Tomodachi No Kiochi escrita por Marih Yoshida


Capítulo 5
Sentimento: Felicidade




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– Anh? C-como assim Marina? - Ele me olhou com uma expressão confusa e de medo.
- Uhm é... como vou dizer? - Eu devia estar corando pois minha bochechas ferviam. - Aquilo que você viu... uhm que eu fiz... ahn eu sou meio impulsiva então acabei machucando-os, e espero que você não tenha ficado bravo, eu sinto muito, mas quando ficaram falando aquelas coisas sobre você eu... - Ele me abraçou carinhosamente. Eu me choquei, estava pasma.
- Eu já disse que não fiquei bravo! Você não precisa se preocupar eu... - Ele se puxou para trás terminando o abraço e corou. - Nunca fizeram isso por mim! Nem mesmo meu irmão. Eu fiquei feliz por você ter feito aquilo! - Eu me impressionei. Devo ter feito uma expressão bem estranha pois ele corou mais ainda. Geralmente, quando eu faço isso, as pessoas ficam com medo de mim.
- Ahn, você não precisa ser legal comigo! Quero dizer, você não ficou com medo? - Eu o olhava fixamente nos olhos.
- Não estou sendo legal, estou falando o que vem a minha mente. Não sou do tipo de garoto que faz tudo o que as outras pessoas querem que eu faça ou que eu fale. Eu simplesmente falo o que estou sentindo de verdade, sou sincero. E não fiquei com medo de você! Porque eu ficaria? Sabe minha mãe dá aulas de esgrimas, você poderia tentar entrar! Minha mãe diz que a provabilidade de um talento assim nascer é de 1 em 1000, precisamos sempre aproveitá-lo! Então o que acha de entrar para as aulas de esgrima da minha mãe? - Ele deu um sorriso grande. Não sei muito bem porque mais aquele sorriso me confortou.
- Ah você acha que eu seria boa? - Eu respondi dando um sorriso também.
- Claro! - Depois disso ele começou a falar de como sua mãe dava as aulas e de como ela poderia gostar de mim. Pode parecer que não mas eu estava me interessando cada vez mais por aquilo. Aulas de esgrima, porque não?

Nós continuamos andando e falando sobre como seria legal se nós praticássemos esgrima juntos. Até que deu a hora de voltar ao ônibus, eu estava feliz. Nós fomos até o ônibus e sentamos no mesmo lugar. Agora eu estava mais cansada do que antes, mas não queria pedir novamente para me recostar em seu peito.
- Você está com cara de cansada. Quer dormir um pouco? - Eu assenti, e antes que pudesse ver, ele puxou minha cabeça levemente e a colocou em seu peito. Estava quentinho. Eu fui olhando para as árvores pela janela até que não via e não escutava mais nada.

Eu tive um sonho. Nele eu estava em uma casa grande, mas não maior que a minha. Ela era toda branca com detalhes em ouro. Da entrada eu conseguia ver uma escadaria a minha frente. No final, a escadaria se dividia em duas. Em todos os degraus da escadaria tinha um lindo tapete vermelho de veludo. Eu andei até ela e, não sei porque, eu sabia que tinha que ir pelo caminha a minha esquerda. No final das escadas encontrei uma porta de madeira marrom-escuro. Eu a abri e dentro tinha um lindo quarto. O meu quarto. Até que eu escutei uma voz que conhecia me chamando. Marina, Marina. A voz chamava Até que eu abri meus olhos e me deparei com o Pedro. Ele me disse que já tínhamos chegado a escola. Eu me levantei, ainda com sono, e fui cambaleando atrás de Pedro.

Quando saímos do ônibus nos encontramos com a Vanessa e o irmão do Pedro, cujo o nome eu não lembrava.
- O que vão fazer agora? - Vanessa perguntou dirigindo-se a mim e ao Pedro.
- Eu ia para casa. - Respondi um pouco desanimada.
- Ah então vamos em algum Karaokê, você sabe cantar? - O irmão do pedro estava com um sorrisinho bobo, como alguém que não aceitava não como resposta.
- Por mim tudo bem! - Pedro falou correspondendo o sorrisinho bobo de seu irmão.
- E você Marina? - A Vanessa parecia ansiosa pela minha resposta.
- Eu vou! - Eu estava feliz. Já fazia quase um mês que eu saia sozinha. Agora eu tinha companhia para ir a um Karaokê.
- Vanessa! - Um menino de cabelos negros e pele clara, que era um pouco parecido com a Vanessa, chamou.
- Ah oi Matheus! - A Vanessa parecia contente em vê-lo.
- Oi Paulo! Oi pedro! - Ele cumprimentou os gêmeos. - Qual seu nome? - Ele perguntou para mim com o rosto um pouco confuso.
- Ahn Marina - Eu respondi um pouco embaraçada.
- Ah essa é a nova amiga do meu irmão! - Paulo falou apontando para mim.
- Ah! Prazer meu nome é Matheus, sou o irmão mais velho da Vanessa. - Ele esticou sua mão para que eu pudesse apertá-la.
- Prazer! Eu sou Marina. - Eu apertei a mão dele.
- Matheus, nós vamos ao Karaokê, quer ir junto? - Paulo estava olhando fixamente para Matheus.
- Ah claro! Eu posso levar uma amiga?
- Claro!
- Então está bem, vou chamá-la, já volto! - Ele saiu correndo em direção á escola.


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