, o primordial riu, em quanto elas se enroscavam em Uranos, formando um casulo, e de uma formação a cabeça de Gaia apareceu
–Você fará companhia a seus amigos querido- sibilou a mãe terra, imediatamente três figuras apareceram, Atena, Hermes e Dionisio, ambos acorrentados, Physis ergueu a espada, os monstros urraram em vitória, quando a espada desceu sobre a cabeça de Dioniso o partindo em dois
E assim se foi o deus do vinho
Physis se aproximou de Hermes, em um corte na horizontal arrancou a cabeça do deus
E assim se foi o deus mensageiro
O primordial riu se aproximando de Atena, todos tentavam ajudar, mas a terra os prendia, assim como pedras e plantas, Physis olhou para a deusa da sabedoria, e com um golpe da espada cortou seu pescoço
Eu rugi em agonia, uma guilhotina apareceu na floresta, Physis jogou Uranos lá
–Perseus a esfera! - ele gritou quando um objeto veio como uma bala em minha direção, o segurei quando a guilhotina deceu, encepando a cabeça do senhor dos Céus
O céu escureceu como uma mancha negra, se desfazendo, o espaço agora podendo ser visto
Mas em sua morte, Uranos liberou demasiada energia, os últimos restritivos de vento, arrancaram os membros de Physis que não pode mais se curar, e desapareceu em uma explosão encandecente, a profecia começará a se realizar
Os céus, a sabedoria, a velocidade e a loucura cairão