Carry On? escrita por Izzy Chibi


Capítulo 2
Talvez....Amigos?


Notas iniciais do capítulo

Bem, vocês devem ter notado (acho que nem a maioria notou) que eu adicionei mais um gênero na fanfic, uns vão gostar, outros não dependem do gosto de cada um (eu tenho quase certeza que todo mundo vai deixar de seguir ela kk) que é shounen-ai, prometo que não será algo tão gritante assim e nem muito forte, vai ocorrer pouquissímas vezes, mas vai ter um capítulo onde eu vou aprofundar mais a vida desse casal, que eu tive que fritar meu cérebro pra colocar pq quase todos os casais davam com o Sonic, mas enfim, eu consegui e o casal ficou KnuxXShad (é eu sei, esse casal quase não tem nada a ver, mas... à o q tinha xD).
Na fanfic aparece um personagem "criado" por assim dizer, ela tem um outro nome e a imagem dela está aqui :

http://fc06.deviantart.net/fs70/f/2010/177/6/d/Hinote_by_SRB2_Blade.png

Não sei se é permitido link nas notas do capítulo, se não, por favor me avisem antes, agr chega de enrolação u-u



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Chegaram ao hotel bem rápido, não demorou muito para eles estarem dentro do elevador após terem resolvidos os assuntos sobre o premio dos dois, em um piscar de olhos já estavam no quarto e a rosada se permitiu a sorrir.

Um quarto luxuoso com cores de preto, dourado e alguns tons de marrom pelas madeiras que havia em poucos moveis, Sonic foi explorar o quarto enquanto Amy ficava parada, pensando no que fazer diante daquela benção deu Deus entregou nas mãos dela.

Então, ela decidiu explorar também e gostou mesmo o hotel parecendo ter pequenos quartos de tão grande que era seu tamanho, o espaço era quase de uma sala grande de uma casa normal. Ela sorriu quando achou um violino repousado em uma mesa de mármore da cozinha, pegou o violino e começou a olha-lo, parecia que havia uma voz no interior do instrumento dizendo para ela o tocar, colocou o violino corretamente em seus ombros e começou a delinear as cordas com avidez, Sonic ouviu um som vindo de algum canto do quarto e foi verificar, quando viu Amy tocando aquele violino ficou apoiado no batente da porta, escutando atento aquele som. Quando Amy terminou, viu que estava sendo observada e ficou corada quando viu Sonic olhando para si.

— Você ouviu... Não ouviu...? – Corou mais ainda, deixando o violino e o arco no mesmo lugar em que estavam.

—Ouvi... E posso afirmar que foi a melhor música de violino que eu já ouvi... Você que compôs? – Amy corou mais ainda com a afirmação de Sonic.

—S-sim, eu estava compondo quando eu vivia no – Amy travou, não podia falar nada para ele, não por enquanto – Deixa o lugar pra lá...

Passado um tempo, Amy viu Sonic saindo do hotel “Vou comprar alguns alimentos” Ele falou antes de ir embora, Amy, vendo que ficar assistindo TV não ia ser algo muito produtivo, decidiu então ir explorar o hotel para ver se conseguia amigos.

Fechou a porta do hotel, fechou com chave e foi andar descendo até o térreo e decidiu sair para ver o parque do hotel e ficou maravilhada, parecia um sonho de criança, um sonho que ela não teve antes, mas podia aproveitar agora. Quando foi andar um pouco encontrou uma garotinha de cabelos castanhos presos em duas marias-chiquinhas, olhos castanhos e um rosto branquinho, um vestidinho laranja e uma sandalinha da mesma cor de seu vestido com uma florzinha para enfeite estavam no corpo dela, decidiu conversar com a pequena.

—Oi garotinha, qual o seu nome? – Falou Amy simpática.

— Meu nome é Cream – Disse com uma voz docinha – Tenho seis aninhos, e você? Qual o seu nome?

—Meu nome é Amy, tenho 19 aninhos, sabia que eu te achei muito fofa? – Cream deu um beijinho na bochecha de Amy.

— Eu te achei linda! – Disse a garota sorridente.

— Cream, meu Deus você quase me matou de susto –Disse uma mulher, segurando a menina no colo rapidamente – Me desculpe se minha filha de atrapalhou...

— Não precisa desculpar, eu que comecei a conversa, foi bom conhecer a sua filha – Disse Amy.

— Ah, essa pestinha aqui não é minha filha, eu sou a babá dela – Disse sorrindo – Bem, tenho que ir, eu vou ter que dar banho nessa fofa aqui, se quiser ter uma conversa comigo, eu moro do quarto número 143.

— Pode deixar, eu sou nova por aqui mesmo, vou visita-la mais tarde – Assim dito, a garota foi embora com a garotinha.

Amy decidiu voltar para dentro, subiu até o primeiro andar para verificar as coisas por lá, um choro pôde ser ouvido assim que o elevador se abriu um homem de cabelos que batiam até o cotovelo de cor vermelho-carmesim segurava seus joelhos perto da porta onde provavelmente era sua morada, ela foi ao seu encontro e curvou um pouco a coluna.

— O que aconteceu? – Disse Amy.

— N-ão posso fala-ar – Ele chorava e soluçava – Você pode-de-ria me bater, falar mal, eu não pre-ciso ser mais humilhado!

— Não vou te xingar, não vou te bater muito menos te humilhar, eu só quero te ajudar, me diga, o que ocorre contigo? – Disse Amy, que ficou ajoelhada a sua frente – Poderia dizer seu nome?

O garoto levantou sua cabeça e apoiou seu queixo nos joelhos, dando para ver seus olhos violetas marejados, uma cor bem rara que combinava com seus cabelos.

— Knuckles... Meu nome é Knuckles... – Disse Knuckles, fungando um pouco.

— Agora, pode me dizer o que aconteceu – Disse Amy, passando a mão em seus cabelos vermelhos.

— Tudo bem... Tudo começou hoje de manhã...

Flashback (Knuckles narrando)

***

Estava indo tudo muito bem, hoje seria o dia em que meu namorado iria vir para casa hoje e eu estava super animado, ele não mora aqui, mora em um bairro chique aqui da cidade. Enfim, ele disse que iria alugar um filme para a gente assistir, então eu esperei e ele chegou de noite, chegou meio cabisbaixo, mas eu nem dei bola. Quando o filme acabou ele me deitou na cama e disse:

—Knuckles, eu vou ter que dar um tempo no nosso namoro – Disse ele, quase num sussurro.

—C-como assim? – Eu já iria mostrar sinais de choro – Não sou bom o suficiente para você?

— Não é isso amor, você é o homem perfeito para mim, mas meu pai vai vim ficar em casa por sete meses e vou ter que ficar afastado de você, se não ele pode sujar meu currículo pelo fato de ser homo fóbico.

— Não estou acreditando nisso... Quer dizer que isso é um adeus?

—Não, não é um adeus Knux, é só um tempo para meu pai ir embora, eu prometo... – Disse ele, meio grogue.

— Pelo menos... O ultimo beijo? – Perguntei, quase que num sussurro.

— Sim... – E então ele se aproximou e roçou nossos lábios pela ultima vez.

Ele foi em direção à porta e a deixou meio aberta “Eu te amo” eu consegui ouvir antes de ir embora, então eu corri até a porta para ver se eu conseguia vê-lo pela ultima vez, mas ele já tinha sumido então eu me ajoelhei na porta e fiquei chorando aqui.

***

— Eu estou com medo, e se isso foi só uma desculpa para ele me deixar e ficar com outro, ou outra? – Ele começou a derramar mais lágrimas.

— Oh, me desculpa, mas eu tenho certeza que ele te ame. Além do mais você é bonito e parece ter um bom coração... – Knuckles ficou meio surpreso.

— Vo-você não tem nojo, ódio, vergonha de mim? Eu sou homo! – Exclamou baixo.

— Existem pessoas boas nesse mundo Knuckles... Ei, em momento nenhum você citou o nome do seu namorado! Qual é o nome do sortudo? – Ela deu uma risadinha.

— Bem... O nome dele é Shadow, mas gosto de chama-lo de Shad – Disse o garoto, bem, pelo menos ele havia parado de chorar e sorriu um pouquinho.

— Shadow... Gostei desse nome, quando conseguir, me apresente e fale que eu sou sua nova amiga! – Disse Amy se levantando da posição dolorida, o que fez Knux sorrir e se levantar também – Até mais! Está cedo ainda, vou aproveitar e visitar uma amiga! Beijos, desejo sorte! – Disse Amy, correndo para o elevador.

— Obrigado e obrigado novamente por me escutar! – Gritou o “ruivo” sorrindo, e abrindo a porta para entrar no apartamento.

Amy pegou o elevador e subiu até o 3º andar, onde provavelmente encontraria o apartamento da mulher que havia conhecido no parquinho, andou pelo corredor até encontrar grifado na porta “143” e tocou a campainha, 5 segundos depois a babá da Cream que atendeu e deu um sorriso.

— Ah, Amy vamos entre... Eu estou sem nenhuma companhia mesmo! – Disse ela.

— Você ainda nem me disse seu nome! – Disse Amy.

— Oh, me desculpa pela falta de educação, meu nome é Reach!

— Amy.

— Agora que já nos apresentamos, sente-se no sofá que eu vou te contar tudo que você queira saber, tudo que fica nesse hotel passa por mim primeiro!

— Tudo bem... – Elas ficaram conversando a tarde toda até Amy ver as horas e correr rapidamente de volta para o seu apartamento.

Sonic ainda não tinha chegado então se deu a liberdade de ir tomar um banho. Depois de terminar, se enrolou numa toalha e trocou de roupa, colocando apenas um vestido leve azul-marinho e um chinelo branco.

Foi assistir um pouco de televisão até ver Sonic chegar com algumas sacolas, provavelmente carregadas de comida.

Comeram, conversando sobre algumas bobagens e foram dormir depois de ver mais um pouco de TV, eles viram que havia uma cama de casal, e não duas camas.

— E agora? O que a gente faz? – Diz Sonic.

—Dorme comigo ué.

— A gente nem se conhece...

—Mas, nós vamos nos conhecer. É só dormir junto Sonic, não é para levar um tiro. A cama é grande é só ficar cada um com o seu canto, simples – Amy bufou após falar tudo e finalmente foram dormir um distante do outro.


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