Heaven Base ~ ONE PIECE escrita por Dr Chopper


Capítulo 13
START #13 - Religião


Notas iniciais do capítulo

Piratas de todos os mares, preparem-se! Ajustem o timão, abaixem as velas, arrumem um lugar aconchegante, peque o maior barril de saquê e vamos a todo pano em frente... está começando Heaven Base!!



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—Temos que—Chopper sussurrou ofegante, sentado no chão.— voltar ao hospital, Jinbe está sozinho lá.

Estavam os dois escondidos atrás de uma pilha de caixas de madeira. Nami esguichando o pescoço para fora, via todo o movimento da rua. Observava o que Kizaru e os demais marinheiros faziam pela área, na tentativa de se informar sobre o Navio flutuante.

—O que eles estão fazendo aqui?—questionou.

—Encontrem informações —disse, um doutor que estava ao lado de Kizaru— isso é de extrema importância. —olhou para o almirante e balbuciou:—A única informação que temos é de que "Heaven Base" se mantem planando por impulsão dos balões.

—A única informação que eu tenho...—um capitão interveio—é de que suas informações são inúteis.

Um integrante da marinha que bisbilhotava procurando pistas, levantou-se e chamou a atenção de todos.

—Almirante! Encontrei!—pulou de alegria—ganharei um bônus por isso?

Estendeu as mãos e um dos capitães passou deixando um pedaço de chocolate, colocou a mão no ombro do marinheiro e o empurrou de maneira rude para o lado.

—Aprecie.

O soldado encontrou algo simples e óbvio, um bueiro que dava, provavelmente, para o esgoto do "navio voador" (era assim como o chamava). Nele havia escrito algumas informações:

"Um Projeto AirShip's Dumont, modelo Heaven Base—A serviço de: Governo Mundial para uso da Marinha."

O pessoal de patente mais alta se entre olharam com estranheza.

—O único—um dos capitães opinou— com inteligência para construir um projeto deste porte é Vega Punk, porém é fora do "estilo Punk". Pelo menos temos uma pista, mandem procurar algo sobre "Airship's Dummont", é uma empresa.

—Foge de meu conhecimento um projeto do tipo...

* * *

Do fundo do corredor, Usopp, sentado escutou gritos em seu nome, sua visão vagou de um lado ao outro da sala. De um lado observou Luffy lutando contra o veneno, aplicado por Haw, que apesar de ter certa imunidade do mesmo sentiu os fortes efeitos. Do outro lado viu o cacto humanoide partido ao meio caído no chão. E mais ao lado viu a porta, da onde surgiu Robin junto da garota que voltaram para ajudá-lo. Com um copo de leite em mãos, Robin, colocou à beira dos lábios secos de Usopp, para que o mesmo desse goles pausados.

—Usopp! Acorda—gritou— Diga alguma coisa!

Gemeu algumas palavras, a garota se aproximou para escutar...

—O que disse?—perguntou.

—Peito...

A garota olhou para os olhos dele, cerrou-os e deu-lhe um tapa na cara.

—T-tem—gemeu novamente.— um espinho no meu peito...

—Ah, desculpa, senhor herói...—disse ela, procurando o tal espinho que incomodava.

—Do que me chamou?—Ele franziu a testa e abriu um sorriso envergonhado. E então ela encontrou o espinho e o puxou com toda força, fazendo Usopp gritar ensurdecidamente—ISSO DÓI PRA CACETE!

Luffy foi jogado no chão e lá ficou, falhou ao tentar se levantar. Haw tinha em mãos uma espécie de espada confeccionada por sua própria akuma no mi, gerada por um espinho enorme com formato semelhante ao de uma espada e que tinha a coloração em rubro. Apontou para o rosto de Luffy e deixou a frente do nariz, que respirava extremamente ofegante.

—Sabe que—Haw rosnou—estou fazendo isso contra minha vontade. Não é?

Luffy continuou a respirar fundo.

—Seu mentor, já fiz negócios com ele.

—Meu mentor?—Luffy suspirou.

—Sim, Shanks, porém isso já se perdeu no tempo.—Haw desviou a espada para o lado—Eu sempre achei que ele fosse se tornar o rei dos piratas. Mas a vontade e o gosto da pirataria não saem da boca dele, graças aos deuses.—sorriu— Sem pessoas como ele, Newgate... E até você. O que seria da pirataria? Não e mesmo?

Sua visão periférica se voltou para trás, —Kablam!— toda a parede em suas costas explodiu jogando ferro e vidro da janela que havia mais acima no chão. E no meio do salão caiu dois sujeitos cobertos de vidros das janeles recém quebradas...

Zoro estava caído no chão com as duas espadas em mãos na horizontal, evitando que os punhos do Rinoceronte amassassem sua cabeça. Gritou, e fez força para tirar o brutamontes de cima. Até que girou para o lado e esquivou-se, por um triz, da morte.

Vendo que algo desastroso iria acontecer, Robin e Yaki carregaram Usopp o mais rápido possível para fora da situação, enfim de gerar menos transtornos. E na saída quando sua voz já seria distinguida, Usopp gritou: "O ponto fraco, o ponto fraco! Use lâminas e o cacto vai se partir.".

O Rinoceronte se levantou e Zoro partiu para cima dando golpes para atingi-lo, porém o mesmo utilizava os punhos com placas enrijecidas de ferro para se defender dos cortes deferidos. No meio da batalha de espada girando e punho atingindo, Zoro sempre parava e passava sua bandana nas espadas para que nem um risquinho ficasse a mostra. Uma provocação é claro.

Haw havia sido contagiado pela ação da luta dos dois durões que ali estavam, e se esqueceu de Luffy que já estava na porta tomando distância para utilizar seu golpe, quando virou-se era tarde, e Luffy já estava na frente dele com os braços esticados até a porta.

—BAZOOKA!

O braço do Luffy atingiu o abdômen do general, que sentiu o golpe em seu corpo e foi jogado até a parede por onde Zoro e Rinoceronte entraram. Por pouco não caiu, se segurou em um dos destroços presos ao chão e riscando sua espada no parapeito quebrado se manteve fixo. Levantou-se lentamente, sentiu dores por todo o corpo. Deu uma cusparada de sangue no chão, puxou com força o cabo da "espada-espinho" para arrancar ela do chão. Quando tirou, caminhou na direção de Luffy.

Zoro usou correntes que estavam no chão para passar uma rasteira no Rinoceronte, que tombou na frente de Luffy. O Rinoceronte levantou-se emburrado.

Haw passou do lado do mesmo e deu-lhe um empurrão na costas.

—Sai da frente, imbecil.

—Quem você chamou de imbecil?—O homem rosnou, e quando virou-se para Haw...—Pelos deuses... Não acredito que seja você.

Haw se virou e cerrou os olhos com indiferença.

—Haw é você? —o homem insistiu.

O mesmo analisou a voz e na hora a ficha caiu:

—Só pode estar brincando... Tobias?

Ele botou a mão na mascara e apertou um botão que a soltou... E revelou o rosto do mesmo...

—Tobias, pelos céus... Você não morreu.

Num canto do salão, Luffy e Zoro se entreolharam batendo de ombros.

Esse pessoal é muito religioso...


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler. E se você gostou deixe um comentário para que eu saiba.
Se você não vê a hora do Luffy chutar a bunda do Akakurai, bem, favorite a história.
Notaram que eu consegui entregar na hora e no dia certo?
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Aguardem até sexta, um abraço e tchau!



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