Heaven Base ~ ONE PIECE escrita por Dr Chopper


Capítulo 8
START #8 - Corredor


Notas iniciais do capítulo

Eai pessoa? Tudo certo? Está aqui mais um capitulo de Heaven Base (One Piece).
Espero que gostem.



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O suor escorria pelo rosto de Sanji. Fazia um calor ardente naquela região. Os três sujeitos desconhecidos parados logo mais a frente, fitando-os com frieza...

Cada um deles tinha uma mascara de formato diferente. O que lutava com corrente retrátil utilizava uma mascara de lebre, era branca e com dois traços vermelhos de cada lado. A do homem que utilizava luvas de ferro tinha uma imagem de rinoceronte, também branca e com um enorme chifre pontudo no centro. Já a mascara do espadachim tinha o formato do rosto de um tigre.

Os indivíduos ali parados com mascaras brancas que cobriam seus olhos deixando para fora somente a boca e parte do nariz, causava calafrios terríveis em Brook.

—Andem... Respondam!—O espadachim com arma em punho gritou.

—A pergunta quem deve responder é você...—Zoro retrucou.

Franky olhou para Zoro e fez sinal para o mesmo apontando para Brook, que estava segurando a corrente do canhão nativo do Sunny preparado para puxar.

—Olha só Zoro, estamos nas mãos deles.—Franky caçoou.

Ao ouvir o som da palavra "Zoro" o espadachim abaixou a espada, era como se o nome te lembrasse algo nostálgico. Olhou para os outros do trio, boquiaberto em descobrir o nome de quem estava atacando.

—Agora!—Franky gritou, e Brook puxou a corda do canhão e atirou explodindo onde estavam os sujeitos que desviaram do tiro com rapidez.

Sanji e Zoro saltaram para frente. Zoro se lançou na frente do de mascara de tigre e trocou golpes com o mesmo. Sanji caiu dando um chute sobre o braço do de mascara de lebre. E Franky tratou de lançar alguns tiros contra o de mascara-rinoceronte.

—ESPERA!—O espadachim com mascara de tigre gritou.

A zona de batalha se silenciou. Ele deu alguns passas para trás, e guardou sua espada.

—Não queremos lutar com vocês—continuou— O nosso objetivo é apenas Akakurai. Lutamos contra tiranos como ele com ameaça global, estamos apenas fazendo uma boa ação para a humanidade.

—"Ameaça global"?!—Sanji balbuciou aquelas palavras.—Como assim global?

—Sei que não sabem...—respirou fundo—Akakurai pretende bater de frente com a marinha e assim conseguir comando do governo mundial. Sei que parece algo impossível. Porém Heaven Base é sua carta coringa.

—Então... —Sanji gaguejou— Estamos lidando com algo...

—Sim, nós e vocês...—o de mascara de lebre concluiu.— estamos enfrentando o rumo da humanidade.

Eles se puseram a distância dos integrantes dos mugiwara, e como simples movimentos dos corpos, flutuantes, subiram até o topo de um prédio ali do lado. Fitaram-nos...

—Cadê o Luffy?—o espadachim gritou.

—Ele está invadindo o castelo—Franky respondeu—Espera... Como sabe o nome do nosso capitão?

Eles apenas acenaram e o espadachim se despediu "Foi bom ver vocês novamente, Zoro... Sanji...".

—Espera, conhece a nós?—Sanji gritou.

Porém os mesmos já estavam distantes pulando sobre os prédios. Se encontraram com mais integrantes, dois para ser exato, um com mascara de sapo e outro com mascara de humano. Deixando-os com a dúvida na cabeça "Quem era ele? E da onde nos conhece?".

—Bom, agora é a parte em que ligamos para a Nami.

Ligaram para ela. Estava com seu carrinho levando junto de Chopper, Jinbe, que estava com sérios hematomas. Estavam passando pelas ruas a uma velocidade absurda, e o fato de que a cidade era deserta ajudava muito para o transporte de pessoas doentes. Apesar de que encontravam uma hora ou outra os androides que ali estavam. Eram geralmente derrubados por golpes deferidos por Nami ou pelos golpes de Chopper em modo Kung-fu point. Entretanto a viagem não era muito boa, Nami era uma "barbeira" utilizando aquele tipo estranho de transporte. Andava fazendo curvas no meio de ruas retas, metade dos androides corriam dela. "Ei Nami, não nos mate junto", Chopper gritava.

—Bom, o que devemos fazer agora?—Nami tagarelou para si mesma enquanto derrubava latas de lixos com a velocidade exorbitante do carrinho.

Olhou por algum motivo para além da bagunça que estava fazendo e olhou para o castelo que estava distante. Então uma curva mal feita derrubou seu olhar para a caixa preta no canto da ilha. Que na verdade era um enorme prédio sem janelas, com um formato apenas de caixa em cor preta que ficava ali fazendo contraste com o "meio mundo" de ferro. Feito de um material estranho é o que entregava a visão.

—Estão vendo aquele prédio escuro lá no horizonte?—gritou para o dendenmushi.

—Estamos! Quer que nós vamos para lá?—respondeu.

—Não. Eu só fiquei assustada com aquilo novamente. É muito estranho.—fez uma pausa—Se bem que... Vão lá sim.

Então Sanji se lembrou e contou o que aconteceu mais cedo com eles. O grupo de "guerreiros" que encontraram. Então por segurança Nami preferiu mudar os planos, e botou Zoro atrás dos homens desconhecidos e Sanji para a caixa mais desconhecida ainda. "Franky e Brook ficarão cuidando do navio", ela gritou.

* * *

Luffy, Robin e Usopp chegaram ao castelo. E para entrar utilizaram o próprio Luffy como estilingue e passaram pela grande muralha que cercava o castelo. Ao entrar passaram reto pelos androides que cercavam o jardim verde e florido da entrada. Começaram a subir as escadas na procura da pobre garota, ou pelo menos de algum sinal de civilização que não seja os robôs que circulam pela cidade ou de algum soldado comum que também eram encontrados ali. Estavam impacientes... Até que chegaram a um corredor, já a muitos andares a cima, em que não era feito de ferro como nos outros. Era um enorme corredor, com chão em mármore branco e preto que cobria todo o espaço; Das paredes da frete e do lado esquerdo vazava luz do sol por trás dos vitrais coloridos. E da direita uma parede em amarelo com vários castiçais de velas que recebiam a luz exuberante.

—Esse corredor é bem diferente dos outros...—Usopp sibilou.—Parece uma capela, ou sei lá o que.

Robin bateu com as costas da mão nas paredes e no chão, parecia estar examinando. Luffy corria com seus chinelos gastados de um lado ao outro do corredor, olhando de janela em janela a paisagem dali de cima.

—Espera.—Usopp tocou o queixo recebendo teorias na cabeça—Luffy, por algum motivo você não conseguiu se localizar direito com Haki na parte de ferro do castelo?

—Sim, eu quase me perdi de vocês também. Por quê?

—Tudo agora faz sentido.—sussurrou—O castelo não é de ferro propriamente dito, ele é feito de algum material que repele o uso do haki, ou coisa parecida.

—Mas é claro!—Robin concordou.—Então deve ser por isso que os androides lá de fora são difíceis de se prever o movimento.

—Espera Luffy.—Usopp correu para acompanhar Luffy que já estava virando o corredor.

* * *

—Olha, isso é mais difícil para mim do que para você... Eu não queria estar interrogando você...

Haw estava a frente da garota misteriosa, que agora estava sentada presa por corrente e com machucados por todo o corpo.

—Me diz onde está minha família antes.—a garota guinchou.

—Ok, vamos fazer do seu jeito—fez uma pausa—Sua mãe está segura trabalhando em uma cozinha. Sua família é de cozinheiros, não é?

Ela concordou e ele continuou...

—Seu irmão está sobe os meus cuidados...

Ela abaixou a cabeça, parecia estar aliviada. Até que levantou novamente...

—E o Roba? Onde ele está?

—Ele se tornou um grande soldado... Você sabe disso.

—Meu pai, o que aconteceu com ele?

Haw hesitou em responder. Sabia onde o pai da garota estava, mas não podia responder. Queria que aquele inferno acabasse logo para ela, assim como para ele mesmo.

—Você não sabe, não é?—ela gritou—responde!

—Desculpa, mas vou ter que usar "aquilo"...

Se abaixou e olhou no fundo dos olhos dela. E com apenas aquele olhar jogou-a em uma enorme dor de cabeça que fazia com que ela abaixasse a cabeça sem querer. Não queria se render novamente para o general, e fez de tudo para manter-se de cabeça erguida, mesmo que aquilo só piorasse a situação. Começou a gritar e lutar contra o haki do homem. Porém depois de um certo tempo ele começou a aumentar

Um grito atravessou as pequenas falhas dos tijolos, e junto dele veio uma explosão que jogou Haw no colo da garota. A sala ficou cheio de poeira e de destroços de concreto. E do fundo da cortina de sujeira três silhuetas se sobrepuseram...

—TIRE AS MÃOS DELA...—Luffy gritou feito trovejo—AGORA!


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Notas finais do capítulo

Quem é o espadachim desconhecido? Da onde ele os conhece?

O que vai acontecer agora que o Luffy apareceu para salvar a garota?
—_______________________________
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Bom, por hoje é só. Obrigado aos que leram e aos que gostaram.
(os que não gostaram também, obrigado pela paciência.)



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