The Death Of Me escrita por saoren


Capítulo 2
Let the dice for those who play with perfection


Notas iniciais do capítulo

Depois de semanas sem postar nessa fic, decidi escrever logo os dois últimos capítulos. Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/425799/chapter/2

Chris Rodriguez , que ela havia cuidado com tanto amor e dedicação e levado para o acampamento, estava, agora, morto.

Clarisse se sentia dormente. De repente ela sentiu a adrenalina voltar a seu corpo com uma força milhares de vezes maior. Ela necessitava libertar sua violência, sua fúria, seu poder. Depois de ter esfaqueado diversas vezes o drakon na cabeça, começou a rasgá-lo por partes. Enfiou a espada na garganta e deslizou presa à sua espada pela barriga da besta até chegar a metros do chão, esperando que o monstro se desintegrasse em pó dourado, o que não aconteceu.

Por conta do poder de Gaia, ao invés de "morrer", o monstro apenas regenerou sua pele e continuou a cuspir veneno, mas ele estava muito enganado se pensava que Clarisse La Rue iria desistir tão fácil.

Ela orou para a deusa que jamais pensou em conversar: Hécate, por incrível que pareça, também estava mentalmente sã, porquê, no final das contas, a magia é para todos em todos os mundos.

"Por favor, senhora, nos ajude a combatê-los. Não vamos nos render, mas necessitamos de ajuda", a semideusa tentava chamar a tenção da deusa.

"Não se aflija, a ajuda chegará na hora certa, mas ela terá preço. Esteja preparada", e assim a luta continuava.

Ela não conseguia se concentrar em mais nada a não ser matar aquela fera. O súbito egoísmo e desejo de vingança se apoderou dela e Clarisse investia de todas as formas contra o drakon, esfaqueando-o, chutando-o, arranhando-o, fazendo tudo o que podia.

Percy Jackson conseguiu ter forças para dominar água e grande parte dos monstros foram varridos para o mar. No caminho, por conta da força da água, alguns deles se chocavam e explodiam diversas vezes.

Foi nessa hora que a prece de La Rue foi atendida. O drakon permanecia firme e forte ali, como se tivesse voltado somente para enfrentá-la e matá-la. Todos absorveram alguma parte de magia que foi concentrada ali.

"Somente deuses e semideuses juntos conseguem derrotar titãs e monstros."

Enquanto o monstro avançava, após ter percebido que um deus havia emanado ajuda, Clarisse começava a levitar, de tão poderosa que havia se tornado. Uma espécie de luz e fumaça e esverdeada era visível ao seu redor. Do mesmo tom quando o oráculo era possuído pelo Espírito de Delfos.

Vários monstros começaram a cair em batalha, semideuses tinham mais garra para continuar lutando. Titãs se tornavam confusos e alvos fáceis.

Clarisse tinha em mãos uma nova lança que trazia consigo uma letra, um H maiúsculo na forma grega. A forma como ela se movia deixava o drakon atônito, ele não conseguia distinguir se eram hologramas dela ou se ela se movia com tamanha velocidade que criava faces de um movimento.

De tanto ela machucá-lo e feri-lo, suas forças começaram a decair, sua capacidade e expelir o jato de veneno alcançava cada vez menos longas distâncias. Seu cortes já não cicatrizavam com a mesma eficiência. Muitos berros esganiçados começaram a ecoar. Vários os outros monstros já estavam numa situação degradante. Os semideuses estavam vencendo, todos os monstros voltariam para o Tártaro, enfim.

O drakon, vendo que seu corpo começava a se esvair, depois de ter um corte do topo da cabeça até a base de sua coluna, esguichou seu último jato de veneno na direção da semideusa.

Clarisse, após fazer seu último ataque, caiu com um joelho no chão, enquanto o outro apoiava seu peso. "Obrigada, senhora. Muito obrigada.", ela agradeceu rapidamente, antes de se levantar. Mal sabia ela que esse seria seu último, literalmente.

"Não se aflija, a ajuda chegará na hora certa, mas ela terá preço. Esteja preparada". Era esse o preço que Clarisse pagaria. Sua vida seria o tal pagamento.

Quando Clarisse se virou, o veneno a atingiu em cheio no rosto e no colo. "Silena", ela pensou. Sua morte fora do mesmo jeito que a da amiga. Atingidas pelo mesmo drakon, mas uma morte digna.

Assim que foi atingida, a mesma fumaça e luz verde que irradiavam de seu corpo, evaporou. A coincidência foi tanta, que o local onde caiu foi próximo de onde Chris estava. Ela conseguiu se arrastar por alguns metros ainda, antes de realmente ter seu descanso. Segurou a mão do namorado. Estavam frias, e ela as enrolou nas suas "Pronto, agora estão quentes novo. Você está vivo em mim, Chris. Para onde quer que eu vá e onde quer que você esteja, saiba que eu te amo.", e dessa forma, Clarisse La Rue, filha de Ares, morreu, como mais uma heroína que lutou bravamente para salvar seu mundo, sua casa, seus amigos, sua família.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, um plot twist doido, mas achei que funcionaria, masWHY THE FUCK DID I KILL CLARISSE NOW? WHAT THE HADES ID WRONG WITH MEEEE?Ok, ok ~respira fundo~ culpem meu cérebro, ele que tem essas ideias malucas u.uComentários?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Death Of Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.