Carry On? escrita por Izzy Chibi


Capítulo 1
Um novo presente


Notas iniciais do capítulo

Vou começar uma nova fanfic aeeee!
Eu já estava animada para isso, mas não significa que eu tenha largado a minha outra fanfic, é que eu escrevi o capitulo em outro PC aí eu voltei da minha viagem e a história tá lá TT.TT, então vai demorar um pouco para postar.
mas, essa fic vai alegrar seus dias (ou não rs).



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Amy, naquela pequena sala que parecia a de uma escola, observa a folha em sua frente com um brilho especial nos olhos, ela só precisava fazer aquela prova e tudo daria certo, ela poderia morar em uma cama quente e seus pais poderiam se orgulhar, achando que ela havia passado da sua fase depressiva aos 19 anos. Não contaria nada para seus pais sobre que morava em um beco por causa de um incêndio que ocorreu no hospício em que vivia, deixaria quieto e seguiria em frente.

Logo na carteira de trás, estava Sonic, um empresário de 29 anos com uma doença rara chamada “per mortem mood”, uma doença rara que faz os maus humores induzirem sua morte mais rapidamente. Respondia facilmente as questões da folha e pensava que se daria bem e que nada vai atrapalha-lo de conseguir aquele quarto de hotel, precisava aproveitar, além de ter tudo pago pelo resto da vida e não precisar trabalhar mais, iria conseguir dar sossego para os avós e terminar com sua namorada-traíra sem ter que se preocupar em vê-la no dia seguinte.

Ele foi a primeira pessoa de outras vinte a terminar a prova, Amy o fitou e corou quando percebeu que a olhou de volta e abaixou a cabeça envergonhada, ela admitia a si mesmo “ele é um homem muito bonito” e quando percebeu o que estava pensando, ficou mais vermelha ainda e decidiu voltar a fazer a prova.

Ela terminou depois de Sonic, e, quando o homem responsável pela aplicação da prova se virou, ela viu algumas questões do moço, estavam idênticas as suas e ela estranhou-se, mas ignorou e colocou a prova por cima da folha do concorrente e se foi.

A garota estava descendo as escadas e viu aquele mesmo homem que estava olhando ela conversando no celular e ainda no viva-voz. Ela decidiu ir um pouco atrás para escutar a conversa, não era muito curiosa, mas algo naquele homem lhe chamou a atenção.

Por favor, não faz isso Sonic! - Veio uma voz chorosa do outro lado da linha.

— Eu preciso fazer isso Sally! Você me traiu, e não fez isso só uma vez, você isso várias vezes, e com pessoas diferentes!

Eu sei que eu errei, mas, por favor, não termina comigo, aquilo era tudo carnal, com você é puro amor!

— Não era isso que você dizia para aqueles caras que você dava! – E desligou o telefone na cara dela.

Ele virou o rosto, provavelmente procurando algum sinal de vida naquele lugar para explicar, não viu Amy, mas sentiu um odor familiar, mas deixou quieto e se retirou. Amy vendo que ele já saiu, andou vagarosamente, vendo se o mesmo se encontrava ali.

—Procurando alguma coisa? – Perguntou a voz que Amy mais temia o que fez Amy sentir um arrepio na espinha, ela se virou para encara-lo nos olhos, ele havia orbes verdes iguais as suas.

— N-n-não, o-obrigada - Falou Amy, tremendo e borbulhando por dentro.

— Hm – Sonic pronunciou com um murmurar – Quer que eu lhe acompanhe até sua casa?

— Sério?

— Por que não? Eu estou querendo uma companhia mesmo...

— T-tá, vo-você pode me levar para a esquina da Rua Snow?

— Posso sim... – Sonic a guiou até seu carro e começou a dirigir até a rua, sem pronunciar uma palavra com Amy e nem o contrário.

Após chegar, Amy agradeceu ao moço e esperou ele sumir de sua vista para entrar em sua “casa” que era nada mais que uma caixa enorme de madeira com um colchão velho, suspirou pesadamente “hoje não vai ter nada para comer” pensou, deitou-se na cama e dormir pesadamente.

Sonic tomava um banho demorado, enquanto lavava seus cabelos, pensou em tudo que ocorreu hoje, aquela garota de cabelos rosa nunca sairia da sua mente, ela tinha um perfume gostoso talvez por isso ele estivesse tão vidrado nela.

Terminou o banho, vestiu um pijama e foi mexer um pouco nas redes sociais, não demorou muito para ele ficar com sono, mas ele viu algo que lhe chamou atenção, era uma mensagem de seu médico particular.

“Pelos exames, acho que a sua doença pode se amenizar, venha para o meu escritório assim que você estiver pronto.”

-Dr. Miles

Sim, sim, sim! Sonic se animou, ele poderia tomar os remédios que fosse, poderia até arrancar o coração fora, contanto que essa doença fosse embora, rapidamente ele retirou seus trajes de dormir e vestiu uma roupa social e saiu em disparada para o escritório.

Ele esperou tortuosos minutos até chegar sua vez, sentou-se na cadeira e esperou o médico chegar, assim que chegou se sentou e sorriu para o paciente.

— Bem vamos direto ao ponto Sr. Sonic... Você poderá amenizar sua doença, se você se socializar com alguém.

— Como assim? – Perguntou Sonic

— Sua doença é causada pelos maus sentimentos, como a solidão – O doutor se levando e começou a andar de um lado para o outro – Então, se você cativar boas emoções, você pode até se curar!

— Onde que eu vou achar isso?

— Não sei... Mas, eu tenho certeza que você vai achar... – Disse por fim.

Sonic foi embora, vestiu novamente seu pijama e foi dormir, o resultado do sorteio seria semana que vem e não iria deixar de verificar o correio para ver se a carta já tinha chegado.

Uma semana mais tarde...

Amy acordou de seu sono e saiu de sua caixa de madeira, bocejou preguiçosamente e andou até um restaurante na cidade para ver se tinha alguma sobra de comida por lá, quando estava na metade do caminho, viu um carteiro correndo em sua direção.

— Ei você! – Gritou o carteiro – Conhece uma tal de Amy Rose?

— Sim, sou eu, por quê? – Quando ela terminou de falar, o carteiro lhe entregou um envelope branco com desenhos e escrito seu nome.

— Aqui, é seu – Disse o carteiro – Agora eu tenho que ir, tenho que entregar mais cartas, até mais! – E então se foi.

Amy abriu o envelope e não pôde acreditar: “Amy Rose, você acertou 10 de 10 questões, ou seja, você conseguiu ganhar o concurso!”. Ela só não gritou no meio da rua para parecer escandalosa, mas pelo menos se sentiu feliz pela primeira vez na vida.

Sonic foi verificar sua caixa de correio, e viu o mesmo envelope, o abriu e viu, aquela mensagem que tanto esperava: Sonic the Hedgehog , você acertou 10 de 10 questões, ou seja, você conseguiu ganhar o concurso!”. Um sorriso brotou de seus lábios e ele pôde se sentir abençoado, chegou em casa pulando deu um beijo na testa da vó e um abraço no avô e foi se arrumar para ir ao seu destino.

Os dois chegaram lá e se sentaram nas cadeiras disponíveis, se estranharam um com o outro pelo fato de estarem com envelopes idênticos, mas ignoraram e quando foram ouvidos seus nomes, se levantaram e seguiram para mesma sala, o que os estranhou também.

— Vocês devem estar se perguntando “Por que ela ou ele está aqui se o vencedor é apenas um?” – Disse o homem, já que todos chegaram e já estavam sentados.

— Bem, é isso que eu me perguntei desde que eu cheguei aqui... – Disse Sonic, rolando os olhos.

— Não me interrompa! – Exclamou o homem – Bem, vou explicar para vocês... – Ele voltou à calma – Parece que vocês dois gabaritaram a prova, já está comprovado, parece que nenhum de vocês se aproveitou de cola. Então, decidimos que vocês dois vão ficar no mesmo quarto de hotel, com os mesmos benefícios e as mesmas mordomias.

— Não pode isso! Não tem como fazer outro sorteio? – Indignou-se Sonic.

— Olha se fosse você eu não faria, pelo simples fato que você iria colocar a sua chance em jogo. Ouvi dizer que você precisa de uma companhia para se curar de sua doença, já é uma oportunidade – Disse o homem sorrindo, meio que debochado – Podem ir a suas casas arrumarem suas malas se quiserem, viajaram hoje – Finalizou, saindo da sala.

Após um tempo, Sonic já estava com suas malas prontas, e ele sentado em uma cadeira da mesma sala do concurso, Amy já estava lá, sem malas e nem pertences, o que fez Sonic estranhar-se.

— Ei, por que você não trouxe suas bagagens? – Perguntou.

— Vamos dizer que minha vida é um pouco complicada... – Afirmou Amy – Mas, por que o moço havia dito que você precisava de uma companhia? – Sonic havia se aproximado mais dela, pois os dois estavam afastados de três cadeiras.

— Longa história... Um dia, quando eu tiver um tempo, eu conto para você... – Depois, Sonic e Amy ficaram em silêncio até o ônibus chegar para leva-los ao hotel.

A viagem foi longa, os dois conversavam sobre coisas banais, não tocaram em assuntos passados, até por que, o passado já morreu faz tempos, agora, para eles, era hora de escrever um novo presente.


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