You're My Happy Ending escrita por Mareew
Notas iniciais do capítulo
WAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!! VOLTEEEEEEEEEEEEI! HUEHUEHUEHUEHUEHUEHEUHEU kkkkkk Como vocês estão? como tens passado? sentiram minha falta? ;-;
desculpem pela demora (de novo). Dessa vez não tenho desculpa, e se tenho, eu não me lembro mais T^T. Bom, espero que gostem do capítulo.
Antes de tudo eu gostaria de agradecer do fundo do meu coração, a fofa da Elisa, que iluminou a fic com a sua sugestão para o capitulo. Muito obrigada, de verdade! ToT
Bom, é isso... Boa leitura ^^ espero que gostem
No dia seguinte, Castiel estava passeando pela cidade com sua moto, quando se deparou com certa loira de silhueta bem familiar caminhando apressada.
Castiel: Pra onde está indo? – Perguntou à moça enquanto parava sua moto ao lado dela.
Annie: Oh, olá Castiel. – Cumprimentou sorridente. – Estou indo para a creche, vou levar alguns materiais que consegui. – Explicou.
Castiel: Começou cedo o seu cosplay de Madre Teresa.
Annie: Muito engraçado. – Falou com um leve sorriso nos lábios.
Castiel: Quer carona? – Ofereceu.
Annie: Uh, está interessado em fazer esse cosplay também? – Sorrindo.
Castiel: Não, acho que eu não ficaria tão bonito de batina; as meninas não conseguiriam olhar a minha bunda. – Explicou divertido.
Annie: Você é terrível! – Sobindo na moto.
Castiel: Acho melhor você se segurar em mim, eu costumo correr muito, às vezes. – Acelerando o veículo, forçando a loira a se agarrar o mais firmemente em sua cintura.
Poucos minutos depois, ambos já estavam na creche.
Annie: Me lembre de nunca mais andar com você de moto. – Tentando ajeitar o cabelo.
Castiel: Eu te espero aqui. – Falou, se ajeitando em uma sombra na calçada.
Annie: Não quer entrar também? Aposto que a Lauren adoraria te ver.
Ele passou alguns segundos pensando, fez uma pequena careta, mas decidiu se juntar à moça.
Assim que entraram no local, muitas crianças vieram correndo de encontro à loira, felizes e barulhentas. Porém uma delas fez o percurso contrário; correndo feliz da vida e se lançando aos braços do ruivo (que se não tivesse tanta pena da criança, teria deixado-a se espatifar no chão).
Quando todos já estavam mais distantes, Castiel se sentou em um canto junto com a pequena, que rapidamente se aconchegou no colo do mesmo.
Castiel: E então, vai decidir falar comigo hoje?
A menina nada disse, apenas colocou suas mãozinhas dentro de sua mochila e tirou de dentro um pequeno pedaço de papel rabiscado e entregou para o ruivo.
Castiel: O que? É pra mim? – Confuso, a menina fez que sim com a cabeça.
Castiel: Hum... – Encarando o desenho. – Interessante. – Tentando entender do que se tratava o desenho, virando a folha várias vezes.
Castiel: Aaah, entendi! Isso sou eu? – Apontando para um Sr palito com “cabelos” avermelhados. A menina fez que sim novamente, um pouco mais tímida.
Castiel: E quem é esse outro de cabelo amarelo? – A menina apontou rapidamente para a loira que brincava com algumas crianças, mais à frente.
O ruivo semicerrou os olhos enquanto encarava o desenho com dois rabiscos de Sr palito com cabelos diferentes de mãos dadas, depois olhava Annie mais à frente, e logo em seguida voltava para o desenho.
Castiel: Tão colocando alguma coisa no seu leite? – Perguntou para a menina, com a expressão séria. – Mas que merd... Que porr... Mas o que... Que que isso? – Perguntou apontando para o desenho.
Lauren: Você e a tia Annie são namorados. – Explicou ela divertida.
Castiel: Ah, que gracinha, você fala. – Murmurou. – Mas acho que prefiro você de boca fechada! E antes que você saia por aí falando uma porcaria dessas é melhor você saber que isso é mentira! – Levemente irritado.
Lauren: É verdade! – Explicou ela.
Castiel: É mentira!
Lauren: É verdade!!!
Castiel: Cala a boca!
Lauren: Não, cala a boca você!
Castiel: Você não manda em mim pra me mandar calar a boca!
Lauren: Não! – Fazendo birra.
Castiel: Olha só, a tia Annie tem um namorado, que no caso não sou eu, e ele gosta de dar a bunda. Você entendeu agora?
Lauren: Ela gosta de você.
Castiel: Não. Ela gosta do cara que dá a bunda! – Explicou.
Lauren: Ela não gosta de você?
Castiel: Não! – Com dor de cabeça. – Vê se para de me atazanar com isso...
Lauren: Você gosta dela. – Apontando para o ruivo.
Castiel: Não... O que?! – Surpreso.
Lauren: Você gosta dela.
Castiel: Menina, você é retardada? Eu acabei de dizer!
Lauren: Não disse que não gosta dela. – Explicou.
Castiel: E-eu... – Confuso.
Lauren: Você gosta dela, Você gosta dela, Você gosta dela... – Cantarolando.
Castiel: Cala a boca, cala a boca, se não eu vou te jogar na piscina! – Cantarolando enquanto tampava a boca da menina, que soltava altas gargalhadas.
Annie: Vejo que estão se dando bem. – Sorrindo, enquanto se aproximava.
Castiel: Já terminou o que tinha que fazer? – Impaciente.
Annie: Sim.
Castiel: Ótimo! Você deveria dar uma olhada na cozinha, acho que estão colocando drogas no leite das crianças. – Ainda segurando Lauren.
Annie: Por que isso? – Surpresa. – Castiel, solte a menina, você vai sufocar ela! – Pediu.
Ele soltou a boca da menina, e a colocou no chão, encarando-a para ter certeza de que ela havia se acalmado. Quando teve certeza de que tudo estava sob controle, respirou fundo e se endireitou.
Lauren: Tia Annie. – Chamou.
Annie: Sim querida?
Lauren: Por que o seu namorado gosta de dar a bunda? – Curiosa.
Annie: O quê?! – Surpresa.
A loira ficou encarando a menina por alguns segundos, enquanto esta esperava por alguma resposta.
Annie: Castiel! – Chamou-o pronta para dar um sermão.
Castiel: Por que você acha que eu tenho algo a ver com isso? – De braços cruzados.
A moça respirou fundo, com uma das mãos na testa, depois olhou sorrindo para a pequena e disse:
– Acho melhor você ir brincar com as outras crianças. – Com uma forma carinhosa, mas com um ar mandão. A menina ligeiramente deu meia volta e saiu correndo de encontro com outras crianças.
Castiel: Vamos embora, não quero mais ficar aqui. – Saindo.
Annie: Por que disse aquilo pra ela? – Visivelmente brava, mas ainda com seu ar de doçura.
Castiel: Sério, você não me assusta. – De braços cruzados.
Annie: Ela é uma criança! Não deve ouvir esse tipo de coisas! Isso não teve graça nenhuma, Castiel! – Aborrecida.
Castiel: Qual é! Foi só uma piada. – Explicando.
Annie: E de mau gosto! – Chateada.
Castiel: Ta, tudo bem. Me desculpa. Eu não devia ter falado aquilo. – Com seu ar mau humorado, mas no fundo arrependido.
Annie: Tudo bem. Só não faça mais isso. Principalmente na frente das crianças.
Castiel: Sim senhora. – Batendo continência.
Annie: Vamos pra casa.
Castiel: Na verdade eu estava afim de parar em uma cafeteria antes.
A moça nada disse, apenas ficou encarando-o com os braços cruzados.
Castiel: Quê?! Agora eu não posso nem tomar café?! – Incrédulo.
Annie: Cafeína vicia! E você sabe muito bem que já está mais do que dependente disso! – Explicou.
Castiel: Dá um tempo! Isso não tem nada a ver! É só café!
Annie: Tudo bem, mas tem que prometer que vai se controlar.
Castiel: Você fala como se eu estivesse indo pra um bar. É SÓ CAFÉ! – Irritado.
Annie: Vamos logo! – Subindo na moto.
Na cafeteria...
Annie: Acho melhor pegar um descafeinado. – Sugeriu.
Castiel: Sim madame. – Falou desanimado, se jogando na poltrona.
Annie: Isso é serio! Você deveria cuidar melhor de si mesmo.
Castiel: Ta vendo! Esse é o seu problema.
Annie: O que? – Confusa.
Castiel: Parece que você é a garota perfeita, mas todos temos defeitos.
Annie: O meu defeito é eu me preocupar com você? – Ainda confusa.
Castiel: O seu defeito é ser uma chata de primeira!
Annie: Eu não sou chata!
Castiel: Ah, você é a menina mais chata que eu já conheci na minha vida!
Annie: Eu não acredito nisso! – Incrédula. – Você ta dizendo que eu sou chata?
Castiel: Insuportável!
Annie: Hunf! Me desculpa se eu me preocupo com a sua saúde. – Irritada.
Castiel: Eu não pedi pra você cuidar da minha saúde.
Annie: Ótimo! Então eu não vou me preocupar mais!
Castiel: Obrigado.
Annie: De nada.
Os dois ficaram de braços cruzados, com as caras emburradas, um em cada lado da mesa olhando para qualquer canto; como duas crianças brigadas.
A garçonete veio, anotou os pedidos, voltou com os pedidos e os dois ainda estavam emburrados. Só depois, quando o café já estava na metade, que ambos decidiram cruzar os olhares com uma expressão mista de arrogância e arrependimento.
Depois de muito tempo lutando contra seu orgulho, o ruivo decidiu se manifestar.
Castiel: Me desculpa. – Visivelmente arrependido. – Eu não achei que ficaria brava com isso.
Annie: Eu não fiquei brava. Só chateada. – Explicou, ainda com os braços cruzados.
Castiel: Não importa, eu não deveria falar aquilo. Me Perdoa? – Pediu.
Annie: Você sabe que eu não consigo ficar com raiva de você! – Com a voz um pouco manhosa, os lábios formando um pequeno bico e suas mãos segurando as do ruivo. – É claro que eu te perdoo.
Ficaram assim por um tempo; se encarando com um pequeno sorriso nos lábios, enquanto suas mãos se entrelaçavam e se acariciavam. O clima estava ficando um pouco estranho, Castiel estava sentido o estomago um pouco revirado, o coração acelerado e com dificuldades respiratórias. Pensou que talvez a melhor coisa a fazer naquela situação fosse se distanciar, talvez ir ao banheiro lavar o rosto e tentar se acalmar, mas aquela sensação estava ficando agradável, e a loira não tirava os olhos dele. Ela se inclinou um pouco, depositou um beijo doce nas mãos do rapaz e em seguida voltou a encará-lo com um largo sorriso.
Annie: Eu te adoro! – Disse com seu largo sorriso. – Você é o melhor amigo do mundo!
Por alguma razão desconhecida, aquelas ultimas palavras foram de encontro ao ruivo como uma grande avalanche; ele se sentiu imóvel, pesado e dolorido.
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